[RP FECHADA] So you think you can tell?

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Mensagem por Anton M. Ackerman Sáb 30 Dez - 13:38:48

So you think you can tell?
Esta é uma RP FECHADA no Metropolitan Nashville Police Department e acontece depois da festa de Natal. Se passa entre @Michael W. Ackerman e @Pandora Navarro Gutierrez. É uma manhã de domingo, a chuva cai com certa força contra a cidade, o clima levemente frio pede um casaco leve para sair de sua casa.

Caso qualquer outro player poste nessa RP, o mesmo será ignorado.

Se quiser participar dessa RP, mande mensagem para um dos dois envolvidos.
Anton M. Ackerman
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Mensagem por Anton M. Ackerman Dom 31 Dez - 15:03:44



have you got the guts?
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O moreno olhou para o grande prédio recentemente pintado, mas ainda com um estilo velho em si. Suspirou. Nashville não era o tipo de cidade de Michael estava acostumado, mas com certeza teria que fazer aquilo. Transferido de Londres, sua cidade natal, não pode deixar de notar quanto o lugar que estava era diferente de uma cidade muito grande. Apesar do estado ter, o que lhe muito impressionava, muitos agentes do FBI, sua estação de polícia parecia mais algo dos anos 80, onde o Sheriff ainda andava com uma pistola que não era automática.

Em todo caso, Michael adentrou o local com sua caixa pequena de papelão, dando bom dia para as pessoas que passavam por ele. Olhos seguiram o caminho que ele fazia, enquanto sua cabeça não prestava muito atenção naquilo. Na verdade, ele só estava pensando porque diabos precisava ser transferido para o fim do mundo quando tinha, praticamente, toda uma equipe de FBI presente ali. Colocou as coisas sobre a mesa que tinha uma placa escrito "SGT ACKERMAN", junto com uma pistola automática com um laço azul em seu lado. Ele riu pelo nariz.

"-Ackeman! Seja bem vindo! Alphonso, chefe da polícia de Nashville. Estamos muito animados em ter você conosco." -Michael assentiu. "-Vi que você já achou sua mesa. Reunião em dez minutos em minha sala. Vou te apresentar o pessoal da parte de investigação e te falar mais sobre o caso."

***

-Deixa eu ver se entendi bem. Essa cidade, que não acontece nada há anos teve um assassinato, uma tentativa de sequestro e vocês estão ocupados por acharem que vai acontecer alguma coisa novamente? -Em sua opinião, era óbvio que algo mais ia acontecer nesse quase-sequestro que tinha acontecido no Halloween. A loira e a morena no canto da sala o observavam com curiosidade. Mais cedo tinham sido apresentadas como Antonella e Pandora, respectivamente. O moreno deu um riso debochado, jogando a ficha de Mikhail em cima da mesa de volta para o chefe. Olhou para a primeira, apontando para os papéis com o queixo. -Eu não estou duvidando das suas táticas mas, sinceramente? Com uma ficha dessa não deveria nem ter deixado a mulher ir vê-lo. Não é um direito deles quando o bola sete é um marginal conhecido em alguns vários estados. Tome cuidado com eles. Seria horrível ver um rostinho lindo desse ser maltratado.

As palavras saíram friamente de sua boca, o sotaque inglês dando ainda mais ênfase na frase. Os três os observavam perplexos e Michael apenas deu de ombros. Ele estava acostumado com aqueles tipos de reações. Querendo ou não, ele estava ali por um único caso, e o resolveria o mais rápido que podia.

-Em todo caso, sobre o que eu realmente vim fazer aqui... -Pegou a ficha de dentro da maleta de mão, e entregou para Alphonso. -Eu, sinceramente, não sei o que estou fazendo aqui com uma equipe de FBI especializada em investigação, mas eu sei que poderia fazer uso de um de vocês. Como Antonella já está ocupada com o meliante, acho que a Pandora seria de muita utilidade.

Ele tinha discutido apenas com Alphonso sobre o caso, e mais ninguém sabia. Pandora saberia, também, os mínimos detalhes de tudo aquilo, caso aceitasse a proposta de trabalhar com ele. Olhou para a morena ao falar o nome dela, segurando seu olhar até ouvir sua resposta.




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Mensagem por Storm B. Vogelstein Dom 31 Dez - 16:36:18

In your head, in your head,
they are fighting
As arvores erguiam-se em torno de si onipotentes com seus galhos majestosos e folhas esverdeadas, o céu fora lambido pela escuridão sem sinal de nenhuma estrela a não ser o formato oval da lua cheia que iluminava parcialmente a floresta densa. Seus pés estavam parados sobre galhos com resquícios de um pigmento. Curiosa a mulher abaixou-se e com a ponta dos dedos passara sobre o líquido, erguendo o indicador rente aos olhos castanhos, deparando-se com a coloração escarlate nos nós e na ponta da unha. Sangue. Abruptamente levantou-se reconhecendo o local que fizera parte do seu passado. O pânico aflorou em seu âmago e quando tentou correr teve a perna esquerda capturada por uma mão com terra molhada sobre a pele. A garganta tampou-se, o grito que tentou eclodir não saia.

