[RP FECHADA +18] Esta noche salgo sin rumbo

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Mensagem por Storm B. Vogelstein Sáb 13 Jan - 18:21:10

Esta noche salgo sin rumbo
O conteúdo da presente RP FECHADA seguirá os acontecimentos da festa de Inauguração do Nirvan Cassino. O teor da narrativa se desenvolve após @Pandora Navarro Gutierrez e @Dalton W. Ackerman fugirem do estabelecimento indo em direção do apartamento do Sargento. A chuva fraca começara assim que adentraram o jeep do sargento aumentando a densidade das gotas até que a tempestade iniciasse.

Caso qualquer outro player poste nessa RP, o mesmo será ignorado.

Se quiser participar dessa RP, mande mensagem para um dos dois envolvidos.

noite xx
15º xx
01:00hrs xx


Última edição por Pandora Navarro Gutierrez em Ter 16 Jan - 5:46:48, editado 1 vez(es)
Storm B. Vogelstein
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Mensagem por Storm B. Vogelstein Sáb 13 Jan - 20:00:50

CRIMINAL

Ya yo me canse, dile a tus amigos que se queden contigo Dile a esas mujeres que te cuiden la casa


Filho da puta.

Berraria para aquele desgraçado, pegaria uma arma e meteria uma bala na sua cabeça se aquilo pelo menos protegesse o passado que tanto queria enterrar. O lado bom era que em momentos de tensão a sua saúde mental não ficava tão perturbada, não para ousar agir de forma imprudente e muito menos fazê-lo diante do sargento.

Estava entre o dilema da lei ou contra ela.

Adriano Bonilla, proferiu em sua mente este nome como um mantra, a sonoridade não lhe era estranha, mas matutar naquele momento diante um ambiente perigoso colocaria não somente sua vida em risco como a de Dalton também. Sua real personalidade era de justiceira, embora tivesse cometido erros não permitiria que resolvesse as coisas como um derradeiro Gutierrez: dois corpos em uma vala é melhor do que um com a boca aberta.

Se eu estivesse preparada conseguiria até dez minutos. — o sarcasmo nítido na breve resposta em relação ao que o moreno tinha cuspido em sua cara a apenas alguns minutos atrás. Passos no corredor a despertaram, mas quando deu conta estava correndo assim como Dalton em direção as portas dos fundos.

Ao contrário do seu companheiro não pensou em recuperar sua vestimenta, o calor imperava em sua pele devido a adrenalina que a impulsionava a sobreviver. Quando rompeu pela porta escutara seu nome, girou os calcanhares erguendo a mão e sentindo uma fincada da chave de encontra ao seu ferimento, mas a dor não viera como imaginava, sua mente apenas vagava em sair logo dali. Retornou ao percurso abrindo a porta e colocando a chave na ignição, ligando o motor. O coração pulsava em seu peito assim que virara o rosto para vislumbrar a cena que decorria: uma luta travada. Quase saíra do carro para dar assistência — e que não era necessária —, como sempre parecia que Ackerman não precisava de ajuda e sim ela.

O corpo do londrino se erguera indo em sua direção e assim que se aproximou da porta a morena ocupava o assento passageiro. As rodas traseiras giraram impulsionando o utilitário para frente no exato momento que Ramirez saíra pela porta erguendo sua arma, deferindo um tiro que acertara a lataria. Permitiu, por um segundo agradecer por não ter sido sua moto a receber o projétil, senão ficaria puta, muito puta.

Como quiser. — a resposta direta se contrastava a face da morena.

•••

O percurso fora silencioso, pelo menos para Pandora que optou em ficar em um lugar seguro para conseguir colocar todos os acontecimentos em ordem assim como escutar as reclamações do homem ao lado. Ele realmente explodiria.

O veículo parou no estacionamento subsolo abrigando-o a tempo de não receber a fúria dos céus em gotas grossas com direito a trovões. Retirou o corpo esbelto do assento caminhando até o elevador que demorou dois malditos minutos para que os pegassem. Dois malditos minutos que a fazia ficar na incerteza de iniciar um diálogo logo após seu sobrenome ser citado em meio ao interrogatório, que, digamos, era contra a lei. Imaginava que falar aquilo para Dalton o faria rir com sarcasmo chamando-a de hipócrita.

Definitivamente, precisava passar menos tempo com ele.

O elevador chegou, aguardou que ele apertasse o número de seu andar para então esperar impacientemente os números rolarem pelo visor a sua frente. O som avisando que chegaram a fizera finalmente soltar o ar que tinha segurado durante o tempo que estava no cubículo com o moreno, porém a respiração novamente cessara ao concluir que ir para o apartamento era mil vezes pior do que ir para a sua casa e ter uma surpresa desagradável. Desejava tanto ter poderes telepáticos como Jean Grey para, pelo menos, se preparar com a facada em palavras costumeiras do sotaque britânico mesclado com a ausência de emoções do sargento.

Ao menos ele tinha demonstrado uma para ela: raiva.

Não era algo bom, obviamente, mas, pelo menos, sabia que tinha feito uma merda grande e não teria que ficar revisando todas as atitudes porque a expressão não mudava.

Atravessou a porta olhando o interior da sala perfeitamente arrumada assim como as cores que combinavam com as ações de seu dono: frios e sombrios. Mordeu o lábio inferior assim que encontro a coluna ereta rente a si, receosa de deparar-se com aqueles olhos castanhos que praticamente a deixava nua.

O engraçado era que realmente fazia sentido as duas interpretações da palavra.

Comece. — sem se sentar, ainda de pé, a latina simplesmente esperou que a onda de calmaria acabasse para se tornar um inferno novamente — Sei que tem muita coisa a falar, ainda mais a respeito do que escutou e também de tudo que descobriu ou o que acha sobre mim. — cruzou os braços rente ao peito, estática, como sempre fazia ao receber um esporro de seu chefe — E quando terminar, espero que, pelo menos, tenha paciência para escutar a minha versão.
 
