[RP Fechada] Wake me Up When December Ends

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Mensagem por Colleen J. Matheis Qua 13 Dez - 1:06:30

Relembrando a primeira mensagem :

Wake me Up When... You got it.
A RP se passa em várias localidades ao longo do primeiro post (q), mas se ambientará majoritariamente na moradia dos Matheis em Belle Meade. Ela se passa em um domingo, duas semanas antes do Natal, e é entre Klaus, Colleen e Maxine (se ela quiser q) Matheis. O clima é frio e uma leve neve cai do céu, deixando o chão escorregadio, mas ainda verde pela grama.
Alguém me dá café!
14h58min;
2°C.


Última edição por Colleen J. Matheis em Qua 13 Dez - 2:23:25, editado 1 vez(es)
Colleen J. Matheis
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[RP Fechada] Wake me Up When December Ends - Página 2 Empty Re: [RP Fechada] Wake me Up When December Ends

Mensagem por Klaus Matheis Qua 13 Dez - 18:42:36




Danger Zone




I feel the need... The need... For... SPEED!


Cruzei meus braços e desviei o olhar ao perceber que a garota se afastou. Pensei que, no final das contas, ela realmente não queria fazer as pazes ou matar as saudades da família, e talvez eu só tivesse ficado meio emotivo depois dos recentes acontecimentos em minha vida. Mas fui surpreendido ao ouvi-la me convidar para ir ao bar do hotel em que ela estava hospedada. Abri um sorriso e enxuguei minhas lágrimas.



- Nem está tão frio assim, sua dramática. Eu até te emprestaria minha camisa para acrescentar outra camada à sua montanha de roupas, mas ninguém quer ver um tronco todo remendado. - Abri a porta do carro e esperei até que ela desse a volta no mesmo para entrar também. - Você me conta das suas compras em Dubai, e eu te deixo entediada com minhas histórias de veterano com incríveis quatro anos na aeronáutica. Você vai gostar principalmente da história em que eu fiquei num porta-aviões por um mês sem fazer absolutamente nada.



Soltei uma risadinha enquanto ligava o motor da pickup e colocava o cinto de segurança. Balancei a cabeça em negação ao ouvir a garota falando sobre a identidade falsa.



- Dessa vez você deu sorte porque eu esqueci minhas algemas em casa, mas acho bom você não ter nenhum download ilegal nesse celular, senão vou ter que te prender com cordas mesmo e te jogar na carroceria da pickup.



Continuei dirigindo até pararmos em um semáforo, que foi quando eu consegui olhar para o lado e ver de relance no smartphone da Coll a foto que, por um momento, eu pensei que fosse minha. Mas logo percebi que não era e retirei esse pensamento da minha cabeça.



- Coll, você já andou de jato particular? É muito legal. Quase tão legal quanto pilotar um jato. Uma vez eu fui encarregado de fazer a escolta de um sujeito que eu teria que te matar depois de revelar a identidade dele, e fui dentro do jato. Não deu pra ficar tão à vontade, por causa de seis quilos de equipamento, mas foi divertido.



Pouco depois, chegamos ao hotel, onde fui guiado pela agora até o tal bar do qual ela havia falado. Onde nos sentamos ao balcão, eu pedi uma cerveja e um copo de uísque. O local era realmente aquecido, e depois de sairmos do frio que fazia lá fora, eu cheguei a ficar com um pouco de calor. Arregacei as mangas da camiseta de mangas compridas, revelando os antebraços que tinham algumas tatuagens. A maioria delas representava animais e a aeronáutica, mas o destaque era para uma que se assemelhava com um ferimento de três garras, e a palavra "Claw" escrita logo abaixo.





Klaus Matheis
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Mensagem por Colleen J. Matheis Qua 13 Dez - 19:24:02


Fuck Yeah!

" Been there, done that, got the t-shirt "


Para o meu alívio, Klaus aceitou o meu convite e acenou para que eu adentrasse seu carro conforme ele fazia o mesmo. Arrumei o gorro em minha cabeça e peguei o assento de passageiro, fechando os olhos e respirando por um momento. Se eu queria começar do zero com Klaus, eu não poderia manter minha atitude melancólica e sentida pelos eventos que aconteceram mais cedo. Eu tinha que me abrir para ele e deixar ele ver que eu era uma pessoa legal e que seríamos perfeitamente capazes de continuarmos amigos, mesmo eu passando muito tempo longe. Isso. Esse era o plano.

Tentei desligar minha mente do drama — o que não era tão difícil, já que acionar a alavanca do foda-se com facilidade era um talento do qual eu tinha muito orgulho — e liguei o rádio do conforme a caminhonete se movimentava pelo asfalto em direção ao hotel que coloquei no GPS para meu irmão. Ergui uma sobrancelha quando a música começou a tocar e o som que ouvi foi do Gorillaz, Clint Eastwood, uma música que era mais velha até mesmo do que eu.

Olhei de canto de olho para Klaus e abri um sorriso, soltando uma risadinha.

— O rádio é jurássico ou é um CD seu? — Pefrguntei em tom divertido conforme batia a ponta dos dedos em minha coxa em movimentos ritmicos. — I ain't happy, I'm feeling glad. I got sunshine in a bag. I'm useless but not for long the future is coming on.

Cantarolei a música que eu tanto gostava e que há muito não ouvia, parando quando ouvi o comentário de Klaus sobre algemas e cordas. Meus olhos se arregalaram e eu senti meu rosto corar mesmo que eu estivesse vendo coisas onde não existiam. Até mesmo segurei o impulso de guardar o meu celular para que ele não encontrasse os downloads ilegais de alguns arquivos pelos quais eu não queria pagar. Soltei uma risada um pouco exagerada pelo nervosismo e balancei a cabeça. COLLEEN! O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO?! Gritei mentalmente.

— Bem, o senhor pode parar de me encher o saco porque não passei frio nos últimos três anos! Eu fugi do inverno como o diabo foge da cruz! Digo, é maravilhoso o fato das estações se inverterem em situações diferentes. Natal na África do Sul: isso sim que é vida! Natal com praia! — Soltei uma risadinha, parando por um momento quando Klaus me perguntou sobre andar em jato particular. Ele parecia realmente gostar de trabalhar como piloto, uma vez que seus olhos brilharam quando ele me contou a breve história. Abri um sorriso, um tanto surpresa. Klaus como piloto? Eu nunca nem mesmo imaginei a possibilidade. — Eu andei uma vez, mesmo que você esteja iludido com a questão das compras em Dubai e hotéis luxuosos. Minhas viagens são todas muito simples, costumo ficar em hostels porque gosto muito da ideia de viver a cultura na pele e não em um resort internacional.

Falei em tom simpático, soltando uma risadinha. Olhei de canto para o menino que tinha os olhos fixos na estrada.

— Tem esse garoto que conheci em 2015, e ele tem um jato particular. Acho que você ia curtir, apesar de eu não entender nada sobre aviões. Ele tem bastante dinheiro, mas nos conhecemos em um hostel porque ele gosta de viajar como eu. Ele me ofereceu uma carona quando fomos da Grécia para a França e foi uma experiência... Interessante.

Parei por aí. Eu me lembrava da minha viagem com Henry e só de reviver as memórias, senti meu corpo esquentar. Soltei uma risadinha mesmo que fosse sozinha. Eu adoraria ter intimidade suficiente com Klaus para poder contar todas as coisas que aconteceram DE VERDADE ao longo desses anos. Mas eu tinha o sentimento de que se eu falasse "mais vadia do que eu?" para ele como falava para minhas amigas, ele não iria levar muito bem.

