[RP Fechada] Wake me Up When December Ends

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Mensagem por Colleen J. Matheis Qua 13 Dez - 1:06:30

Relembrando a primeira mensagem :

Wake me Up When... You got it.
A RP se passa em várias localidades ao longo do primeiro post (q), mas se ambientará majoritariamente na moradia dos Matheis em Belle Meade. Ela se passa em um domingo, duas semanas antes do Natal, e é entre Klaus, Colleen e Maxine (se ela quiser q) Matheis. O clima é frio e uma leve neve cai do céu, deixando o chão escorregadio, mas ainda verde pela grama.
Alguém me dá café!
14h58min;
2°C.


Última edição por Colleen J. Matheis em Qua 13 Dez - 2:23:25, editado 1 vez(es)
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[RP Fechada] Wake me Up When December Ends - Página 3 Empty Re: [RP Fechada] Wake me Up When December Ends

Mensagem por Klaus Matheis Qui 14 Dez - 16:58:09




Danger Zone




I feel the need... The need... For... SPEED!


Soltei uma risada sem graça quando Coll disse sobre não aguentar ver umas garotas sem biquíni. O problema não seria esse, seria ver ela de biquíni e me lembrar de quando eu vi ela SEM o biquíni ou qualquer outra roupa.



- Acho que eu fui corrompido, mas mantive a essência no final das contas. Talvez eu ainda seja aquele cuzão religioso e esteja me enganando... Nah...



Sorri e balancei a cabeça quando Coll disse sobre eu usar as roupas dela para mostrar a tatuagem. Realmente seria engraçado, mas o short dela não passaria dos meus joelhos.



- Eu topo se você usar as minhas roupas, vai dar uma foto bem legal para o seu Instagram... Espere, eu não estou falando sério, ok? E roubar os uniformes de um oficial é contra a lei, mocinha. Não que você se importe, mas eles me disseram pra falar isso. Sem contar que você não foi a primeira a pedir, então vou dizer o que sempre digo. Se conseguir correr por uma hora usando todo o meu equipamento, pode escolher uma jaqueta.



Eu lembro de quando comecei na aeronáutica e esse foi um dos treinamentos mais frequentes durante o primeiro ano. Ah, como eu sofri naquilo, era praticamente impossível correr por uma hora inteira carregando quase dez quilos de equipamento militar. Pior ainda se estivesse fazendo isso no Oriente Médio, com aquele calor que por si só já é um castigo.



Revirei os olhos ao ouvir Coll falando sobre meus pontos se abrirem por eu estar em pé. Logo me sentei quando ela disse que queria me mostrar algo, minha mente viajou para um lugar que não deveria, mas eu logo recuperei o controle sobre a mesma.



- Eu estou machucado, não caindo aos pedaços. Eu já teria voltado à base para me exercitar, mas o general me proibiu de pisar lá enquanto o médico não me liberasse.



Com Colleen ao meu lado, e com vários souvenires que ela coletou durante as viagens, ambos entramos em um devaneio sobre como o tempo havia passado. Sorri com seu último comentário.



- Você também é bem diferente da Coll que foi embora de casa. Aquela menina que era frustrada com tudo e morria de medo de fazer qualquer coisa que nosso pai não mandasse. - Coloquei uma mão sobre seu ombro enquanto a olhava no rosto. - Olha só para você agora, cresceu e se libertou.  



Baguncei um pouco o cabelo dourado da garota, antes de depositar um beijo em sua testa e apoiar minha cabeça sobre seu ombro. Fechei meus olhos e a única coisa que eu senti foi um calor no coração. Não conseguia me lembrar qual era a última vez que eu demonstrei ou recebi qualquer afeto, e nunca imaginaria que isso iria acontecer com Colleen, a irmã fujona.



- Mas sabe de uma coisa, Coll? Depois de todos esses anos, tem uma coisa que não mudou nem um pouco. Nem com nós dois, e nem com a Max. - levantei o rosto para olhar a garota nos olhos, com uma expressão séria em meu rosto. - Eu sempre fui o mais bonito da família.



