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Mensagem por Nashville RPG Seg 21 Ago - 16:33:56

Life's little ups and downs


Bluebird Cafe



O Bluebird Cafe é uma das primeiras salas de escuta do mundo e o local ganhou reconhecimento mundial como espaço de performance de um compositor onde os "heróis por trás dos hits" interpretam suas próprias músicas; Músicas que foram gravadas por artistas gráficos em todos os gêneros de música. Localizado em um pequeno centro comercial fora do centro de Nashville, o local de 90 lugares é modesto, mas alguns dos compositores e artistas mais importantes se apresentaram nesta fase. Nossa reputação como sala de audição baseia-se na música acústica que é o nosso estilo de assinatura e é suportada pela "Política Shhh" do Bluebird, que é nossa solicitação de que os membros da audiência mantenham sua conversa baixa e mínima.

Não havia nada de especial para a ornamentação, visto que os dias na Bluebird Cafe nunca eram os mesmos. Cada noite provia de seu potencial, astros da velha guarda protagonizavam a cantoria junto de uma banda formada na hora, por amantes, por profissionais, por amadores e por qualquer um que se dispusesse a se realizar. Era fácil de se deparar com olheiros, jovens em ascensão, tanto na cantoria como na composição. O que havia de diferente, era outra história. O movimento crescente era notório para aqueles que frequentavam o ambiente, novas faces acumulavam-se aqui e ali e o motivo era conhecido.

A festa de boas vindas a nova temporada acontecia bem ali. Figurões para lá e para cá, transitando entre os novos rostos da música Country atual, alguns rostos ainda desconhecidos e outros passando-se por velhos derradeiros de longas datas. Canecas de cerveja, chapéus e botas de cowboy estavam em número máximo. As fivelas exageradas reluziam como se a unção dos brilhos tornassem possível a existência de uma estrela própria dentro do estabelecimento bem iluminado, com comida carregada para uma rebelião centenária.

Fatos principais:

♫ Não é obrigatório, mas como um ambiente característico, é esperado uma aparição com trajes enquadrados na devida categoria Country, seja modesto ou mais refinado. Não se trata de uma festa de gala. Elegância é muito bem vinda, exageros, não;

♫ A música ambiente é ao vivo, então para os participantes, sintam o livre arbítrio para subirem ao palco e soltar a voz, desde que respeitem a ordem dos fatos. No caso de existir alguém citando o feito, aguarde a sua deixa para incrementar a noite;

♫ Bebidas e comidas pela metade do preço apenas nesta noite, como oferta generosa do anfitrião para receber os recém chegados ao paraíso Country Music;

♫ É noite, por volta das oito e quarenta e cinco. O clima é ameno, de aproximadamente 24º em sua máxima temperatura, dentro do estabelecimento, com queda prevista para 17º no mais tardar da noite;

♫ A presente RP não possui prazo para término, numa primeira vista. Aproveitem;


Última edição por Nashville RPG em Sáb 16 Set - 16:43:57, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Ryan H. O'lvier Qua 23 Ago - 22:49:13



If I drink this beer
▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄
I'll probably have two or three if I know me I'll be digging up the past like it's money in the backyard. So I should just put it down. That last thing I need to do tonight is push my luck drunk, get all messed up


O crepúsculo aprofundava-se. O céu sem nuvens fora tomado por um profundo tom alaranjado, a cor de uma velha abóbora esquecida na plantação, e depois se dissolveu em negro. As estrelas começaram a surgir. Uma meia-lua se ergueu. Corey estava grato pelo horário, o bico finalmente tinha acabado e, com o fim da rotina vespertina, ele poderia dar início à rotina noturna, a qual realmente amava.

Ele fez uma pausa momentânea, de olhos presos na distância e o rosto pensativo. Um vento frio sussurrou por entre as árvores do parque, emitindo um grunhindo semelhante a um sussurro quando atravessava com a delicadeza de Zéfiro a grande construção de arquitetura neo-clássica. O Hall da fama da música country estava bem à sua frente. A boca do homem transformou-se numa linha dura, todos os seus grandes ídolos estavam ali eternizados e não havia dia que não sonhasse em dividir terreno com eles. Espirrou. Seguiu caminho.