Antes de ser puxada para dentro da cova improvisada uma fala ecoava insistentemente: assassina.

•••

O tronco ergueu-se projetando a parte superior para frente, o peito em um movimentar para frente e para trás denunciava o fervor pelo qual a latina precisava de oxigênio. O blusão da NFL que usava como pijama estava grudado contra seu corpo e pelas têmporas podia-se notar gotículas de suor percorrendo a extensão do rosto assustado de Pandora.

Era só um pesadelo.

Permitiu cerrar as pálpebras relaxando o corpo tenso. Do lado esquerdo sobre a mobília o som que mais detestava gritava por todo o cômodo do quarto, anunciando que um novo dia de trabalho se iniciara. A mulher pegou o despertador com violência jogando-o contra a parede. Ótimo, tinha acordado estressada.

•••

Você disse Londres? — Pandora caminhava lado a lado de Antonella com o cenho franzido devido a descoberta do novo recruta. — Por que chamaram alguém de tão longe? — a colega e melhor amiga fizera um leve movimentar para cima com os ombros sem entender a situação. Era incrível como podia portar-se normalmente com Ella depois de tudo que ocorrera e depois que tudo que descobriu.

Alphonso havia reatado com a bela adormecida.

Engoliu em seco só pelo fato de cruzar a linha de pensamentos com o seu ex namorado e, pior ainda, teria que encontrar-se com o dito cujo para a reunião com o inglês. Por que não colocaram logo uma pistola contra sua cabeça? Seria mais fácil do que simplesmente ter cunhão para os pombinhos.

Agiu automaticamente, com ambas as mãos por dentro dos bolsos da calça social e o rosto imparcial ignorando a troca de olhares de ambos. Permitiu que um breve sorriso aparecesse nos lábios carnudos assim que vira a presença do homem alto e moreno na sala, suas feições duras e seus passos firmes fizeram com que a latina ignorasse o breve flertar entre os namorados para afundar-se no nevoeiro que projetava-se sobre aquele homem que se apresentava como sargento Ackerman. Assim como os passos firmes suas palavras eram certeiras e afiadas como uma faca amolada em meio ao sotaque britânico. Aparentava eficiência, mas apenas palavras não seriam o suficiente para distingui-lo de tal qualidade que tanto presava.

Obviamente que os outros dois envolvidos chocaram-se com a audácia do moreno.

Pandora? Ela apenas o encarava com os braços cruzados rente ao peito aguardando o término daquela reunião motivacional.

O breve relato do acontecimento do Halloween era a única novidade que a cidade de Nashville tinha no momento. A cidade pacata da música estava totalmente aterrorizada pelo assassinato, tentativa de sequestro e, aparentemente, de terrorismo. Os Estados Unidos nunca terá a cicatriz totalmente curada pelo 11 de setembro.

Está bem atualizado no caso Mikhail, sargento. — a mulher o encarou demoradamente nos olhos antes de dar as costas para o mesmo em direção a porta — Deixo que vocês dois para resolverem o caso bola sete. — a recém gíria aprendida brincava na entonação da agente que falava entre os ombros — Me acompanhe até minha sala, Ackerman. — e esta era a resposta positiva que ele aguardava.

O salto alto batia contra o chão amadeirado do departamento com sonoridade rítmica e suave da agente. Os longos cabelos ondulados estavam soltos caindo por toda a extensão de suas costas, os fios balançavam livremente devido a ação de caminhar em direção ao elevador, a face profissional ignorava o cochicho das pessoas que estavam nas suas mesas e naquelas que cruzava seu caminho. Não prestou atenção, pois sabia que os murmúrios não era direcionada a ela e sim a ele.

Aguardou a porta metálica se abrir e adentrou o cubículo, segurando para não fixar as íris escuras sobre a do homem ao lado. O cheiro cítrico adentrava as narinas de Pandora apreciando o odor que provavelmente pertencia ao novato, talvez aquele seria o único espaço e proximidade que teria e, talvez, o último dependendo do que o inglês trazia consigo.

Em questão de minutos estavam rente a porta com uma placa contendo seu sobrenome. Girou a maçaneta abrindo a porta e livrando-se do terninho preto para colocá-lo nas costas de sua cadeira ficando apenas com a blusa social branca com alguns botões abertos o suficiente para vislumbrar a colar de prata com uma pedra ônix.

Então, o que alguém de tão longe faz na agitada Nashville? — direta com a questão que perpetuava sua mente. — Acredito que nossos superiores estão descontentes com nosso trabalho para te enviar, ou então o caso que traz é de pouca ou grande relevância. — Sentou-se na cadeira com um sorriso de canto nos lábios pigmentados do batom nude.

O sorriso cessou assim que fixaram nos castanhos. Um arrepio percorreu-lhe a espinha. Não tinha medo, mas seus olhos não continham nenhuma sensação que denunciasse suas intenções. Um livro fechado que continha mistério.
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Mensagem por Anton M. Ackerman Seg 1 Jan - 23:31:36



have you got the guts?
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Michael não podia negar que, sinceramente, preferia trabalhar sozinho. Ele havia, obviamente, notado que suas palavras incomodaram as pessoas dentro do recinto. Isso, em todo caso, não o surpreendia ou incomodava. As palavras da morena trouxeram um meio sorriso ao seu rosto, mais uma vez moldando os olhos escuros que a observavam.