Desabotoei o botão superior da minha camisa, enfiando a mão sob a mesma e retirando dois colares. Um deles se tratava das minhas tags de identificação do exército, com meu nome, codinome, tipo sanguíneo e informações de batalhão nela. O outro era uma pedra de ametista azul que não estava nem lapidada. E foi esse segundo colar que eu retirei, segurando-o na mão e apresentando para Coll.



- Não é só você quem gosta de guardar lembrancinhas. As pessoas pensam que tudo o que militares fazem é matar pessoas, mas não é exatamente assim. Uma vez eu presenciei um incêndio em uma favela do Paquistão enquanto sobrevoava a região. Pousei imediatamente, eu e o Harold, o rapaz que voava junto comigo, pegamos um carro e fomos em disparada na direção do incêndio. Quase todos haviam escapado, exceto o filho de uma mulher que não parava de gritar em desespero enquanto apontava para uma casa.



Minha respiração ficou pesada e meu coração começou a palpitar, me lembrar de qualquer coisa grave que havia acontecido era quase um pesadelo em alguns momentos, mas me fazia ser quem eu era, então eu não abandonaria essas memórias. O barulho das chamas e dos gritos era tão nítido em minha cabeça que eu tive que olhar em volta para ter certeza que nada acontecia.



- Apesar de tentar, Harold não conseguiu me impedir de pular no meio do fogo e tirar a criança de lá de dentro. Ambos tivemos que ficar uma hora fazendo inalação para tirar toda aquela fumaça dos pulmões. O pai do garoto chegou enquanto estávamos lá e me entregou essa pedra por ter salvo a vida do seu filho. Eu insisti que eu não precisava de compensação, mas a vida daquela criança era mais valiosa do que qualquer joia para ele. - Dei um sorriso sem graça e olhei para Coll. - Harold se aproximou de mim depois disso e perguntou se eu estava melhor, a primeira coisa que eu disse foi "Meu pai não sacrificaria uma uva por mim".



Balancei a cabeça em negação para espantar os pensamentos negativos da minha mente, meu coração estava apertado e isso era a última coisa que eu queria naquele momento.



- Desde aquele dia, eu comecei a colecionar pedras. Nem todas têm uma história por trás, a maioria foi só um souvenir que eu encontrei numa feirinha. Mas cada uma delas é especial para mim, porque me faz lembrar do meu caminho para me tornar quem eu sou hoje. Algum dia eu te mostro todas as pedras, se você quiser.





Klaus Matheis
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[RP Fechada] Wake me Up When December Ends - Página 3 Empty Re: [RP Fechada] Wake me Up When December Ends

Mensagem por Colleen J. Matheis Qui 14 Dez - 20:54:25


Fuck Yeah!

" Been there, done that, got the t-shirt "


Minha tarde foi resumida em sorrisos e apertos no coração. A verdade era que estar ali, compartilhando todas as minhas aventuras com Klaus, fez com que eu me sentisse menos sozinha do que eu me sentia. Era verdade, eu estava fazendo o que amava, conhecendo o mundo e milhares de pessoas diferentes todos os meses, mas eu nunca consegui preencher um sentimento de solidão que até então não havia aceitado que existia em mim. Ter Klaus interessado em minhas histórias, compartilhando as dele, e estando junto comigo como se nada tivesse mudado, foi um sonho que parecia distante e do qual eu tinha medo de acordar.

Eu sempre quis viver daquele momento com meu irmão mais velho, mas a vida toda fui rejeitada. Percebi que eu tinha a necessidade de agradá-lo assim como tinha com meu pai, e agora que éramos pessoas com gostos realmente similares e com personalidades que se davam muito melhor do que eu poderia imaginar, eu estava feliz. Eu estava realmente feliz, sentindo meu coração bater de uma forma gostosa e aconchegante.

Eu contei para ele sobre os lugares por onde passei. Contei sobre todas as pessoas que conheci, as coisas mais malucas que fiz, mas de todas as coisas mais malucas que um dia fiz em minha vida, a maior de todas era a que estava acontecendo naquele quarto de hotel: eu e meu irmão, lado a lado, compartilhando segredos e criando uma forte ligação. Eu não poderia desejar nada melhor, ainda mais quando os olhos azuis de Klaus me observavam com brilho de interesse conforme eu contava sobre todas as coisas inimagináveis que o mundo era capaz de oferecer.