Dak, como era apelidada e habitou-se a ser chamado, teceu um rumo através da calçada - o transporte público em Nashville era horrível e seu carro foi vendido para pagar a hipoteca da casa - depois subiu o declive da colina asfaltada baixa onde encontrara a singela casa de madeira e poucos cômodos, ladeada por uma árvore. Ele não fez nenhum som enquanto subia os poucos degraus de sua varanda. Atrás de si ouvia o suave roçar metálico da portinhola de sua caixa de correspondência sacolejando com o vento.

Banho, roupas, boné. Um ritual impecável fora realizado e lá estava ele decidindo se aparava a barba ou a deixava crescer novamente. Saiu com a barba na altura que encontrava-se e sem arrependimentos. Não pensaria duas vezes em aproveitar a noite, seu destino era quase um solo sagrado para a música que tanto amava: o Blue Bird Café, que geralmente só trabalha com reservas, mas hoje estava aberto longe de tais burocracias.

O coração parou no seu peito. Por um momento não se atreveu a respirar. Para o garoto da pequena Maysville do Kentucky aquilo era um momento histórico, muito porque desde os 3 anos que vivia em Nashville nunca tinha conseguido passar por aquelas portas. Adentrou sem precisar expremer-se entre os dois sujeitos próximos à porta, ele era grande o suficiente para abrir caminho.

A voz de Dak o abandonou. Procurou palavras que não vieram. Não era possível. Seus olhos percorreram para a frente e para trás o estabelecimento e pararam no palco ainda vazio. Um violão encontrava-se especialmente colocado próximo ao microfone e seu suporte. O Blue Bird tinha mais clientes do que mesas, mas ainda assim era aconchegante e confortável, como uma soneca num monte de feno, estratégicamente posicionado na janela do celeiro cujos raios solares esquentavam de forma agradável.

- Uma cerveja! - segredou Corey com urgência abrindo um sorriso em seguida. - A mais gelada de preferência.

O atendente não se moveu. Olhou para ele e deu risada, buscando uma garrafa long neck de Budweiser.

- Primeira vez aqui? - indagou.

- Sim senhor. - Abriu a garrafa com as mãos, algumas goladas e logo voltou a atenção ao homem no balcão. - Espero que não seja a última.

Algumas risadas. Corey virou-se para o palco novamente, era como se aquilo o chamasse. Havia naquela coisa uma tênue cintilação azul, uma luz fantasmagórica que brincava com os seus limites, uma aura atrativa que o seduzia, e de algum modo ele soube que era melhor do que poderia ter imaginado.

- É melhor aproveitar então. - advertiu o atendente dando-lhe um pequeno empurrão, para que desse lugar a outras atendentes e forçando-o a andar pelo local.

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PRIDE TO BE REDNECK


Última edição por Corey D. Prescott em Seg 28 Ago - 1:54:49, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Morgana Bellamare Qua 23 Ago - 23:17:45

Uma festa era o que me animava muito em todos os sentidos e sendo assim rapidamente me arrumava para sair de casa e ir até a tal festa com um sorriso no meu rosto.

Não demorou nem 15 minutos e lá estava eu adentrando no local vestida a caráter country sendo a mais sofisticada o possível tetando transparecer a minha simpatia e ao mesmo minha socialidade tetando mudar de tímida para social.

Eu era muito tímida quando adolescente e com isso cantar nos palcos me ajudou muito a tentar pelo menos melhorar a minha socialidade, mas fora dos palcos eu ainda sou bastante tímida o que me faz ser uma pessoa estranho aos olhos de certas pessoas e ao mesmo tempo faz com que algumas delas se aproximem tetando me ajudar.

Assim que fui a um dos atendentes abri um sorriso para o mesmo mostrando que eu estava tetando me enturmar. -Eu queria uma cerveja por favor. - Falava ao ver o homem rapidamente sorrir e ir pegar cerveja que estava um pouco próxima, rapidamente ele se reaproximou me entregando a cerveja gela.