-Sabe como é, a similaridade do nome me fez ter um pouco de simpatia pelo cara.

Deu de ombros novamente, sabendo que o comentário era frustrante para alguém que aparentemente levava aquele trabalho a sério demais. A verdade era que ele não tinha interesse nenhum naquele caso. Sequestros relâmpagos, em sua percepção, eram fáceis de serem resolvidos. Como dizia seu velho pai, tudo nesse mundo tem um preço, e o ser humano é burro. Mas, ele também entendia a necessidade de ficar por dentro de todos os casos (que não eram muitos) da cidade em que estava.

Ele negou levemente ao ouvir a menor falar a gíria que ele tinha introduzido ali, mas não demorou muito para segui-la pelos corredores frios do local. As mãos entrelaçadas se encontravam atrás do corpo alto do moreno. Ele observava a menor com cuidado, os olhos tentando decifrar o que aquele exterior que parecia ser tão rígido queria dizer.

Ele tinha sido informado para duvidar de todos dentro daquele local. Não pelas próprias pessoas, mas sim em Londres. Boatos corriam sobre o caso que ele iria tomar conta e, mesmo que ele fosse um homem de fatos e não de fofocas, ele sabia que a segunda tinha suas razões e verdades dentro de si. A porta se abriu, e Pandora adentrou a sala com a cabeça erguida. A porta se fechou atrás de si e ele se sentou em uma das pequenas poltronas à frente da mesa da mulher, levando um tornozelo ao joelho, enquanto apoiava as mãos relaxadamente no colo.

-A agitada Nashville não é bem o que uma pessoa de uma cidade grande está acostumado. Disso você tira que não foi opção minha vir para cá. -Segurou seu olhar ao dela com curiosidade. O colar em seu peito subia e descia com a respiração da morena, que parecia serena em relação à muitas que ele tinha tido um contato hoje. Sua sobrancelha esquerda se ergueu quando ouviu seu último comentário -Você realmente acha que pagariam uma casa, passagem de avião e salário para uma transferência se fosse para um caso de pouca importância? Deixa eu te contar um segredo, Pandora. A polícia não liga para isso.

Ele estralou o pescoço, um sorriso sínico distribuído em sua face. O moreno deu de ombros mais uma vez, retornando a cabeça para um angulo reto com seus ombros. Tirou uma ficha da própria maleta, uma que tinha poucas informações, muitas que ele achava terem sido acobertadas por pessoas de dentro do próprio local. Mas ele não diria isso para ela. Coçou a barba mal feita enquanto começava a explicar o que tinha vindo fazer aqui, o sotaque saindo tão fluentemente para ele quanto as palavras.

-Os seus supervisores acharam um caso meio estranho e muito mal resolvido, na verdade. Como souberam que eu geralmente tomo conta de coisas desse tipo visto como comecei minha carreira, decidiram me dar um aumento e me moverem para o outro lado do Atlântico.

Desde já ele tinha começado sua investigação. Pandora podia ser uma mulher muito bonita, mas pelo seu posto ele sabia que ela tinha muita informação que as pessoas não tinham. Seus olhos observavam cada movimentação facial da morena com os mínimos cuidados.

Afinal, ele estava ali para aquilo.




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Mensagem por Storm B. Vogelstein Ter 2 Jan - 1:56:12

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De fato, quem está acostumado a uma vida movimentada de uma cidade grande se sente totalmente fora do seu mundo quando pisa em Nashville. Embora a morena tivesse se mudado constantemente de cidade a cidade no México, quando se estabilizou na cidade do country teve um pouco de facilidade para se acostumar o que fora totalmente o oposto quando se mudou para Nova Iorque ao ingressar na universidade. Cidades grandes sempre são mais assustadoras que as menores: em Nashville, por exemplo, era possível saber de tudo e de todos apenas em uma conversa no bar acompanhando um jogo americano e, em outras lugares com maior população não tinha tamanha facilidade para capturar qualquer comentário.

São raras as pessoas que tem a opção de simplesmente se mudar para cá. — As palavras saíram em um sopro calmo como o leve acariciar do vento contra os galhos de uma árvore — Mas, como todos que foram gentilmente convidados a se estabelecer aqui, logo se acostumará com a rotina da cidade da música.

Se ele detestava o tipo de música que era costumeira nas rádios e em cada quadra da cidade, então certamente não terá boas lembranças. Abordaria o assunto se não estivesse no ambiente de trabalho onde o profissionalismo exigia total seriedade sobre quaisquer assuntos e, também, não podia simplesmente mostrar quem de fato era Pandora Gutierrez. Como dizem, tem olhos em todos os lugares analisando suas atitudes e julgando-as se estavam dentro do padrão da agência.

Entretanto, segurou para não mudar o ar impassível devido as palavras jogadas em seu colo pelo sargento. Realmente, o que ele falava fazia sentido, mas a forma como ele soltou estava mais semelhante a um tapa na cara do que uma conversa convencional. Puxou o ar para dentro dos pulmões para não agir de forma grosseira com o então convidado. Se estressar com apenas uma frase não fazia parte do pacote da morena.