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Mensagem por Anton M. Ackerman Sáb 13 Jan - 22:09:28



have you got the guts?
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Dalton, por um minuto, achou que as palavras que seriam trocadas por eles em poucos minutos seriam menos dolorosas que todo aquele silêncio em meio ao estacionamento e elevador. Não que o moreno não fosse a favor do silêncio. Ele era um grande amigo seu.

Mas agora parecia algo... frio.

Frio demais até para ele.

Soltou um suspiro cansado quando finalmente destrancou a porta. Dalton tinha o braço sangrando pelo arranhado do asfalto, assim como suas mãos. Seu maxilar, agora no lugar, doía como um filho da puta pelo deslocamento feito mais cedo, mas nada disso importava agora. Ele queria um cigarro, mais concentração de álcool em seu sangue e um banho. Mas, ao contrário disso, escutou a voz de Pandora, que mais parecia a voz de um inimigo.

Seus olhos encontraram os da morena. Mais uma vez. O tom sarcástico faria Dalton dar um soco se n lugar dele fosse qualquer outra pessoa. Mas ele não conseguia sequer chegar perto dela. Levantou a mão, negando com a cabeça.

-Pandora, agora não. Eu não estou com cabeça para isso, e muito menos você. -Jogou a chave na mesa perto da porta, se dirigindo até a cozinha, pegando o uísque de dentro do armário e colocando até a metade do copo, dando um longo gole do mesmo, logo apoiando o copo sobre a bancada da cozinha, assim como suas mãos que seguravam seu peso. -Você não saiu da minha mira. Pelo contrário. -Sua voz era cansada, mas ele teve forças para voltar a encarar a morena. -Mas hoje foi um dia longo, ok? Eu notei coisas que não queria logo depois de, em anos, ter tido um tempo em que eu não precisei me preocupar com nada.

Se afastou do local, pegando o copo e a garrafa. Deu de ombros. Ele realmente não sabia mais o que falar.

-Suite de hóspedes é o primeiro a direita. Faz o que você quiser, ok? No estado que eu estou se você quiser saquear essa porra de apartamento eu não vou ligar. -Os olhos foram para a mão da garota, ainda escorrendo o sangue escarlate. -Tem gaze e remédio no armário em baixo da pia do seu quarto e deve ter alguma roupa das meninas no armário do quarto.

Ele sabia que era só por aquela noite, mas ela parecia que ia ser longa. Ao invés de seguir para o caminho do quarto, o moreno foi para a direção oposta, indo para a varanda. Deu mais um longo gole no uísque, logo apoiando a bebida em cima da mesa em frente a piscina. De costas para a casa, retirou a blusa, a jogando em um canto com os sapatos e logo em seguida a calça. O clima era frio, as nuvens estavam no céu mas não pareciam que iam deixar cair alguma gota.

Pegou a garrafa, colocando na beira da piscina e deixando o copo vazio em cima da mesa. Dalton se jogou dentro da água. A pele em seu braço esquerdo e suas mãos queimavam com a leve quantidade de cloro que tinha ali, mas o resto do seu corpo relaxou com a quentura da água. O moreno nadou até a outra ponta da piscina e voltou. Apoiou, então, a cabeça na borda e pegou a garrafa, levando a mesma para os lábios que ingeriam como se fosse água.




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Mensagem por Storm B. Vogelstein Sáb 13 Jan - 23:24:32

CRIMINAL

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Ela esperou um confronto.

Só que ele não veio. Ficou um tanto decepcionada, já estava preparando o discurso de ódio ou a fuga digna de uma novela mexicana com direito a roubar o carro no final e atropelar uns pedestres no meio do caminho. Conseguiu até imaginar o desastre e que seria uma completa covarde se fugisse sem nem ao menos tentar.

Mas tentar o que exatamente?

Os músculos ainda não conseguiram relaxar, mesmo com as palavras dele, mesmo adiando o que cedo ou tarde aconteceria. Ok, realmente fazia sentido, dos dois ele era o que mais ferrado e machucado, isso não seria muito sensato da sua parte estressá-lo mais. Bom, se for pensar pelo lado lúcido, uma pessoa normal ligaria para a polícia e entregaria Pandora, nem se quer ofereceria seu apartamento, seu recanto de descanso, para uma pessoa suspeita.

Ele estava planejando algo ou simplesmente estava cansado?

Por mais que tentasse abaixar as armas era praticamente impossível não ficar atenta e isso com absoluta certeza não faria com que ela conseguisse dormir, muito pelo contrário, esperaria o dia amanhecer para ir embora e tentar pensar em algo plausível. Naquele momento sabia que seu nome pararia justamente nos ouvidos de Esteban, aquele que tivera a coragem de assassinar uma policial rente aos olhos da irmã mais nova apenas para lhe dar uma lição.

Seus pensamentos voltaram para Lola, precisava falar com ela e prepará-la para o pior. Definitivamente seria ignorada pelo resta da família, salvo Enrico, que não concordava com nada do que eles trabalhavam. A morena só não estava preparada em ser esquecida pela irmã, talvez a única pessoa do mundo que poderia guardar seu segredo sem tentar pensar em matá-la.

Que desastre.

Tudo bem. — se impressionou com a rouquidão que saíra pela garganta, aparentemente a garota estava tão cansada quanto ele. — Só porque eu pareço uma marginal não quer dizer exatamente que sou uma. — tentou de todas as formas não utilizar palavras que fizesse uma ruptura maior do que já tinha na relação deles. Um receio enorme de tê-lo desapontado apertava seu âmago com tanta força que, se não estivesse fingindo que estava bem, provavelmente sufocaria. A voz dele, as palavras, e o olhar, tudo se modificara e, talvez, estava deixando-a com a mágoa quase estampada nas feições.