-Obrigado. - Dizia com um sorriso logo em seguida começando a andar um pouco pelo local começando a tomar a cerveja que estava em minha mão olhando a movimentação do local na esperança de conhecer alguém novo.
Morgana Bellamare
Morgana Bellamare


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Mensagem por Aaron L. Beaumont Qui 24 Ago - 0:27:02


The only thing that’s better than Jack Daniel’s
Is drinking my Jack Daniel’s for free



Bloqueei a tela do meu celular e a guardei no bolso da minha calça suja pelo óleo do meu carro, que eu estava consertando.

-Uma noite com evento musical e bebida pela metade do preço? Parece uma boa ideia. - olho para o Camaro 67 dentro da minha garagem e suspiro – Acho que esse aqui não vai sair do lugar tão cedo.

Fechei a porta da garagem e fui para dentro de casa, tomar um banho e trocar as roupas imundas. Umas tragadas de charuto depois, e eu já estava pronto. Usando uma calça jeans preta surrada, botas de couro e uma jaqueta azul-escura por cima de uma camiseta da banda Black Label Society.
Atravessei a porta da minha casa e caminhei até minha moto, enquanto digitava uma mensagem para um amigo meu. "Nate, estou indo pra um bar chamado Bluebird Cafe. Vai ser uma noite musical ou algo do tipo. Aparece por lá pra encher a cara e jogar conversa fora." Enviei a mensagem e subi na minha Harley Davidson logo depois de colocar meu capacete. Liguei a moto e parti em direção ao bar.

Parei minha moto no estacionamento do Bluebird, tirei meu capacete e peguei meu velho chapéu de cowboy que estava dentro do alforje. Desci da moto e comecei a caminhar na direção da entrada, sacudindo a poeira do chapéu antes de colocá-lo. Ao entrar no lugar, já pude ouvir o country que era tão recorrente nessa cidade, andei em direção ao balcão e me apoiei no mesmo.

-Uma Guinness aqui! - disse chamando a atenção do barman.

Um pint de Guinness deslizou pelo balcão até parar em minhas mãos, logo indo em direção à minha boca pra um gole longo que acabou deixando uma marca de espuma no meu bigode.

-Merci, monsieur! - agradeci ao barman fazendo um 'hang loose' e me afastando do balcão para encarar o palco.

O movimento ainda estava meio fraco, pois eu havia chegado meio cedo. Apenas dois homens com violões cantando umas músicas meio tediosas demais pro meu gosto. Caminhei até uma das mesas do canto, depositando o copo sobre ela, e me jogando numa das poltronas. Estico as pernas e começo a olhar em volta, para ver se encontrava algo ou alguém interessante pra observar.

Aaron L. Beaumont
Aaron L. Beaumont


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Mensagem por Nathanael I. Abaddon Qui 24 Ago - 2:54:34

'Cause I'm drinkin' to a country song. To another long work week gone. And I'm raisin my glass to a long lost buddy I ain't seen. I might stay for one more round, Hell, I might close this place down, But baby you ain't worth the whiskey.
A quantidade de papéis em sua mesa ameaçava engolir tudo, escritório incluso. Tanto trabalho assim deveria ser delegado a funcionários. Suspirou, cansado. Não confiaria em ninguém além de si próprio para organizar seus negócios. Ainda mais com tudo o que isso envolvia, não pagaria alguém para ser confiável. Entretanto, isso não vinha ao caso, a quantidade de trabalho que ainda tinha era gigantesca. Não queria lidar com tudo no momento. Sairia, beberia um pouco e quem sabe conseguiria alguém para mantê-lo companhia à noite.

Um banho rápido deu início ao seu ritual de preparação. Arrumaria o cabelo, escolheria roupas decentes, passaria um bom perfume. Faria tudo com calma, afinal a noite mal havia começado. Foi no meio do processo que seu celular avisou de uma mensagem. Aaron lhe avisava sobre um evento em um local que conhecia: Bluebird Cafe. Não era o tipo de ambiente que mais lhe agradava, mas chegava a ser acolhedor o suficiente para já ter visitado o lugar algumas vezes.

