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Mensagem por Jedidiah F. Stinsen Dom 26 Nov - 21:12:30

Relembrando a primeira mensagem :

Lei do Retorno

Essa RP se passa na escola privada President Kennedy e é entre os players Corinne Mikkos e Jedidiah Stinsen. O dia é relativamente quente e em torno de 9 horas da manhã.
Eu ainda quero café, cacete.
8 p.m.
11 graus Celsius
Listening
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Mensagem por Andrew T. Jordan Ter 28 Nov - 16:52:16

— hotter than hell ;

Joshua não era um cara ruim. Pelo menos era isso que Corinne achava. É claro, ele gostava de implicar com os garotos que não eram populares, mas o que ele podia fazer? Ele não era o único que fazia aquilo. Era um comportamento completamente normal para a idade de todos eles. A garota observava o mais alto e o seu pedido para que conversassem mais tarde. Ela bufou. Antes, porém, que ela pudesse discutir sobre se a conversa ia ser agora ou depois, um garoto em sua diagonal a chamou a atenção.

Mais uma vez era Jedidiah, e a morena não conseguiu deixar sua atenção no mais alto por muito tempo. Ela virou seu corpo para o garoto com uma blusa simples, levanto também a atenção do seu, então, pseudo-namorado para o menino que, ao lado do jogador de futebol americano, parecia esguio. Corinne revirou os olhos pela situação. Primeiro o garoto estar ali por algum motivo que ela não entendia, e segundo o escândalo que o quarterback estava fazendo.

Veja bem, Corinne nunca ligou de ter pessoas falando dela. Afinal, muitas das coisas que ela fazia naquela escola eram exatamente por aquilo. Mas nos últimos dias, ela sentia que aquilo tinha aumentado de uma forma descompassada, e, pela primeira vez, não estava se dissipando rapidamente. Joshua estava com os nervos à flor da pele por aquele motivo, mas ela prosseguiu a ouvir a ignorada do garoto à sua frente.

-Hm, Corinne. Você esqueceu na sala... Está tudo bem?

Os olhos da estudante caíram sobre o caderno preto e a caneta cor de rosa de penas. Ela piscou algumas vezes, não entendendo o porque dele ter levado as coisas para ela. A morena abriu a boca, mas a voz não saiu pelo momento que foi cortado pelo jogador, mais uma vez na vida de Jedidiah o empurrando pelo peito. Corinne pegou os objetos, mas manteve o contato visual com o mais baixo dos dois, o garantindo com os olhos que estava bem.

A discussão dos dois não durou muito, e, quando Joshua falou sobre Fidel Castro, Revolução Industrial, Comunismo e Rússia em uma mesma frase, ela, tão abismada quanto Jedidiah, olhou para o mais alto com um semblante desacreditado no rosto. E olha que Corinne não era lá a bolacha mais inteligente do pacote.

Ela reprimiu um sorriso ao ouvir o último comentário do garoto mais baixo antes do mesmo sair. Quando Joshua se virou mais uma vez para ela, a garota limpou a garganta e levantou a face.

-Tudo bem, vá para o seu jogo. Vejo você no Decker & Dyer, ok? Não se atrase. É algo realmente importante.

Ela virou o corpo no momento que ele chegou perto dela, e seguiu para fora do estabelecimento, rumo ao seu carro, pensando em como faria naquele momento.

***

-Sim, só isso. Obrigada. -A garota sorriu para o garçom, voltando a olhar para seu acompanhante na mesa. Ela suspirou, e colocou a melhor face de desespero. Corinne passou a mão pelo rosto. -Eu não sei como te falar isso, Josh...

Ele nunca tinha percebido, mas ela sempre usava o apelido dele quando queria alguma coisa. Era um dos jeitos que ela conseguia de modo fácil. Ela não queria aquela... coisa dentro dela. Ela queria aquilo do lado de fora, e sabia que se contasse para ele, ele a apoiaria em um aborto.

Era isso. Ela ia fazer um aborto.

-Eu não quero que você me odeie por isso, Josh... -Ela juntou as mais falsas lágrimas que conseguia, e deixou as mesmas escorrerem enquanto abanava o próprio rosto, levando a mão direita para sua boca. -Eu estou grávida, Josh! Eu não estou pronta para isso! Eu não estou!