Acenou para ele, repuxando os lábios para o interior da boca desviando os olhos para qualquer canto que não fosse aquele rosto machucado, seguindo o caminho apontado para a suíte onde teria o kit de primeiros socorros, mesmo desejando pegar o telefone mais próximo para contatar sua irmã. Adentrou o cômodo luxuoso e feminino, nunca passou pela sua cabeça um dia estar ali, sentindo-se uma completa invasora. Mordiscou a ponta da língua procurando o aparelho até que conseguiu localizá-lo do lado do abajur. Com a ponta dos dedos discou o número de sua casa, obviamente que a chamada caiu na caixa postal.

“Lola, o nosso primo Carlos que mora na Colômbia, ele veio nos visitar e já que não estava em casa falou que assim que voltar para os Estados Unidos voltará para te ver, ele mandou lembranças. É isso. Até.”

Eu te amo, queria tanto completar, porém o que conseguira naquele exato momento foi colocar o telefone no gancho e sentar na cama com os cotovelos apoiados na perna e a testa sendo sustentada pelas mãos. O recado dado fora o que elas tinham treinado em caso de emergência, em outras palavras, um aviso de que eles tinham descoberto e que Lola deveria retirar qualquer pertence relacionamento a polícia e colocá-lo em uma mochila numa lixeira a três quarteirões do seu bairro junto com uma quantia de dinheiro que ajudaria Pandora nos futuros gastos já que sua casa seria frequentemente vigiada.

Retirou a peruca, libertando as madeixas pretas que repousaram em seu ombro e costas, jogou alguns fios para o lado. Aproveitou para se livrar das meias calças afim de libertar suas pernas da pressão do tecido. Se levantou da cama, indo ao lavado e retirando a caixa abaixo da pia como Dalton tinha orientado. Abriu a torneira, lavando o ferimento para que em seguida limpasse com álcool e gaze, notando que depois de limpo não estava tão ruim quando tinha imaginado, isso em comparação ao do moreno. Olhou para si mesma em busca de qualquer resposta, só que sua mente se desligou e seu corpo agiu praticamente por vontade própria seguindo para a direção oposta do que deveria estar. Quando se tocou, lá estava ela, com a maleta embalada em seus braços como um bebê e os olhos encarando o homem que nadava e bebia despreocupadamente.

Deveria frequentar o AA um dia desses. — iniciou sem jeito, sentando-se na beira da piscina e colocando o kit ao lado — Já que cedeu generosamente seu apartamento, por hoje, acho justo tentar recompensar de alguma forma. — suas palavras não tinham nenhum traço de malícia e ela achou muito estranho aquilo, a latina sempre tinha uma conotação atrevida — Será que eu posso cuidar desses machucados ou vai querer pegar alguma infecção horrível com esse cloro? — bateu no local ao lado com a palma da mão. Se aquela ideia era ruim, então ela estava muito fodida.

 
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Última edição por Pandora Navarro Gutierrez em Ter 16 Jan - 2:24:58, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Anton M. Ackerman Dom 14 Jan - 0:16:12



have you got the guts?
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Os olhos fechados tinham algumas luzes amarelas e brancas brincando entre si, rastros das luzes do apartamento e da rua. Ele teve alguns minutos de sossego para apenas ouvir, muito longe, os barulhos externos da rua. A cabeça pendia na borda, o álcool entrando cada vez mais em seu sistema, deixando o sargento, agora, levemente alterado. Abriu os castanhos apenas quando sentiu a presença sentando ao seu lado, a cabeça voltando a ser erguida pelo pescoço que, definitivamente, precisava de uma massagem.

-Já fui, não funcionou. -Deu de ombros como se a informação fosse verdade. Ele encarou a morena, agora de cabelos longos e ainda com a roupa que tinha usado para a festa. Ela tinha uma opinião estranha sobre conforto, certo? -Generosamente. -A voz saiu como um sussurro. Ele não chegara a conclusão se tinha sido generosidade ou cuidado. E não iria chegar agora. -Acho que não tenho escolha, tenho?

Os olhos duros os observaram, assim como os dele seguraram o olhar dela por um instante. Colocou a garrafa de uísque para longe dos dois. Voltou para o lado da policial, apoiando ambas as mãos na borda e se ergueu, virando o corpo para parar sentado ao seu lado, com o braço direito à mostra da menina e as mãos viradas para cima em seu colo, o estrado se repetindo em ambos os membros.

Ele já não sentia mais a dor de seu maxilar, e com certeza, mesmo molhado, não sentia mais o frio do fim do ano de Nashville. Com o que parecia ser todo o cuidado que ela conseguia ter em si, Pandora molhou a gaze com o álcool e tocou no ferimento do maior. O mesmo desviou o rosto do dela, olhando para a água que se mexia junto com seus pés.

-Você não precisa fazer isso. Não faz diferença, depois eu teria que fazer um curativo de qualquer jeito. -A voz dele era calma, mas cansada. É, ele precisava dormir. Mas não conseguia com aquela mulher ao seu lado. Por um milhão de motivos, simplesmente não podia. -Você foi boa hoje, Juanita. Os dois minutos salvaram a nossa pele, mesmo os dez podendo ter feito melhor.

Seu tom era irônico, mas era completamente amigável, pela primeira vez depois de algumas horas. Ela ainda estava em sua mira. E ele ainda tinha ódio dentro de si, mas sabia que precisava controlar seu temperamento, principalmente com sua colega de trabalho.

Se era isso que ela era apenas.