A camisa escura xadrez e o jeans preto lavado juntavam-se ao corpo. Acompanhando, usava um colete preto e botinas estilo cowboy de couro escuro. Olhou o chapéu cowboy, mas preferiu a simplicidade. “A, saindo de casa agora, não fique bêbado antes que eu chegue.” Enviou a mensagem ao amigo já do Corvette Stingray, o carro que normalmente usava para sair a noite. Deu partida, abriu o portão e seguiu caminho para seu destino.

O local ainda não estava tão cheio quando chegou, não que estivesse vazio. Começara a se arrumar cedo, por puro tédio, mas pelo menos não precisaria esperar o local encher para ter uma boa companhia. Por tal motivo, não foi difícil chegar ao bar. Acenou para o garçom, pedindo uma dose do melhor whiskey que tivessem na casa, e olhou pelo balcão para encontrar Aaron. Com seu copo em mão, avançou na direção do homem, intento em cumprimentá-lo.

– Espero que já não esteja bêbado. – Foram suas primeiras palavras, apoiando-se no balcão virado para o palco enquanto falava. Poderia parecer uma abertura estranha, mas o tom amigável, se não sarcástico, indicava a falta de agressão na frase. Dado o jeito que fora o primeiro encontro entre os dois, porém, poderia ser interpretada como uma fala leve independente de sua intonação.
Worth the Whiskey;
Nathanael I. Abaddon
Nathanael I. Abaddon


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Mensagem por Margaret McAlary Powell Qui 24 Ago - 23:46:07



Teria sido um dia cansativo, resolver pendências administrativas e econômicas, ficar atrás de uma mesa numa ampla sala bem iluminada e decorada a cansara, principalmente depois de tantos anos. No carro, afagada por nada além de versos de Cash que tocavam na rádio ela precisou retirar os brincos e sapatos pontudos, questiona se tudo aquilo realmente era feito para valorizar o corpo feminino, ou pelo menos o imaginário que os homens mantinham nele. Para ela, no entanto, não havia mais interesse em tais assuntos, vivera por tanto tempo metida em casamentos e negócios que julgou estar bem acompanhada com o marido com quem dividia a cama a mais de 40 anos. O que lhe preocupavam eram os netos.

Margaret não era insensível, muito menos iludida. Já na terceira idade, com cabelos que há muito deixaram o grisalho para assumir o branco, e todas as marcas senis que cobriam seu corpo, o mais frequente pensamento era a sucessão da empresa. Por décadas, ou melhor séculos, seus familiares e antepassados transformaram uma singela gravadora de esquina no império musical que se tornou. Ela seria apenas mais uma daquelas faces ou bustos expostos pelos corredores e pelo museu ainda em construção. A sucessão era assunto frequente em seus jantares, a pressão exercida por familiares, sócios e outros interessados, maior do que no dia que assumiu a Big Manchine Records.

Pediu para Steven, seu motorista oriundo de só Deus sabe onde dos confins de Oklahoma, aumentar quando o novo sucesso de Luke Bryan tocava na rádio. Ele não era mais artista de sua marca, mas jamais guardaria qualquer sentimento mal sobre aquilo. O meio country não tinha maliciosidade ou desentendimento, pelo menos não entre os artistas e a maioria das gravadoras. Ainda assim, ela tinha problemas de sobra para ocupar-lhe a mente.

A mão deslizou pelo chão do carro, trocando o sapato de salto por um sem. Seus pés e sua ortopedista agradecem imensamente tal gentileza. Enfim Margaret McAlary Powell estava pronta e estava em seu destino. Não lhe agradava ver alguns fotógrafos e repórteres saírem de cantos inimagináveis para cobrirem a sua chegada, mas nunca teve seguranças, pois nunca achou real necessidade deles. Os artistas e cantores sim, precisam de verdadeiros leões e armários a seus lados, nunca se sabe qual o fundo do imenso mar de fanatismo.

O caminho abriu-se para Margaret naturalmente. Um homem jovem de casaco e caderno aproximou-se. Não identificou seu crachá, logo supôs que não era de nenhum jornal conhecido ou de grande expressão. Talvez um desses garotos que passam horas na frente do computador.