Em sua cabeça, ela estava rindo. Mas o desespero em sua face era algo que, em sua opinião, poderia ganhar o Oscar de melhor atriz. Seus olhos evitavam os do maior, enquanto ela prosseguia soluçando em meio às lágrimas.

"Idiota."


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Mensagem por Jedidiah F. Stinsen Ter 28 Nov - 20:13:13

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O suor havia sido substituído por água da ducha que ainda escorria pelos cabelos úmidos de Joshua. Ele havia vestido uma roupa diferente da que estava no início do dia — uma vez que ele havia acabado de voltar do vestiário — e se dirigia para encontrar no local marcado por Corinne. Em seu estado normal, o quarterback teria convidado a menina para assistir aos treinos, mas seu desempenho não estava sendo o melhor nos últimos tempos. Talvez ele tivesse muito em sua mente.

O garoto adentrou o estabelecimento e encontrou a morena sentada em uma mesa, pedindo para a garçonete algo para beber. Caminhando até onde ela estava e tirando sua jaqueta de couro pelo calor, o garoto se sentou na cadeira de frente para ela — mas não antes de lhe depositar um breve beijo nos lábios. Joshua pegou o menu e então pediu para a garçonete trazer um refrigerante de Cola e batatas fritas.

— Fale com palavras, que tal?

Ele soltou a piada, soltando uma risada em seguida. Como era engraçado! O homem apoiou os cotovelos sobre a mesa e então observou conforme ela continuava. Ele estava com os pensamentos perdidos por um momento e ele pensava que precisava mesmo conversar com Corinne. Ele queria conversar para deixar para trás de uma vez por todas o que havia acontecido entre ela e Jedidiah. Ele queria abrir o jogo, falar com ela que ele estava incomodado, mas parou quando escutou as palavras da menina que a princípio não fizeram sentido.

— Espere, o que?

O rosto do jogador se tornou pálido e por um momento tudo ficou turvo. As palavras de Corinne não faziam sentido e por um momento ele sentiu todos os tipos de sentimentos tomarem conta dele. Raiva, medo, confusão, desespero...

Sem pensar duas vezes, o menino mudou de posição sobre a cadeira e observou a morena com olhos frios. Ele sequer olhou quando a garçonete trouxe sua comida. Nem fodendo que ele seria pai.

— Do que você está falando, Corinne? Como vamos saber se a criança realmente é minha? Pode ser de qualquer perdedor com quem você vive transando.

Cuspiu as palavras mesmo que lhe machucassem. Ele não gostava do fato da sua namorada dormir com outros garotos, principalmente quando estes eram muitos. Ele também não conseguia pensar direito, todo tipo de pensamento perturbador cruzava sua mente e ele sentia como se não conseguisse respirar. Ele estava branco e nem precisava se olhar no espelho para saber disso.

— Eu não quero ouvir mais sequer uma palavra sobre esse assunto, ok?

Ele respondeu por fim, apalpando os bolsos dos jeans e jogando duas notas de vinte sobre a mesa. O menino se colocou de pé e então agarrou sua jaqueta, saindo do estabelecimento sem sequer olhar para trás.

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Mensagem por Andrew T. Jordan Ter 28 Nov - 21:18:06

— hotter than hell ;

A reação que Corinne esperava, realmente não era aquela. Mas, sinceramente? Era o suficiente. Os rumores, sussurros e fofocas que passavam pela escola com certeza não era algo que Corinne ligava muito, mas ela sabia que um deles era verdade: Joshua não era um cara que todos viam como um chefe de família, ou sequer em qualquer família, levando em conta que a dele nunca aparecia para nada desde o seu jardim de infância.

A morena estava atuando completamente. Pelo menos aquele maldito acampamento de férias cheio de mosquitos, repelentes mal cheirosos e mato para todos os lados tinha servido para alguma coisa. Ela assentiu quando ele fez a primeira pergunta, e Cori pode notar o jeito que seu corpo mudou de lugar no estabelecimento.

Aquela cadeira, pela primeira vez, parecia pequena demais para Josh.

-Eu sei que...

-Do que você está falando, Corinne? Como vamos saber se a criança realmente é minha? Pode ser de qualquer perdedor com quem você vive transando.

