[RP ABERTA/SEMI OFICIAL] Inauguração - Cassino Nirvana

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Mensagem por Nashville RPG Dom 7 Jan - 17:34:08

Relembrando a primeira mensagem :

Cassino Nirvana
O Cassino Nirvana estava, finalmente, de portas aberta. E, para celebrar sua abertura, os sócios Adelia Jahad, Pandora Sørensen e Leônidas Bottiglieri decidem realizar uma comemoração temática baseada na década de 1920.

O local se encontra ricamente ambientado, em tons de vermelho. A primeira visão que se tem após passar pela imponente entrada, é a das mesas de apostas e máquinas de caça níquéis que atrai o olhar de todos. Seguindo para a esquerda, nota-se um bar requintado com vista para um palco. Algumas das mesas possuem o poste de pole dance que tanto as dançarinas quanto os próprios clientes podem fazer uso.

E áreas privativas, com estofados confortáveis e apenas uma cortina quase transparente na tonalidade escarlate para que os alguns convidados que necessitam de privacidade as tenhas. Também é possível vislumbrar as da carinas de forma mais privada, numa sala com paredes vermelhas e iluminação quente, ficando apenas você e ela é o som da música para deixar as coisas mais interessantes.


Traje: anos 20, Cabaret.
Nirvana Cassino, Nashville
06 de janeiro * 21 p.m




Última edição por Nashville RPG em Qui 25 Jan - 0:10:08, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Michelangelo Fontaine Ter 9 Jan - 18:46:59

Inauguração

Aquele era um dia especial para uma pessoa muito próximo e apesar de algumas discussões em respeito de administrar uma boate ele acabou aceitando a idéia depois, ao menos ela parecia feliz com possível sucesso dos seus negócios, ele devia isso a ela. Ainda lembrava de quando chegou nos Estados Unidos, incluindo dos detalhes de ter pegado um táxi e sido assaltado após, acordando pelado no meio da pista com fortes dores na cabeça. Precisamente conheceu Adelia em um dos momentos mais constrangedores. No resumo de toda uma história, conheceu ela cada dia que ficou hospedado em seu estabelecimento e consequentemente surgiu uma paixão dessa convivência rotineira. Ela é a mulher mais bela que tenha visto em toda sua vida, bem como especial. Ajeitou seu terno escuro e pôs um óculo para ocultar os olhos claros do mesmo, seguiu até o espelho vendo o quão arrumado aparentava, precisava estar bem belo naquela noite. Caminhou com um sorriso malicioso na direção das escadas, logo perto dos vasos, onde pegou um grupo de chaves, uma de sua residência e outra do seu carro. Deixou o do local no objetivo único: Fazer deste momento perfeita.

[...]


Agora não estava mais na sua residência, dentro do seu carro seguia na direção norte pela pista principal da rodovia, um trânsito livre com tempo limpo numa ótima situação. Seus pensamentos vaguearam ao momento de imaginar como sua garota estaria nesta noite, talvez um vestido negro que valorizavam suas curvas, um batom forte para manter presença de um charme. Neste dia havia fechado seu próprio comércio na tentativa de dar atenção especial, e toda certeza faria uma ótima surpresa nessa inauguração. Os pensamentos foram mais fundo quando seu imaginário atiçou suas segundas intenções e não demorou em se ver retirando as malditas vestes, até momento que parou, temendo sofrer um acidente aonde chegava. Também esqueceu de maneira proposital seu celular, isto seria uma péssima distração quando chegasse lá, sabia o quanto ela odiava vê-lo grudado naquela tela durante os momentos sós do casal. Por fim, chegando no local pode notar uma forte presença de pessoas das mais importantes da cidade até as pequenas, provavelmente ansiosas. Dirigiu sua mão ao porta-luva e de lá tirou um convite especial. Quando saiu do seu carro e ativou alarme Michelangelo moveu-se próximo de um dos seguranças e fez questão de ignorar fila pelo convite vip, adentrando em seguida na festa.


Entrando no local segundos depois de passar pela entrada principal viu diversas luzes espalhadas, pessoas dançados, bebidas, agitação e entre maia outras coisas. A casa parecia cheia. Procurou sua amada com atenção enquanto caminhava desviando do grande número de pessoas presentes na tentativa de chegar ao balcão, local mais alto devido algumas escadas. Lá de cima olhou pelos arredores até fixar os olhos em quem tentava encontrar ali, Adelia Jahad. Vendo-a de longe não parecia tão nervosa, pelo contrário, não pode deixar de observar um sorriso de satisfação ao longe de onde estava. Ela estava linda, mas não como sua imaginação detalhou, porém ainda sim mais linda do pensando. Olhou ao homem próximo de si e pediu uma bebida, que tinha certeza que esta adoraria beber nesse momento. Saindo dali fora na direção desta, passando novamente pelo enorme tráfego humano de pessoas presentes ali, o italiano guiou os passos próximos de onde sua ragaça permanecia. Próximo dela também tinha mais uma pessoa, outra que ele conhecia, Pandora. -Como está minha mais nova famosa empreendedora desta cidade?- Falou demonstrando entusiasmo nas suas palavras dóceis, com um sorriso enfeitado ao rosto para transparecer uma sensação de confiança.
Michelangelo Fontaine
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Mensagem por Storm B. Vogelstein Ter 9 Jan - 23:07:39

CRIMINAL

Miento Si te digo que en ti no ando pensando Quisiera saber lo que estás haciendo Te llamo pero me sale ocupado, oh


Se prefere assim… — abriu um sorriso divertido — Vou procurar algo para me ocupar. — Pandora já tinha achado, estava bem ao seu lado o seu objetivo começando com as provocações em sua residência que se prolongariam no decorrer da festa. A única questão que pairava em sua cabeça era de quanto tempo ele conseguiria suportar, se teria sucesso em separar profissional do prazer carnal.

O jogo de azar se iniciara.

O sútil aperto em sua cintura, trazendo-a para próximo ao seu corpo despertava um misto de sensações  em cada partícula da latina. Ele semelhava-se a fogo, podia a qualquer momento a consumir até que não restasse nada. O mistério de seus olhos apenas a estimulava a prosseguir cavando, desejosa da descoberta de suas várias facetas que nem mesmo ele sabia que as possuía.

A garota queria unir gelo e fogo.