Não demorou para que alcançássemos o hotel onde eu estava hospedada e com um suspiro de alívio pela calefação local, caminhei com Klaus em direção ao bar, arrancando minhas luvas e gorro, deixando meus cabelos loiros agora caírem livres por minhas costas e ombros. Meu irmão escolheu um assento no bar, então fui até o local com ele, mas me despi do meu sobretudo antes de me sentar. Arrumei o cropped de cor vinho em meu corpo e parei por um momento quando meus olhares se cruzaram com os de um rapaz que jogava sinuca do outro lado do bar relativamente chique. Abri um sorrisinho sem mostrar os dentes e me senti tentada a ir falar com ele, mas me contive. Ele era bem bonito, mas eu não podia arrumar alguém de Nashville, uma vez que poderia chegar nos ouvidos dos meus pais.

— Pilotar deve ser incrível, principalmente pela sensação de adrenalina que imagino que dá. — Comentei em tom simpático para Klaus conforme pedia dois shots de Tequila e uma Marguerita. Me sentei ao lado do meu irmão, abrindo um sorriso. — Você comentou sobre um lance de experienciar morte para se sentir vivo: breaking news! Eu conheço formas de fazer isso com menores chances de morte e que funcionam igualzinho!

Soltei uma risada gostosa, pegando meu celular e abrindo a pasta de fotos para mostrá-la para Klaus. Lá haviam algumas fotos da Jamaica, uma viagem que havia feito há 6 meses, onde meus amigos e eu havíamos pulado de bungee jump sobre um enorme lago. Algumas fotos eram da paisagem, outras de meus amigos pulando e algumas mostravam as cordas em meus pés e um sorriso animado antes da queda. Passei as fotos daquele dia, mostrando o tamanho do penhasco do qual havíamos pulado, passando um pouco mais rápido quando sem querer apareceu uma foto minha e de Henry em que estávamos com a língua para fora, uma tocando a outra em tom de brincadeira.

Senti meu rosto corar e apontei para o lago na imagem. Eu não queria que Klaus descobrisse sobre Henry porque não queria que virasse um boato de que tinha um namorado, tampouco ouvir sermões sobre transar antes do casamento, ou antes mesmo do namoro. Abri um sorriso de canto.

— Foi incrível! A adrenalina é absurda e a paisagem é de matar! Um dia, se tiver tempo, podemos viajar juntos para fazer alguns esportes radicais. Mas sem contar para os nossos pais, é claro! Ou eles irão nos matar! — Soltei uma risadinha gostosa, virando os dois shots de tequila de uma vez para ver se eu me soltava mais. Agradeci ao barman e peguei o copo com o meu drink. Voltei minha atenção para Klaus. —Eu vi tantas coisas que eu sequer sabia que existiam, Klaus. Mesmo! O mundo é um lugar incrível!

Comentei animada conforme um sorriso largo e sincero se formava em meu rosto. Eu deixei meu telefone nas mãos de Klaus caso ele quisesse ver algumas fotos, mas mantive meus olhos atentos para tirar o aparelho de suas mãos caso eu tivesse deixado alguma foto que não deveria no álbum.

— Mas me conte. Você não me respondeu. Pretende voltar para o Oriente Médio? Porque se sim, eu posso te oferecer uma solução secundária para fugir dos nossos pais: mude de casa. — Falei em tom brincalhão, soltando uma risadinha. Me coloquei de pé por me sentir elétrica e apoiei minhas costas contra o balcão, assim como meus cotovelos, encarando Klaus em uma expressão vitoriosa em prol de provocá-lo. — Conquiste sua independência, você pode total pegar um ap e morar sozinho! Olhe só, sua irmãzinha já fez isso.

Empinei o nariz em tom exagerado e soltei uma risada logo em seguida. Dei um novo gole em minha bebida conforme meus olhares eram puxados para o que pareciam ser tatuagens nos antebraços do meu acompanhante. Meus olhos brilharam conforme peguei seu braço e puxei-o para mais perto para analisá-las.

— Uau! Você?! Tatuagens? — Perguntei surpresa, rindo em seguida. Pisquei algumas vezes, uma expressão sonhadora em meu rosto. — Eu queria fazer mais. Eu tenho duas. — Sussurrei para ele, virando-me de costas e erguendo meus cabelos para que ele pudesse ter acesso á minha nuca nua pela blusa, onde uma mandala estava estampada. — Essa eu fiz quando estive na Índia. — Contei, me virando em sua direção. Sorri. — A outra fica debaixo do meus peitos, então não dá pra mostrar.

Soltei uma risada divertida, voltando a me sentar.

— O que você conhece que é interessante de ver aqui por Nashville? Não tive tempo de pesquisar sobre os arredores da cidade e queria aproveitar um dos meus dias aqui para poder fazer algo emocionante.







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Mensagem por Klaus Matheis Qua 13 Dez - 20:35:29




Danger Zone




I feel the need... The need... For... SPEED!


Um garoto que tinha um jato e deu uma carona para ela da Grécia até a França? E eu pensando que a nossa família tinha dinheiro, mas a Colleen fez uns amigos e tanto depois da sua escapada.



- Eu até te daria uma carona, também, mas precisaria de 30 milhões de dólares para comprar o jato que eu piloto, então vai ter que ficar para outra hora. Mas eu posso te carregar no cano da minha bicicleta, só não garanto que vai ser tão macio quanto um banco de couro.



Assenti com a cabeça quando a garota comentou sobre pilotar. Abri um sorriso só de lembrar da sensação da minha primeira decolagem.



- É ainda mais legal quando te deixam explodir coisas, mas na maior parte do tempo o general fica com aquele papinho de "só atire por legítima defesa", e meu trabalho se resume a assustar aviões inimigos. E não é como se eu tivesse me tornado militar para levar tiros, isso foi só um acidente de trabalho...  



Dei um gole na minha bebida enquanto Coll pegava seu celular para me mostrar a sua galeria de fotos de viagem, dentre as diversas paisagens, várias fotos da garota se divertindo com seus amigos em várias atividades que fariam nossa mãe ter um ataque do coração. Dentre as fotos, uma delas me fez engolir seco, arregalar os olhos e talvez corar um pouco. Se tratava de Coll e mais algumas amigas em uma praia, onde a parte superior dos seus biquínis havia sido retirada. Desviei o meu olhar e não pude ver muito bem o que estava na imagem que veio a seguir.



- É só não me chamar para jogar paintball ou tiro ao alvo, a não ser que você não se importe de perder feio para o seu irmão.



Sorri e dei mais um gole na minha bebida quando a garota me perguntou sobre voltar às forças armadas, respirei fundo e torci o nariz me lembrando de toda a pressão que me fariam agora, já que eu fui crucial para uma missão e me ofereceram uma promoção de patente.



- A verdade é que eu me apaixonei pelo que eu faço. É uma coisa horrível, é uma coisa perigosa e eu não sei explicar. Mas é como se eu tivesse finalmente encontrado algo que me dá prazer em fazer. Mas eu vou sair das equipes terrestres, pelo menos por um tempo, e voltar a ficar só pilotando. Não quero matar a mãe do coração. - Respirei fundo mais uma vez ao ouvir a segunda parte do que ela tinha a dizer. - Eu quero ir embora, acredite... Mas eu não quero abandonar a mãe e a Max. Elas precisam abrir os olhos e criar coragem para ir embora também. É por isso que eu não te odeio, foi você quem começou isso tudo e eu prometo que vou terminar.



Segurei a mão dela por um instante, soltando-a logo em seguida. Mas logo foi a vez dela de segurar meu braço, me fazendo rir quanto ao seu comentário sobre as tatuagens. Logo em seguida, ela se virou de costas e botou seu cabelo de lado, revelando um desenho que ela diz ter sido feito na Índia.