Certamente, eles investiram muito dinheiro no senhor e esperam um retorno adequado. Mas, se é assim tão importante a ponto de ser enviado para cá, então o que tem guardado aí nessa maleta? — o olhar recaiu sobre o adorno de couro que ele trouxera consigo onde era possível vislumbrar um pedaço de envelope fechado.

Todas as circunstâncias daquele encontro a fizera analisar cada detalhe da situação colocada em ação: diante de uma equipe especializada em investigação, a famosa Federal Bureau of Investigation solicitaria a presença de outro especialista sobre um determinado caso, que, provavelmente já estava em andamento por um agente ou simplesmente arquivado?

Não precisou devanear para encontrar a resposta, pois ela saíra diretamente daqueles lábios carnudos que soltava cada letra e sílaba como uma navalha. Cortava tudo pela frente e, consequentemente, poderia cortá-la também. O motivo em si a preocupou consideravelmente assim como a presença perturbadora de Michael fazia em sua sala, como se todas as paredes tivesse olhos que pertenciam a ele.

Deveria apenas observar sem tomar nenhuma atitude inapropriada.

Afinal, era apenas um trabalho qualquer que se resolveria o mais rápido possível.

Então você é o tipo de cara que vasculha casos arquivados e tenta achar um vestígio de pista que passou despercebido e descobrir a verdade que estava apenas mal interpretada, huh? — Inclinou-se para frente, colocando as mãos em concha sobre a mesa de vidro assim como os cotovelos, seu pingente balançava para a frente e em seguida para trás até fixar um posicionamento apropriado. — Aqui geralmente conseguimos finalizar cada arquivo com conclusões bem apropriadas afim de, digamos, não necessitar de presença de terceiros —  a última palavra certamente foi uma direta para o moreno, pois em qualquer lugar ninguém fica feliz quando outra pessoa pega seu trabalho e aponta o dedo dizendo que está incorreto e, pior ainda, quando seus superiores mandam outra pessoa ajeitar a sua bagunça. O receio de Pandora era que a bagunça que ela achava que tinha colocado por debaixo do tapete acabou sem querer sendo limpada e descoberta por qualquer infeliz que verifica casos suspeitos.

Faça seu salário valer a pena Michael Ackerman, estou realmente interessada nesse caso que custou muito caro para o FBI e, ironicamente, te obrigou a passar uma temporada no fim de mundo, como vocês londrinos tem costume de dizer. — dessa vez fora a vez dela transparecer o sotaque mexicano assim que pronunciou pela primeira vez naquele encontro o nome do seu interlocutor, saboreando apropriadamente cada letra dita assim como o gosto amargo que ela tanto apreciava quando um desafio era feito.
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Mensagem por Anton M. Ackerman Qui 4 Jan - 22:40:47



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Esse era o único problema: Michael não queria se acostumar com Nashville. Ele não queria se acostumar com o clima anormalmente quente. O moreno sabia muito bem o que significava aquela palavra. Em todo caso, ele via que ela estava a uma estalada de dedos a ser grossa com ele, e, sinceramente? Ele queria ver aquilo. Michael gostava de trabalhar com os sentidos das pessoas. Ele acreditava que aquilo lhes trazia para o seu eu mais animal, e, consequentemente, os fazia raciocinar mais do que usar o coração. Jogou a ficha para perto dela.

Era assim que ele era, afinal de contas.

Uma sobrancelha se ergueu enquanto a morena falava, a ficha ficando intacta pela mesma em cima da mesa. Ackerman cruzou os braços, observando os lábios que tanto dissertavam sobre a cidade, sobre pessoas quererem ficar e qualquer baboseira que ele não estava mais prestando atenção. Em sua opinião, a mulher em sua frente daria uma boa foda, ou uma boa colega. O segundo ainda não tinha nenhuma prova em evidência. Já o primeiro...

-Cidade da música? É assim que vocês chamam Nashville?

Seus olhos realmente demonstravam surpresa. Tantos apelidos bons para uma cidade e eles a chamavam de 'a cidade da música'? Ele precisou suprimir uma risada, e se levantou de sua cadeira, como sempre inquieto. As mãos entrelaçadas atrás do corpo deixaram que os olhos escaneassem a sala enquanto ele dava o tempo da morena ler a ficha que tinha em mãos. Apenas assentiu com seus comentários, os rebatendo brevemente.

"— Então você é o tipo de cara que vasculha casos arquivados e tenta achar um vestígio de pista que passou despercebido e descobrir a verdade que estava apenas mal interpretada, huh?"

O comentário chamou sua atenção, e o moreno assentiu, dando uma breve risada.

-Exato. Erros são parte do ser humano. Nenhum caso é impossível. Nenhum caso é arquivado por falta de provas ou evidências.

Seu corpo inteiro se virou para a morena, e ele deu de ombros. Tombou a cabeça para o lado, antes de voltar a andar pela sala. Alguns certificados e algumas fotos estavam espalhadas, mas no geral era uma sala muito arrumada. O comentário seguinte fez o inglês andar em sua própria calmaria até a belíssima mulher, segurando seu olhar ao dela enquanto semi-sentava em sua mesa com a perna esquerda apoiando o peso do corpo.