O rastro que o toque de sua barba fizera pelo seu rosto estava queimando, os lábios da morena entre abertos soltando o ar para fora, e, mesmo que o empurrão não fora proposital, ela se encontrava novamente em seus braços, embebida pela intensidade de seu olhar assim como o breve roçar de ambos os lábios em um contato breve, mas que internamente desejava que fosse prolongado. Talvez, seria ela a ceder.

E se você quer tanto me beijar… — murmurou contra sua boca — non è necessario contenere — um sorriso enigmático fora desenhado nos lábios com a pigmentação avermelhada, virando o rosto em direção das pessoas a sua frente, acompanhando seus passos com segurança. Não deixou que o sargento deslumbrasse o alargar do sorriso travesso.

Por onde Pandora passasse o virar de pescoços em sua direção era notável assim como as mulheres tentavam chamar atenção para seu parceiro, notara isso na breve troca de palavras entre aqueles que ajudariam no decorrer do plano e ficara mais explícito quando a stripper se oferecera para Dalton. Assim que sentira sua pegada em torno de sua cintura levando-a de encontro a ele, a ponta dos dedos ajeitavam a gola de sua blusa branca enquanto encarava a loira que a fitava com certa irritação.

Assim que tudo fora acertado com os coadjuvantes, a dupla se posicionara em um local onde podia observar o mafioso. Aguardou que o pedido de Ackerman fosse atendido para então posicionar os cotovelos sobre a bancada inclinando-se para frente, fitando o barman com provocação que fora retribuído em  um sorriso de canto — Vodka, por favor. — o copo oferecido junto de um bilhete fizera com que uma risada bem-humorada escapasse. Sentou-se ao lado do moreno abrindo o pequeno papel que continha um número de telefone. — Sabe… — guardou o recado entre os seios, levando a bebida a boca e sorvendo líquido, assim que engolira o conteúdo prosseguiu — Da mesma forma que eu posso tentar encontrar algo mais interessante para ocupar meu tempo — encostou a palma da mão livre sobre sua perna, pressionando com a ponta dos dedos finos — Você pode, seilá, aceitar a proposta da stripper. — mordiscou o lábio inferior — Ou conseguir outra para lhe dar prazer. — sussurrou a última palavra, voltando lentamente a posição inicial.

Terminou de entornar a bebida, deixando-o para trás e abrindo espaço para a pista, virando o rosto apenas para encará-lo uma última vez antes de entregar-se a batida da música. Nada melhor que vigiar alguém do que estar por perto e ao mesmo tempo se divertir pelo trabalho feito.

“Le pedí que me ayude con una misión”, apoiou a mão canhota na cintura curvilínea mexendo lentamente para o lado, ao seu lado aproximava um homem negro de olhos ônix e estatura mediana tocando-lhe pelo ombro e puxando-a para perto de si, colocando as pernas entre a de Pandora que mexia o quadril e pendeu  o corpo para trás, sendo sustentado pelos braços fortes do desconhecido. “A mí me gusta cuando baja”, o ato a ajudara a encarar Dalton uma segunda vez. Downtown, a seu corpo fora erguido de volta ao seu par, virando-a de costas para ele, momento as pernas em sincronia a ponto de se abaixar até o chão e fazer breves movimentos para cima, a mão direta repousando sobre a coxa enquanto a outra se estendia para frente com o dedo indicador chamando o inglês para a pista.
 
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Última edição por Pandora Navarro Gutierrez em Sáb 13 Jan - 21:09:09, editado 2 vez(es)
Storm B. Vogelstein
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Mensagem por Anton M. Ackerman Qui 11 Jan - 18:52:04



have you got the guts?
is your heart's still open and If so I wanna know what time it shuts



Dalton não sabia o que estava acontecendo entre os dois hoje. Já faziam duas semanas que o homem estava em Nashville, e era claro que a tensão sexual toda vez que entravam em algum local juntos podia ser cortada com uma faca. Mas em todo caso, ele nunca pensou que tudo aquilo estaria como estava hoje. O sargento se sentia atraído como um imã pela morena, sem saber muito bem como agir.

Ou sabendo como nunca soube antes.

Ele queria beijá-la, mas decidiu guardar aquele momento para depois. A noite estava começando, e eles teriam algumas horas para matá-la antes de fazerem o que realmente tinham vindo aqui para fazer. Ao contrário do que queria, apenas lhe ofereceu um meio sorriso antes que eles fossem para o bar.

Seus corpo já relaxado, mas ainda em pé, ficou ainda mais confortável quando a morena sentou em sua frente, sendo um ótimo escudo para os olhos que observavam o homem do paletó cor de vinho, mas não antes de olhar a policial desde a sua peruca, até as pernas que se cruzavam enquanto se sentava no banco alto. Os olhos seguiram para o guardanapo que veio junto com a bebida de Pandora, e enquanto ela guardava o mesmo em um local completamente inadequado, ele deu um gole em sua bebida com um leve gosto de milho, deixado ao final do uísque que bebia.

Deu uma leve risada, os olhos seguiram a mão que tocou sua perna por um breve momento, seu corpo chegando perto ao dela como um reflexo. Seus olhos grudaram ao da morena pelo o que parecia ser a centésima vez aquela noite. Com os dedos gélidos que pegara no copo, deixou que ela se distraísse com a própria bebida, e levou os mesmos a percorrer um caminha básico.

-Bem, a proposta da stripper eu não vou aceitar. -Colocou a mão no ombro de Pandora, o apertando brevemente e seguiu o caminho até o meio de seus seios, retirando o papel dali de dentro e jogando para o outro lado da bancada. -Mas eu já tenho uma ideia de quem pode me dar prazer pela noite.

Se afastou do corpo da menor e a mesma se foi. Dalton não a perdeu de vista. Primeiro checou se o homem ainda estava ali, antes de voltar seu olhos ao que realmente lhe interessava pelo momento: o corpo da Gutierrez.

En su cuerpo puedo ver la definición
Se ve que lo trabaja, eres motivación
Le pedí que me ayude con una misión
Que me llene entera de satisfacción


A morena rebolava de um lado para o outro, e tudo o que o sargento conseguia fazer (fora comer a menina com os olhos) era tomar goles e goles da bebida alcoólica. Dalton trancou a mandíbula ao ver o homem se aproximar da menor, mas não manteve a má visão, uma vez que a próxima coisa que via era Pandora apontar para ele enquanto subia de um dos seus passos de dança.