- Uma pergunta senhora Powell. - indagou-o de forma apressada quase tropeçando nos próprios pés.

- Seja breve. - respondeu de imediato apreciando a curta caminhada até as portas do BlueBird.

Alguns flashes, dos mais tímidos aos descarados a deixou meio inquieta, no fundo deveria ter se acostumado, mas não. Apenas agradecia mentalmente por ter menos interessados em sua vida do que teriam em Carrie Underwood ou Miranda Lambert.

- A convite de quem e fazer o quê a senhora vem para o Blue Bird hoje? - perguntou o jovem de forma atrapalhada escrevendo quase hieróglifos em seu caderno.

- Venho a convite de amigos, queridos, mas não preciso te lembrar que minha família colabora com este café desde a década passada, não é? - riu quase sarcasticamente, teria sido melhor assumir a idade e ter ido de algum conjunto para idosos. - Espero encontrar a próxima Dolly Parton ou o novo Trace Adkins. Nunca espere menos do Blue Bird.

Ao fim de suas palavras já havia encerrado a curta caminhada até as portas. Sem dúvida havia mais gente ali do que de costume, mas como era hábito ela tinha uma mesa reservada, junto do próprio dono do BlueBird e sua adorável esposa.

Olhou de relance para o palco, ainda vazio e o sentimento que teve também era compartilhado por seus olheiros e produtores convidados, tristeza por não ver e ouvir música.

- Teremos alguma surpresa hoje Margaret?

- Espero que sim Clyde, mas deixo ao acaso. Convidei uns artistas à comparecerem, mas acredito que se alguém já tivesse confirmado haveria um multidão descontrolada à sua porta.

- Que bom que não, mas quem sabe alguém não surja em cima da hora? Enquanto isso esperemos pela sorte. Algumas cervejas a mais e todo tipo de sujeito vai querer estar naquele palco.

- À lei da surpresa. - disse Margaret erguendo a taça enquanto a outra repetia fala e gesto.

As duas mulheres e o homem bebericavam seus drinks. Margaret estava plena, porém curiosa. Já havia descoberto bons artistas tocando nos dias de microfone aberto do BlueBird, alguns valiam a pena, outros era melhor evitar. Também já tinha perdido outros para gravadoras concorrentes, mas não podia evitar, dinheiro rápido é muitas vezes mais agradável que um bom plano e acompanhamento de carreira. Artistas jovens e ambiciosos não gostam de abrir shows para outros. Que ficasse ao acaso então.


Country roads take me home, to the place I belong
Margaret McAlary Powell
Margaret McAlary Powell
ceo big machine records


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Mensagem por Rory-Marie van Hepburn Sex 25 Ago - 20:01:59

"– Van on the jukebox, got up to dance"

O ronronar característico da Harley Davidson morreu no minuto em que suas rodas atingiram o chão da garagem do apartamento das irmãs Hepburn. A mais velha desceu da moto ao estacioná-la, pegando sua bolsa do trabalho e correu para o elevador. Ela sabia o quanto ia ouvir da irmã que estava atrasada.

A convivência, por incrível que pareça, era pacífica entre as duas. O sorriso amarelo caiu sobre a loira ao abrir a porta do apartamento, olhando para a irmã de braços cruzados, praticamente pronta em meio à sala decorada impecavelmente. Venus era do tipo de menina que demorava algumas várias horas para se arrumar, e Aurora já tinha se acostumado à isso. Em todo caso, a mais nova não tinha se acostumado ao estilo de vida e cabelo bagunçado da mais velha completamente.

-Eu sei! Eu sei! Já estou indo!

A loira desferiu um tapa sobre a bunda da mais nova e correu para o próprio quarto, fechando a porta atrás de si. Não por motivos de privacidade, já tinham passado dessa fase desde... pequenas. Mas para não ser atacada por um tapa de volta quando menos esperasse. A jornalista olhou pela janela, observando a paisagem quente naquela época do ano em Nashville. Não pode deixar de pensar como ela tinha sentido falta daquela cidade, mesmo não se arrependendo nem um pouco de viajar parte do mundo depois de terminada a faculdade.

