[+18 SEMI OFICIAL] Who's Rocking?

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Mensagem por Nashville RPG Qui 25 Jan - 0:10:13

Who's Rocking
Você canta escondido no banheiro? Ensaia Romeu e Julieta no espelho do quarto sem que ninguém veja? Tem um Instagram todo conceitual e hipster com fotos tiradas por você mesmo? Está por dentro de todas as maiores notícias do mundo das celebridades? Ou tem qualquer talento artístico que ninguém sabe ou valoriza? Se respondeu "sim" para qualquer uma das perguntas, é você que nós queremos! A revista mais badalada do momento está procurando novos talentos para patrocinar e você pode ser um desses. Se interessou? É só comparecer dia 27/01 no Salão de Festas do Hotel Marbella, as 10h da manhã. Coloque sua melhor roupa e venha nos mostrar seu talento.

A revista Who's Rocking? em um evento inédito, resolveu dar uma oportunidade para todos os artistas que se sentem injustiçados ou invisíveis para mostrarem tudo de que são capazes. Cantores, atores, modelos, fotógrafos, jornalistas, blogueiros, vloguers, qualquer um terá sua chance de fazer uma apresentação para a dona e diretora de redação, Natasha Dragomir. Aqueles que não tem medo de críticas brutais e acham que a oportunidade de ser patrocinado pela revista vale a pena, terão sua chance no sábado, com cobertura ao vivo para todo o país. Mesmo que a Who's Rocking? não te ache bom o suficiente, alguém pode achar.

A rp é semi oficial e se dará da seguinte maneira: quem quiser participar da seleção deve fazer o primeiro post descrevendo um pouco seu talento e sua chegada no Salão do hotel, sábado será feito o primeiro post da dona da revista, descrevendo como será a seleção e chamando o primeiro a se apresentar. Quem não for se inscrever, mas quiser participar mesmo assim, é muito bem-vindo também!
RP Semi oficilal / aberta
Marbella Hotel
27 de janeiro * 10 a.m
Nashville RPG
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Mensagem por Madson P. Cossé-Brissac Dom 28 Jan - 23:03:55



Madson subiu no palco, trajando uma calcinha fio dental, meias até a altura dos joelhos e uma camiseta de leve. A loira carregava consigo um vibrador sexual de porte médio, nada exagerado, além do que sua demonstração seria breve, porém muito bem explicada e educativa. No palco fora colocado um divã, para ajudar a loira na sua demonstração de como usar um vibrador de forma correta e consciente.

Assim que ela de sentou sobre o divã, observou as pessoas a sua volta, mordendo levemente os lábios. – Boa noite! Vou demonstrar hoje, como se usa um vibrador. – sorriu maliciosa, enquanto todos a olhavam com certa desconfiança. – Antes de qualquer coisa, para se usar um objeto como esse você tem que ter certo cuidados com ele, deve higieniza-lo de maneira correta como vem na discrição do manual de uso, além de que todas as vezes que for se divertir com ele, deve-se usar uma camisinha no mesmo.[/i] – dizia ela, com as pernas levemente cruzadas, enquanto vestia a camisinha no objeto.

Madson deitou-se de lado, afastando ligeiramente as pernas, puxando a calcinha para o lado deixando sua intimidade expostas, mostrando uma de suas tatuagens escondidas. – Para se usar um objeto como esse, além dos cuidados que citei, vocês tem que se sentir a vontade com o próprio corpo, isso é essencial. – dizia a moça esboçando um sorriso safado enquanto acariciava o seu clitóris com as pontas dos dedos.

Madson pegou um lubrificante que estava debaixo de uma almofada, colocou uma pequena quantidade sobre o vibrador e esfregou no mesmo – Lubrificação é sempre importante! – sorriu maliciosa, enquanto esfregava o objeto de maneira obscena. Passou os dedos melados com o produto em sua região intima. Madson demonstrou como se ligava o vibrador e falou sobre cada uma das suas velocidades. – Bem, depois de conhecer o objeto e seu próprio corpo, seja feliz, como eu vou ser agora. – mordeu os lábios, se levantou e saiu do palco.


Madson Petrovich
(C) Ross
Madson P. Cossé-Brissac
Madson P. Cossé-Brissac
dona da boate la vie en rose


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Mensagem por Juan Carlos Jimenez Seg 29 Jan - 18:18:20


Dime si conmigo quieres hacer travesuras
Usted será transferido a la unidad en Nashville, necesitan militares por allí. Estará partiendo mañana al mediodía en punto.

O chefe García observou as expressões no rosto de seu melhor oficial, bem ali, diante de seus olhos, lidando com a notícia de que seria transferido de local. A maioria sofria uma combustão de reações, enquanto Juan apenas assentia brevemente com a cabeça. Nunca havia sido de seu feitio discutir uma ordem superior, ainda que muitos lhe considerassem um pacato idiota no meio de homens que serviam ao bem maior. Seu silêncio incomodava alguns colegas, se assim podia chamá-los, como também aquietavam as maiores preocupações, como aquela situação. Muitos estavam sendo despachados com certa frequência. Enquanto alguns procuravam o gabinete oficial para prestar algumas queixas contra as condições que estariam aptos a enfrentar caso fossem desintegrados do serviço, diga-se de passagem a maioria dos bombeiros de Porto Rico, Juan apenas assegurava a si mesmo de que manter-se quieto era a melhor reserva para enfrentar aquele problema.