BINGO! Ela, agora, soluçava alto, e chamava a atenção de todos à sua volta, que fingiam não olhar o que estava acontecendo. Ela tentou segurar a mão dele através da mesa, mas o recuo do mesmo foi impagável. Era claro que ele tinha uma mistura de raiva e desgosto na face, mas era exatamente isso que ela queria ver. De preferência ainda mais.

-Espere, eu não posso criar essa criança sozinha Josh! -As lágrimas de crocodilo corriam livremente pelo seu rosto, mas parecia que o quanto mais ela abria a boca, mais ele estava cansado daquilo. E a visão do moreno indo embora era uma das coisas mais lindas que ela iria ver hoje. -Não faça isso, por favor...

E então ele jogou as notas de 20 dólares na mesa e saiu batendo os pés do local. Uma vez que ele atravessou a porta, a garçonete se aproximou da mesa, e Corinne respirou profundamente, voltando a sentar esticada na cadeira, como se nada tivesse acontecido. Ela limpou as últimas duas lágrimas que escorriam e jogou o cabelo para trás.

-Uma salada Waldorf, por favor.

Levou o copo à boca, colocando o canudo cuidadosamente entre os lábios para que não borrasse o seu batom.

— 15 HORAS DEPOIS ; 09AM —

-Exatamente. Pouco me importa que seja caro fofa, eu só quero esse parasita longe de mim, de preferência em um vidro. -Ela revirou os olhos só pelo fato da mulher do outro lado do telefone achar que ela não podia pagar. -Okay. Três da tarde estarei aí.

Corinne desligou o telefone, abrindo um sorriso vitorioso. A reação de Joshua na noite anterior tinha sido a chave para o que ela tinha passado a noite fazendo. Cori procurou, entre o que ela achava que era um grande número de lugares, uma clínica abortiva que lembrava muito um hospital de primeira linha. A clínica particular e localizada em Nevada era perfeita para que a notícia não se espalhasse, e ela se livrasse do problema o mais rápido possível.

A garota foi até a cozinha, ela ainda tinha praticamente uma hora até precisar pegar o seu jatinho. Sentou-se na bancada e observou a mulher que trabalhava em sua casa desde que Corinne era uma pequena criança fazer o seu café da manhã.

-No deveria fazer isso, mi hija.

-Odette, por favor, não preciso desse tipo de conversa agora, ok? Só quero o meu café da manhã.

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Mensagem por Jedidiah F. Stinsen Qui 30 Nov - 20:40:52

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JOSHUA POV

Joshua estava tão embriagado que sequer percebeu quando o céu se tornou negro e o mundo silencioso. Em suas mãos havia uma garrafa de vodca quase vazia, que nos próximos cinco minutos encontraria seu fim absoluto. A cabeça dele girava e o sentimento de enjoo pela embriaguez era muito menos pior do que o aperto dolorido em seu peito. Ele odiava Corinne, mas odiava mais ainda o fato de ser completamente apaixonado por ela. Ele não acreditava em vidas passadas, mas nesses momentos ele se questionava quais pecados havia cometido em outras vidas para ter que passar por aquilo.

Não importava quando ódio ele sentia, ele ainda tinha remorso das coisas que ele havia falado para a sua namorada. Tudo era verdade: ela era uma vagabunda, já havia transado com 90% do colégio, era egoísta, mimada e provavelmente a pessoa que ele já conheceu na vida, mas ele não tinha direito de lhe dizer aquelas coisas, e agora ele se odiava por isso. Corinne poderia ser tudo aquilo, mas ela ainda era por quem aquele coração merda havia resolvido se apaixonar e ele estava mais fodido do que nunca.

— Eu não quero isso pra mim, Deus, por que?

Ele estava chorando, mas jamais admitiria aquilo para ninguém. A porta do seu quarto estava trancada e sua testa encostada contra a parede gelada. O seu punho pingava sangue, assim como a parede manchada em cor escarlate pelos seus socos irritados. Ele não sabia o que fazer, não conseguia se imaginar como um pai e Corinne muito menos como uma mãe. Ela jamais daria conta da missão. Ela não tinha maturidade para aquilo e jamais se prenderia a uma responsabilidade, ela só queria curtir.