Meu coração bateu mais pesado quando senti os lábios de Klaus em minha testa em um beijo terno e fraternal, e quando ele resolveu apoiar a cabeça sobre o meu ombro, observando as coisas que eu segurava em minha mão. Klaus resolveu se abrir e me mostrar os cordões em volta do seu pescoço. A pedra foi o que ele me apontou, mas eu peguei sua placa na palma da minha mão, lendo os dados conforme sentia minha mente se confundir um pouco.

Eu odiava aquele colar. Ele tinha os dados do meu irmão mais velho como nome, tipo sanguíneo e informações importantes porque seria a única coisa que o identificaria caso ele morresse ou se ficasse identificável após confronto. E eu não queria aquilo. Eu sentia como se tivesse acabado de ganhar Klaus de volta e pensar em perdê-lo era uma tortura. Eu queria gritar e implorar para que ele não voltasse para o Oriente Médio, mas eu sabia que de nada adiantaria, e isso apenas me tornaria mais parecida com nossos pais que odiávamos pelo fato de tentar controlar cada minuto das nossas vidas.

Meu coração batia lentamente conforme Klaus começou a me contar sobre como havia arrumado a pedra. Notei sua respiração pesar e certo desconforto tomar seus músculos, e como resposta — completamente involuntária — o envolvi em meus braços, guiando sua cabeça para que se deitasse contra o meu peito, descansando-o ali. Arrastei os dedos pelos fios loiros do meu irmão, acariciando a área, colocando os pés sobre o sofá para que ficássemos em uma posição mais confortável. Meu coração batia lentamente em meu peito, aproveitando da sensação de afeto.

— Eu adoraria ver essas pedras um dia. — Falei com a voz relativamente calma pelo sono que o álcool me causava. Abri um sorriso de canto, meus dedos ainda brincando pelos cabelos de Klaus. — Eu nem consigo imaginar pelo que você passou e as coisas que você viu, Klaus. Mas agora você está aqui, em segurança e com a sua família. Faça memórias desse tempo para que consiga, isso se for possível, reduzir a dor dessas memórias de quando esteve longe.

Não sei de onde tirei a inspiração para falar aquelas palavras, mas as falei. Um sorriso se abriu em meu rosto e apoiando a cabeça contra o braço do sofá, me senti aos poucos pegar no sono. Acho que até cheguei a sonhar um pouco quando fui desperta por um som alto que me fez pular em surpresa. Klaus pegou seu celular e atendeu-o rapidamente. Era a mamãe.

O céu já havia começado a escurecer e eu perdi completamente noção do tempo. Meu irmão se sentou contra as almofadas e respondeu às perguntas de uma mãe preocupada pelo sumiço do filho. Sorri. Algumas coisas nunca mudavam e mesmo que isso me incomodasse quando eu era mais nova, eu sentia falta desse tipo de ligação atualmente. Alguém para se importar comigo.

— Vai pra casa. — Falei após que o loiro desligou o celular. — Mamãe vai dar um outro filho se você não voltar logo e já está escurecendo. Não sei você, mas após uma soneca ficamos renovados da bebida.

Soltei uma risadinha e me levantei junto do rapaz que logo caminhou até a porta e acenou em despedida. Sorri.

— Vou comprar sua passagem agora e te mando os dados. Mal posso esperar pela viagem.

Falei animadamente conforme meus olhos seguiam o garoto sumir pelo corredor. Senti meu peito doer. Eu não queria que ele fosse embora e esse poderia se tornar um grande — não — um enorme problema.

ENCERRADO







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[RP Fechada] Wake me Up When December Ends - Página 3 Empty Re: [RP Fechada] Wake me Up When December Ends

Mensagem por Nashville RPG Qua 10 Jan - 17:51:19

bloqueada!


A seguinte RP foi devidamente bloqueada. Nós do Nashville RPG agradecemos sua cooperação para o crescimento no número de mensagens do fórum!
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