- Você pensava mesmo que era a única revoltada da família? - ri um pouco, mas logo engoli seco quando ela falou sobre a outra tatuagem. Então era isso aquela mancha que eu vi na foto. - É, seria meio estranho se eu visse ela.



Bebi novamente, terminando o copo de uísque e partindo para a cerveja. Não consegui discernir do que se tratava a tatuagem na foto, provavelmente teria que dar zoom na imagem para poder enxergar direito, mas apesar da curiosidade em saber qual era o desenho, achei melhor fingir que não sabia de nada.



- Eu tenho algumas tatuagens nas costas e nas pernas, mas em nenhum lugar que eu me importaria de te mostrar. - Puxei a gola da minha camisa para o lado, revelando mais marcas de garras sobre meu trapézio. - Essas aqui eu fiz na Síria, com um tatuador da base. - Em seguida levantei um pouco a camisa, revelando minha barriga até um pouco abaixo do umbigo. - E essa aqui é muito legal, porque parece uma cicatriz. Ah, não, essa aqui foi uma facada que eu levei uns anos atrás, ignore.



Em seguida, ergui a barra da minha calça, revelando a ponta de uma serpente que estava enrolada ao redor da minha perna.



- Essa aqui começa no meio da coxa e vem até o tornozelo, fiz com um tatuador local e levou uns dois anos para ficar pronta, porque eu passava muito tempo fora da cidade. Você não faz ideia do calor que eu passei tendo que correr de calça para esconder a tatuagem inacabada. Mas o bullying nos chuveiros era real.



Arqueei a sobrancelha, analisando minha frase anterior e percebendo que ela poderia ser tirada de contexto com muita facilidade, mas dei de ombros e voltei a prestar atenção no que a garota dizia.



- De emocionante não tem muita coisa acontecendo, mas aqui tem festas e shows ao vivo 24/7 até hoje, mas é basicamente isso. Não é pra menos que eu tenho mais vida social enquanto estou trabalhando do que durante a folga. Já que ir para a igreja com o pai é tão empolgante quanto ver a grama crescer, eu sugiro que você evite essa atividade. De resto, é só ir encher a cara em alguma boate que a noite vai se construindo, você conhece um pessoal, tudo mundo vai pra casa de algum maluco aleatório e você termina a noite com... - Engoli seco e olhei para a garota, desviando o olhar logo em seguida. - Enfim, boates.



Concluí que seria melhor poupá-la de certos detalhes sobre como algumas das minhas noites acabavam. Peguei um brilho de canto de olho, então virei meu rosto na direção de Colleen e percebi que ela andava com uma cruz no pescoço. Meio que sem pensar no assunto, deslizei a mão por baixo do objeto, pegando a mesma para olhá-la mais de perto.



- É impressão minha, ou eu conheço esse crucifixo, Coll? Não me diga que você tem ele desde criança.





Klaus Matheis
Klaus Matheis


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Mensagem por Colleen J. Matheis Qua 13 Dez - 21:13:04


Fuck Yeah!

" Been there, done that, got the t-shirt "


Uma risada escapou dos meus lábios quando ouvi o comentário de Klaus sobre não poder me dar carona em um avião, mas sim em seu cano... Digo, cano da sua bicicleta. Mas foi exatamente esse jogo de palavras que me fez soltar uma risadinha maliciosa, principalmente por conta da bebida que aos poucos me deixava um pouco mais como... Eu. A Colleen que eu havia me tornado era muito mais mente aberta, divertida e falava sobre literalmente tudo. E se Klaus fosse qualquer outra pessoa que não meu irmão cristão, eu teria feito algum trocadilho com o comentário para deixá-lo desconfortável. Na verdade, mesmo me segurando, deixei escapar um:

— Ah, é mesmo?

A ironia era clara em minha voz, mas me arrependi assim que a frase saiu da minha boca. Ela era completamente brincalhona, mas senti meu rosto corar e olhei para Klaus em pânico, me convencendo de que muito provavelmente ele não havia pegado a malícia do comentário, então tudo bem. Abri um sorriso divertido e beberiquei meu drinque, meus olhos caindo de vez em quando no deus grego na mesa de sinuca. Merda, se controle, Colleen. Eu falava comigo mesma, mas a bebida definitivamente não ajudava.

Ver Klaus falando sobre o seu trabalho era muito bonitinho. Mesmo ele trabalhando com guerra e matando pessoas, ele parecia gostar do que fazia, o que agora me fez perceber que talvez ele fosse mais psicopata do que um dia pensei. Parei por um momento tentando encontrar sinais de psicopatia em Klaus, mas eles não estavam claros, pelo menos não agora. Quem se diverte matando pessoas? Hitler. Pois é.

— Eu não brinco com armas, maninho, nem de tinta. — Respondi ao seu comentário sobre o paintball, abrindo um sorriso em seguida. Formei um gesto de "paz" com minha mão. — Eu sou completamente paz e amor. Literalmente. Se vivêssemos nos anos 60, eu com certeza seria hippie. Inclusive, já pensou em jogar xadrez? Parece um hobbie muito mais saudável do que matar pessoas por aí.

Falei em tom brincalhão ao comentário de Klaus sobre ter "arrumado alguma coisa da qual realmente gostava", tentando não me preocupar com isso. Tudo o que eu mais queria era que Klaus tivesse percebido após quase morrer, que trabalhar par ao exército não era algo bom, mas sim muito, muito ruim. Mas não. Ele parecia mais empenhado do que nunca para continuar nas Forças Armadas e isso era no mínimo decepcionante. Pelo menos eu tinha a bebida para me fazer ligar menos para o fato do meu irmão ser um assassino.

— Confie em mim, a Max quer sair de casa desde os dezessete anos de idade, ela só não achou forças para confrontar o papai ainda. E quanto á mamãe, acho linda a forma com que você defende ela, Klaus, mas você sabe que ela não é nenhuma coitada. Ela gosta das coisas que meu pai prega e acredita nele. A palavra de Deus sempre foi mais importante do que seus filhos, você sabe muito bem disso. Enfim, por isso virei ateia.

Eu não queria que a última parte saísse, mas ela saiu então nem liguei. Terminei minha bebida e acenei para que o barman me desse um novo copo, conforme escutava os comentários do meu irmão. Ergui uma sobrancelha.

— Quem você está chamando de revoltada?

Perguntei séria, mas logo caí na gargalhada. Eu era hilária, puta que pariu. Revirei os olhos ao comentário de Klaus sobre ver minha tatuagem e balancei a cabeça negativamente. "O que, Klaus? Nunca viu peitinhos?" Novamente seria uma pergunta que faria para tirar sarro de um estranho, mas parecia terrivelmente inadequado perguntar ao meu irmão, principalmente em relação aos meus peitinhos.

Meus olhos brilharam e fui completamente distraída quando Klaus começou a exibir suas tatuagens. Eu não entendia muito bem o que aqueles símbolos significados, mas ele prendeu completamente minha atenção conforme contava suas histórias e mostrava seus desenhos. Eu amava o significado de tatuagens. Eram marcas de nossas vidas que faziam parte da nossa pele e que significavam, cada uma delas, uma marca de experiência, de vivência. Não posso mentir ao dizer que achei extremamente lindo o fato de Klaus ter tantas.

— Papai e mamãe não encrencam com o fato de ter tantas tattoos?

Perguntei legitimamente curiosa. Mesmo Klaus tendo sido criado de forma preferencial por ser homem, eu acreditava que nossos pais não aprovassem as marcas de tinta, nem mesmo no seu filho perfeito.