Ainda assim, pensar na negligência dos seus pais que não estavam lá nem para saber que seu filho logo seria um pai também, ele não conseguiu se imaginar sendo responsável por um aborto. Ele estava matando o seu filho, o negligenciando assim como seus pais, o que ele jamais aceitaria. Ele havia se prometido inúmeras vezes que não seria como os seus progenitores e, mesmo se tratando de uma tragédia, talvez aquela fosse a vez de Joshua de se redimir com o mundo. Talvez fosse a chance de provar seus pais errados e que genes merdas não são hereditários. Ele seria um ótimo pai, ele seria bom.

[...]

Ele bateu o punho contra a porta da casa de Corinne, um suspiro escapou dos seus lábios. Sua cabeça doía de forma insuportável e a luz do sol fazia com que ele se arrependesse da bebedeira maluca da noite passada. Ele não queria estar ali, ele queria poder voltar no tempo e fazer tudo diferente, mas agora já era tarde. Agora ele tinha que crescer de uma vez por todas e cumprir com suas responsabilidades.

Não demorou para que a porta da casa se abrisse e para que o quarterback encontrasse uma das empregadas dos Mikkos. Ele anunciou que precisava falar com Corinne e então a moça permitiu sua passagem em direção ao cômodo onde a morena se encontrava. O jogador caminhou cabisbaixo na direção da sua namorada e enfiou os punhos nos bolsos, todos os tipos de pensamentos se passando por sua mente.

Quando ele finalmente alcançou a garota, seus olhos a analisaram em choque. Ela parecia pronta para viajar e — em primeira instância — Joshua não entendeu o que estava acontecendo. Quando ele finalmente conseguiu conectar os pontos, seu corpo entrou em estado de choque e ele sentiu um frio na espinha.

— Corinne o que...? Você não vai realmente fazer isso, vai? Você não pode.

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Mensagem por Andrew T. Jordan Sáb 2 Dez - 21:20:15

— hotter than hell ;

Corinne nunca, em sua vida, sentiu um calafrio tão ruim quanto o que ela havia sentido ao ter a porta da casa fechada. Ela não sabia quem era com certeza, mas podia ter uma ideia. Eram muitas as pessoas que voltavam com o rabo entre as pernas quando brigavam com ela, mas Joshua tinha sempre as mesmas típicas ações.

Eles brigavam, ele sumia, aparecia um dia ou dois depois na porta de sua casa.

A morena fechou os olhos, colocando - mais uma vez - toda a sua falsidade para o seu próprio rosto. Odette observou a garota enquanto fazia seus ovos poche, e teve que olhar uma segunda vez quando viu a garota com lágrimas nos olhos. Ela nunca achou que veria aquilo em sua vida. Pelo menos não por aquele motivo.

Talvez por um sapato sujo.

Ela teve nojo de ouvir sua voz naquela manhã. Ela não queria mais um problema para a sua cabeça! Estava tudo completamente resolvido! Ela não teria esse verme dentro de si, seu corpo não viraria uma bola com estrias e com certeza ela não estava nem um pouco afim da ideia de ter que vomitar duas ou três vezes ao dia. Ela já tinha passado dessa época.

Os olhos lacrimejados encontraram os de Joshua, e ela soltou os ombros ao virar em seu banco. Ela negou brevemente, levando a mão até a boca e fechou as orbes, como se concentrasse para tentar falar o que estava preso em sua garganta.

"Nem pense em tentar me impedir seu projeto de asno."

-Eu não posso? Eu vi a sua reação ontem, Josh!

Ela deixou as lágrimas caírem e se levantou, indo até o seu quarto. Os passos pesados do mais alto foram atrás dela, quanto os saltos batiam no piso de madeira fria. Ela pegou um retrato dos pais, os observando.

"Você daria um pai igual ao meu. Que só trás dinheiro e acha que é o suficiente. Ou o seu, que é um completo sociopata."

-Nós não estamos prontos, Josh. Eu não quero me tornar um deles. Você sabe disso. E eu não quero que se torne uma cópia do seu pai!

Ela empurrou o retrato contra o seu peito, parando em frente ao espelho. Ela olhou seu corpo. Sem nenhuma gordura fora do lugar. É, ela não iria perder aquilo nem fodendo.