E a falta de palavras duras contra seus supremos lhe fora de grande benefício, mais uma vez. Enquanto ouvia o esbravejar retumbante de muitos - agora ex - companheiros direcionados ao seu eixo, apenas ignorava, tendo a certeza de que nenhuma daquelas palavras balbuciadas com tanto ardor lhe trariam alguma coisa sensata ou útil. Partiam sempre do mesmo titubear do fato de que era filho do maior regente do esquadrão vermelho. Era assim que eram conhecidos os maiores bombeiros da história de Porto Rico. Tal ocasião fazia com que Juan tivesse nascido em berço de ouro, ao ter o pai consagrado diante de seus feitos, aposentado e muito bem pago pelos serviços prestados em seu tempo de jovialidade.

Apesar das burocracias estarem a par dos acontecimentos diante da sua atuação situação, o que lhe dava certa vantagem sobre os outros homens do posto que servia e das reclamações jogadas ao vento, todos sabiam da aptidão do porto riquenho com a língua estrangeira. Podia facilmente citar que noventa porcento de seus companheiros tinham dificuldade na dicção e na compreensão de muitas palavras que lhes poderiam ser fundamentais numa situação de risco, em campo. E todos conheciam o protocolo:

Se não consegue, não vá.

Saiu da sala, determinado a dar a notícia aos poucos parentes que haviam ficado em Porto Rico. Muitos haviam partido para El Rey, Venezuela e até mesmo para algum lado da Europa gozar da vida, após muito sofrimento para conseguirem a ascensão. Sabia que a dor maior seria sentida por Elena, sua mãe, já que o pai era acostumado com mudanças de setores. Carlo sabia que o filho passaria de um nível para outro, depois de uma longa conversa com García, antecedendo a dor da partida. Por isso, quando chegou em casa, fora recebido por uma íntima festa de despedida. No dia seguinte, partiu no horário combinado. Sem dúvidas, sem arrependimentos, sem deixar ninguém importante para trás.

;;;;;;

Como se chama gostosa na sua língua? ― um dos responsáveis por lhe unificar ao sistema e localidades de Nashville, Austin, lhe perguntava na cara dura. Juan observava o ambiente, impossibilitado de lhe ouvir bem devido ao alto barulho de dados, risadas e passos constantes. Só quando Austin repetiu a pergunta, foi capaz de compreendê-la bem.

Depende. Muitos de nós usa mamacita.

Dustyn empurrou uma cerveja na mão do novo companheiro, um sorriso fajuto em seus lábios. Dois dias de recém chegado, e já presenciava uma festa inédita ofertada por uma das maiores, se não a maior, revista local. Austin checou a pronuncia, repetindo o mamacita mais vezes do que Juan poderia escutar de uma só vez.

Eu vou atrás de uma mamacita, não sei vocês. ― Juan sorriu com a pronúncia errônea, negando algumas vezes com a cabeça para a falta de jeito dos americanos e demais residentes que não pertenciam a América latina com a vocação de palavras tão simples.

Dustyn havia ignorado, então tratou de fazer o mesmo, enquanto os olhos buscavam qualquer traço de reconhecimento nas faces que constantemente lhe eram banhadas pela vista, até que desistiu de procurar por algo familiar. Uma mudança não poderia significar somente a escalada de uma patente para outra em seu serviço, como deveria alcançar um novo degrau em sua vida de um modo não mais figurado. Seus lábios foram prestigiados pelo sabor da cevada, enquanto os olhos bailavam em busca de algo interessante.

Juan Carlos Jimenez
Juan Carlos Jimenez
bombeiro


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Mensagem por Sam Venwil Zadaward Qua 31 Jan - 20:52:16




Finalmente tinha se tornado a mais nova idealizadora dos fundos tecnológicos de Nashville. 750 milhões de dólares haviam sido gastos num investimento que fizera toda a sua carreira decolar na cidade, que ainda precisava ser bastante desenvolvida em alguns aspectos. Há quase seis meses tinha se mudado oficialmente, e foi tempo suficiente para perceber que algumas origens deveriam ser mantidas, o que causou uma mudança em muitos dos planos arquitetados para promover a chegada de um desenvolvimento melhor.

O surgimento de produtos agrícolas que não afetam o solo de forma degradante, mas sim em seu total contrário, deixando-o mais fértil e produtivo era uma ideia sua. Máquinas que, por mais porte para agirem sem a necessidade de controle, precisavam de um empurrãozinho dos peões, para não desmedir o equilíbrio natural das coisas. Era um bom faturamento para os fazendeiros, por exemplo, que aumentavam suas produções e mantinham sua gente com o emprego ainda garantido. Sistemas de irrigação com controle de alta potência, balanças com precisões exatas, uma marcação natural para bovinos que não exigiam a necessidade de machucá-los com ferro quente.... Havia sido a regente de mudanças nas quais Nashville realmente precisava.

Seu próximo passo havia sido amplificar a qualidade do mundo musical. Instrumentos melhorados, sistemas de som altamente capacitados para captar até mesmo um sussurro na melhor sintonia, microfones divergentes para cada situação: Com saída acústica para ambientes mais fechados, com saída estéreo loud com capacidade para alcançar um público em grande número... Tinha um dedo seu em cada parte da cidade. Nos supermercados, nos sistemas de contagem dos produtos, nas farmácias, nos salões, até mesmo nos bares.