Klaus começou a me contar sobre as festas locais e meu sorriso foi se alargando cada vez mais conforme ele explicava como as coisas funcionavam ali. Era bonitinho como ele parecia se esforçar para me descrever como funcionava uma balada, como se eu nunca tivesse ido à uma antes, ou milhares de vezes antes. Eu observava o rapaz um tanto distraída quando finalmente o ouvi se impedir de dizer algo que eu já sabia muito bem que ele queria dizer, mas nunca imaginei que sairia da sua boca.

Concluí que seria melhor poupá-la de certos detalhes sobre como algumas das minhas noites acabavam. Peguei um brilho de canto de olho, então virei meu rosto na direção de Colleen e percebi que ela andava com uma cruz no pescoço. Meio que sem pensar no assunto, deslizei a mão por baixo do objeto, pegando a mesma para olhá-la mais de perto.

—OH. MEU. DEUS.

Exclamei pausadamente chamando pela atenção do meu irmão que não parecia ter entendido muito bem a minha reação. Um sorriso se formou em meu rosto de orelha a orelha, e talvez fosse pela bebida, mas senti certa conexão entre nós que me fez sentir que talvez Klaus pudesse ser um bom amigo no final das contas. Eu sempre enxerguei meu irmão como um discípulo de Jesus que nunca fazia nada de errado, mas após ele aceitar que uma menor de idade bebesse do seu lado e deixasse implícito que não era mais virgem, não pude deixar de sentir certa empatia por ele.

Eu o observei com meu melhor olhar malicioso e o sorriso parecia incapaz de deixar o meu rosto. SERIA O SANTO KLAUS NÃO TÃO SANTO ASSIM? Uma risada escapou dos meus lábios conforme eu dava um novo gole no meu segundo drinque.

— O que?! Klaus Matheis decidiu NÃO esperar? Considere-me chocada! — Soltei uma risada gostosa. Talvez eu estivesse arrumando aquele tipo de coragem para falar de coisas íntimas com meu irmão mais velho por causa da bebida, mas essa era eu. Aberta como um livro! ...Espere... — Eu não acredito em meus ouvidos! E cá estava eu, pulando as fotos com Henry desesperadamente com medo de você ver um beijo ou coisa do tipo... Digo, não é como se filmássemos nossas transas, mas eu estava TÃO sem graça de você ver fotos de beijos, o que agora soa bem idiota agora. Eu não acredito, Klaus! Você cresceu!

Soltei uma gargalhada atrapalhando os cabelos loiros do meu irmão. A verdade era que aquela tarde estava saindo bem mais divertida do que eu imaginei e estava surpresa com o fato de eu realmente conseguir conversar com Klaus sem formar aquele silêncio estranho ou entrarmos em assuntos repetitivos. Na verdade — surpreendentemente o meu irmão era uma pessoa um tanto fácil de se falar com.

Meus olhos se cruzaram com o rapaz da sinuca mais uma vez — e eu estava começando a tomar coragem de contar para Klaus que queria dar uns beijos naquele completo estranho, o que poderia ter sido um problema. Antes que eu pudesse dizer ou fazer qualquer coisa, senti uma mão quente se arrastar por meu peitoral um breve segundo para conseguir pegar o pingente de cruz entre os meus seios.

Senti meu rosto esquentar imediatamente e fitei fundo os olhos de Klaus conforme ele me perguntava sobre a origem do pingente. Segurei a mão do meu irmão com a minha e cuidadosamente a coloquei sobre o seu colo.

— Sim, é o crucifixo que mamãe me deu quando eu era pequena. Sim, eu o uso até hoje... Mas isso não faz de mm uma menina menos forte, independente e que sabe o que quer! — Acrescentei logo em seguida, soltando uma risada gostosa. Puxei minha cadeira para mais perto de Klaus para que eu pudesse trocar olhares com o rapaz da sinuca mais facilmente e sorri para o meu irmão. Será que ele estava hospedado no hotel? Eu jamais interromperia meu momento com Klaus para flertar, mas eu definitivamente poderia procurá-lo depois. — Me conte tudo o que eu não sei, Klaus. Sinto como se tivéssemos nos tornado pessoas muito diferentes e eu estou gostando da pessoa que você se tornou. Quero saber tudinho! Mas aí vai ter que ouvir minhas histórias também e... Bem, você é tudo o que eu tenho depois que perdi Maxine, então vai ouvir uns contos bem transtornados SIM, e vai prometer não me julgar!

Soltei uma risada divertida, bebericando mais uma vez do drink sobre o balcão. Apoiei meu cotovelo sobre a madeira, observando Klaus em expectativa.








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[RP Fechada] Wake me Up When December Ends - Página 2 Empty Re: [RP Fechada] Wake me Up When December Ends

Mensagem por Klaus Matheis Qua 13 Dez - 22:08:18




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I feel the need... The need... For... SPEED!


- É, eu sei que a Max já quer sair de casa faz tempo. Mas ela não tem nem coragem para encarar o pai, e nem confia em mim o bastante para se mudar comigo. E a mãe realmente vive colocando o pai num pedestal, mas a esperança é a última que morre, e eu ainda espero conseguir fazer ela abrir os olhos e perceber a merda que ela continua se enfiando.



Ri ao ver a garota reclamando quando eu a chamei de rebelde, ao mesmo tempo em que ela pedia outra bebida e eu nem havia terminado minha cerveja ainda, mas seria bom não ir muito além disso pois eu ainda tinha que voltar para casa dirigindo.



- Você é definitivamente uma revoltada, Coll. Até me agrediu, e ainda foi covardemente, bateu em uma pessoa ferida. - Sorri e dei outro gole na cerveja.



Percebi que de tempos em tempos, a garota olhava para o lado, onde tinha um rapaz jogando sinuca. Então era isso que ela vinha fazendo ultimamente? Bom, quem sou eu para julgar?  



- Pra caralho! - Ri ao responder a pergunta sobre nossos pais e minhas tatuagens. - Mas eu comecei a fazer todas elas sem avisar nenhum dos dois, então eles não tiveram muita opção além de reclamar. E não é como se o pai pudesse, a essa altura do campeonato, me obrigar a qualquer coisa.



Me assustei um pouco ao ouvir o berro da garota quando ela percebeu que eu também tinha uma vida, logo em seguida ri quando as próximas palavras foram lançadas.



- Nada que um dia estressante, um pouco de álcool e um bando de militares pegando no seu pé não resolvam. E não é tão difícil impressionar quando você aparece com uma jaqueta e óculos de aviador. Acredito que ainda não deu para compensar os 18 anos de espera, mas eu venho trabalhando nisso.



Ri um pouco mais alto ao ouvir Coll falando sobre suas fotos beijando um rapaz que eu supunha ser seu namorado. Pensei em dar outro gole na minha bebida, mas fui interrompido quando ela bagunçou meus cabelos, eu respondi ameaçando morder sua mão e rindo do seu susto.



- Ah, é, eu preciso te contar uma coisa muito séria. - Depositei a garrafa sobre o balcão e juntei minhas mãos, olhando seriamente para o rosto de Colleen. - As... Pessoas... Se beijam! Eu sei, é chocante, mas aqui em Nashville isso também acontece.



A ironia em minhas palavras era tão forte que eu mesmo comecei a rir antes de terminar a sentença.



- A maioria das garotas decide me procurar de novo, então suponho que eu tenha crescido muito bem... E antes de ir trair seu namorado com o rapaz da sinuca, acho bom lembrar que se me deixar de vela, eu pingo cera quente em vocês dois.