Se afastou brevemente, pegando a garrafa de uísque e oferecendo para a morena como uma oferta de paz.




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Mensagem por Storm B. Vogelstein Dom 14 Jan - 2:46:03

CRIMINAL

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Não me olha assim, eu só não me troquei porque fiquei preocupada com você. — a resposta rápida foi devido a breve olhadela do moreno em sua vestimenta, não sabia porque tinha que se explicar, parecendo uma criança tentando agradar os pais quando fazia algo errado. — Ter, tem. Poderia, por exemplo, ter me deixado na rua, em um motel qualquer ou até mesmo num deserto. Mesmo assim, obrigada. — se sentia uma adolescente em sua presença.

Retirou os sapatos, colocando-os ao lado oposto para afundar os pés na água aquecida da piscina, balançando para frente e para trás. Sua atenção estava no céu fechado, a brisa gélida acariciando sua pele e balançando alguns fios de seu cabelo, uma sensação de ser abraçada pelo frio mesclada com a água morna a relaxava. Permitiu fechar as pálpebras, inspirando o ar pelo nariz, inflando o peito, para, em seguida, expirar pelos lábios entre abertos, um exercício para conter os batimentos que teimavam em aumentar sempre que ficava nervosa e inquieta.

Experimentou a taquicardia três vezes naquela noite: ao se envolver na sincronia de seus corpos, ao ter que correr após escutar as palavras daquele homem e, por fim, ao estar em um lugar sozinha justamente com o homem que roubava seus pensamentos desde o dia em que pisara naquela maldita delegacia.

Não sabia se ele era um presente ou uma maldição.

Volveu as orbes castanhas para o sargento, mantendo o contato visual contra o dele, ignorando a fisgada em seu âmago e dissipando qualquer pensamento inapropriado, mesmo sendo terrivelmente difícil. Graças a díos que ele se movimentou para sentar-se ao seu lado e não encará-la tão intensamente, seu olhar queimava. Antes de iniciar os cuidados ficou analisando o desenho que cobria praticamente toda a extensão de suas costas, a curiosidade a atiçou, segurando os músculos da própria mão para prestar atenção no que realmente deveria fazer. Abriu a maleta, retirando o gaze e o álcool, removendo a tampa do último para colocar contra o primeiro. O gaze entrou em contato com a pele machucada, a mão canhota pressionando com cuidado o lado exterior do cotovelo, deslizando o limpando com o maior cuidado possível. Como de costume, sempre que cuidava de alguém fitavq-a para ver algum rastro de dor nas linhas tênues do rosto, mas assim que tentou fazê-lo Dalton virou sua face  para frente.

Não importa, é melhor outra pessoa fazer por você, afinal, só tem braço bom no momento. — permitiu que uma risada fraca escapasse. Envolveu as partes machucadas com um atadura pequena, finalizando-a perto do pulso do maior. Instintivamente a ponta dos dedos acariciaram o dorso de sua mão para sentir a maciez de sua pele, sanando um pouco da curiosidade em relação a cada parte do corpo dele. — Uau, isso foi um elogio? —a surpresa estampada estava nítido no sorriso bobo e nos olhos brilhantes, apertou a mão em seu colo sem ter consciência disso. — Bom, eu poderia ter te impressionado com alguns golpes de karatê, mas sabe, eu consegui fazer essa merda. — mostrou o braço enfaixado para ele, repuxando os lábios de lado — Parcialmente a culpa é sua, me deixou sozinha depois de dar um gelo semelhante ao zero absoluto e, o pior, a gente perdeu uma grana preta. — deu um soquinho de leve no ombro dele para não machucá-lo, apenas para dar ênfase em suas palavras.

Nossa, como ela amava não ter que agir como um robô, já estava querendo se jogar pela varando por não conseguir soltar uma piada ridícula. Ela estava satisfeita com as palavras irônicas do inglês, não podia pedir mais e nem tinha o direito.

Aceitou com um leve acenar de cabeça a garrafa de uísque. Era daquilo que precisava. Mesmo. Levou o líquido a boca, engolindo não apenas uma, mas duas, três, quatro vezes, apreciando o gosto forte em seu paladar, ruindo quente pela garganta. Permitiu que algumas gotas saíssem dos lábios, descendo até o queixo. Com as costas da mão limpou o resquício devolvendo a garrafa para ele. — Duvido você matar essa garrafa. — o desafio foi dado, só restava que Dalton aceitasse.

Mas, o seu trabalho de enfermeira ainda não tinha terminado.

Agora, fica quieto. — preparou um gaze limpo, inclinou-se para perto dele, o rosto a alguns centímetros do seu, com a ponta dos dedos encostando em seu maxilar enquanto a outra estava em sua mandíbula. Ele levou uma voadora? — Se aparecer no departamento desse jeito vão te perguntar se foi atropelado por uma manada de javalis. — segurou a gargalhada ao imaginar a cena, mordendo o lábio interior com os caninos para não deixar aparente, as amêndoas vislumbravam seu rosto por trás dos cílios volumosos, notando, descaradamente, que mesmo todo surrado conseguia ser um homem extremamente atraente.

 
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Mensagem por Anton M. Ackerman Dom 14 Jan - 14:33:03



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Dalton não se sentia no local em julgar nada do que a menina fazia ali. Ele tinha completa certeza que ela fazia aquilo como uma forma de agradecimento, mas há muitos anos não sabia o que era alguém fazer aquilo por ele. Porém, agradeceu a si mesmo por ter virado a face quando a menina comentou sobre poder ter deixado a mesma em algum lugar afastado e desconhecido. Seu corpo se arrepiou. Facilmente podia colocar a culpa na brisa gélida e no corpo molhado. Pegou um cigarro que estava ao lado do uísque e o acendeu, a fumaça tomando conta de seu interior.