-Somos crianças, meu bem. O que faz você achar que vamos conseguir criar um filho juntos? Isso é simplesmente idiotice.

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Mensagem por Jedidiah F. Stinsen Seg 4 Dez - 19:49:33

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JOSHUA POV

Joshua odiava seus pais, e ouvir Corinne dizer em sua cara que ele estava fadado ao mesmo fracasso dos seus velhos fazia com que o ódio queimasse o seu corpo. Ela tinha razão, a reação do jogador não havia sido a melhor quando ele descobriu da gravidez da namorada, mas era impossível pensar que ele fosse reagir àquela notícia de forma branda. Uma criança, uma nova vida era suficiente para mudar completamente a realidade de Josh e de Corinne, por isso ele tinha direito de surtar. Talvez ela não merecesse ouvir as coisas que ele falou, talvez merecesse. Independentemente do juízo de valor, ele não gostava do fato de ter magoado a morena com suas palavras duras.

— Corinne, você tem todo direito de me odiar pela minha reação ontem, mas você entende que isso é uma coisa grande, certo? Que não é uma gripe que se cura com analgésicos.

Ele respirou fundo, fechando os olhos. Corinne chorava e os dois agora conversavam em seu quarto, o que era melhor, uma vez que lhes permitia maior privacidade. Joshua ainda não estava 100% confortável com a ideia de ser pai, e mesmo que não permitisse que sua namorada abortasse, ainda não queria que todos descobrissem. Ele tinha que se preparar antes. O jogador mal podia imaginar como seus pais reagiriam quando descobrissem, mas não havia problema. Ele se viraria sem eles.

Joshua se forçou a caminhar até Corinne e apertar a morena entre seus braços. Com a diferença de altura, Joshua apoiou seu queixo sobre o topo da cabeça da menor, soltando um suspiro em busca de calma. Ele odiava quando Corinne duvidava dele daquela forma e dizia que ele seria como o seu pai. Ele preferiria antes morrer do que ser como ele.

— Eu sei que você está assustada. — Ele também estava, mas jamais admitira aquilo. — Mas nós fizemos isso e agora temos que arcar com o que virá de nossas ações, ok? Eu não sou um cara responsável, nunca fui, mas essa é a oportunidade que a vida me deu de mudar isso. Não vamos matar essa criança, ok? Eu vou criá-la com você e mesmo que não sejamos pais perfeitos, vamos ser os pais dele, e vamos fazer de tudo para fazê-lo feliz.

Ele falou em voz calma conforme acariciava os cabelos da menina. Seu coração batia forte no peito conforme um certo sentimento estranho de alegria crescia em seu corpo.

— Talvez esse seja o destino nos dizendo alguma coisa, Corinne. Imagine! Imagine o rostinho gorducho e bochechudo que irá dar gargalhadas e fazer com que morramos de fofura só por ver a boquinha banguela sorrindo. Ou então as mãozinhas gordinhas com dedinhos redondos que vão agarrar o seu dedo. Ou os olhinhos! Acha que serão verdes como os seus ou castanhos como os meus? Os cabelos serão negros como os seus, isso eu não tenho dúvida. Mas ele terá meu porte atlético. E irá adorar futebol. Pense na pele macia e no conforto que vai ser ter ele em seu colo. Só imagine o rostinho dele, Corinne. Imagine o rostinho dele e me responda se você ainda quer matar essa criança linda que sequer nasceu?


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Mensagem por Andrew T. Jordan Ter 5 Dez - 9:15:45

— hotter than hell ;

A garota, com certeza, não estava preparada para as palavras que vinham da boca de Joshua. Na verdade, ela não fazia ideia que ele podia sequer raciocinar aquele tipo de coisa que estava sendo dito. Por mais que ela tivesse passado algum tempo com Joshua, ela jamis havia visto ou sentido tantas verdades em suas palavras como ela sentia agora.

Ok, não era uma cura com analgésicos, mas era quase isso, certo? Eram só analgésicos mais caros e evasivos. Ela não via problema nenhum naquilo. Pelo menos seria em uma clínica que era boa, cara e tomava conta dela depois da cirurgia. Antes que ela pudesse abrir a boca para discutir mais uma vez com o moreno, ele a pegou em seus braços, e ela, pela primeira vez em alguns meses, estava chorando de verdade.