A reação de Coll ao pegar minha mão e colocá-la sobre o meu colo foi um tanto inesperada, mas depois eu imaginei que o fato de eu estar totalmente diferente me tornava um estranho, e pensar em todos esses toques realmente era algo esquisito. Acho que o fato de passar tanto tempo em espaços apertados e cheios de pessoas, me fez criar um certo costume em encostar nos outros e não ficar pensando muito nisso, era algo que eu tinha que dar um jeito.



- Olha que eu acho melhor omitir alguns detalhes das minhas histórias. Nem todas as minhas cicatrizes são de combate. Mas por onde começar? Eu gosto de metralhadoras, fotos de gatinhos fofos, aviões e ninguém me derrota em Just Dance. E se é pra compartilhar coisas tão pessoais, posso te mostrar uns vídeos no meu celular. - Terminei minha garrafa de cerveja e olhei para Coll novamente – E não, eu não estava falando sério. Nem a pau vou te deixar ver meu celular.





Klaus Matheis
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[RP Fechada] Wake me Up When December Ends - Página 2 Empty Re: [RP Fechada] Wake me Up When December Ends

Mensagem por Colleen J. Matheis Qua 13 Dez - 22:54:15


Fuck Yeah!

" Been there, done that, got the t-shirt "


— Em minha defesa, esse seu rostinho lindo estava pedindo pela minha mão! — Protestei com uma risada ao escutar o comentário de Klaus sobre eu ter lhe batido mais cedo. O dia estava sendo uma caixinha de surpresas, porque quando achava que Klaus iria reagir de uma forma, ele me provava errada e agia de uma forma completamente diferente. — Bem, tecnicamente a mãe e o pai não podem mandar em você por ser maior de idade, mas você ainda mora com eles. E, como papai costumava dizer: — Limpei a garganta, fazendo uma pose exagerada, assim como uma voz grave. — "Minha casa, minhas regras, mocinho!

Um sorriso se formou em meu rosto quando imaginei Klaus com uniforme da aeronáutica e não pude desmentir dizendo que ele não ficaria bonito. A verdade era que Klaus havia se tornado um cara um tanto quanto atraente e eu sempre tive fraco por uniformes de piloto. Oh well.

Dei um novo gole em minha bebida soltei uma risada em seguida ao ouvir sobre "compensar pela espera". Attaboy". Klaus logo chamou por minha atenção ao dizer que precisava falar uma coisa séria e, inocentemente, me aproximei dele para lhe dar total foco. No entanto, ele apenas gastou meus esforços com um comentário besta como "pessoas se beijam". Depositei um soco no braço do rapaz e revirei os olhos em tom irônico.

— Eu estou muito ciente de que pessoas se beijam, meu caro irmão. Mas eu imaginei, e você fez questão de me provar errada mais uma vez, que você acharia um tanto quanto incômodo sua irmã de apenas dezenove anos de idade ter vida sexual ativa há mais tempo que você. — Abri um sorriso, arregalando os olhos quando percebi os olhos do barman sobre mim. Balancei a cabeça em negação. — Quer dizer: 21 anos.

O homem apenas revirou os olhos e saiu, o que me deixou tranquila, pois o deslize não me causaria problemas. Voltei a dar atenção para o discurso de Klaus conforme dava um novo gole em minha bebida. No entanto, esse último gole nunca desceu, porque eu engasguei no exato momento em que escutei o comentário do mais velho sobre ter "crescido bem".

Uma gargalhada escapou dos meus lábios, essa tão sincera que tive que tombar minha cabeça para trás para rir. Olhei para Klaus em tom descrente, não conseguindo acreditar que estávamos realmente tendo uma conversa daquele gênero. Estando ali, sentada com o menino, e conversando sobre coisas tão pessoais sem o mínimo de problema, fazia com que eu sentisse que eu conversava com um total estranho que estava tendo o prazer de conhecer. Klaus também não me tratava mais como sua irmãzinha inferior e conversava comigo como se fôssemos iguais, talvez até mesmo amigos da mesma idade. E eu gostava daquilo!

— Hm... Você definitivamente precisa colocar essa informação no seu perfil do Tinder. Estamos falando de quantos centímetros? 20? — Parei por um momento, me questionando um pouco se era apropriado perguntar aquilo, mas não liguei. A verdade era que eu me sentia confortável para tratar Klaus como eu tratava qualquer outra pessoa, e foda-se! Ele não poderia fazer nada para destruir a minha vida com meus pais e não pagava minhas contas, então estava tudo certo. — Ew! Deus me livre e guarde!

Exclamei quando escutei a palavra namorado sair da boca do mais velho. Soltei uma risada gostosa, balançando a cabeça em negação.

— Primeiro: se eu tivesse um namorado, eu jamais o trairia. Segundo: eu jamais teria um namorado. — Ri novamente, abrindo um sorriso divertido. — Eu não estou no momento, muito menos na idade de me comprometer. Eu quero mais é conhecer gente! E nesse momento eu queria bastante conhecer aquele rapaz ali, mas você está me atrapalhando cheio desses toques. Ele vai achar que somos um casal.

Dei de ombros, escutando seu comentário final. Arregalei os olhos me mantendo séria e soei excessivamente surpresa para efeito de ironia.

— Oh meu Deus! Quem te contou o meu fetiche?! Henry fez gravações afinal?! — Perguntei em tom alarmado, dando risada em seguida. Revirei os olhos. — Só para passarmos por esse assunto sem deixar qualquer mal-entendido: Henry é meu... Como posso colocar em palavras...? Pau amigo? Acho que é isso. Digo...! Eu gosto muito dele, acho ele incrivelmente atraente, uma pessoa incrível, mas ao mesmo tempo nenhum de nós quer um relacionamento sério. Mas queremos o outro. Então temos os dois.

Dei de ombros com minha lógica simples. Parei novamente para escutar as histórias de Klaus e gargalhei com alguns detalhes sobre cicatrizes que não são de guerra, gatinhos fotos e Just Dance. Um sorriso enorme se abriu em meu rosto conforme eu balançava a cabeça em negação.

— Ok, você TEM que competir comigo no Just Dance! Acontece que eu sou invicta. — Joguei meu cabelo para o lado em tom metido, dando risada. Eu estava realmente empolgada com a ideia. Ergui uma sobrancelha quando ouvi o detalhe dos vídeos e não pude deixar de revirar os olhos. — Eu não estou afim de assistir transas de ninguém, pra isso existe a internet. E outra: eu não entendo porque homens tem tanto fetiche com gravação? Pra que assistir se pode fazer?

Indaguei um tanto indignada quando percebi uma aproximação de mim e de Klaus. Meus olhos pararam sobre uma menina de cabelos alaranjados que não parecia ter mais de dezesseis anos de idade. Ela me olhava com certa timidez e tinha um celular na mão. Abri um sorriso, mesmo sem fazer ideia de quem ela era.

— Hm... Oi! Você é Colleen Matheis? Que faz os Instaseries de  viagens?

Um sorriso largo se formou em meu rosto conforme eu me colocava de pé e a abraçava a garota que alegremente me abraçou de volta. Assenti.

— Desde que eu nasci, sim! E você?

— Meu nome é Abby. — Ela se apresentou, apontando para outras duas garotas que estavam com ela. — E essas são Mariah e Amber. Eu AMO a sua página, posso tirar uma foto com você?

— Claro! — Assenti conforme as meninas planejavam quem tiraria a foto e quem posaria. Abri um sorriso para Klaus, segurando uma risadinha. — Que tal pedirmos pro meu acompanhante tirar essa foto? Ele serve só pra isso mesmo.