-Aparentemente não conseguem sempre. Ou o terceiro não estaria aqui, correto?

Seu tronco estava apoiado em seu cotovelo, que por sua vez estava apoiado em sua coxa, acima do joelho dobrado. O meio sorriso astuto era presente enquanto ele a observava em seus mínimos detalhes. Apontou para a ficha com o queixo.

-Então vamos lá, juanita. -Alargou o meio sorriso ao falar o apelido. -Se está tão animada, dou o prazer de me contar nos mínimos detalhes que porra de caso mal fechado foi esse que vocês fizeram. -O sorriso sumiu de seu rosto, mas ele manteve os olhos nela. -Você me quer o mínimo possível aqui, certo? O sentimento é mútuo. Mesmo que eu não sabia o que é isso, eu tenho minhas preferências. Lave a minha mão, eu lavo a sua e podemos acabar rapidamente com isso.




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Mensagem por Storm B. Vogelstein Sex 5 Jan - 18:33:10

In your head, in your head,
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Teoricamente o que move a cidade é a indústria discográfica — puxou a ficha que fora jogada sobre a mesa para próximo de si sem ainda fixar as orbes sobre o título — Geralmente quando as pessoas viajam para algum lugar desconhecido elas tem o costume de fazer alguma pesquisa. — e, permitiu-se degustar da sonoridade do sarcasmo ao pronunciar tais palavras.

Aproveitou que Michael se levantara, ficando de costas para si, para que finalmente focasse a atenção no arquivo e ao deparar-se com o nome sentiu um mal estar na hora, como se a sua pressão tivesse caído de uma vez só. Seu segredo. Ela estava ali, rente aos seus olhos, as fotos do corpo em estado avançado de decomposição. Parecia que o dia de pagar as contas tinha chegado e a morena não estava preparada para quitar sua dívida.

Precisava ser forte, ela já tinha pegado aquele caso antes, então novamente conseguiria ter o sangue frio para escondê-lo e enterrá-lo — dessa vez —, definitivamente.

Com a visão periférica notara que o sargento estava distraído com alguns diplomas na parede, internamente agradeceu a dios por ter, pelo menos, tempo suficiente de se recompor e demonstrar, como de costume, a expressão impassível sem resquícios de sentimentos. Tinha sido treinada para não demonstrar e não se desesperar. Era um dos motivos por ter entrado para a polícia.

O primeiro motivo que a motivou a desviar-se do seu destino a ser uma narcotraficante, tornando-se a ovelha negra da família era devido ao sentimento de culpa.

6 ANOS ATRÁS

O sangue, ainda conseguia vê-lo em suas mãos mesmo elas estando limpas, sem resquício do escarlate. As noites mal dormidas refletiam o peso de sua consciência, afinal, não era como se um traficante que não estava em dívida com seu pai tivesse morrido — ela estava acostumada a forma que seu pai punia seus funcionários —, mas sim o sangue de uma inocente estava em suas mãos.

Pandora fora guiada pelo ódio assim como Louise e Natasha. O seu melhor amigo de infância tinha sido brutalmente assassinado por Vladmir com crueldade estampada em cada parte do corpo de James Mackenzie. A polícia local não fizera nenhum esforço para conseguir deter aquele filho da puta e, provavelmente, as mãos de todas as autoridades de Nashville foram molhadas para que nenhum avanço fosse feito.

O sentimento de impunidade a dominara assim como a gana por pagar na mesma moeda o que o russo tinha feito com um rapaz inócuo, cheio de vida e bondoso. James só queria terminar os estudos, casar-se com Natasha e concretizar uma família. Ele só queria ter um futuro.

A morte seria um presente pouco pelo que aquele desgraçado tinha feito com sua verdadeira família.

AGORA

Os devaneios romperam-se com a aproximação do inglês, os âmbar pareciam um escâner pronto para detectar qualquer pista que podia entregá-la, a paranoia de em algum momento mostrar seu envolvimento aumentava a intensidade dos batimentos cardíacos, os lábios entre abertos sugando o ar para dentro dos pulmões e as íris castanhas encarando-o com a mesma intensidade poderia ser facilmente interpretada como segundas intenções. Pandora agradecia imensamente em manipular suas sensações para outro patamar, mesmo isso pendendo para uma conotação mais sexual.

Naquele momento ela decidiu fazer o que for possível para que o arquivo não caísse em mãos erradas, mesmo que para isso tivesse que vender sua alma para o diabo.

Demorou-se naquela troca de olhares, movendo as orbes ligeiramente entre a boca do sargento e seus olhos.

O único som na sala era do simples ação de respirar.

Tinha que admitir para si que, mesmo com a sensação de ser pega o simples fato de sentir adrenalidade derivado do perigo a instigava a brincar com sorte. Ter o poder de alterar a probabilidade de algo fazia-a ansiar por mais, era um vício. Seus sentidos ficavam mais apurados e a simples ação de fitá-lo demoradamente conseguia, pela primeira vez, ver que era um homem atraente, mas, ao mesmo tempo, audacioso.

