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Mensagem por Aaron Hayes Seg 28 Ago - 23:29:46

Relembrando a primeira mensagem :

The Pinnacle
com o maior índice de "faz nada" já conhecido antes, a The Pinnacle conquistava corações a cada novo dia. Dividida em três áreas, a primeira funcionava como uma grande biblioteca, com livros e autobiografias reconhecidas pela Times, Forbes e famosas empresas de Publicidade e Noticiário. A segunda, um espaço para coffee break e a terceira, um salão amplo com mini palco e instrumentos a vontade.

Charlie estava ali pela centésima vez. A semana estava apenas começando, mas grande havia sido sua jornada. Salvar a vida de um cavalo de raça nobre era sempre muito complicado. A exaustão era visível nos sonolentos olhos azuis, que insistiam em permanecer abertos. Estava deitado numa espécie de divã mais afastado na segunda área, a do coffee break, próximo das escadas que davam acesso para a área restrita, beirando a inconsciência. Passava-se das duas da tarde, fazendo em média vinte e quatro graus. Conta com a presença de Mandy Vloet-Westbrook e está fechada para a interação de terceiros sem o consentimento dos envolvidos.
Aaron Hayes
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médico veterinário (a)


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Mensagem por Aaron Hayes Sáb 7 Out - 11:35:32




maybe is true, two is better than one

Charlie aderiu um sorriso convincente, dando trela aos próprios pensamentos. Uma ideia havia se formado repentinamente, apesar de já estar arquitetando o plano há algum tempo. Não disse nada, apenas deu de ombros com referência a festa. ― Eu mandei um presente. Não esqueceria dela nem se eu quisesse. ― olhou de relance para Miranda, levando o polegar até os lábios, recostando-o ali por algum tempo. Não teria fôlego para uma festa com temática medieval nem se ainda tivesse dezoito anos. Desculpou-se com a Hepburn morena, e o presente havia sido mais um desfecho do quanto realmente sentia por não presenciar uma comemoração tão importante que era festejar mais um ano de vida de alguém querido.

Vou pegar um desvio. ― foi tudo o que disse quando pegou a sexta travessa, tranquilo como um filhote de leopardo que tinha acabado de dar a sua primeira corrida, testando toda a capacidade de velocidade que poderia atingir, feliz por ser tão eficiente.

Minutos após seguir uma reta, driblou mais uma passagem e pegou um atalho para a parte mais alta de Nashville até alcançar O alto da Torre. Era uma área restrita para construções e controle de energia de toda a cidade. Por todo o caminho não disse mais nada, focando-se somente em dirigir até que chegassem na parte onde um portão metálico indicava o acesso somente para pessoas creditadas, o que claramente nenhum dos dois eram, mas algumas amizades haviam lhe privilegiado com favores e tinha cobrado um para chegar até ali. Charlie encostou o carro abaixo de uma árvore, e olhou para Mandy antes de abrir a porta. Quando saiu, deu a volta e puxou-a pela mão ainda em silêncio.

Caminharam para dentro do espaço reservado, depois dele abrir o portão e não se preocupar em fechá-lo ao passarem. Dali para o acesso do prédio D2 eram apenas poucos passos, então não foi difícil chegarem até a plataforma de entrada, onde ele passou um cartão que lhe abriram as portas. Naquele ponto, já era difícil de ter uma visão normal, onde tudo estava completamente escuro. ― Me espera aqui. ― beijou-lhe a testa e logo soltou a mão para não lhe dar tempo de reagir, a voz séria o suficiente para ela não lhe contrariar.

5 minutos. Foi o tempo exato que levou para chegar até os controles do outro lado, sem precisar se afastar demais. Suspirou, tomando coragem. Nunca havia feito nada daquilo por alguém, mas sentia que por ela era certo. Era o que precisava fazer, antes que outro alguém fizesse.

Teremos uma noite com cafuné e netflix, não tenha dúvidas disso. ― quebrou o silêncio. ― Mas antes, eu precisava fazer isso. Você consegue me enxergar? ― educadamente aguardou pela resposta para só então prosseguir, já sabendo o que ela diria. Era impossível ver qualquer corpo ou massa dali. Nem ele mesmo via. Tinha conseguido chegar até ali por simplesmente ter decorado quantos passos precisava dar e as direções em latitude e longitude para não acabar fazendo nada errado.