Mas ele sabia que era por causa de Audrey.

DOIS ANOS ATRÁS


"-Eu já disse que não tinha o porque de você fugir!

A voz berrava em meio as ruínas, o ódio saindo do corpo do moreno e atingindo a ruiva de cabelos longos e sardas espalhadas por todo o seu rosto como facas. A menina se abraçava, o frio no lugar cavernoso fazendo com que a mesma quisesse apenas ficar junto dele. E era esse o seu plano. A garota se desculpou novamente e, antes que Dalton pudesse falar mais alguma coisa, ela pulou em seu colo, grudando seus lábios aos dele, os dois corpos se sucumbindo ao desejo inacabado daquela relação complicada.

Beijos, arfares e gemidos foram trocados entre os dois por longas horas, em lugares e posições completamente diferentes. As palavras também seguiam um perfil diferente, dessa vez eram de declarações amorosas e, por mais que Ackerman fosse fazer alguma merda logo em seguida, ele não mentia. Ele amava a menina. Ele a amava tanto que doía estar separado dela.

Mas a noite finalmente caiu, e antes que o dia pudesse começar, o então policial se levantou da pedra em formato redondo, colocou suas roupas e a mochila em suas costas (aquela que tinha todos os mantimentos necessários para sobreviver em algum acidente). Olhou para a ruiva. Ela estava em paz, com um pseudo-sorriso no rosto. Dalton deu as costas para a menina.

Aquele momento o ódio era maior que o amor."


ATUALMENTE

O calor do corpo da latina exalava contra o maior, o mesmo se locomovendo para perto da mesma, para que conseguisse limpar tudo do melhor jeito possível. A mão de Pandora, quando encontrou a sua, levou um choque elétrico por todo o corpo do maior, partindo de sua mão até todos os membros atrelados à ele. A surpresa pelo elogio trouxe uma risada leve e sincera em seu rosto, deixando que a fumaça do meio cigarro escapasse em meio a mesma.

-Não se acostume. -Virou o rosto de lado para observá-la, enquanto os cotovelos se apoiavam nos joelhos do homem. A mão brincou com a de Pandora, seus dedos pelos ainda mais macios da menor. Deu de ombros ao ouvir o último comentário. -Você não pode me culpar, Navarro.

Desviou os olhos dos dela. Era difícil demais encarar aquele abismo que ele sabia que não tinha fim, quando o menos podia fazer e o que mais queria era se perder em meio à eles. Os olhos escuros pareciam dois buracos negros: interessantes demais, mas que eram um caminho sem volta.

O pior de tudo, era que o caminho sem volta, pela primeira vez, não parecia tão ruim.

-Como disse mais cedo, hoje e amanhã são um dia de trégua. Segunda feira voltamos ao caso. Eu não quero discutir sobre isso ou discutir com você agora.

Terminou o mesmo, o apagando dentro de um cinzeiro. Viu a mesma aceitar a garrafa, e não pode deixar de grudar o olhar ao dela novamente. Um. Dois. Três. Quatro. Cinco grandes goles mais a vodca que ela tinha bebido mais cedo. Com certeza os dois estavam em uma disputa acirrada de quem conseguia beber mais. Deu um meio sorriso, pegando o uísque novamente e terminando a garrafa de logotipo preto, a colocando ao lado. O calor agora saía dele para o exterior, o vento frio não o incomodando tanto quanto antes.

Ele se sentia completamente inútil ao seu lado. Fraco. Como se não tivesse controle das coisas que dizia ou fazia. A proximidade que ela tomou quando começou a limpar o pedaço do rosto de Ackerman não ajudava em seu controle e, devido a bebida, ele não parecia mais tão importante. O hálito quente da mulher que tinha cheiro de uísque misturado com a fumaça que tinha recebido mais cedo e agora.

Assentiu quando a morena falou para que ele ficasse quieto, a mandíbula se travando ao sentir o líquido tocando sua face.

-Álcool com certeza é melhor quando se ingere. -Sua voz tinha um tom reclamão, mas sabia que era necessário. Soltou uma breve risada ao ouvir sobre os Javalis. -Pelo menos um deles me atacou, mas vivemos para contar a história.

O rosto se virou novamente, as feições da menina sendo observadas pelo sargento com cautela. "Oh caralho." Dalton pegou o pulso da mais nova com cuidado, retirando as mão da menina de perto do seu rosto. Seu torso se virou para a mesma, os rostos permanecendo na mesma distância que ela tinha se colocado alguns segundos atrás.

Seu coração bateu descompassado pela segunda vez na noite.

Pelo mesmo motivo: a mexicana.

-Eu espero que se você for desferir um soco, que seja do lado esquerdo da minha fuça, Juanita.

Ele não deu espaço para que ela pensasse sobre muita coisa, mas se viu precisando do calor que ela emanava, e colou seus lábios aos dela. No primeiro momento, o beijo foi cauteloso, como se ele tivesse procurando algo de errado em uma cena de crime montada como uma pegadinha. Mas aquele sentimento não demorou muito e, uma vez que não sentiu mais uma dor ao lado esquerdo da face, intensificou o mesmo. Sua mão direita, que ainda segurava seu pulso a soltou e se dirigiu para o pescoço da menor, a puxando para si junto com a esquerda que ia para sua coxa, apertando levemente o local. Desferiu uma leve mordida contra o lábio inferior da mesma, o puxando para si como um elástico e o soltando levemente antes de começar uma trilha de beijos calmos e quentes desde o seu maxilar até o alto do seu pescoço.