Os olhos claros desviaram para a presença da dupla poucos metros a frente. Um gesto de mão vindo da CEO fora o suficiente para que sua assistente desse início ao motivo da interrupção.

O sr. Margon recebeu um convite em seu nome. É um tipo de show de caça-talentos.

Sam moveu os olhos para seu representante, recostada em sua cadeira presidencial. Uma mão segurava uma caneta prateada, a outra, livre.

Deve ser uma aparição importante, senhora. Muitos figurões estarão lá. É hoje. Mas.... Mas...

Margon era o único trazido de sua cidade natal. Conhecia uma boa parte da vida de Samantha, coisas que ela jamais abriria a boca para contar. Coisas que ele não teria o direito de expor.

Mas...? — incentivou, com certa impaciência.

É um evento dedicado pela diretora de redação da grande mídia de Nashville. Na... Na-tasha. Drago-gomir.

A forma em como as pupilas de Sam dilataram sutilmente e o jeito gracioso em como tinha elevado substancialmente seu queixo foram motivos para silenciar Margon e fazer Baislee se manter inquieta, nervosa pelo que viria. A morena não tinha motivos para temer a presença de Natasha.

Existe algo marcado para amanhã, Baislee?

Desafortunada por ser vítima do olhar escuro de sua presidente, Baislee sentiu as mãos tremerem enquanto prontamente assentiu.

Reunião com a comissão de exportação para a América Latina, às quat....

Baislee e Margon deram um passo para trás quando a mulher se ergueu de sua cadeira. A saia de cintura alta lhe marcava nuances extraordinários, assim como a camisa de linho feminina que adornava seu tronco. As poucas jóias que usava eram o complemento preciso da elegância conquistada degrau por degrau na subida até ali. Nada fora dito quando saiu, deixando a dupla respirar mais levemente quando sua presença não mais era marcada no recinto. O mesmo aconteceu aos demais funcionários quando atravessou o hall superior, onde quase todos prenderam rapidamente a respiração ao vê-la passar repentinamente, após sua imagem desaparecer quando as portas do elevador se fecharam.

[...]

De todas as certezas que tinha, aquela era apenas mais uma delas: Natasha sabia como dar uma festa. A taça de Marlet em sua mão era apenas um indicativo de que realmente estava ali para ficar algum tempo. O vestido vermelho com fendas laterais introduzia parte do que escondia por baixo dos panos, o salto lhe dava alguns centímetros a mais, sendo totalmente desnecessário pela boa altura trazida do berço.

Uma moça incitava o público bem no momento em que havia encontrado alguns colegas de trabalho, com quem trocou um e outro cumprimento. A loira, que em nada parecia alterada, demonstrava explicitamente como se usar um brinquedo sexual. Os homens gargalhavam, rostos vermelhos e pescoços suados pela excitação. Desviou o rosto, agradecendo mentalmente pela abordagem de Howard Johnson, um animado fazendeiro - e um dos melhores de Nashville em seu negócio com o gado - que lhe tomava a mão gentilmente para deixar um beijo. Seu sotaque caipira divertia a empresária, o que acabou se tornando uma distração agradável.



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[+18 SEMI OFICIAL] Who's Rocking? Empty Re: [+18 SEMI OFICIAL] Who's Rocking?

Mensagem por Natasha I. Dragomir Qui 1 Fev - 1:33:18

ice  queen


A reunião durara mais tempo do que Natasha achava adequado e só terminou quando Brad, desesperado, quase gritou — Um show de caça-talentos. — e todos olharam para a diretora de redação com apreensão, imaginando os horrores que Brad ouviria. — Finalmente uma ideia interessante! Tenho nessa sala cinco dos melhores marketeiros dos USA e a porra de um crítico gastronômico deu a melhor sugestão? A maioria dos meus funcionários são uma decepção sem tamanho! — foi a resposta completamente surpreendente da russa, que nunca agia conforme o esperado. Queria algum evento para agitar um pouco Nashville, lembrar a alguns artistas que quem ditava o que faria sucesso ou não naquela cidade era ela e não eles. E as sugestões que haviam surgido foram dispensadas uma a uma com críticas ferinas. As pessoas já estavam desanimadas e apavoradas, enquanto a russa ficava cada vez mais irritada. Até que Brad, seu fiel escudeiro, que mantivera-se quieto a maior parte do tempo, lançou sua sugestão desesperada, com pena do resto das pessoas ali.

Depois daquela reunião, em pouco tempo o evento estava montado, cartazes foram pregados por toda a cidade, o marketing digital havia sido incansável e inovador, como tudo o que a Who's Rocking? fazia. Convites haviam sido enviados para os maiores empresários, celebridades e qualquer um que fosse alguém no Tennessee. Queria que a plateia e o pequeno juri fossem intimidadores. Assim que quando o dia chegou, estava tudo conforme ela havia planejado, tudo pensado nos mínimos detalhes, agora era torcer para que houvessem talentos naquela maldita cidade e que, pelo menos um se destacasse. Seria bom para a imagem da revista dar essa esperança de que qualquer um poderia virar alguém sem ter o empresário certo ou algo assim.