Como você mesmo disse: o ser humano está sujeito a erros — quebrava o silêncio finalmente e pôde concluir que as palavras proferidas para ele eram, na verdade, para si mesma — O meu trabalho é conseguir provas suficientes para colocar alguém na cadeia e o seu é de supervisionar se as provas que estou juntando para meu caso está ligado a pessoa correta, entre outras palavras, verificar se esqueci de algum detalhe deveras importante para prender o verdadeiro culpado. — a última palavra escapara com uma tonalidade mais lenta e rouca.

Se eu me forçar a acreditar que não sou a culpada, talvez conseguiria forçar a mentira se tornar verdade. Naturalmente, utilizaria da psicologia para acreditar no que tinha de acreditar. Não, não só isso, ela deveria convencê-lo também.

O supercílio arqueou-se ao escutar o apelido. Juanita, sério isso? Não era questão de estar acostumada, só não estava preparada para aquilo. Ele não iria a surpreender, não mais.
Fixara a atenção para a ficha sobre a mesa.

“Não encontraram nenhum indício da bala que fora utilizada para o homicídio, nem mesmo a bala para constatar o calibre. O corpo fora encontrado na floresta, próximo ao Centennial Park, encontrado por um cachorro que desenterrou o corpo da vítima...”

[…]" O medico perito confirmou que a morte foi devido a hemorragia interna." — Proferiu em voz alta, suspirando pesadamente com nítido tédio. — Sério mesmo que eles reabriram isso? — pegou a corrente do pescoço com os nós dos dedos, brincando com o acessório enquanto ouvia o que de fato ambos mais ansiavam: resolução. — A reciprocidade é verdadeira. — o sorriso de canto repuxou nos lábios carnudos — Será um imenso prazer passar esse pouco tempo com você, sargento. — E arrumaria um jeito para não ter que ficar novamente com Michael, principalmente em uma sala fechada. Quanto mais tempo se passa com alguém, mais chance de desenterrar traços de sua personalidade. Ele poderia ter nada a esconder, já a latina…

Este caso ocorreu há 6 anos, próximo ao Halloween, ironicamente essas coisas sempre acontecem perto do dia das bruxas. — Comentou, revirando os globos oculares para tomar fôlego e continuar com a explicação — Como pôde notar pela tentativa de sequestre e a confirmação de uma morte a poucos dias atrás, a cidade ficou totalmente chocada com a descoberta, ainda mais de quando o corpo de uma garota de 18 anos é encontrado sem ter traços de luta e muito menos um motivo por trás desse assassinato. Os policiais da época tentaram encontrar pistas onde o corpo fora desovado, mas infelizmente não tiveram sucesso devido ao mal tempo: neve e chuva. Isso teoricamente fizera com que as provas que, provavelmente, estavam no local como: pegada, sangue do envolvido/envolvida entre outros se perdessem, afinal, o corpo só fora descoberto em fevereiro. — Jogou o a ficha aberta para o inglês analisar para enquanto continuava sua oratória, repousando os dedos entrelaçados sobre a coxa — Não foi encontrado nenhum indício da arma do crime e, sendo assim, como não tinha nenhuma testemunha ou câmera que tenha filmado algum movimento estranho na época acabaram por fechar o caso sem culpados.

Levantou-se da cadeira caminhando em direção da janela aberta onde podia vislumbrar a movimentação do lado de fora do prédio. Se encostou próximo a vidraça, com os braços cruzados rente aos seios fardos, o olhar curioso projetou sobre o moreno — Por que desenterraram um caso desses? É praticamente impossível conseguir pistas, ainda mais depois de tanto tempo parado. — Mordeu a ponta do dedo. — Realmente não entendo, temos tantos casos parecidos fechados e, durante esse espaço de tempo não fora encontrado nenhuma pista de movimentação suspeita. — O que falou era algo claro. Na época, pela primeira vez, tinha agradecido aos céus por ter nascido em sua família e saber exatamente o que se fazer para esconder qualquer pista e atuar para que não caísse qualquer suspeita para si, em vista que o irmão da vítima e, único parente, acidentalmente morreu em um trágico acidente de carro uma semana depois da morte de constatada de Tezsa.

O caso que Michael desenterrara seria o que mais daria dor de cabeça. Pandora estava orgulhosa do trabalho que fizera, mesmo isso tendo o dedo de alguém importante para vigar a morte daquele desgraçado. Obviamente que, para desenrolar toda a história envolvida levaria a tona todas as transações ilícitas feitas, ou seja, mesmo que a culpa pairasse sobre elas seria apenas o primeiro domino a cair dentre a grande cadeira.

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Mensagem por Anton M. Ackerman Sáb 6 Jan - 18:36:21



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Michael não ligava mais para os ataques sem sentindo de um para o outro. Ele tinha dado as costas para a mulher para que o choque do caso não ficasse tão explícito em seu rosto e acabasse com toda a sua diversão. O que ele queria saber agora era quem estava por trás daquilo dentro da delegacia de polícia. E se seu faro estivesse certo como sempre, ou Pandora, ou a loira que ele não se importava de lembrar o nome sabiam de algo.