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[RP FECHADA +18] Esta noche salgo sin rumbo Empty Re: [RP FECHADA +18] Esta noche salgo sin rumbo

Mensagem por Storm B. Vogelstein Dom 14 Jan - 19:20:11

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Nunca passou pela sua cabeça que um dia teria uma conversa tão amistosa com Dalton William Ackerman, muito menos que dividiria uma garrafa de uísque ou tivesse a oportunidade de escutar o som deliciosa da sua risada e o curvar os lábios em um sorriso verdadeiro. As características apresentadas por aquele Dalton causava-lhe diversos tipos de sensações em seu corpo assim como em seu coração.

Poderia colocar a culpa no álcool que circulava pelo seu organismo, fazendo-a ver coisas, escutá-las ou simplesmente agir conforme seus pensamentos pigmentavam cenas indecentes. Sua presença assemelhava-se a um  furação categoria cinco, devastando tudo sua potência, arrancando sem pedir permissão. O receio de Pandora é de entrar na parede de olho e ser fragmentada em vários pedaços sem ter nenhuma chance.

Os devaneios sobre o homem se dissiparam parcialmente — mas a ideia de concretizá-las ainda estava dominava cada partícula de seu corpo com um corrente elétrica —, assim que escutara Navarro, torceu o nariz para o lado em uma careta desgostosa, não tinha boas lembranças de sua progenitora e muito menos se sua família alguma vez a fizera feliz. — Sabe, acho que Juanita não é um apelido tão ruim. — tentou não se envolver na escuridão que sempre aparecia em seus olhos quando algo a respeito de sua origem era citada, e, tinha que admitir, tivera êxito devido a ajuda uísque.

Não conseguiu, por mais que tentasse segurar, a vontade de gargalhar a dominara, soltando de uma vez após ouvi-lo sobre a luta de sobrevivência. A latina, com certeza, estava alta, muito alta. Culpa da tequila, como sempre. Se não tivesse ousado virar tantos shots antes de sair de casa tinha uma pequena porcentagem de ficar sóbria.

Abruptamente os risos cessaram a medida que a cena seguinte decorria: seu pulso tomado pelo homem, o rosto tão próximo, a seriedade nas belas feições, jurou que tinha mordido o lábio inferior quando seus olhos castanhos focaram na boca do maior. Uma frase sem sentido a fizera encurvar a sobrancelha esquerda — Que? — não conseguiu concretizar a pergunta em sua mente e muito menos pronunciá-la.

Ele havia tomado seus lábios.

Embora desejasse tanto degustar o seu beijo, o choque tomara conta da morena. Tão rápido e tão lento, vergonhosamente não lutou contra a gana de aprofundar o contato, cerrando as pálpebras e envolvendo-se na sincronia lenta, era como estar no olho do furacão. Tarde demais para retornar, tarde demais para se arrepender. Assim que a pegada em seu pulso a libertara sentira um arrepio pela nuca devido o contato dos dedos de Dalton. Arfou entre seus lábios, a mordiscada alimentando ainda mais a ânsia de sentir cada parte do corpo moreno daquele homem.

As mãos de Pandora seguraram o ombro dele, impulsionando o corpo para frente e sentando-se em suas pernas, aumentando a proximidade dos corpos que puxavam um contra o outro. Segurou o gemido que teimava em sair com seus lábios quentes trilhando sua pele. Esboçou um sorriso, não sabia ser era de felicidade por saber que era correspondida ou por notar que a realidade era melhor que a imaginação. Volveu a atenção para o rosto dele, colocando uma mão atrás de sua nuca — puxando os fios de seu cabelo para trás, fazendo com que a cabeça fosse para essa direção — enquanto a outra envolvia seu pescoço, pressionando o local — Quanto tempo um adulto consegue sobreviver privado de oxigênio? — não o socaria, talvez fosse um pouco mais sádica que isso.

Umedeceu os lábios, ela sabia a resposta, o tempo dependia de três a seis minutos para fazer um dano considerável no cérebro, mas são necessário 15 minutos para conseguir fazer um estrago. A ameaça, obviamente, não tinham um real significado, não quando era impossível ficar longe de algo que viciava com tamanha facilidade quanto o gosto de sua boca. Lá estava a mexicana, voltando a pressionar os lábios nos dele, aprendendo o real significado da língua inglesa, acariciando-a contra a sua com intensidade, colocando as mãos por suas costas tatuadas, pressionando a ponta das unhas por toda extensão de sua coluna. Envolveu uma perna em cada lado dela, puxando-o para trás propositalmente para que caíssem na piscina. Apertou-o contra si, mordiscando a ponta de sua língua e fazendo uma sucção do lábio superior, soltando-o e mordiscando seu queixo, fazendo um caminho de mordidas contra a pele de seu pescoço até chegar ao lóbulo da sua orelha direta, roçando os lábios quentes contra a região. Que se exploda o trabalho que teria para refazer os curativos, ela só queria aproveitar cada momento, cada toque, o ventre contraindo-se pedindo por mais, a cabeça a mil, o cheiro de sua pele. Ela queria tudo e entregaria tudo a ele.

 
VestindoMejor me quedo sola, ah Y me voy pa' la calle, eh




Última edição por Pandora Navarro Gutierrez em Ter 16 Jan - 3:40:47, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Anton M. Ackerman Seg 15 Jan - 19:43:09



have you got the guts?
is your heart's still open and If so I wanna know what time it shuts



O moreno nunca achou que receberia uma resposta tão boa naquela situação. Os olhos fechados não conseguiam ver nenhuma parte do corpo da mulher, mas as mãos e boca já faziam o suficiente para saber que seu toque tinha sido um impacto positivo. Sentiu o aperto em seus ombros, a mão que estava em sua coxa passando para trás da mesma, colocando aquela perna em um lado de sua cintura, enquanto a outra permanecia no outro.