A mí me gusta cuando baja downtown
Le pido que se quede ahí envenciao'
Me dice "baby, sueno interesao'
Si quieres ven
y quédate otro round

A ella le gusta cuando bajo downtown
Me pide que me quede ahí envenciao'
Le digo "uh mami, estoy interesao'
Si quieres yo me quedo pa' otro round


Tomou o resto do Jack Daniels e se desencostou do local, indo em direção à mulher de cabelos curtos. Pegou sua mão e, com um movimento súbito, a puxou para si, levando a outra mão para a cintura da menor, guiando sua cintura para os lados enquanto — o que ele achava que era — o refrão da música começava a tocar. A mão da mulher foi para o seu ombro, e Dalton levou a mão direita até a perna esquerda da morena e a jogando para o lado, fazendo a mesma ficar de costas. Ele observou o corpo que rebolava por um segundo antes de colá-lo ao seu, voltando controlar os passos da menina de um lado para o outro. O meio sorriso era presente em seu rosto, e ele apertou o quadril alheio.

-Não posso negar que latinas são muito melhores na dança, Juanita. -Virou a mulher de frente para si, colocando uma das mãos em sua cintura e a outra entrelaçou seus dedos, e a empurrou para que pudesse fazer uma pirueta, logo voltando para a posição anterior, com uma de suas pernas em meio as dela. -Mas eu tenho algumas cartas na manga.

A mão em sua cintura se deslocou para o fim de suas costas, abaixando parcialmente a garota. Seu corpo seguiu o dela, a barba mal feita passando desde o decote de sua blusa e traçando um caminho astuto enquanto ele a puxava de volta para cima, seus corpos voltando a ficar em pé.




● f*ckng wasted
@fallenangel made this code for wild graphics
Anton M. Ackerman
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interno no hospital de nashville


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Mensagem por Storm B. Vogelstein Qui 11 Jan - 21:44:11

CRIMINAL

Miento Si te digo que en ti no ando pensando Quisiera saber lo que estás haciendo


O momento em que seus olhares se trocaram pela primeira vez a leve atração se instalara entre os policiais. Pandora tinha o péssimo habito de ser guiada pelas vontades de seu corpo, como um vício que só seria saciado quando cedesse ao desejo. Geralmente, quando se entregava logo perdia o interesse aumentando a lista de ex namorados.

Dalton parecia ser uma exceção.

Talvez pelo desafio de conquistá-lo ou apenas a vontade de acabar com aquele sorrisinho cínico quando estivesse sobre ele. Não importava a razão apenas que aquela noite em específico, longe da delegacia, a libertava-a para apenas esquecer a agente Gutierrez e se tornar apenas Pandora, uma latina festeira que sempre conseguia o que queria.

Le digo "uh mami, estoy interesao'
Si quieres yo me quedo pa' otro round.

Ele, como esperado, viera a seu encontro, tomando-a pela, roubando-a para si. O homem que antes era par deu uma risada e prosseguiu a dançar com uma outra garota próxima deles. Mas, caro leitor, o que os progonistas faziam naquele momento? A resposta viera com o encontro de seus corpos remexendo-se com o ritmo da música, entregaram-se em passos harmônicos, embora nunca tivessem planejado a coreografia e muito menos dançado juntos.

Os corpos conversavam entre si.

Ansiando pelo encontro que fervia-lhe a pele.

A latina permitiu ser guiada, girando os calcanhares com os braços do moreno em torno de seu corpo, encaixando suas costas em seu peito, remexendo o quadril a cada batida instrumental. O rosto virado para o lado com os lábios quase selados e as íris encarando o homem por entre os cílios volumosos. Ergueu os braços girando para frente de seu par com a mão canhota entrelaçada a dele e a outra posicionada em suas costas embebida pela sincronia que os envolvia.

No aguanta, se adapta. — as palavras cantadas junto a música saíram dos lábios que roçavam contra a orelha de Dalton voltando a face rente a dele com um sorriso malicioso, aproximando-se ainda mais dele e colocando a perna esquerda em torno de sua cintura a ponto que a outra encaixava-se entre as deles, reta, curvando o corpo para trás enquanto ele ia para a direção oposta. Um arrepio percorreu-lhe por toda a espinha quando o contato da barba do inglês rasparam entre os seios fartos indo para baixo. Aquele simples ato fizera com que a mulher fechasse os olhos, imaginando a boca do moreno fazer uma trilha de beijos de sua barriga até o bico de seus seios. Arfou assim que fora puxada de volta, não apenas para a posição inicial, mas também a realidade que os circundava.

Suelta el estrés, baby, yo te relajo
Se pone bella, me dice que ya
Sigue ahí, que la tengo viendo las estrellas
Si me acelera, hasta abajo se va
Y como ella lo hace, no lo hace cualquiera

E eu pensando que todos os londrinos fossem sem graça. — envolveu os braços finos em torno de pescoço acariciando sua nuca com os nós dos dedos. — O que mais tem escondido nessa face impassível? — a pergunta realmente tomava conta de seus pensamentos, tentando ao menos tentar adivinhar os movimentos de sargento, errando consequentemente todos. A alexitimiaa (sim, ela viu a ficha dele) ajudava-o a esconder seus sentimentos, essa regra também servia para seu corpo? Mordeu os lábios com a ânsia de descobrir, encostando o nariz ao dele, ficando (ou tentando) na altura dele assim que ficara ao ponto dos pés para que então a boca estivesse nivelada ao dele. Ela queria tanto beijá-lo que a ação quase fora executada.

Quase.

Se não fosse pelo som atrás de si, uma mão contra outra em palmas lentas.

Virou o rosto para notar que quem aplaudia se tratava de Ramirez, um dos capangas de seu irmão mais velho. O sorriso grotesco aparecia na faceta madura, os olhos escuros analisavam sem pudor o corpo da menor pouco se importava se estava ou não acompanhada. Ele não mudava nunca. Mas não isso que a incomodava, pois pela primeira vez tanto a origem de sua família que tanto tentava esconder estava perante a Dalton que poderia descobrir tudo, e, do outro lado, o mesmo ocorreria se notassem a verdadeira profissão da Navarro que ignorou seu destino.

Eu jurava que tinha morrido, niña. Não tem aparecido nas reuniões. — a pegou pela cintura — Não importa, seu irmão aprovou a minha ideia de me divertir contigo. — o hálito de cerveja batia contra o rosto da policial, jurava que ficaria bêbada se continuasse muito tempo em sua presença. — Vamos, rebola para mim que nem fez com ele, como uma vagabunda.