Tudo pronto, era chegado o dia do evento que seria ou um sucesso ou um fracasso total, sem meios termos. Andava sempre acompanhada de Brad e Heather, que iam lhe sussurrando o nome das pessoas que deveria cumprimentar, para que ela passasse uma boa imagem, apesar da fama. O salão de festas do hotel ainda não estava cheio quando chegara, mas tinha uma boa quantidade de pessoas e reconheci vários empresários ali, ansiosos para cumprimentá-la e conseguir alguma parceria.

As pessoas que se apresentariam ficavam numa sala adjacente, montada como um camarim coletivo, onde poderiam encontrar estilistas prontos para recomendar uma roupa adequada, maquiadores e cabeleireiros, assim como assistentes prontos para providenciar o que fosse necessário para a apresentação no palco. Desde que o evento havia sido aberto, haviam apresentações de menor calibre, pois todos os aspirantes passavam por um pequena peneira na camarim e os que demonstrassem algum talento de fato, seriam deixados para o final, quando a Dragomir chamaria um júri de honra e assistiria as performances. Assim que Natasha teria tempo para cumprimentar quem deveria ser cumprimentado de dar uma olhada pelo salão antes de entediar-se com os sonhos de fama das pessoas. Sorte que aprendera desde pequena a disfarçar suas emoções da melhor maneira possível.

A Dragomir andava pelo salão, com uma taça de champanhe e um sorriso agradável a quem quer que fosse, quando Brad cutucou seu braço e a fez olhar para o palco no meio do salão, onde uma garota estava deitada em um divã, masturbando-se com um vibrador. Os olhos da russa arregalaram-se por um momento e ela quase sentiu a irritação lhe invadindo as veias, porém respirou fundo e sorriu, pensando em quem mataria quando descobrisse o responsável por deixar que aquilo acontecesse. Achava melhor encarar como uma brincadeira, para que seus convidados se entretivessem, do que ir naquele momento gritar com todos que pudesse. Mas tinha de admitir, a garota sabia o que fazia e era bem didática, sem dúvidas.

Ignorando aquilo e dando as costas para o pequeno espetáculo, com a taça a meio caminho da boca, Natasha estacou mais uma vez ao ver Samantha Zadaward a não mais que dois metros de si. O olhar da russa avaliou a outra de cima a baixo e aprovou a escolha, achando o vestido simplesmente perfeito. Encarou Brad por um momento, querendo saber se ele também a vira, se também percebera como estava perfeita, ali, parada, conversando animada com algum caipira qualquer. Brad lhe deu um ligeiro empurrão no ombro, acenando para que fosse cumprimentar a CEO da maior companhia de tecnologia de Nashville e sua ex namorada. Sabia que um convite fora enviado, mas não imaginava que ela, em pessoa, compareceria. Não há via fazia algum tempo e não estava preparada para o pequeno pulo que seu coração dera e pelo ressentimento que dera as caras.

Respirando fundo e colocando seu sorriso mais agradável no rosto, aproximou-se de Sam, deixando sua pequena comitiva para trás. — Samantha Zadaward, que prazer tê-la em meu pequeno evento. — falou com a voz fria e ignorando completamente o homem com quem ela conversava. Sam lhe despertava um mix de emoções que a fazia esquecer qualquer outra coisa. Tinha vontade de beijá-la, de gritar, de estapeá-la e tirar toda sua roupa, tudo isso de uma vez só, na mesma intensidade. Mas era a porra de uma Dragomir e não deixaria nada daquilo transparecer.


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[+18 SEMI OFICIAL] Who's Rocking? Empty Re: [+18 SEMI OFICIAL] Who's Rocking?

Mensagem por Sam Venwil Zadaward Qui 1 Fev - 11:56:57




A conversa amistosa com Howard se prolongava, ainda que não fosse um desejo sublime, apesar da boa distração. O bom humor extravagante do homem era contagiante, mas aquela não era uma característica formal para Samantha, que ostentava uma expressão de conformismo com a sua posição naquele devido instante. Antes o caipira nato do que os falsos magnatas que rondavam os dois como abutres formando um cerco de caça. Subestimavam demais as mulheres, assim como os mais velhos. Era uma verdadeira guerra dos tronos viver num mundo onde os negócios fluíam, e nem sempre tudo era transparente ou honesto. Nunca era uma coisa ou outra.

Mas, quando foram interrompidos pela voz feminina que conhecia tão bem, a presunção de que a noite melhoraria chegou de repente, como um gato que se esgueirava nas muradas escuras na calada da madrugada para observar a resplandescente lua minguante. Virou-se sem pressa, capturando para si os olhos de Natasha, espelhando seu rosto numa observação lenta, talvez inapropriada pela forma em como parecia comê-la com olhos. Não esperava encontrar menos que elegância, o mesmo estilo refinado de sempre e a selvageria que a russa costumava portar como arma natural em seu calibre. Muito pouco tinha mudado. Talvez, apenas talvez, ela aparentava a maturidade nas linhas faciais, mas apesar de ser quem era, ninguém seria capaz de esconder o que os olhos sempre faziam questão de mostrar.