Brinquei. As três meninas riram assentindo conforme eu pegava o celular de Abby e o entregava para que Klaus tirasse nossa foto. Abri um sorriso entre as três e esperei conforme meu irmão clicava o botão e nos entregava o celular de volta. O dei para Abby que agora parecia animada.

— Eu vi que você estaria em Nashville, nem acredito que te encontrei! Esse é Henry, certo? Eu sou uma grande fã também e nós shippamos MUITO vocês!

—O que? Não! — Exclamei completamente horrorizada com o fato de as meninas terem confundido Klaus com Henry. Aparentemente elas não viam muitas fotos do garoto porque eles não se pareciam EM NADA. — Este é Klaus, um dos meus poucos contatos em Nashville.

— Ah! — Abby sorriu sem graça, soltando uma risadinha. — Desculpe, mas vocês se parecem muito! E ainda shippamos ela com Henry, sorry. Obrigada pela foto! Você é linda!

Soltei uma risada gostosa e dei de ombros acenando.

— Não por isso!

Voltei a me sentar na cadeira de frente para o bar e abri um sorriso vitorioso para Klaus. Eu adorava quando seguidores me paravam para pedir fotos, já que isso não acontecia TÃO frequentemente assim.

— Viu só? Pessoas apreciam meu trabalho. — Brinquei, abrindo um sorriso divertido. — Só que, meu Deus!  Essas meninas devem estar chapadas! Você e Henry tem absolutamente NADA em comum.

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[RP Fechada] Wake me Up When December Ends - Página 2 Empty Re: [RP Fechada] Wake me Up When December Ends

Mensagem por Klaus Matheis Qui 14 Dez - 0:28:38




Danger Zone




I feel the need... The need... For... SPEED!


- Eu morei fora de casa durante a maior parte desses últimos anos, então acho que isso justifica as regras não terem se aplicado nesse caso. Boa imitação, inclusive, só faltou uma bíblia e aquele cabelo engraçado. E sim, ele usa o mesmo corte de cabelo até hoje.



Ri um pouco da garota que dizia ter uma vida sexual a mais tempo do que eu, levando em consideração que eu comecei tarde, isso provavelmente era verdade, mas eu nunca admitiria isso para ela.



- Se tem uma coisa da qual eu me arrependo, é de não ter começado mais cedo. E vinte é muita coisa... Só dezenove, mesmo – Sorri encarando o bar.



Arqueei uma sobrancelha ao ouvir o comentário dela sobre atualizar um perfil do Tinder, revirei os olhos e fiz um gesto para que o barman me trouxesse outra cerveja.



- E estragar a surpresa? A expressão no rosto é sempre impagável. E essa expressão "pau amigo" é nova para mim, não era brincadeira quando você disse que eu ia ter que ouvir algumas coisas estranhas de você.



Soltei uma gargalhada irônica quando a garota me desafiou para jogar Just Dance. Durante todo o tempo que passei naquele porta-aviões, essa era a única coisa além de ficar olhando para o mar que podíamos fazer o dia todo.



- Minha cara, você está entrando em um terreno muito perigoso. Eu te derroto mesmo todo machucado assim. E sobre essa parte dos vídeos, espere só até eu te levar em alguma balada. Aquele uniforme é mágico, eu estou te dizendo...



Fui interrompido quando uma garota se aproximou de Coll, ela se apresentou como Abby e apontou para outras duas amigas. As três eram fãs de Colleen e a primeira menina pediu para tirar uma foto com a Coll. Sorri de canto de rosto ao ver que minha irmã era reconhecida pelo que fazia, isso me dava um certo orgulho em saber que apesar de tudo ela conseguiu vencer na vida. Porém, arqueei uma sobrancelha ao ouvir as palavras "ele só serve para isso", sei que foi uma brincadeira, mas aquilo teria retorno. Fotografei as garotas e sorri quando uma delas me confundiu com o "pau amigo" da minha irmã.



- Ou os meus pais mentiram sobre meu nome, ou vocês me confundiram. E eu definitivamente sirvo pra mais do que tirar fotos. Eu sou um mestre na arte de desenhar homens-palito.  



As garotas agradeceram pela foto, mas não antes de dizer que ainda shippavam minha irmã com o tal Henry, acenei negativamente com a cabeça e sorri de canto de boca, devolvendo o celular da menina Abby. Arqueei a sobrancelha ao ouvir o comentário de Coll sobre o trabalho dela.



- Hey, também apreciam o meu trabalho... Às vezes... - Fiz uma expressão triste, mas ri logo depois.



Até um tempo atrás, eu nunca imaginei que conversar com a minha irmã enquanto estávamos bebendo seria algo tão divertido. Antes do exército, eu ficaria irritado se alguém me apresentasse tal opção e acharia extremamente absurdo. Eu realmente havia mudado, e para melhor, na minha opinião.



- Realmente, duvido que tenhamos algo em comum. Esse Henry JAMAIS seria tão gato quanto eu. - Ri da cara que a garota fez ao ouvir eu me gabando.



Olhei para o relógio em meu celular, felizmente ainda era cedo e eu poderia ficar mais um tempo conversando com ela. Eu realmente queria poder compensar todos esses anos em apenas três dias, mas acho que no final das contas, teria que aceitar aquelas propostas de ir viajar com ela, pelo menos de vez em quando. Se tudo der certo entre ela e Max, talvez possamos ser uma família de novo, ou melhor, ser uma família de verdade pela primeira vez.



- Coll, você falou mais cedo sobre irmos viajar e fazer mais coisas juntos. Você estava falando sério? Porque... Seria muito bom poder passar mais tempo com você, não só pelos anos que você passou longe de casa, mas pela sua vida toda em que eu não fui presente. Eu vivo pensando que se eu tivesse ajudado você só um pouquinho ao invés de pensar só em mim mesmo, o pai não teria sido tão duro com você.  



Tamborilei meus dedos sobre o balcão, dando um gole na cerveja que me havia sido entregue a pouco, pensando no que eu havia acabado de dizer.



- Três dias... Depois disso, eu só vou poder te ver daqui alguns meses. Olha, eu sei que você não quer ficar, então vamos fazer esse tempo contar. Depois que eu melhorar, vou ter que voltar ao trabalho, e sabe-se lá quando vou ter outra folga. Mas eu te aviso assim que acontecer, e vou aonde você estiver pra podermos nos ver outra vez.



Deslizei minha mão sobre o balcão até encontrar a da garota, que eu envolvi em meus dedos, acariciando as costas da sua mão com o polegar, enquanto sorria e olhava em seus olhos.



- Eu senti sua falta, Coll... Que bom que você veio.



Sorri, soltando a mão da garota logo em seguida, meu celular vibrou com uma mensagem, então eu olhei para baixo enquanto observava a tela. Se tratava apenas de um amigo meu dizendo que iria até a minha casa, então respondi que não estava em casa e o avisaria quando chegasse. Ao olhar para cima, com a intenção de encarar o rosto de Corinne, mas no meio do caminho percebi que o cropped que a garota vestia estava um pouco desalinhado para cima, revelando a base da tatuagem da garota. Dei um meio sorriso e apontei para o local.



- Era essa tatuagem que você não queria que eu visse? Porque uma roupa dessas e nada, dá na mesma.



Ao ver a garota ajeitando suas vestes com pouca área de cobertura, não pude deixar de notar as curvas do seu corpo, o que me fez desviar o olhar enquanto corava e engolia seco. Ok, aquilo foi estranho. Principalmente levando em consideração que ela era minha irmã mais nova.



- Que errado, Klaus... - Pensei alto, mas sem saber se foi alto o bastante para que a garota ouvisse.