O moreno levou a mão até o maxilar, o coçando, agora começando a ficar frustrado. Nenhuma das palavras que saíam da boca da morena compravam o sargento, mesmo ele a observando com cuidado. Estaria ela sequer tentando?

"— O meu trabalho é conseguir provas suficientes para colocar alguém na cadeia e o seu é de supervisionar se as provas que estou juntando para meu caso está ligado a pessoa correta, entre outras palavras, verificar se esqueci de algum detalhe deveras importante para prender o verdadeiro culpado."

-Algum detalhe? -O moreno se ergueu em uma risada de sua mesa. -Então ainda bem que eu estou aqui, Navarro, você leu essa porra dessa ficha?! Leia a ficha em voz alta, Juanita.

Os olhos desacreditados a encararam. Ele negou com a cabeça novamente. Desviou os olhos ao passo que ela começava a ler e voltou a andar pela sala. Mas que porra de ficha mal feita era aquela? Ele não conseguia acreditar que em um departamento de polícia eles conseguiam errar em informações tão triviais quanto aquela que ele estava prestes a falar sobre. E então, ela começou a falar. Pandora falava, e falava, e continuava comentando sobre o caso, mas nada daquilo fazia sentido. Ele encarava a mulher encostada na janela, não podendo deixar de notar o quanto era bonita.

Mas o quanto tinha algo de errado.

Ackerman fechou os olhos e colocou as mãos entrelaçadas atrás da nuca, jogando a cabeça para trás. Deixou que uma risada gostosa escapasse dos lábios, chamando a atenção dela para ele pela primeira vez depois de tanto falar besteiras sem sentido.

-Caso você não tenha lido, o que me parece que aconteceu... -Cruzou os braços, voltando a olhar para a morena. -É impossível que tenha sido um sangramento interno, Pandora. O corpo achado pelo cachorro estava em perfeitas condições. Pelo menos não nas fotos apresentadas que, eu espero que sejam as oficiais.

Voltou a olhar para a morena. Ela realmente era burra daquele jeito?!

-Meu trabalho são os detalhes, por isso estou aqui. Desenterraram esse caso porque ele não é um caso comum. -O meio sorriso voltou a sua face, enquanto ele andava em sua direção. -Hemorragia interna: Perda de sangue que se acumula ao interno dos tecidos, órgãos, ou nas cavidades do corpo, incluindo a cabeça, tórax e abdômen. -Encarou a mulher que o olhava, dando de ombros. -Google. Mesmo assim, você sabe o que acontece com pessoas que tem sangramento interno e morrem? Elas incham. Mesmo depois de mortas. Principalmente em climas frios, onde o corpo demora mais para expelir o sangue por algum orifício. A vítima não tinha nenhum inchaço em nenhuma parte de seu corpo gélido. Mas claro que nenhum de vocês nessa porra de delegacia sabe sobre isso, porque ninguém se deu ao descuido de ler essa merda de ficha mal feita. Por falar nisso, caso queiram acobertar alguém, da próxima vez me chamem, eu faço um trabalho melhor.

Se encostou na parede creme à frente da perita, a janela sendo a única coisa que os separavam.

"— Por que desenterraram um caso desses? É praticamente impossível conseguir pistas, ainda mais depois de tanto tempo parado. Realmente não entendo, temos tantos casos parecidos fechados e, durante esse espaço de tempo não fora encontrado nenhuma pista de movimentação suspeita."

Ela estava falando sério?

Ackerman semi-cerrou os olhos.

-Porque essa frustração pelo caso ser reaberto? -A pergunta tinha saído como uma bala assim que ela terminou de falar, e em um tom mais sério do que todos que tinham tido até agora. -Você deveria estar dando pulos de alegria que agora tem algo para fazer nesse fim de mundo chamado Nashville. -Ele segurou seus olhos nos dele. -Vamos. Porque a frustração? Afinal de contas, você não tem nada haver com esse caso, certo? Pelo o que eu entendi nem estava envolvida quando aconteceu.

Ele tinha feito o seu dever de casa. Ele havia estudado cada caso que estava prestes a ser aberto pela sua presença ali. Ele não tinha nada a esconder.

Mas alguém tinha.




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Mensagem por Storm B. Vogelstein Dom 7 Jan - 16:46:25

In your head, in your head,
they are fighting
Tinha que admitir, o cansaço mental estava se propagando em seu corpo, seja por um simples embrulho no estômago ou na ânsia que sentia a cada vez que se prolongavam naquele assunto. O peso em seus ombros era praticamente impossível, já que era sua responsabilidade deixar a polícia longe daquele caso enquanto para Natasha deveria apenas abafar o caso da mídia.

Como ela odiava outras pessoas fuçando o que deveria estar perdido no esquecimento.

Maldito sargento.

Ele estava rindo de tudo, desmerecendo o seu trabalho com aquele rostinho bonito. O dia poderia ficar pior?