É exatamente assim que eu passo cada hora do meu dia longe de você. Cada movimento que eu faço, é automático. É porque já sei para onde ir, com quem falar, o que fazer. Mas é exatamente assim que eu enxergo as coisas. É difícil respirar, é mais difícil ainda saber que você pode estar conhecendo alguém mais interessante, que pode te levar para outro lugar longe de mim.― O veterinário fez uma pequena pausa, tomando uma respiração profunda e só então apertou o segundo botão do maquinário, onde um cone de luz fez-se presente até formar um grande cilindro contra a escuridão. Ali, passariam algumas fotos e pequenos videoclipes que tinham juntos, no celular dele, num tamanho gigante.

Olhe o meu sorriso. Meus olhos. A forma como eu seguro você. ― eram tantas pistas que vinha deixando pelo meio do caminho durante um tempo. A imagem dela sentada no chão com os braços rodeando os joelhos apareceu, com ele abraçando-a, o rosto colocado no espaço entre os braços para ver se tudo estava bem. Mandy tinha levado um tombo da bicicleta, causando um pequeno espanto no veterinário, que não pensou duas vezes ao refrear a própria e ir atrás da morena, preocupado. A foto havia sido tirada por um amigo que havia estado com eles, e era nítido o quão perturbado tinha ficado por vê-la chorar.

Eu não posso falar mais do que essas fotos. Eu não posso controlar o que sinto, e nem quero. Estou há tempo demais esperando pelo momento certo, esperando você perceber o quanto eu te amo, Miranda Vloet-Westbrook. O quanto quero tê-la para mim de todas as formas impossíveis que podemos criar juntos. Você não está dentro do que é possível, é muito mais. É mais do que eu posso pedir. ― o medo lhe atingiu, as mãos trêmulas conseguiram apertar o mesmo botão, fazendo as imagens desaparecerem e programou o tempo para que as luzes se acendessem, totalizando cinquenta segundos.

Charlie caminhou no escuro até o ponto onde havia deixado-a no escuro, tocando sua mão, puxando-a gentilmente para que se virasse e segurasse a outra também. ― Eu não posso viver sem você. Não posso conviver comigo mesmo e pensar que outro cara pode te fazer feliz. Eu também posso, se me deixar tentar. Se você.... ― a fala morreu quando um suspiro lhe escapou pelos lábios. ― ...aceitar namorar comigo.

As luzes se acenderam, bem quando ele fixou os olhos azuis quase transparentes nos dela, nervoso, inquieto e trêmulo.





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Mensagem por Mandy Vloet-Westbrook Sex 20 Out - 19:25:36

H e a r t b e a t ;
I wanna feel you holding onto me And make me hold my breath You pull me closer, my head on your shoulder Baby, we won't need a song We'll make a falling star wish One more slow kiss What are we waiting on?

Ótimo. Já estava a imaginar as mil e uma maneiras que Vee usaria para torturá-la após notar sua falta. Para sua sorte havia um herói em sua vida, Charlie. A universitária tentou não pensar no que poderia lhe acontecer, estava com ele então tudo ficaria bem. Um desvio? Por que não um atalho? Charlie precisava descansar e ela desejava ver o fucinho de Dino o quanto antes. Miranda ponderou por um segundo se ele estaria realmente bem. Tão teimoso em obedecer ela, como de costume.

Quando percebeu que ele não daria dica alguma do rumo ao qual a levava, lhe restou apenas suspirar e aguardar ansiosa pelo que ele faria. A morena recostou a cabeça contra o vidro da janela enquanto observava a fachada dos prédios enquanto atravessavam as ruas a um destino desconhecido, ao menos por ela. Entre os dois houve uma quietude que permaneceu até a chegada ao local, no entanto não era algo a ser preocupante, já que Miranda sempre encontrava paz, mesmo no silêncio entre eles.