Dessa vez, ambas as mãos fugiram para a cintura de Pandora, puxando o corpo da mexicana para si, os troncos se colando e trazendo o calor ainda mais para perto do maior, que continuou a descer a trilha de beijos até o colo da outra, dando uma leve mordida em um dos altos de seus seios antes de sentir a cabeça ser puxada para trás. Ele trouxe a pele ávida com ele, deixando uma marca avermelhada e temporária ali, mas logo se perdeu na imensidão dos olhos escuros.

"Que se foda o trabalho."

Era a única coisa que o sargento conseguia pensar agora. Sentiu a mão em seu pescoço, as suas logo indo para a bunda praticamente descoberta a apalpando com a mesma intensidade que crescia em seu pescoço, assim como o meio sorriso na face. A imagem do leve sadismo da morena fez Dalton desferir um tapa contra uma das nádegas, voltando a apalpá-la, quase que para bonificar pelo feito mais agressivo.

-Isso você deve ter um número correto em sua cabeça.

O comentário sarcástico saiu segundos antes de ter os lábios grudados novamente por Pandora e, por qualquer entidade que estivesse ali, ele tinha certeza que estava fazendo uma grande merda ao provar os lábios que era mais hipnotizantes que as orbes que tanto gostava. Dalton subiu uma das mãos para a nuca da morena, os dedos se entrelaçaram nos fios longos e os puxaram a medida que sentiu os arrepios subirem, causados pelas unhas que mais parecia de um felino sobre as suas costas.

E então, ele estava na água morna.

Não sabia como isso tinha acontecido, nem como ela tinha conseguido, mas ele não estava ali para julgá-la. Bem, pelo menos não naquele minuto. A boca da morena variava seu caminho, e ele permaneceu de pé, tombando levemente a cabeça para o lado enquanto ela desbravava a pele quente ali e dava largos passos pela piscina, a parede sendo seu alvo principal.

-Você sabe que só fez você mesma ter trabalho em dobro, certo? -O sorriso era evidente em sua voz. As mãos do maior foram até o corpete da outra em suas costas, puxando os lados em direções opostas e os desfazendo, deixando que a água o levasse para qualquer outro canto que ele não estava interessado. As mesmas subiram para o decote da morena, o tecido fino de renda sendo pego pelos dedos e puxados para lados opostos o mesmo rasgando com facilidade até abaixo do seu umbigo. -Bollocks.

A gíria inglesa para algo feito por acaso saiu forçada junto ao sorriso. As mãos foram novamente para a cintura dela e, antes de a encostar contra a parede fria, grudou seus lábios em um beijo quente, as línguas agora mais batalhavam do que se acariciavam, e foi quanto ele a pressionou contra a borda da piscina.

A mão direita fez um caminho lento desde a cintura da menor até o meio de suas pernas, ainda coberto com o pano fino. Os dedos começaram movimentos intensos e lentos, contrário ao beijo, para cima e para baixo, enquanto a mão esquerda subiu para o seio da menor, o apalpando com força, assim como tinha feito em sua bunda minutos atrás.

Uma mordida foi desferida contra o lábio inferior, Dalton usando sua deixa para trilhar mordidas fortes pelo seu pescoço inteiro. Sua cintura própria se arrastava levemente contra a menina, o membro já incomodado pelas amarras da cueca que o segurava. O sargento cessou as mordidas com um leve beijo, seu rosto desgrudando da pele da menor, enquanto a mão direita subia para o tecido rasgado, ameaçando ultrapassar a barreira.

Seus olhos encontraram os pequenos detalhes do rosto da menor: o batom completamente sumido, apenas algum resquício mínimo da sua presença ali.

-Não acha que isso vai atrapalhar o trabalho não é? -O sorriso irônico era um quadro perfeito quanto a rouquidão da voz e suas ações. Os olhos capturaram os dela, os dedos ainda brincando com o tecido, o puxando para os lados, friccionando contra a menor. -Porque se for eu posso parar, não tenho problema com isso.

Era óbvio que ele não queria, mas não pode deixar de provocar a menor. Pelo menos ele tinha que ter certeza que Pandora ainda era Pandora, e não só uma garota que estava sob a influência de uma quantidade absurda de álcool. Ele sabia a resposta que ela tinha que dar, só esperava que a mesma estivesse sóbria o suficiente para aquilo.




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Mensagem por Storm B. Vogelstein Ter 16 Jan - 5:45:18

CRIMINAL

Ya yo me canse, dile a tus amigos que se queden contigo Dile a esas mujeres que te cuiden la casa


Se apenas a presença daquele homem lhe causava arrepios, imagina o poder que ele possuía em seu toque ao percorrer aquelas mãos grandes pelo corpo de Pandora. Aquelas mãos poderia fazer estragos de grandes proporções, não apenas fechada para esmurrar a cara de alguém como também para deixar marcas escarlates — delicadas e ao mesmo tempo com brutalidade — por onde seu toque fixava, arrancando não partes de seu corpo, mas instigando-a a mais.

Insaciável, uma palavra apropriada para resumir os desejos da mulher.

Então, tudo que ocorrera do lado de fora não vagava mais em sua mente, o seu foco estava exclusivamente naquele homem tão intrigante que conseguiu perturbá-la incontáveis vezes, não apenas no sono, como em pensamento. O desejo reprimido explodiu no momento em que os lábios se tocaram pela primeira vez.

Se todo aquele envolvimento se resumiria em uma noite? Bom, ela não estava nem um pouco preocupada.

Só queria experimentar cada parte dele, apreciar seu toque, fazê-lo entregar-se como nunca tinha feito antes.

Ela queria que o dia de hoje fosse memorável e inesquecível.