E Sam havia entendido muito bem a posição dela. Sorriso agradável, frieza tangível. Esperava um pouco mais de brutalidade, até mesmo de dureza nas palavras que lhe foram dirigidas, o que havia ido muito além de suas lembranças dos diálogos que costumavam manter no passado. Aquilo deveria ser um progresso ou apenas considerado como uma cortesia para evitar um escândalo logo no início do que tinha sido proposto para aquele show de caça-talentos? Sua pequena comitiva havia ficado para trás, permitindo sua aproximação sorrateira. Aquele lá trás era Brad? Howard tossiu algumas vezes, sendo o causador da quebra do silêncio que havia se instalado.

Natasha Dragomir, que grande prazer revê-la. Vejo que seu pequeno evento está fervilhando. — a loira que se masturbava momentos anteriores finalmente deixava o palco, e também uma multidão alucinada com sua demonstração para trás. Havia sido um começo e tanto. Um sorriso estonteante apareceu nos lábios da Zadaward, que erguera sua taça num cumprimento silencioso para celebrar a presença da russa.

Seu interno praticamente formigava, e as reações que lhe atingiam eram desconexas. Poderia se questionar se ainda tinha algum poder sobre ela, ou se o mesmo acontecia no inverso, mas era um dilema enterrado há alguns anos. Não deveria ser uma escolha relembrar a turbulência que compartilharam. Samantha apenas não entendia o motivo de tanta frieza, se os acontecimentos que interromperam a relação das duas foram - em sua maior parte - culpa da própria Natasha.

Howard se despediu, esquecido por ambas as mulheres. Ele pressentia a intensidade que emanava de uma e da outra em pequenos gestos, como a guerra imbatível dos olhares que não retardavam nenhum movimento, nem mesmo os involuntários.

Você está deslumbrante, como sempre. — elogiou, não sendo de seu feitio deixar passar algo como a beleza inconfundível de uma mulher como ela passar sem algo ser dito. A franqueza lhe era uma qualidade imutável, e apesar das desavenças, não deixaria de dizer. — Sua proposta chegou até minha mesa essa semana. Posso dizer que estou um pouco surpresa. — e aquilo era verdade. Não imaginava receber nada daquela Dragomir em específico. Não depois do que tinha feito. Ainda sim, ver a proposta de pedido por fundos de investimento em troca de mídia era algo pelo qual não esperava.

No mais, havia certa curiosidade sobre algo simples, cujo Samantha gostaria de saber, mas não saberia se lhe era permitido questionar. O faria, independentemente da consequência vinda como resposta.

Como tem passado todos esses anos? — simplesmente não poderia revelar que ainda acompanhava uma coisa ou outra de Natasha, visando seu bem estar. Poderiam não ter terminado um namoro da melhor forma, mas ainda eram pessoas, e pior do que maltratar uma, era fingir que não se importava. Essa era uma coisa na qual Samantha nunca fizera questão de impor. Falsidade era algo que tratava com extremo desprezo.


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Mensagem por Natasha I. Dragomir Ter 6 Fev - 0:12:18

ice  queen


Apesar do sorriso educado, da expressão fria e da mão que segurava uma taça de champanhe sem tremer nenhum milímetro, os olhos de Natasha pegavam fogo por razões tão distintas quanto intensas. Sabia que Sam a conhecia bem o suficiente para não cair naquele jogo de aparências. Porém também sabia que a Zadaward era tão avessa a cenas públicas quanto a Dragomir, então, quase sem dúvidas, aquilo seria uma conversa polida, cheia de significados ocultos e meias palavras. E ainda assim, Natasha não pudera se conter e fora cumprimentá-la, sendo que poderia passar a festa inteira sem nem lhe dar "oi". Era a anfitriã e não seria tão de mau tom assim ignorar um ou dois convidados. Agora com Sam ali em sua frente, duvidasse que fosse capaz de apenas lhe cumprimentar educadamente e seguir em frente.

A russa pensara tanta coisa no silêncio que se estendera entre elas, no abismo de coisas não ditas que havia ali e as havia separado tão firmemente. Apesar do sangue russo, Natasha nunca era capaz de dizer tudo o que queria, de ser completamente passional. Estava aprendendo um pouco com James, seu ex noivo, até que ele havia sido assassinado e ela voltara para sua concha decidida a nunca mais sair. Porém Sam aparecera e a Dragomir se sentira disposta, por um momento, a ser mais receptiva, até que a outra a traíra e fizera se trancar completamente, com ainda mais firmeza. Porém quando ela falou e sua voz ainda era tão melódica quanto Natasha se lembrava, a mão que segurava a taça tremeu ligeiramente e aquilo era o único sinal exterior aparente.

Engolindo tudo o que queria dizer, Natasha aumentou o sorriso e ergueu a taça em resposta ao cumprimento dela, tomando um gole um pouco maior do que faria normalmente. Queria uma boa dose de vodca, na verdade, mas era a droga de um evento elegante e Brad não lhe deixara oferecer outra coisa que não vinho e champanhe. Maldito Brad. Depois de engolir mais da metade do líquido, a loira mordeu o lábio, vendo o sorriso maravilhoso de Sam e sentiu um pouco de saudade dos dias bons que haviam passado. — Tenho bons organizadores de eventos. — respondeu com falsa modéstia. Se Sam ainda a conhecesse, saberia que ela havia planejado cada detalhe daquilo.