Esteban pagaria muito caro por aquilo, ela anotaria cada episódio de humilhação que passava pelo prazer do irmão de testá-la. Com a visão periférica teve o estômago embrulhada ao constatar que todo o salão tinha a presença de não somente membros do cartel mexicano como também dos sicilianos. A operação ficaria mais arriscada, além da chance de perder sua cabeça.

No importa si mi hermano lo dio de acuerdo, todavía soy hija de mi padre, por lo tanto, si quiere mantener sus manos yo sugiero que no me toque. — rezou para que Ackerman não entendesse nada do que ela dizia. Se Pandora já estava sob suspeitas, imagina se ele descobrisse o que estava acontecendo. — ¿Necesito repetir? — Ramires retirou a pegada forte mostrando as mãos para cima em sinal de redenção, só que a sua intenção era na verdade que ela observasse a pistola taurus .38 pendendo em seu cinto. Ridículo. — Aconselho que tome cuidado Navarro, sabe que ratos não tem um prazo de validade muito longo.

Ignorou a fala do homem deixando-o para trás, esquecido, sua preocupação focou no sargento. — Hm, parece que ele acabou de convidar a stripper pra sentar em seu colo. — observou o alvo retornando a fitá-lo nos olhos — São necessários mais duas garrafas para que não saiba mais seu próprio nome. — pegou sua grava entre os dedos, puxando em sua direção — Temos um tempo para aproveitar e esquecer o que aconteceu. — virou de costas para o inglês ainda com as mãos segurando a grava por cima dos ombros. A morena nota que Ramires alertava os demais pelo walk talk para ficarem de olho na ação dos dois, aquilo dificultaria tudo, entretanto, sua preocupação no agora era levá-lo para um ambiente do qual não pudesse ter contato com outras pessoas que a reconheceriam como filha de Valentim.

Aproximaram de uma mesa de apostas com uma roleta da qual era possível escolher um número e, se caso fosse sorteado poderia ganhar mais fichas ou aumentar as apostas. — Espero que seja meu amuleto da sorte — uma breve piscadela e então pegara algumas fichas para começar a aposta. — Eu deixo escolher o número, só dessa vez. — entrou o plástico redondo para Dalton, murmurando perto de seu rosto para que só ele escutasse — Se ganhar eu tiro a peça que você quiser. — a palavra fora selada com o encostar dos lábios, seus olhos transpareciam a malícia por trás da proposta ao mesmo tempo que se preocupava com o decorrer da noite.
 
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Mensagem por Olivia Hunterfox Sex 12 Jan - 1:41:36

Oh all my friends are turning green
Que me llene entera de satisfacción


- Certo, eu só vou me arrumar rapidinho e já venho, ok? – Dizia enquanto adentrava sobre a enorme porta de seu apartamento ao lado de Cassidy. – Você já conhece o lugar, então fique a vontade. – Olivia apenas sorriu ao olhar para a garota que estava linda com a roupa temática para o lugar que iriam, ao contrario de Liv, Cass usava roupas mais espojadas e descoladas, dando um toque incrível em seu estilo próprio. Deu um passo para frente e depositou um beijo a testa dela. – Você está linda, Cassidy. – O sorriso doce se formava novamente antes de ficar de costas e caminhar em direção a seu quarto. Rapidamente tirou seus sapatos e os deixou no canto, Olivia não gostava muito de fazer bagunça em seu ambiente de paz, tirou as roupas ao caminhar até o banheiro e as jogou no cesto.

Encarava o embrulho preto que estava esticado em sua cama, ajeitou a toalha ao seu corpo e se aproximou para abrir o zíper, revelando o vestido preto e mais brilhoso que purpurina. – Acho que hoje vamos brincar de o grande Gatsby. – Olivia riu enquanto pegava o cabide do vestido e pendurava ele atrás de sua porta. Secou rapidamente seus cabelos para que pudesse formar um penteado com os fios ruivos conforme os prendeu depois de secos, acrescentou uma fita à cabeça e estava pronto. O delineador deu um realce aos seus olhos junto ao rímel, blush e batom vermelho para destacar como cor em todo preto usado, Liv não tinha demorado muito, torno de uns 30 minutos e finalmente vestia as meias, os sapatos e por ultimo o longo vestido preto.

- Por incrível que pareça, Cassidy acertou na escolha. – Dizia Liv enquanto passava a mão pelo vestido estilo anos 20. Se admirou no espelho por algum tempo, indo em seguida para as escadas descendo em direção a Cassidy. – Devo agradecer você por isso, não? Alias foi quem escolheu. – Deu uma risadinha ao ver a garota rodear seu corpo. Olivia apenas sorriu e confirmou com a cabeça, pegando sua bolsa e a chave do carro para irem até o Cassino.

Mal havia chegado no local e já estava boquiaberta com a beleza do lugar, era como se estivesse realmente dentro de um filme em Las Vegas, porem nos anos 20, todos usavam roupas da época, das mais ousadas, até as mais criativas. Acompanhou Cassidy ao ser puxada e comprou algumas fichas para ambas, Liv apenas observou o enorme sorriso exposto no rosto da morena e sorriu junto de uma forma confusa. – Eu não sei, eu nunca estive em um cassino, apenas nos filmes. – A voz estava um pouco tremula e suas bochechas coraram um pouco por revelar a verdade, estava perdida e encantada pelo lugar.

Ela olhou ao redor para tentar ter alguma ideia. – Bom, podemos beber e então jogarmos algo, dançarmos... Me diga o que gostaria de fazer? – Olhou brevemente para Cass, segurou sua mão e logo voltou a admirar o lugar.



A mí me gusta cuando baja downtown

Anitta & J Balvin - Downtown  . vestindo . Kssino . Cassidy
Olivia Hunterfox
Olivia Hunterfox
CEO TheFox


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Mensagem por Chelsea Oakheart Sex 12 Jan - 16:04:54




Chelsea bebia com a ânsia de uma alcoólatra em abstinência. Havia sido difícil conseguir o convite, terrivelmente difícil entregar os dólares em troca do terno dos anos vinte e, sem dúvidas, quase impossível largar Gael com Anthony, ela tinha que aproveitar aquela festa. Era a única perspectiva de diversão que tinha em décadas.