"-Eu não sou um cara responsável, nunca fui, mas essa é a oportunidade que a vida me deu de mudar isso. Não vamos matar essa criança, ok? Eu vou criá-la com você e mesmo que não sejamos pais perfeitos, vamos ser os pais dele, e vamos fazer de tudo para fazê-lo feliz."

Corinne estava, em todas as partes do seu corpo, assustada. Por aquele breve momento, ela se deixou quebrar, nos mínimos e menores pedaços. O que ela estava fazendo com sua vida? Porque diabos ela queria matar essa pequena vida que crescia junto com ela? Ela, e somente ela tinha a resposta para essa pergunta: Os pais dela a tiveram com aquela idade, e a garota nunca realmente teve a atenção que queria durante sua vida.

Mas eles podiam ser diferentes, certo?

O filho, claro, não era de Joshua. Mas o seu discurso era tão convincente que, se a morena fosse tão burra quanto ele, acreditaria que realmente teria sido um erro do fabricante de camisinha. A oradora da turma e o capitão do time de futebol americano. O que poderia dar errado? Com certeza eles tinham traumas o suficientes para não serem iguais aos pais.

Corinne nunca parou para pensar naquilo, mas esse era um dos motivos de ambos serem tão próximos. Claro, em patamares diferentes. Um sorriso apareceu em seu rosto, enquanto as lágrimas desciam sem culpa pelo mesmo, enquanto ela conseguia completamente imaginar ela tomando conta de um bebê gorducho com os traços... dela. E foi então que a pergunta final foi feita.

"-Imagine o rostinho dele e me responda se você ainda quer matar essa criança linda que sequer nasceu?"

Se afastou do maior, limpando as lágrimas que agora tinham parado de descer pelo seu rosto. Cori não podia fazer aquilo. Ela não podia matar uma vida que não tinha pedido para vir a esse mundo. Ela não podia matar um erro seu. Seu erro.

-Você acha que conseguimos fazer isso? -Ela levou os braços para a cintura do maior, o abraçando, erguendo mais a cabeça para que pudesse enxergar o seu rosto. Todo o arrependimento do que estava prestes a fazer tomou conta dela e, apesar da casca grossa que Corinne tinha, ela sentia que ali, em seu quarto, ela podia desfrutar de ser vulnerável uma vez em sua vida. -Vamos ser melhor que eles, Josh. Para esse pequenino.

Pelo menos ela tinha alguém com quem contar no momento.

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Mensagem por Jedidiah F. Stinsen Qui 7 Dez - 11:31:18

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JOSHUA POV

Um alívio tomou o corpo de Joshua e ele suspirou para só então perceber que estava prendendo a respiração. Seu coração começou a bater mais lentamente e ele voltou a acariciar os cabelos de Corinne conforme ela chorava. Ele não gostava de vê-la sofrer e queria mostrar que independentemente do que acontecesse, eles estavam juntos nessa.

— Nós vamos conseguir, ok? Não vamos ser como eles porque eu me RECUSO a ser como eles. Vamos amar e criar essa criança, Corinne. Você não está sozinha nessa. E-Eu estarei do seu lado o tempo todo e darei 110% de mim para essa nova vida.

Joshua garantiu mesmo que não tivesse certeza de suas próprias palavras. É claro que ele daria 110% de si para a criança e Corinne, essa era uma promessa que ele pretendia cumprir, mas quão difícil isso seria no final? Mas ele ainda acreditava em destino, acreditava que talvez a vida estivesse te dizendo alguma coisa e que talvez houvesse algo muito positivo naquela gravidez. Essa era a missão de Joshua, o que o destino tinha separado para ele. Era cumprir aquilo no que os seus velhos falharam: ser pai.

Não importava agora se eles queriam ou não: não tinham o direito de tirar uma vida, muito menos de um filho seu. Agora ele tinha que lidar com as consequências dos seus atos assim como Corinne, e buscar fornecer uma vida digna para o pequenino que um dia chegaria ao mundo.

ENCERRADO


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Mensagem por Nashville RPG Qua 10 Jan - 17:53:46

bloqueada!


A seguinte RP foi devidamente bloqueada. Nós do Nashville RPG agradecemos sua cooperação para o crescimento no número de mensagens do fórum!
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