Klaus Matheis
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[RP Fechada] Wake me Up When December Ends - Página 2 Empty Re: [RP Fechada] Wake me Up When December Ends

Mensagem por Colleen J. Matheis Qui 14 Dez - 3:43:04


Fuck Yeah!

" Been there, done that, got the t-shirt "


Revirei os olhos quando ouvi o comentário de Klaus sobre seu mais bonito do que Henry, e não resisti em dar uma risadinha. Meus olhos analisaram rapidamente o rapaz, mas eu já sabia a resposta antes mesmo de precisar olhar para ele. Eu só não queria admitir.

— Bem, não seja confiante porque Henry é BEM bonito. Mas BEM mesmo. — Dei uma risadinha gostosa, apoiando minha cabeça contra minha mão. Ela estava começando a ficar pesada, me dando aquela sensação gostosa de estar "alegre". Meus olhos fitaram o rapaz conforme ele olhava seu relógio.
Uma careta se formou em meu rosto mesmo que involuntariamente. — Precisa ir? Se sim, me deixe chamar um Uber pelo menos e lhe levo o carro amanhã. Não quero que dirija após beber.

Falei soando responsável, o que era um tanto quanto atípico para mim. Eu estava concentrada em minha bebida e por pouco perdi as primeiras palavras de Klaus quando ele começou. Meus olhos fitaram o seu rosto conforme ele começava com algum tipo de discurso sobre querer passar mais tempo comigo, e só isso fez o meu coração acelerar. Acho que eu estava tão desesperada por aceitação de algum membro da minha família que aquelas simples palavras de Klaus foram capazes de fazer meus olhos arderem, mas daquela vez não me permiti chorar.

— Está falando sério? — Um sorriso enorme se abriu em meu rosto conforme meu cérebro trabalhava freneticamente. Eu amava viajar, mas amava mais ainda quando tinha alguém para me acompanhar em minhas aventuras. Só a ideia de viajar com meus irmãos já me deixou tão animada que não consegui esconder. Eu queria me resolver com Maxine, mas duvidava que ela iria me perdoar em apenas três dias. Eu já tinha marcado uma viagem para o Havaí. É perfeito! — Klaus, se você está falando sério, por que não viaja comigo na quarta-feira? Eu estou falando realmente sério. Eu vou para o Havaí me encontrar com uns amigos e você não teria problemas em viajar por dentro do país, certo? Uma semana. Esse é o tempo que vamos ficar. Depois você volta e resolve suas coisas.

Engoli em seco quando a mão de Klaus se encontrou a minha sobre o balcão e acariciou-a, um gesto um tanto terno que me pegou de surpresa. Ele enroscou seus dedos nos meus e então me fitou dentro dos olhos. Meu coração disparou. Eu não sabia exatamente o que fazer naquele momento, então só me mantive em silêncio.

"Eu senti sua falta, Coll... Que bom que você veio."

Arfei junto com o sorriso colossal que se formou em meu rosto ao escutar aquelas palavras. Meu coração derreteu dentro do meu peito e senti uma alegria sem tamanho. Ouvir do meu irmão mais velho que eu havia feito falta era simplesmente maravilhoso, principalmente depois da forma com que me senti um lixo ou sair da casa dos nossos pais.

— Então vamos comigo. É sério. Acha que consegue arrumar tudo em três dias? Acha que vai ter... Disposição pra sair em uma aventura com sua irmã mais nova?

Sorri em tom um pouco preocupado por causa dos feriamentos do meu irmão. Talvez eu pudesse pegar leve pelo menos naquela viagem, uma vez que queria muito que Klaus me acompanhasse. E quando as coisas melhorassem entre Maxine e eu, eu gostaria de levá-la também.

Klaus soltou minha mão para responder uma mensagem e tomei essa deixa para bebericar novamente a minha bebida. Revirei os olhos ao escutar o comentário de Klaus sobre minhas roupas e olhei para meu tronco, percebendo que um pequeno pedaço da minha tatuagem estava realmente a mostra. Soltei uma risadinha ao puxar o tecido, ajeitando-o melhor contra o meu corpo.

— Você soou como o papai agora. Minhas roupas são a última moda, a culpa não é minha que passo 99% do meu tempo em países tropicais e no calor.

Abri um sorriso pronta para começar a tagarelar mais uma vez, mas fui surpreendida ao estudar Klaus balbuciar algo baixinho. Franzi a testa, um pouco confusa pela frase fora de contexto.

— O que é errado, Klaus? — Perguntei curiosa, não dando muita importância para isso. Apenas me coloquei de pé e tirei o dinheiro da minha carteira o entregando para o barman e cobrindo o custo de nossas bebidas. Abri um sorriso para meu irmão mais velho, parando de frente para ele e apontando para a porta de saída. — Por que não vamos para a suíte onde eu estou ficando? Assim posso te mostrar coisas da minha viagem e te convencer a ir comigo essa semana. Além disso, é bom que você se sente e tome um pouco de água se quiser mesmo pegar aquele carro.

Falei em tom simpático conforme instintivamente pegava Klaus pela mão e o guiava comigo em direção ao elevador. Acenei para um dos funcionários do hotel e abri um sorriso antes de pegar o transporte recém-chegado e apertar o décimo andar. O hotel onde eu estava ficando era um tanto grande e bonito. Talvez uma das hospedagens mais chiques que decidi pegar. Eu amava hostels e locais aconchegantes, mas eu sinceramente merecia conforto de vez em quando.

Caminhei pelo corredor quando a porta se abriu e peguei o cartão em minha bolsa, colocando-o sobre a fechadura para que a porta abrisse. Empurrei o objeto de madeira dando espaço para Klaus e entrei logo em seguida, pegando todas as minhas roupas espalhadas pelo quarto e jogando-as em cima da mala. Abri o frigobar e tirei uma garrada d'água, entregando-a ao meu irmão. Abri um sorriso, cruzando os braços conforme pedia para que ele se sentasse na cama ou no sofá.

— Bonito, né?

Perguntei em relação ao quarto conforme tirava os sapatos e pegava um shorts qualquer para vestir no lugar daquelas calças jeans. Eu odiava calças. Caminhei em direção ao banheiro e fechei a porta, tirando minhas roupas para trocá-las por coisas mais confortáveis, uma vez que éramos apenas Klaus e eu e não tinha ninguém para impressionar. Empurrei a porta entreaberta com a cintura e caminhei de volta em direção do quarto onde o meu irmão ainda estava sentado. Abri um sorriso, roubando a garrafa de água das suas mãos e dando um gole. Soltei uma risadinha, mas logo a devolvi.

— Ok, o lance é o seguinte: Henry, Naomi e alguns amigos estamos combinando de passar uns dias em uma pousada natural no Havaí na semana que vem. Eu fiquei de encontrá-los lá e tenho certeza de que não haveria problemas em levá-lo conosco. O que acha? Eu posso até mesmo pagar a sua passagem porque sua irmãzinha agora é uma trabalhadora.

Pisquei, soltando uma risadinha divertida. Enrolei meus fios loiros em um coque mal feito e me sentei sobre o colchão, cruzando minhas pernas como de índio.







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[RP Fechada] Wake me Up When December Ends - Página 2 Empty Re: [RP Fechada] Wake me Up When December Ends

Mensagem por Klaus Matheis Qui 14 Dez - 4:34:04




Danger Zone




I feel the need... The need... For... SPEED!


Após um tempo encarando a imensidão do nada, senti a mão de Coll segurar a minha e me guiar em direção ao elevador, a garota clamava me levar para a sua suíte. Uma onda de pensamentos invadiu minha cabeça e dessa vez eu tinha certeza, meu rosto queimava e provavelmente estava completamente vermelho. Balancei minha cabeça em negação, tentando retirar aqueles pensamentos da cabeça. Que tipo de doente pensa essas coisas da própria irmã?