Felizmente, havia abdicado dos saltos para a noite em favor de um par de mocassins pretos e os pés, miniaturas tamanho 34, deslizavam pelo chão como se pisasse em nuvens. Obviamente, mais do que o conforto dos sapatos, era o nível de álcool no sangue da britânica que dava esta impressão. Bambeou, as mãos apoiando-se rapidamente em um estranho, antes que o equilíbrio fosse restaurado. Gesticulou um pedido de desculpas, ignorando o fato que por um segundo este se assemelhou enormemente a Joe, e seguiu adiante. A música enchia todos os seus sentidos fazendo seu coração palpitar ao ritmo desta e o quadril, inconscientemente, acompanhar.

As palavras latinas predominavam, tão famosas na atualidade, embalando o corpo da jovem em movimentos sedutores sem um alvo pré-determinado. "Que en la calle sea un príncipe, pero que en mi cama sea salvaje y peligroso" acompanhou, o conhecimento básico de espanhol apenas confundindo sua mente ainda mais em misturar oceano e príncipe selvagem. Como pensar certamente não estava em um de seus objetivos para a noite, seguiu até as bebidas e escolheu um novo drinque. Queria o prazer anestésico do álcool, talvez assim este preenchesse seus sentimentos ocos.
Chelsea Oakheart
Chelsea Oakheart
médico (a)


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Mensagem por Anton M. Ackerman Sex 12 Jan - 17:12:15



have you got the guts?
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Ele não sabia se era o calor do corpo de Pandora contra o seu, a dança ou a música que estava fazendo seu coração palpitar como há muito tempo não acelerava. O órgão parecia seguir o ritmo da música que tocava em um volume extremamente alto, mesmo aquilo sendo um completo absurdo, já que Dalton sabia que aquilo não era cientificamente possível de acontecer. Ele parecia sentir queimaduras a cada vez que a morena o tocava, e ele tinha a impressão que o seu próprio dava um choque na alheia a cada vez que ele sentia sua pele macia contra as mãos.

Levou a mão direita para a coxa da menor quando ela foi para trás, e apertou o local com certa força, deixando por breves segundos as marcas de suas digitais ali. Por aqueles breves minutos, o mais velho dos Ackerman se permitiu fazer algo que não fazia há muito:

Se perder no momento.

O sorriso sem mostrar os dentes em sua face era genuíno. Ele não tinha nada concentrado em sua cabeça agora, que não fosse a mulher grudada contra o seu corpo. O cabelo curto era algo diferente de ver, assim como o corpo que parecia tão estático durante a semana. Uma vez que Pandora voltou para seus braços, levou as mãos até sua cintura, apertando o local semi-desnudo, pela primeira vez soltando uma risada gostosa e verdadeira durante a noite.

-Se eu falasse não seria mais um mistério na sua vida, seria Juanita? -Ele sabia que esse era um dos motivos da Gutierrez ser tão interessada nele. Por aquele momento ele não era Sargento Ackerman. Ele não era o garoto com alexitimia. Ele não era o pseudo-psicopata. Ele era Dalton. -Estragaria toda essa nossa brincadeira.

Pandora se colocou nas pontas dos próprios pés quase se nivelando à altura do maior. Ele enroscou os braços em sua cintura, a puxando para frente e para cima, assim nivelando suas alturas. Ele podia sentir a respiração quente dela contra a dele, os olhos tomaram conta da curiosidade do moreno, que notou que eram quase tão escuros quanto sua íris, não conseguindo definir qual era qual naquelas cores baixas do local.

Ela o intrigava de um jeito que ele não conseguia explicar.

Antes de levar os lábios até os dela, foi interrompido por um homem que, aparentemente, conhecia a menor. No mesmo momento, o homem voltou para o seu estado lúcido, prestando atenção em cada palavra que trocavam. Ele não entendia muito bem, final espanhol não era sua melhor língua e, mesmo assim, conseguiu entender algumas palavras.

"Muerto. Reuniones. Hermano. Puta." Ver o homem puxar a menor foi como um gatilho para Dalton, e o mesmo deu dois passos em direção ao mais novo casal, quando ouviu a menina falar com uma voz dura. Outra vez, não pode deixar de ouvir o que ela tinha a dizer, captando outras poucas.

"De acuerdo. Soy hija de mi padre." Mais algumas palavras e o homem largo a soltou como se ela tivesse dado um choque nele. Dalton encarou a menina, incrédulo do que estava vendo. Um homem daquele tamanho não tinha nada ao que temer Pandora. Ok, ela podia ser treinada, mas o homem conseguia vencer a menina em força em questão de segundos se ele quisesse. Então escutou seu sobrenome e algo sobre ratos.

Alguma coisa muito errada estava acontecendo ali.

O pior de tudo tinha sido a morena virar para o mesmo como se nada tivesse acontecido. Como se o Ackerman não fosse um detetive e não tivesse notado toda a linguagem corporal dos dois. Como se ele nunca tivesse visto uma briga de...

Não podia ser.

Seu rosto se fechou pela primeira vez da noite. O que ele achava? Que podia fingir que não era ele por algumas horas? Ao encarar a menina que sorria ele não conseguia acreditar naquilo que tinha pensado. Não pode falar nada antes de ser puxado pelo colarinho para uma das mesas de aposta. Ele não estava mais com a cabeça ali. Fitou o homem que ela tinha falado, seu foco da noite e assentiu. Então seria mais cedo do que ele esperava. Apoiou as mãos na mesa, colocando suas fichas em frente à morena, dobrando a quantidade de dinheiro que ela podia apostar.

Dalton, no momento, estava terrivelmente quieto.

-Espero que seja. -Mentiu. Seu sangue se encheu com um fúria que ele não sabia de onde vinha. Pegou os dados na mão direita, prestando atenção no que a garota tinha falado e, se aquilo estivesse acontecendo cinco minutos atrás, ele estaria com um largo sorriso no rosto. -Oito.

Sua voz saiu alta e jogou os dados, dando um belíssimo cinco e um três. A mesa gritou em alegria, o maior encarou Pandora e deu de ombros.

-O que você achar melhor. Com licença.

Ele precisava de um momento para pensar. Virou-se para trás, andando até a porta da área de fumantes e retirou o terno, colocando em um cabide. Logo em seguida retirou o maço de Malboro com uma mão, enquanto a outra desfazia o nó da própria gravata e o primeiro botão, seu corpo saindo pela porta para a área estupidamente delimitada com alguns cordões de ferro.