Charlie, onde estamos? ― O questionou tão inaudível, mas com a curiosidade lhe consumindo para saber o motivo daquela interrupção até o caminho de casa. Desafivelou o cinto de segurança, abrindo a porta e logo somando sua mão na dele. O prédio era alto e parecia quase vazio, a não ser pela presença dos dois, mas não o questionou acerca do acesso que deveria ser restrito aos dois. Conforme o seguia espaço adentro, a garota instintivamente levou a mão livre até a barra da camisa dele, mantendo-se próxima.

Novamente quis questioná-lo. Ele a deixaria só naquele escuro sem explicação alguma? Quando o soltou, de imediato uniu as mãos frente ao corpo, como se ele ainda estivesse ali a segurando. Não havia o que enxergar e não teria como ela regressar ao ponto inicial daquela "aventura", o que lhe restava apenas esperar pela retorno do veterinário. Tentou em vão encontrar alguma fresta de luz que indicasse onde estava ou onde Charlie havia a deixado.

Do silêncio que se instaurou naquela completa escuridão, Mandy não poderia ter outra reação senão o leve sobressalto ao escutar a voz dele. Tentou captar de qual direção vinha, para assim saber a localização de Charlie, o que foi em vão. ― Não. ― Ainda confusa, o respondeu baixo, tentando ainda compreender o que estava acontecendo. Suas íris azuladas aos poucos se acostumavam como breu total ao qual o lugar estava imerso. Algumas perguntas estavam presas em sua garganta, queria entender o que Charlie estava fazendo e o motivo de estarem por ali.

Mas antes que pudesse chamar por seu nome, outra vez a voz dele serviu para acalmá-la. O que durou poucos segundos antes que sentisse o coração acelerar com o discurso inesperado. Miranda cerrou as pálpebras, com o peito se comprimindo a cada segundo, ela sentia o ar se tornar escasso, mal conseguia respirar ao escutar a declaração dele. Há muito tempo ela sentia o amor por ele em si, mas negava, tinha medo de o magoar. Agiam como um casal, Charlie a fazia a garota mais feliz da face da Terra e ainda assim ela temia não ser digna de alguém como ele. Mas era ele. Sempre foi. O dono verdadeiro de seu coração.

As imagens agora lhe estavam mais claras, e a faziam sentir tão boba por nunca haver deixado transparecer a reciprocidade existente em seus sentimentos. As mãos se elevaram até os lábios, ainda que trêmulas, ela estava surpresa com o gesto dele. Mas seu coração alegrava-se a cada nova fotografia refletida à sua frente. Os olhos azuis da morena cintilaram pelas lágrimas formadas, lágrimas de pura alegria e felicidade, juntamente de um sorriso radiante.

Ela se recordava daquele dia, quando decidiram que seria divertido dar uma volta pelo parque municipal. De quem havia sido aquela ideia? O desastre que acabou em um joelho ralado, uma leve cicatriz e ela sendo cuidada por Charlie o restante do dia. O desespero dele a fez rir, o que a levou a esquecer da dor no começo, mas a queda havia sido dolorosa e ela se sentiu como uma garotinha de seis anos após levar o primeiro tombo. Ele sempre esteve ali, e agora Mandy sabia que compartia do mesmo sentimento, mas que, assim como ela, também havia guardado e escondido os próprios sentimentos.

Miranda estava trêmula, observando aquela imagem e sorrindo de pura felicidade. Seu coração não estava controlando as próprias batidas, acelerado de tal forma que ela pensou que poderia saltar a qualquer momento de seu peito. Não estava pasma apenas pelas palavras que escutava dele, cada uma trazendo a ela a realidade que havia pensado imaginar demais para ser verdade, mas também por todo o empenho da parte do homem ao surpreendê-la daquela forma.

A garota não estava sendo capaz de emitir som algum, mas queria gritar aos quatro ventos o quanto o amava, que era o dono de seu coração, a quem ela já o havia entregue há muito tempo sem sequer notar. Como um sopro de vida, algo que renovasse sua felicidade e a fizesse se sentir segura, ela estava ali. Mandy não pensou duas vezes ao se firmar capturando a mão com uma das suas, agora menos trêmula só de tê-lo junto a si. O toque em sua mão lhe causou um arrepio, então automaticamente ela deu ao simples ato de ter sua mão na dele a firmeza que precisava para viver.