Sua cabeça ficava repassando cenas passadas contra a vontade de Natasha. A primeira vez que havia encontrada Sam, algumas noites realmente memoráveis, quando a vira traindo a última gota de confiança que ainda tinha e todas às vezes que haviam tentado conversar e tudo terminava em gritos e mais mágoa para Natasha. A Dragomir encarava Sam, vendo tudo isso, ao invés dela, até que seus pensamentos foram interrompidos pela voz do homem que estava falando antes com a morena. Despertada de suas reminiscências, encarou um pouco o salão e voltou a olhar a Zadaward quando ela lhe falou. — Tu também, vermelho sempre foi a tua cor. — as palavras escaparam de seus lábios antes que ela pudesse pensar nelas, mas não se arrependeu, era verdade e não havia nada ali que Sam pudesse usar contra ela.

Tomou o que restara de sua bebida e, quando um garçom passou com uma bandeja, deixou a taça vazia e pegou outra. — Não imagino a razão da surpresa, Sam. Temos duas das empresas mais bem sucedidas do Tennessee, talvez da Costa Leste, é apenas lógico que possamos conversar e quem sabe criar uma parceria de ainda mais sucesso. — a Dragomir podia ser uma vaca, ciumenta e o que mais quisessem, mas era uma mulher de negócios fenomenal e não deixaria uma parceria daquela magnitude de lado, por conta de relações pessoais. Seus negócios estariam sempre à frente de tudo. A Who's Rocking? era sua vida e faria tudo a seu alcance para fazê-la ter fama internacional.

Quando Sam mudou o tom da conversa para algo mais pessoal, Natasha estremeceu um pouco e respirou fundo, obrigando-se a acalmar aquele turbilhão de sentimentos que a acometiam. Sentimentos que ela julgava ter enterrado há muito tempo, entretanto enganara-se, já que estavam ali, lhe alfinetando com um monte de maribondos furiosos. — Fantasticamente. Meus negócios não poderiam estar melhores, eliminei a concorrência e almejo públicos cada vez maiores. — respondeu com a voz um pouco mais animada e uma pequena indireta. Obviamente Sam entenderia quem era a concorrência. Sabia que era mesquinho aquilo, mas não conseguia se conter, não era conhecida por ser uma pessoa incrivelmente superior, moralmente falando. Tomou mais um gole, ignorando completamente seu próprio evento, esquecendo que havia mais no mundo do que ela e Sam.

Seus olhos verdes esquadrinhavam o rosto perfeito de Sam, sem saber bem o que procuravam, mas procurando algo, sem dúvida. Talvez saudade, raiva, carinho, arrependimento, qualquer coisa. O problema de ter passado tantos anos sem ver a Zadaward é que começara a crer que não havia mais nada ali, porém a chama só havia enfraquecido, não estava completamente apagada e agora ela queria que em Sam também não estivesse. Queria saber que não fora a única a sofrer, que a morena sentia algo, que ficara um pouco mal de tê-la magoado tanto. — E tu? Como estão as coisas? — conseguiu dizer depois de um tempo e não era por educação. Queria realmente saber. Fizera questão de saber apenas dos negócios, jamais nada da vida pessoal de Sam, não achava que aguentasse.


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[+18 SEMI OFICIAL] Who's Rocking? Empty Re: [+18 SEMI OFICIAL] Who's Rocking?

Mensagem por Sam Venwil Zadaward Seg 12 Fev - 14:05:01




Samantha poderia dizer muitas coisas sobre o passado, e uma delas era a forma em que havia se fechado depois do maior marco em sua turbulenta vida romântica. Hailee era a única ciente de tudo o que tinha passado durante todo um ano. Natasha não sonhava no quão sofrida tinha sido a contagem dos seus dias longe dela, lamentando pela decisão que tomara numa impulsiva e rancorosa justificativa pela falta do que uma mais precisava na outra. Olhar para ela naquela noite era devastador, e não somente isso; Precisava reformular cada palavra, cada gesto e controlar a avassaladora vontade de relembrar os momentos que dividiram uma cama, uma mesa, um sofá ou qualquer coisa que as excitasse. Era tão boa em fingir que nada se passava, que por muitas das vezes se enquadrava perfeitamente bem em ser um corpo vazio desprovido de qualquer sentimento.

Quantas noites havia segurado uma única taça de vinho, sentada no batente das janelas de sua casa em Alameda, com vista para as montanhas nebulosas e uma lua magnífica. A Dragomir não tinha a mínima noção do alastramento que causara dentro da Zadaward. Da única, entre sua família, que se dera o mínimo prazer em se permitir uma aventura amorosa pelo menos uma vez na vida. E o final..... Bem. Era uma consequência de seu próprio ato. Mas ela ainda tinha um pingo de juízo. Sabia que o mesmo desespero por trás da traíção cometida também era o mesmo desespero carregado como um fardo. A russa afundava-se em um mundo paralelo ao seu, e as vezes faltava àquela faísca necessária para se reconectarem. Em um mundo onde o trabalho era mais importante - e Samantha sabia muito bem as vertentes disso - que a relação, não tinha mais alguma obrigação em estar ali.

Foram madrugadas viradas no claro, com os olhos pregados na brilhante e estonteante lua. Sempre a lembrava dela. Ali, no topo, linda e poderosa. Observada pelos amantes, pelos depressivos, pelos doentes. Imaginada pelos cegos, vista por eles também, em sua única forma depravada de uma das maiores belezas existente. Era um maltrato feito a si mesma. Uma punição. Um lembrete. Uma questão. O que era certo? Ou errado? A traição? A falta da atenção? O sentimento que nutriam e não eram capazes de demonstrar?