Dalton foi para o fundo do local e se sentou no muro baixo que tinha ali. Os olhos encararam a rua, enquanto as mãos automaticamente levaram um cigarro até a boca, a outra acendendo o isqueiro e queimando a ponta do objeto. Ele tragou longamente, retirando o mesmo da boca e segurando a fumaça por alguns segundos.

Negou levemente.

Ele deveria ter visto, certo? Pandora estava sempre preocupada demais com o caso, mais até do que ele que estava ali para aquilo. Mas ele não tinha visto. Ele, idioticamente, não tinha ligado uma coisa a outra. Ele precisava saber mais sobre ela, e era hoje que começaria isso. Pelo homem do terno vinho. Colocou o cigarro na boca, desabotoando a camisa branca e enrolando as mangas até abaixo do cotovelo antes de pegar um uísque que passava na mão do garçom ali.




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[RP ABERTA/SEMI OFICIAL] Inauguração - Cassino Nirvana - Página 2 Empty Re: [RP ABERTA/SEMI OFICIAL] Inauguração - Cassino Nirvana

Mensagem por Storm B. Vogelstein Sex 12 Jan - 19:04:02

CRIMINAL

Miento Si te digo que en ti no ando pensando Quisiera saber lo que estás haciendo


E a magia que os envolvia abruptamente se dissipara no ar, rente aos seus olhos. Para piorar não tinha muito o que ser feito para recuperá-lo, não quando estava em jogo contar a verdade e correr o risco de perdê-lo para sempre. O simples fato de não ser surpreendida com o sorriso espontâneo abriu uma fenda em seu âmago. A reação dele deveria ser só coisa da sua cabeça, certo?

Errado.

A certeza de que o ambiente se modificara devido ao aparecimento de Ramirez ficara mais explicita quando o número escolhido acabou sendo sorteado, mas o homem não comemorou a boa sorte, não sorriu, não aplaudiu, absolutamente nada. Dalton Ackerman voltara a se fechar, tão recluso aos próprios sentimentos e tão certeiro como uma arma, ele atirou no momento em que virou as costas para Pandora. — Dalton… — A chamada não fora atendida, claro, sua voz estava tão fraca que não conseguiu nem se quer gritar devidamente.

Mordeu o lábio inferior com força da mesma forma que a mão direita que segurava a taça de vinho do homem ao lado — um ato automático — se fechou em formato de concha causando um atrito em sua pele a ponto de sentir que uma ferida tinha acabado de abrir. O que ela podia fazer? O que ela deveria ter feito? Pela primeira vez não sentia nenhuma raiva dele e sim raiva de si mesma. — Moça — a voz preocupada a despertou da névoa de pensamentos para fitar o ruivo que não olhava para ela e sim para sua mão que não segurava mais o cilíndrico, ele simplesmente despedaçara com seu apego fincando os vidros em sua pele que expulsava o líquido escarlate pelos orifícios. — Mierda. — a careta de dor finalmente apareceu nas belas feições assim que abriu finalmente a palma para verificar o estrago.

O que estava acontecendo com ela?

O homem se ofereceu para ajudar, a garota apenas recusou a bondade do cavalheiro para retirar-se em direção aos banheiros pouco se importando com a quantia que Dalton tinha conseguido. Adentrou o local indo diretamente para a pia abrindo a água corrente contra os cortes, com a outra mão retirava os pequenos cacos que ainda estavam fincados. Seus olhos fixaram a imagem no espelho dando um breve risada ao recordar a primeira vez que tivera que se recompor após ter desmaiado na frente do sargento. Aquela era a segunda vez em duas semanas que tinha que fazer o mesmo ritual: respirar, focar e tentar compreender porque não conseguia se controlar como ele. Pandora era tão intensa com seus sentimentos enquanto o inglês era tão frívolo com os dele. A ausência de um era o que o outro transbordava. Mas, não acontecia isso com regularidade, não quando colocava uma mascará na frente da família, não quando tinha que fingir que em toda a sua vida nada estivesse errado. A mulher não conseguia segurar as sensações que escapavam porque novamente o que a atropela a primeira vez com Alphonso tinha aparecido como uma merda de um trator e feito um estrago maior ainda.

Não. Não. Não.

Definitivamente não.

Duas fodidas semanas, não poderia e não faria estrago algum. A pressão de ser descoberta influenciava em seus pensamentos, o receio de acabar com a felicidade de suas amigas que já tinham uma vida perfeita com seus amores, filhos — lembrou-se de Liam com carinho — e trabalhos. Pandora apenas focara no último durante toda sua vida, apenas se entregava aquilo para poder pagar tudo que os Navarro fizeram contra pessoas inocentes assim como a morena tinha feito.

Terminou de lavar as mãos pegando muitos e muitos rolos de papel higiênico para então romper a porta e roubar um guardanapo de pano para ajudar a pressionar as aberturas. Que merda tinha na cuca pra conseguir quebrar um copo? Balançou a cabeça recordando-se do caminho que o inglês tinha feito, seguindo seus passos para o ambiente que mais detestava: área de fumantes. Segurou o ar nos pulmões aguentado a dor que projetava sempre que apertava mais do que deveria a palma. As íris âmbar não encontraram ninguém, apenas o nevoeiro de fumaça e mais fumaça. Tossiu ao ser atingida por uma baforada proposital de um loiro que sorria como um tarado para Gutierrez que, por sua vez, pegara o charuto que ele segurava jogando-o no chão e pisoteando, desmanchando o sorrisinho do inútil. — Agradeça, estou tentando salvar sua vida de um câncer. — o sacarmos presente justamente daquela que logo perderia o figado de tanto beber.

O breve discurso saudável se prolongaria caso não fosse necessário arrumar sua bagunça. E ela deveria arrumar. Esqueceu do homem assim que encontrara uma nova entrada que acessava a alguns muros. Os passos diminuíram pouco a pouco ao reconhecer as costas de Dalton junto com todas as certezas indo embora. Tantos momentos para ficar nervosa e tinha que ser naquele momento em específico? Não ficou assim desde que correu para o hospital ao chamado de Louise ao saber o que ocorrera com James.