- Não adianta nada ficar na moda se você vai passar frio, Coll. E se prepare que agora eu vou soar como a mãe. - Pigarreei e fiz o possível para imitar a voz da nossa genitora. - Você precisa se agasalhar direito, faz muito frio lá fora.



Ao chegarmos no quarto, que logo Colleen tratou de destrancar e me dar passagem para que eu entrasse primeiro, olhei em volta e vislumbrei. Quartos de hotel eram realmente maravilhosos. Soltei uma risada bem sutil ao ouvir o comentário da garota sobre o quarto.



- Eu sei, eu me cuido bastante. Mas obrigado pelo elogio.



Peguei a garrafa que a garota me entregou, logo em seguida me sentando no sofá que ela havia me indicado, que era tão confortável quanto bonito. Dei um gole na água que a garota me entregou e observei enquanto ela pegava umas roupas e caminhava em direção ao banheiro. A porta havia ficado semiaberta e eu acho que cheguei a suar frio.



- Klaus, não faça isso... Bad Klaus... Bad...



Apesar de tentar convencer a mim mesmo de que aquilo era errado e não deveria ser feito, olhei pelo pequeno vão da porta, onde conseguia enxergar Colleen de costas da cabeça aos pés, e completamente nua. Engoli seco e cruzei minhas pernas, desviando o olhar apenas quando a garota terminou de se vestir e voltou até onde eu estava. Fui pego de surpresa quando ela tomou a garrafa das minhas mãos e não consegui olhar por mais de meio segundo, sendo surpreendido uma segunda vez quando ela me devolveu a água, que eu fiz quicar em minhas mãos umas três vezes para impedir que ela caísse no chão.



- É... Havaí... Muito calor, não é? Muita pele aparecendo... - tossi algumas vezes e balancei a cabeça em negação, tentando espantar os pensamentos. - Quarta-feira, você disse? Isso é bom porque amanhã eu vou ao médico e provavelmente já vou tirar os pontos.



Levantei e andei até o primeiro espelho que eu consegui encontrar. Levantei minha camisa até a altura do peito, revelando os ferimentos, observando-os com atenção.



- É, provavelmente já vou poder tirá-los.



Não era a primeira e provavelmente não seria a última vez que eu levaria pontos, então eu já tinha uma ideia de como eles deveriam estar perto do momento de serem retirados, e era só questão de analisar a parte interna do meu corpo para ter certeza.



- Ah, é, aproveitando... - Ergui a parte de trás da minha camiseta, revelando duas asas azuis tatuadas em minhas costas. - Tem mais essa tatuagem e a cobra na perna, as outras você já viu inteiras. A não ser que você queira que eu tire as calças, a da perna vai ficar um mistério até o Havaí.



O que eu estava dizendo? Eu não bebi o bastante para minha mente ficar aleatória daquele jeito. Eu realmente havia acabado de oferecer à minha irmã para que eu tirasse as minhas calças na frente dela depois de vê-la nua e precisar cruzar as pernas? Abaixei minha camisa e caminhei de volta ao sofá para me sentar sobre o mesmo, no meio do caminho observei Coll de cima, percebendo que a garota não tinha um sutiã por baixo da sua blusa, desviei os olhos antes que visse qualquer outra coisa.  



- Gostei da blusa, inclusive. Eu tenho uma parecida, só que com "Air Force" escrito nela e um pouco mais de tecido.





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[RP Fechada] Wake me Up When December Ends - Página 2 Empty Re: [RP Fechada] Wake me Up When December Ends

Mensagem por Colleen J. Matheis Qui 14 Dez - 4:56:45


Fuck Yeah!

" Been there, done that, got the t-shirt "


Uma risadinha deixou meus lábios quando Klaus respondeu meu comentário para o quarto como se fosse para ele e balancei a cabeça em negação. Observei o rapaz de onde eu estava e ergui uma sobrancelha conforme ele tinha devaneios no fato do Havaí ser um lugar quente. Era esse o ponto, certo? Dei uma risadinha, balançando a cabeça em negação.

— Acho que saímos da virgindade, mas a virgindade nunca sai da gente. —Falei em tom brincalhão ao cruzar os braços. Minha expressão era completamente divertida conforme eu encarava o rapaz de cabelos dourados. — O que? Acha que não aguenta ver algumas meninas de biquíni? — Brinquei mais uma vez, observando conforme o rapaz se colocava de pé e caminhava em direção ao espelho. Assenti em relação aos pontos. — Perfeito, então... Isso é um sim?!

Pulei da cama, correndo na direção do meu irmão. Parei quando vi as cicatrizes em seu corpo, e apesar de serem muitas, quase ficavam em segundo plano uma vez que minha tenção estava completamente voltada para o corpo definido de Klaus. Pelo menos uma coisa boa para ele o exército havia feito. Revirei os olhos com meus próximos pensamentos e abri a boca para perguntar se ele precisava de algo para tratar dos pontos, mas ele foi mais rápido.

Meus olhos se voltaram para a grande tatuagem nas costas do meu irmão e senti meu coração acelerar.

— Uau.

Arfei completamente sincera. Eu realmente amava tatuagens e aquela de tamanhos relativamente grandes e bem trabalhadas eram as minhas preferidas. Eu gostaria de um dia poder fechar meu corpo inteiro com essas marcas. Sem pensar ao certo no que eu fazia, ergui a mão e toquei o desenho nas costas nuas do rapaz, escorregando a ponta do dedo, traçando o desenho daquelas asas. Um sorriso se abriu em meu rosto, meus olhos perdidos nas linhas de tinta na pele do rapaz.

— Eu espero o Havaí, sem problemas. — Soltei uma risada divertida com seu comentário sobre a cobra na perna. Revirei os olhos quando Klaus se virou em minha direção e soltou um novo comentário sobre minhas roupas. Balancei a cabeça em negação. — Existe a opção de vestir uma peça de roupa minha também, caso queira me mostrar a tatuagem. Afinal, segundo você: usar minhas roupas e ficar completamente nua não possui diferença.

Deixei a ironia tomar minhas palavra conforme Klaus fitava a blusa que eu vestia e a elogiava. Ela era uma peça de roupa longa e cobria quase toda a extensão dos shorts que eu tinha por baixo dela, talvez fosse por isso que Klaus tivesse gostado logo daquela peça. Klaus curte uma mulher em burca: fazer nota mental.

Soltei uma risadinha e assenti. Mais uma vez me peguei imaginando o menino em um uniforme.

— Me lembre de roubar algumas das suas roupas. Uniformes da aeronáutica são realmente muito bonitos. — Dei de ombros, cruzando os braços mais uma vez. Meus olhos fitaram Klaus em desaprovação. — Você não deveria estar sentado ou coisa do tipo? Vamos, não quero ser responsável caso seus pontos abram. E quero te mostrar uma coisa.

Caminhei em direção à mala localizada no quarto e a cavuquei em busca de alguns souvenires. Acabei retirando um álbum de fotografias feito a mão e um artesanato ou outro que havia adquirido ao longo das minhas viagens. Levei os objetos até meu irmão e me sentei ao seu lado, analisando-os junto dele. Sorri.

— Foram tantas memórias nesses anos todos... E nem pareceu que foi tudo isso: quatro anos. — Abri um sorriso de canto, fitando cuidadosamente o rosto do meu irmão. — Acho que só percebemos como o tempo voa quando nos deparamos com as pessoas que ficam longe. Você disse e eu repito: você em nada se parece com o garoto que deixei para trás em Nashville.







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