Não. Tinha demostrado. E Natasha deveria saber disso. Nunca fora afetiva em gestos, em palavras, mas o seu olhar era suficiente. A forma em como a admirava, como simplesmente focava os orbes nos azuis e via a imensidão do que Natasha Dragomir podia ser em sua vida. Da importância e prioridade que lhe dera por tanto tempo.

Tenho certeza de que cada coisa aqui dentro tem um dedo seu. — referia-se ao dito sobre a organização do evento, mas tivera a infelicidade de se ver enquadrada naquela pequena frase rarefeita.

Sam ingeriu um pequeno gole de seu Marlet como se não tivesse dito nada de grande importância. Por que se sentia tão.... Invadida na presença dela? Já haviam passado quanto tempo longe? Distância. Talvez esse fosse o maior problema.

Abriu um sorriso, desdenhando uma postura de quem não havia deixado passar nem sequer um momento de distração. — Eu estou bem. — A morena notou a direção que Natasha tinha dado com sua resposta. Não tinha feito menções ao ramo profissional, e sim ao pessoal da russa. Se ela tinha dado a resposta daquela forma, não insistiria ou voltaria ao assunto, mas sua expressão evidenciava o desapontamento com o que fora ouvido.

O elogio ao tom vermelho, a forma em como ela citava a carga de suas empresas numa relativa comparação com todas as outras da região era, no mínimo, a coisa mais lógica para se fazer. Natasha sabia muito bem como desviar um assunto, metendo questões profissionais no meio. Era sempre isso. — Estarei indo vê-la dentro de três dias. — comentou, de repente, pegando-a de surpresa. Tinha acabado de decidir aquilo. Aquela mulher era uma perfeita máquina para comprimir e esconder qualquer expressão, assim como também era, mas ambas tinham algo em comum. Era um instinto primitivo, então poderia facilmente dizer que qualquer ser humano com consciência também tinha aquilo: Reações com informações repentinas. Eram sempre as mais difíceis de lidar e até mesmo esconder.

Mas podemos anteceder isso, se aceitar jantar comigo amanhã. — completou, desviando o olhar dela para cumprimentar Mason Anwar, um de seus amigos do Conselho da cidade ao erguer sua taça na direção do homem. Sua atenção não havia sido desviada de Natasha, no entanto.


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Mensagem por Natasha I. Dragomir Ter 13 Fev - 17:40:33

ice  queen



Tudo naquele pequeno encontro quase casual fazia Natasha repensar um milhão de coisas em sua vida, repassar por suas memórias adormecidas, perceber que pouco - ou nada - havia mudado, entender que só porque algo estava longe, não queria dizer que estava esquecido. E todas aquelas verdades percebidas nos poucos instantes que a conversa vinha durando, estavam abalando a tão firme Natasha Dragomir. As pessoas que passavam a sua volta já não eram registradas por seu cérebro e ela esquecera completamente o evento que organizara. Queria acabar aquilo naquele exato momento, sair gritando para que fossem embora, que a deixassem pensar com tranquilidade, que a deixassem, porém, felizmente, era muito mais racional do que impulsiva e não seria capaz de fazer algo assim. As pessoas já tinham muito o que falar sobre ela, para acrescentar insanidade temporária. Não, conseguira manter-se sana nos piores momentos de suas vida (e havia tido alguns realmente horríveis) o reencontro com Sam não a abalaria dessa maneira, ela se recusava a deixar que abalasse.

Segurando a taça, percorreu o salão com os olhos, enquanto se obrigava a recompor-se, ainda que fosse mentalmente, percebia Brad fazendo seu papel e cumprimentando as pessoas, afastando os que queriam ir até ela. Ele era um bom amigo, provavelmente um dos melhores que tinha. Precisava lembrar-se de agradecer mais vezes. Nesse pensamento, ela se sacudiu mentalmente, transtornada. Tinha de estar muito abalada para permitir-se sentimentalismos e remorsos. A maldita e maravilhosa Samantha Zadaward realmente mexia com ela e de mais maneiras do que ela poderia imaginar.

Sorriu quando Sam demonstrou que, de fato, não esquecera seu conhecimento dela. Aquilo lhe aqueceu um pouco o coração, mas ela ignorou o sentimento. Não podia se dar ao luxo de lembrar-se das coisas boas de Sam ou perderia a razão novamente e se colocaria à mercê de mais sofrimento. A Zadaward a fizera sofrer demais para que ela esquecesse tudo por conta de um mero encontro. E quando a resposta curta da morena interrompeu a batalha interna de Natasha, ela havia percebido que não respondera realmente o questionamento da outra, que tangenciara o assunto, falando do que sempre falava. Mesmo sem perceber, a russa sempre falava de trabalho e suas conversas, normalmente, convergiam para aquele assunto em particular. A verdade é que, desde James e mais ainda depois de Sam, não se permitia ter outra vida que não fosse a profissional. Muitos achavam que seus constantes casos sexuais com seus funcionários e quase qualquer um que lhe aparecesse pela frente eram uma demonstração de que havia mais em Natasha do que a fria empresária. Entretanto, os casos eram apenas para distrair-se e focar ainda mais no trabalho. Não se iludia achando que algum dos que passavam por sua cama seria mais do que exatamente aquilo. E nem ao menos queria.