Eu fui uma estúpida. — começou proferindo a primeira frase colocando as mãos atrás das costas para não mostrar que tinha feito ou por vergonha de ter uma prova física do que ele causava na garota. — A minha intenção nunca foi, sabe, fazer essa bagunça. — Se aproximou o suficiente para notar que a aérea que ele tinha escolhido era justamente para fumar. Burra como uma porta. Soltou o ar pelos pulmões sentando-se no muro com os olhos fixos no céu estrelado. — Dalton, não sei exatamente explicar de forma correta o que está acontecendo. — mordeu o lábio inferior, mania que tinha desde que era uma adolescente com receio de se declarar. — Mas, eu não consigo mentir, não pra você. — Tentou encontrar coragem e, assim que concluiu que de fato estavam sozinhos prosseguir — Só que, no momento, não posso ser completamente honesta. Sei que estou sendo uma completa egoísta por dizer disso e que provavelmente vai rir de mim, fazer uma piada ridícula como sempre faz quando não noto algo ou não consigo observar os fatos como você… — Não enrole — Por favor, confie em mim.

As amêndoas se dirigiram a ele, fixando com tanta intensidade que chegava a ser palpável. Não conseguiria simplesmente se confessar de deixar que ele tomasse suas decisões como um verdadeiro detetive sem entender a história por trás. Não conseguiria exigir isso do moreno — Apenas por esta noite. — umedeceu os lábios fazendo uma careta de dor, porque tinha sempre que descontar em sua mão? — Não sei o que pensa sobre Pandora Gutierrez além da pessoa que tem trabalho contigo ou das coisas estranhas que andam acontecendo. E sim, são muitas. Enfim, eu não consigo enrolar e detesto isso, então posso te dar uma informação que pode ajudar no que estamos planejando para hoje — Repousou as mãos em seu colo — Se quiser ter sucesso hoje precisa tomar cuidado com todos os homens de preto pelo recinto: eles estão armados e com comunicadores. A princípio não vão se importar muito caso um mafioso pequeno suma de seus olhos, o problema é se eles descobrirem que tem policial a paisana. — Não era grande coisa as informações passadas, mas, pelo menos, tentaria. — Não é o suficiente, eu sei, e não posso te contar mais do que isso. Eu consigo distrair Ramirez e roubar o seu walk talk pra dar uma informação falsa e locomovê-los para longe o suficiente para coletar as informações de que precisava, para isso você terá que confiar em mim. — Estava séria com tudo que dizia — E não faça piada estúpida!
 
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Última edição por Pandora Navarro Gutierrez em Sáb 13 Jan - 21:20:03, editado 2 vez(es)
Storm B. Vogelstein
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[RP ABERTA/SEMI OFICIAL] Inauguração - Cassino Nirvana - Página 2 Empty Re: [RP ABERTA/SEMI OFICIAL] Inauguração - Cassino Nirvana

Mensagem por Anton M. Ackerman Sex 12 Jan - 20:18:35



have you got the guts?
is your heart's still open and If so I wanna know what time it shuts



O cigarro já estava em seu final quando os olhos estáticos do policial foram tirados da sua calmaria pelo furacão Pandora. Ele não olhou para ela por mais que um milissegundo sequer. Ele sentia a raiva ainda queimar em seu peito. Ele realmente achava que podia esquecer todo o seu passado por uma noite? Bem, como sempre em suas relações, cá estava ele errado. Virou o copo de uísque de uma só vez, a bebida queimando por sua garganta e foi, naquele momento, que ele odiou ter começado a beber desde os quinze anos de idade. Não seria mais fácil se ficasse bêbado facilmente?

O ódio queimava dentro do moreno de uma forma que ele mal conseguia sentir suas extremidades. A voz da morena não ajudava em relação à isso. Deu mais uma tragada em seu cigarro quase inexistente, segurando a fumaça e logo jogando para o lado oposto ao da mulher. A única coisa que ele conseguia imaginar era o mel saindo dos lábios da morena, prontos para serem sugados como um doce que ele tanto gostava. Mas ele não conseguia. Pelo menos não naquele momento.

Deu uma risada sarcástica com a primeira parte do seu discurso, dando, finalmente, uma última tragada do Malboro vermelho. "Confie em mim". Quem ela achava que era? Mahatma Gandhi? Mesmo tendo a certeza que até com um saco de batata em volta do corpo Pandora conseguiria seguidores fiéis, ele não estava no humor para aquilo.

E, com certeza, ele não ia confiar 100% nela.

A segunda parte do seu discurso foi o que realmente fez o moreno desacreditar completamente na mulher a sua frente. Seus olhos ainda estavam distantes dos dela, a bituca do cigarro sendo jogada ao chão, não antes de ser apagado no muro abaixo de si. Dalton apoiou os cotovelos em seus joelhos, sua atenção agora na mão que sangrava levemente em seu colo. Ele por um minuto pensou em pará-la no meio da sentença, até que ouviu a frase definitiva da noite.

"-Se quiser ter sucesso hoje precisa tomar cuidado com todos os homens de preto pelo recinto: eles estão armados e com comunicadores."

Sua cabeça virou para a mulher como um raio. O que ela tinha acabado de dizer?! Todas as palavras seguintes foram inúteis. Ele não queria mais saber o que ela tinha para falar, mas mesmo assim, se viu esperando que ela tomasse ar em meio ao discurso patético que proferia. O moreno se levantou, colocando a caixa de cigarros dentro do bolso esquerdo da calça.

-Você está de sacanagem comigo sobre toda essa confiança em você, não é Gutierrez? -O homem foi o primeiro a atacar. Tudo ia se juntando como peças de quebra cabeça em sua mente. -Primeiro você não consegue ficar acordada sobre pressão, não antes de ficar se perguntando porque essa merda desse caso foi retirado do arquivo morto. -Seus olhos encontraram os dela antes de levar a perna até o topo do baixo muro, puxando a pequena arma de sua panturrilha e checando seu pente. -Depois, você manda um brutamontes te soltar, fala algo sobre seu pai em espanhol e ele te deixa ir como se não fosse nada. Na verdade, não como se não fosse nada, como se você valesse muito.

Ele não falou aquela frase para machucá-la, mas também não ligaria se ela entendesse de outro jeito. Depositou a arma de volta em seu lugar. Dalton estava cansado, ele queria acabar com aquilo, deixar a morena em sua casa e voltar para a própria para que pudesse comer, tomar um banho e morrer na cama, aproveitando seu dia de folga.

-Agora você me diz, depois de horas aqui dentro que tem informações que você só saberia fora daqui, ou seja, que poderia ter me contado antes para... Sei lá... Eu vir devidamente armado para essa porra de lugar do inferno, não só com um soco inglês e uma porra de uma Imbel MD1 com sete balas!!