A escuridão já não poderia amedrontar ela, então quando a luz iluminou o lugar, um sorriso imenso se desenhou na face da universitária, que sentia o coração acelerado quase saltar do peito. Acariciou as mãos nas suas, profundamente encarando o oceano daqueles olhos azuis que tanto ama. ― Charlie… ― Precisou de um pouco de ar, desviando o olhar aos próprios pés. ― Você já me faz feliz. ― Respondeu em não mais que um sussurro, o tom de voz embargado pelas lágrimas. Estando ainda tão surpresa com toda a situação.

Quebrou a distância entre eles, tão próxima a ponto de sentir a respiração dele acariciar sua pele num carinho mais do que necessitado. ― Você me tirou do fundo do poço, me ajudou a catar cada pedacinho do meu coração estilhaçado, cuidou de mim e me ensinou o que é amar de verdade. Eu amo você, Charlie. ― Uma das mãos desfez o contato com a dele, erguendo-se até tocar o rosto dele, onde o polegar pousou com delicadeza, como se encostasse no mais delicado cristal.

Eu aceito. ― Miranda colocou-se na ponta dos pés, impulsionando seu corpo a alcançar altura suficiente para que pudesse selar a frase com o toque de seus lábios ao dele, firmando a promessa de entregar a ele seu coração, tendo a confirmação dos sentimentos que há tempos tentava entender.


Mandy Vloet-Westbrook
Mandy Vloet-Westbrook
universitário (a)


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Mensagem por Aaron Hayes Dom 26 Nov - 13:26:37




maybe is true, two is better than one

Os olhos claros do veterinário expressavam a maior alegria que alguém pudesse alegar estar sentindo diante de tudo o que ocorria. As circunstâncias poderiam ser as mais tortas, já que estavam num lugar abandonado, no meio de uma montanha e longe de todo o barulho da cidade. Charlie era um homem fora dos padrões e ainda que a maturidade lhe fosse uma forte característica, tinha uma ingenuidade que nem todo homem poderia citá-la como um trejeito.

Tudo o que havia sido feito naquele dia, tinha um propósito: Surpreendê-la. Nada mais, nem a menos que aquilo. Tinha ciência das possíveis respostas que poderia receber, dentre elas, as negativas. A diferença de idade era um trilho considerável entre eles. Mandy teria de desenvolver parte de sua maturidade cedo demais para acompanhá-lo em alguns momentos, assim como ele teria de remodelar a sua própria maturidade para permitir que sua princesa desfrutasse da vida sem posses exageradas. A maior verdade em cada gesto feito para Miranda naquele dia, vinha da extensa vontade de fazê-la feliz sem precisar de mais do que seu amor para isso. Ele a abraçou, percebendo que o encaixe dos corpos lhe proporcionava não só uma paz de espírito, como também, lhe completava.

Ele era como Charlie Brown, e Miranda, seu Snoopy. Viver sem ela não lhe dava a sensação de que ele tinha uma aventura para encarar. Era como se não houvesse esperança para o final feliz. Era uma metáfora sem fundamento. Os lábios encostados aos dela selaram todas as redundâncias acometidas para aquele momento; O veterinário e empresário sentiu que o coração não pertencia mais ao seu peito e que cada batida soava em função das vontades de Mandy. Ele era dela.

De corpo e de alma.

Seu toque fora acobertado por uma gentileza que lhe era comum, enquanto erguia a morena um pouco para longe do chão. Era exatamente daquele jeito que se sentia com ela, ao receber um sorriso, um "oi" ou qualquer coisa que lhe fosse direcionada através dela. ― Vamos para casa. ― um sorriso se apossou dos lábios do homem, que entrelaçou os dedos aos dela com uma nova sensação. Com posse. Ela era sua namorada, agora.





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Mensagem por Nashville RPG Sex 8 Dez - 15:11:58

rp finalizada!



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