Bom, então a responsabilidade pelo dado errado recai sobre o médico perito, não? — dissera algo óbvio, em tantos casos era difícil alguém ir contra a opinião de um perito, mesmo que este tivera suas mãos bem lavadas. — De qualquer forma, já que fizeram questão de reabrir esse caso e trouxeram um espacialista no assunto nada melhor que eu apenas seguir seus passos, não? — ela se permitiu rir colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha balançando a cabeça negativamente para Ackerman — A questão não são as provas e sim quem é o culpado. Se conseguir apontar o dedo para alguém mesmo depois dessa bagunça então parabéns, sargento.

Ele se aproximou, divertido, apoiando-se na parede próximo de si, encarando-a com resquícios de divertimento no olhos. Ela poderia muito bem acabar com sua alegria utilizando um artigo, mas isso, com certeza, não seria o suficiente para pará-lo, apenas encorajá-lo. O simples fato de tentar esconder podia colocá-la em sua mira ainda mais com a última frase que soltara: “Por falar nisso, caso queiram acobertar alguém, da próxima vez me chamem, eu faço um trabalho melhor.” Novamente o desconforto, o revirar, a fraqueza, mas mesmo não se sentindo bem podia ter certeza que aquela aquelas palavras era uma faca de dois gumes.

Ele era tão bom assim em escapar de algum crime?

Está acostumado e limpar a sujeira de outras pessoas ou apenas a sua, Ackerman? — curiosa, a curva dos lábios carnudos se acentuaram, tentando jogar a bomba para cima dele.

Intrigada, isso, Michael conseguia dar essa sensação nela, como se ambos estivessem em uma batalha para tentar descobrir mais sobre um e o outro. Esse fora seu erro. Enquanto tentava desviar o interesse do sargento para tentar desistir do caso, Pandora envolvera uma corda em torno do pescoço.

Agora a forca estava pronta.

Restava apenas puxar.

Mordiscou o lábio inferior com os dentes caninos, a medida que ele a pressionava era como se Tesza estivesse ao seu lado, querendo justiça. A vista por um momento começaram a ter pontos negros, a cada fechada das pálpebras parecia que a visão em torno do rosto de Michael se escurecia até que, na quinta piscada tudo estava em uma vasta escuridão.

O corpo ficou leve, parecia que ia voar, suas pernas a impulsionaram para frente, em direção daquele que a torturava com o passado. Sentiu pela primeira vez que aquele sonho era um presságio e, o fato de não ter ingerido nada só tornava mais grave a pressão que ele projetava contra a morena.

Pendejo.

A última palavra que escara de seus lábios pálidos antes de simplesmente não sentir mais nada.

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Mensagem por Anton M. Ackerman Dom 7 Jan - 18:36:05



have you got the guts?
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"— Bom, então a responsabilidade pelo dado errado recai sobre o médico perito, não?"

Seus olhos reviraram. Aquela conversa já estava chata e completamente desinteressante para o maior. Mas mãos correram pelo rosto, já que enquanto não ouvia o que a morena tinha a dizer planejava as primeiras visitas oficiais que ia fazer. A primeira seria para o dono do cachorro que tinha achado o corpo e, com sorte, o mesmo ainda estaria vivo.

Os olhos castanhos encararam a rua pouco movimentada de Nashville. A mão direita brincava com a barba mal feita no rosto, os pensamentos do mesmo a milhões por hora. A resposta da morena tinha, então, chamado sua atenção.

"— Está acostumado e limpar a sujeira de outras pessoas ou apenas a sua, Ackerman?"

Era verdade, Michael sabia cobrir suas falhas. Não. Falhas não. Seus feitos muito bem conscientes. Um meio sorriso surgiu em seus lábios, dessa vez maldoso. A única morte que Michael tinha provocado já era de saber de todos em todos os departamentos que ele já tinha trabalhado.

Ela queria jogar isso em cima dele?

Antes que ele pudesse dar mais uma de suas respostas corriqueiras, os olhos de Pandora se fecharam lentamente, chamando a atenção do sargento.

-Juanita?

Ele mal terminou de falar o mais novo apelido da morena e ela tropeçou em cima dele. Sua vontade era de dar um passo para o lado, deixar que aquela pseudo-louca caísse sem que ele tivesse nenhuma responsabilidade, mas não conseguiu. Segurou a morena pela cintura, os olhos encarando o rosto que ficava pálido tão rápido quanto o choro de uma criança ficava alto.

-Okay... -Segurou o pouco peso antes de flexionar as pernas e jogar o braço em cima de seu ombro. Levou a mão direita para suas costas e a esquerda para as pernas da menina, a pegando facilmente no colo. -Se você queria ser carregada era só pedir.

***

Ackerman assinou a prancheta com o papel da enfermaria em sua mesa. Afinal de contas, não é todo dia que o novato tem que levar uma das investigadoras para o centro médico por falta de comida no organismo. O investigador agradeceu a enfermeira, voltando a olhar para a tela do seu computador, enquanto rastreava quem seria o dono do cachorro que achou o corpo em meio aos arquivos do local.

"-Hm, com licença?"

Seus olhos caíram sobre uma ruiva que tinha uma mecha de cabelo entre os dedos, a enrolando com um sorriso fácil. Michael apoiou-se nas costas da cadeira, oferecendo um meio sorriso para a mesma.

-Posso te ajudar com alguma coisa?




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