Mordeu o lábio inferior ao ver a expressão no rosto de Sam e lembrou-se que aquela sua mania de colocar a revista na frente de tudo fora um dos principais fatores que as levaram a romper, porém não podia corrigir-se, não mais. Nem saberia o que dizer de si mesma, na realidade. Terminou sua bebida bem no momento em que Sam anunciou que a veria e quase cuspiu o líquido, mas conseguiu engolir a tempo e encarou a morena com uma expressão de curiosidade, desejo e algo mais primitivo, poucos segundos antes de apagar qualquer expressão mais aguda que não fosse a do educado interesse. — Será um imenso prazer recebê-la, Sam. — deu a resposta que era esperada dela, ainda que quisesse dizer coisas completamente diferentes. E justo quando estava se recompondo, a Zadaward a surpreendeu ainda mais. A maldita mulher parecia querer ver qualquer reação de Natasha que não fosse a frieza que era sua máscara.

Entregando a taça para um garçom que passava, sorriu para a mulher enquanto ela cumprimentava alguém que fugia o nome à Natasha, porém a russa o cumprimentou também, representando com perfeição seu papel de anfitriã. Entretanto deixou claro que o homem não era bem-vindo a se aproximar, apenas voltando o olhar a Sam e o ignorando. Bem, se Sam queria jogar um jogo, Natasha o jogaria também, mas dessa vez ela ditaria as regras. — Ou podemos jantar hoje, na suíte que tenho reservada aqui. — sua voz era contida, mas havia fogo e desafio em seu olhar. Se a Zadaward achava que era a única que audaciosa ali, se lembraria que a Dragomir não se deixaria jamais ficar para trás.


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Mensagem por Sam Venwil Zadaward Dom 25 Fev - 12:09:02




A mais alta poderia salientar muitos pontos hostis nas expressões camufladas de Natasha, e não tinha a intenção de se prender naquilo. Entendia muito bem os motivos por trás de que seria algo efêmero e que logo logo estariam orbitando apenas ao redor uma da outra. Já não dava mais atenção aos que desfilavam ou tinham a necessidade de se aproximar da dupla, uma vez que a própria Dragomir mostrava-se indisposta a interromper o reencontro para distribuir atenção aos demais. Ainda que aquela fosse a obrigação da anfitriã. Um sorriso discreto desenhou os lábios da morena, que bebericou os últimos goles de seu vinho. Fez questão de degustar até a última gota, chegando a deslizar a ponta da língua pelos lábios pintados de vermelho. Não desviava os olhos dela, como se um imã a puxasse de encontro as esferas azuis nítidas e sempre tão gélidas, mas havia algo sobre ela que aprendera com muita prática.... Natasha não era tão rápida para reagir com surpresas. Não para escondê-la com uma eficiência automática.

Tenho certeza de que será um prazer. — aproximou-se dela, reconhecendo a permuta demonstrada de que também estava no jogo ao fim de seu curto discurso. Um sorriso nada simplório se qualificava nos lábios vermelhos da empresária, que depositava sua taça na bandeja do garoto que passava bem atrás de Natasha. Fora um ótimo gatilho para poder ditar as palavras bem próximas ao ouvido da russa. Podiam entrar num jogo para dois, mas deixaria claro que nunca, jamais, se deixaria ultrapassar por muito tempo. A criadora daquele evento era ciente daquele fato. Quando voltou a postura normal, um riso fino - dentro dos padrões da educação que ambas conheciam muito bem ser um truque para adaptar aos presentes espectadores - esgueirava-se pelos lábios da mulher, que intensificou o olhar esverdeado nos azuis.

Sam inclinou a cabeça um pouco para a direita, sorrindo verdadeiramente quando a proposta para visitar a suíte da Dragomir. Para quem tentava esconder tanto, era entregue pelas próprias palavras. Teria Natasha se esquecido o quão boa Samantha era com as pessoas? Sabia observar, reconhecer, encontrar qualquer coisa que quisesse. Era um dos motivos de ser uma grande empresária tecnológica. Sabia exatamente o que fazer com cada pessoa que a procurava. — Pois bem, vamos adiantar este jantar para agora. Sei que dará um jeito de representar sua presença neste evento de alguma outra forma. — sibilou, os olhos densos e misteriosos, quase como se portasse algum segredo perigoso por trás dos orbes verdes que atingiam um tom tão claro, que facilmente poderiam se passar pelo cinza-azulado.

E quando desviou-se da presença alheia, fora para dar alguns passos para encontrar seu segurança pessoal. Deveria repassar seus passos daquela noite para ele, que reportaria a pequena equipe que os acompanhavam do lado de fora, e disfarçados lá dentro. Não haveriam maiores preocupações enquanto estivesse a sós com a Dragomir e detalhou muito bem a ordem de não ser interrompida sob nenhum custo. O mundo poderia desabar do lado de fora, mas enquanto estivesse com ela, não admitiria qualquer intromissão. Retornou para o lado dela, um minuto depois.

Quando quiser. — sorriu abertamente. E se Natasha se lembrasse bem... Aquilo só queria dizer uma coisa: O desafio foi lançado. Havia dado a primeira carta do jogo.

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