A coluna bateu a parede da piscina, as ondas de água morna ondulando-se com o simples movimentos dos corpos, mesmo singelo, com probabilidade de tornar um turbilhão. As orbes elevaram aos olhos de Dalton, enegrecidos, misteriosos, semelhante a um buraco negro, ela se sentia sugada, impulsionada por aquela escuridão que a chamava, que queria consumi-la. E ela desejava aventurar-se no que tinha do outro lado.

A pergunta retórica com aquele sotaque tão pesado e atraente a fizera dar uma risada fraca, imaginando que realmente todo seu trabalho, literalmente, fora por água abaixo. — Não importa se terei de refazê-lo depois — colocou o indicador abaixo do queixo enquanto o polegar executava a pressão no local — Já estou sendo recompensada pelo trabalho duro, não concorda? — o olhar malicioso recaiu nos lábios avermelhados do britânico, a coloração a atraía, de modo que queria deixar uma marca semelhante por sua pele.

As costelas finalmente foram libertadas, seu corpete não estava mais presente para atrapalhar tanto no ato de respirar quanto na intenção que vagava descaradamente na mente da dupla. Entretanto, não seria a única peça removida daquela noite e, logo, o vestido virou um mero farrapo, rasgando-se entre os seios até o início de seu umbigo. Novamente, aquelas mãos fazendo um estrago e a vítima fora a vestimenta que, ironicamente, era a única que possuía após a fuga. — Eu gostava dele. — murmurou em tom de brincadeira.

O arquear a sobrancelha fora automático a expressão utilizada pelo maior. Nenhum questionamento recaiu devido a palavra utilizada, não quando se tinha lábios tão saborosos contra os seus exigindo a entrada da língua convidando a dela para uma dança. Não tinha vencedor nem perdedor, tinha apenas  o desejo mutúo de descobrir cada canto da boca, intensificando o beijo, chupando sua língua, mordendo-a levemente com seus dentes.

Então, a pressão, o corpo de ambos acabando com cada mínimo espaço, tentando mesclar-se um ao outro, tornar, por completo, apenas um. Entre o beijo trocado os lábios responderam em um gemido baixo ao senti-lo no exato local que ela tanto o ansiava, mesmo sendo um leve roçar por cima do pano, seu quadril respondia em direção aos dedos do homem necessitando de mais. A pressão em seu seio tomado pela pegada do moreno apenas aumentava o revirar de seu ventre.

As mãos finas de Pandora percorreram pelo peitoral firme dele, deixando exata cinco marcas avermelhadas pelo percurso que ela fazia, passando pela barriga, abaixo do umbigo e, enfim, para a peça de roupa que ela queria extinguir, libertar o volume notável que estava escondido. Primeiro, a garota retirou o cinto para, conseguinte a isto, desabotoar e abaixar o zíper com urgência para executar a segunda parte: senti-lo. Acariciou através da boxer para adentrá-la e tomar em sua mão seu membro, fazendo um movimento de vai e vem apenas para provocá-lo da mesma forma que ele o fazia.

O delicioso caminho que a boca de Ackerman trilhava era como caminhar brasa em sua pele, queimando-a, instigando-a. Ele deveria saber o poder que aquela boca tinha quando bem utilizada, seu corpo respondia a suas carícias, entregue, solene. Então, a liberdade daqueles lábios a fizera abrir as pálpebras, encarar novamente aqueles olhos tão intensos, tão fascinantes. Cada mísero detalhe de  Dalton faria qualquer mulher suspirar e, consequentemente, imaginar.

Veja isso como um outro tipo de trabalho, só que mais interessante e sem papelada. — a resposta saíra com os lábios acariciando os dele, as íris castanhas não desviando dos dele em nenhum momento — Você não consegue parar, mesmo se quisesse. — deu uma pequena mordida no lábio interior, puxando-o entre os dentes para, por fim, liberá-los — Se tivesse tão preocupado com nossa relação no trabalho jamais olharia com tamanha fome quando ficou me vendo pelo espelho. — A cartada final foi jogada, mostrando para ele que estava ciente de tudo, mesmo que o acontecimento fosse proposital.

Agora tinha certeza que uma pequena faísca pode gerar um enorme incêndio.

Que se dane se teria uma queimadura de terceiro grau, ela não queria pensar nas consequências, apenas vivenciar tudo como fosse seu último dia na terra.

E, com tal pensamento, ela abaixou a última peça dele, envolvendo ambas as pernas em torno de sua cintura, roçando sua intimidade contra a dele, sem nenhuma penetração, apenas para aumentar ainda mais a vontade de ambos de concretizar.

Pandora sabia que, se não fosse pela água da piscina, ele notaria a umidade em sua calcinha, porém, o que a denunciava era o bico dos seios, eretos, dando pistas da cena do crime, da cena que eles seriam os protagonistas. Ao pensar nisso, aumentou a intensidade dos batimentos cardíacos, do ar quente que saía por seus pulmões, dos olhos semicerrados e a boca entreaberta.

Ela queria ser consumida.

Os lábios foram para a dobra do pescoço, passando a língua cálida contra a região e, por fim, uma sucção com uma mordida forte, a arcária dentária sobre sua pele, o arroxeado que a pressão da boca contra a pele, vislumbrou vitoriosa sobre a marca depositada. Com absoluta certeza, ela sobreviveria alguns dias da semana até sumirem e, durante esses dias, se recordaria sempre que os olhos a encontrassem.

A ponta dos dedos subiram pelos braços, passando pelos ombros e envolvendo sua nuca para aventurar-se nos fios de cabelo castanhos, puxando-os. A água quente parecia não incomodar tanto quanto o fervor de sua pele, a respiração lenta, o brilho intenso em seu olhar.

Pela primeira vez, o gelo que era tão semelhante as ações do maior conseguiam queimar, fazer um estrago maior do que o próprio fogo.
 
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Storm B. Vogelstein
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