Colocou a mão no bolso direito, pegando o soco inglês e o colocando na destra, o segurando com força.

-O que vamos fazer é o seguinte: Eu vou entrar lá, e eu vou tirar daquele filho da puta tudo o que eu preciso. Eu não sei o que você vai fazer, mas se quiser vigiar seus amigos latinos seria já alguma coisa. -Ele segurou seu olhar no dela, o desgosto sendo demonstrado por um leve negar de cabeça. -Depois disso eu vou embora. Se quiser carona, ótimo. Se não quiser, ótimo também.

Dalton deu as costas, andando por entre a cortina de fumaça de volta para o estabelecimento. Viu a loira de mais cedo levando o homem para uma porta que tinha escrito "STAFF ONLY". O moreno olhou a sua volta, não percebendo nenhum olhar específico em cima dele e, segundos depois, entrou no local. O homem, mais conhecido como Velasquéz agarrava a bunda da mulher, que pareceu estar aliviada quando viu o sargento em sua frente. Segurou o homem pelas costas, a mão esquerda em forma de punho contra o colarinho do mexicano.

-Saia daqui. -A mulher correu em seus saltos, e Ackerman jogou o homem contra as prateleiras de produtos que tinha ali. Desferiu o primeiro soco. A adrenalina subiu de seu âmago, um breve sorriso tomando conta do homem. -O que você sabe sobre a morte de Tesza Matveev!?

O mexicano cuspiu sangue, abrindo um sorriso escarlate para o inglês, que não pensou duas vezes antes de jogar o segundo soco contra a têmpora do homem de terno vinho. A frase que vinha em seguida era gritada com força contra o rosto ensanguentado.

-Eu fiz uma pergunta, e espero não precisar fazê-la de novo!




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Mensagem por Storm B. Vogelstein Sex 12 Jan - 21:58:17

CRIMINAL

Miento Si te digo que en ti no ando pensando Quisiera saber lo que estás haciendo Te llamo pero me sale ocupado, oh


O que acontece quando os sentimentos interferem? Absolutamente tudo. Mesmo que por trás de suas palavras tivessem honestidade, para Dalton não importava. Claro, ela não passava de uma estranha que só aumentava os motivos de simplesmente não acreditar nela. Pensou, brevemente, que deveria contra-argumentar, se explicar, dizer que fora notar os homens assim que esbarrara em Ramirez. Não surtiria efeito, teve certeza assim que ele cuspiu literalmente em sua cara que achava muito estranho a forma cautelosa que o mexicano a tratou.

Permitiu que ele soltasse tudo, que jogasse os conflitos que tanto o incomodavam sem dizer uma única palavra. Aprendera que, quando alguém quer brigar então ela arranja motivo para isso, no caso, se ela tentasse ou se sentisse ofendida o resultado não seria nada bom. Ou eles se ofenderiam ou se matariam. O último entrava no requisito dramático, mas como aquela frase dizia: “nunca diga nunca.”

Apertou a mão sorvendo a dor como uma droga, como uma punição enquanto analisava-o pegar a arma e o soco inglês para confirmar a sua frase de que realmente não estava preparado. Ah, como ela queria terminar a maldita tequila que deixou em casa. Se levantou pousando os globos oculares nele, guardando em sua mente a expressão de raiva. Ele estava puto, muito puto. O leve movimentar da cabeça em sinal de positivo fora o suficiente para seguir seu caminho, da mesma forma que ele seguia o dele.

Ao adentrar o interior o som alto se propagava, pessoas riam, dançavam e jogavam. Sentia inveja delas, despreocupadas, apenas vivendo. A maldição Navarro não permitiria que vivesse despreocupadamente e, para sua infelicidade, seguir a justiça também não.

Observou Dalton adentrando o local restrito como um leão prestes a devorar a presa. Tudo ocorrera rápido demais. Mesmo se tentasse não teria tempo o suficiente para distraí-los. Notou que um homem se movimentava com o cenho franzido enquanto o rádio a boca pronunciava algo que ela, mesmo caminhando em direção a ele, não compreendeu.

Cuando estás bien te alejas de mí
Te sientes sola y siempre estoy ahí
Es una guerra de toma y dame
Pues dame de eso que tiene' ahí


Se iniciara uma nova música, a troca a estimulou a aparecer de frente para o “funcionário”, colocando a mão boa em seu peito, encostando-o contra a parede. — Ramirez me pediu para vir aqui. — quando o homem estava pronto para fitar abaixo, ergueu seu queixo com a ponta dos dedos, escondendo a outra mão. — Ele pediu? — A latina balançou a cabeça positivamente indicando com os olhos o lavado próximo. Por um momento ele pensou na proposta — Todo por el negocio — o mantra que recitavam no cartel mexicano pronunciado em um espanhol perfeito fizera um sorriso abrir-se em seus lábios, ele agora tinha certeza que o chefe tinha oferecido algo para motivá-lo.

Deu dois passos para trás para que ele passar, aguardando para que abrisse a porta do banheiro. Assim que estava perto da maçaneta os lábios de Pandora aproximaram do homem e a mão destra pegaram a chave que estava do lado de dentro da porta fechando a palma. — Cierrei lo ojos. — sussurrou, o pedido fora concedido e nesse exato momento que, mesmo com uma dor infernal conseguiu retirar o rádio do cinto do homem, chutando-o com força para impulsioná-lo para trás. Assim que o corpo se chegou contra a parede fechou a porta colocando a chave na fechadura, girando-a no segundo que o outro batia, tentando abri-la.

Henrique, os italianos acabaram de chegar… Henrique. — Não contava com isso. Não mesmo. — Henrique! — Agora era a voz de Ramirez no rádio — Eu quero que fique de olho naquela vadia, está me entendendo? Peruca preta, vestido de prostituta preto, morena. — Shit. — Onde você está? — uma pausa — Mierda. — Ele se tocara.

Correu para o cômodo que Dalton se encontrava e, internamente tivera a péssima pressentimento. O seu nome fora escudado saindo dos lábios daquele que Ackerman golpeava. —Eles estão vindo. Precisamos ir. Agora. — teriam no máximo dois minutos.
 
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Última edição por Pandora Navarro Gutierrez em Sáb 13 Jan - 20:52:31, editado 1 vez(es)
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