Dez minutos no banho, vinte na maquiagem e cinco para se vestir. Pegou a bolsa, colocou seu caderno de anotações, o gravador e o resto de necessidade. Espirrou o perfume no pescoço, perto do choker que envolvia o local e saiu do quarto, dando uma voltinha e desfilando na frente da irmã que esperava sentada - não tão - pacientemente.

-Tão bonita com você, em pelo menos um terço de todo o tempo. Eu com toda a certeza peguei a beleza dos nossos pais.

Deixou escapar uma risada, enquanto pegava as chaves do carro. A frase era, no mínimo, cômica devido ao fato da loira ser a adotada da família. Não que isso importasse muito. Na verdade, nunca importou. Ela sabia que tinha uma família que a amava e adorava ser a irmã mais velha meio chata, mas que ama muito a pequenina.

***

-Você pega uma mesa de sinuca. Eu vou pegar uma cerveja para mim. O que a senhorita está afim de beber hoje?

Esperou a resposta da menor e arrumou o chapéu em sua cabeça, logo se dirigindo ao bar com um largo sorriso no rosto ao ver o senhor de cabelos grisalhos. Rory apoiou os braços no balcão, dando um beijo na bochecha do idoso que era um amigo da família de anos.

-O de sempre, Fred! Como estão as crianças??


|| VESTINDO ||
BY MITZI


Última edição por Rory-Marie van Hepburn em Dom 27 Ago - 12:59:52, editado 2 vez(es)
Rory-Marie van Hepburn
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Mensagem por Sam Boldrey O'lvier Sáb 26 Ago - 11:14:47


Just one more night
Eh bien, si ya, lookin for me, je suis probablement dans la métropole, i le fais pour l'amour donc ce est de la merde sans but lucratif je suis, je suis boardwalkin ', de sorte que vous pouvez appeler ce monopole de toute évidence, mon approche la musique ne est pas modérée, mon Mascoma tourne, je suis l'anomalie Je aime tous mes ennemis, mes ennemis causer ┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈

A
jeitava as últimas coisas do bar antes que pudesse fechá-lo, todos os garçons já haviam ido junto dos dos barmans. Assinava alguns papeis de contratos com depósitos distintos e por fim ao acabar pegava sua jaqueta de couro pendurada na cadeira do escritório e trancava a porta. Olhava os últimos detalhes vendo que todos haviam feito seus trabalhos de arrumação e trancava também o Red's sentindo a brisa fresca do tempo naquela noite. Hoje tinha um evento na Bluebirds café e pretendia comparecer apenas para poder ver os novos compositores, artistas que poderiam surgir no mercado já que tudo acontecia devidamente ali nesses eventos e poderia até quem sabe dar chance para alguns novos artistas do mercado a se apresentar em seu estabelecimento.

O som da sua Harley Davidson i200 custom CB era cessado logo assim que girou sua chave desmontando de seu desejo realizado e indo de encontro à pessoa que mais amava na vida. Era doloroso vê-la deitada naquela cama tão cedo sabendo que sempre fora uma guerreira viajante das estradas da vida, estava de olhos fechados e com o copo de água vazio, ali pode ver que os remédios haviam sido dados o que deixou o mesmo aliviado. Se aproximou de sua mãe e depositou um beijo em sua testa sutilmente acariciando seus cabelos grisalhos em um chamego brando e soltou um leve suspiro.
- Como queria poder ver você sair dessa cama uma última vez... - disse para si em um sonho que não poderia mais se realizar.
Abaixou os olhos e a deixou descansando saindo de seu leito e seguiu para o quarto retirando suas roupas e indo ao banheiro para tomar banho e fazer suas necessidades. Não demorou mais que alguns dez minutos estava já usando uma camisa xadrez em tons de vermelho e preto abotoadas até o meio do peito, uma calça jeans e um sapato social preto. Um cordão contendo as fotos de seus pais era o objeto que sempre levava para todos os lados.

Ao sair pegou seus pertences e voltou a montar em sua moto colocando o capacete e indo acionando o motor que quase não roncava e assim seguiu em direção ao Bluebirds para começar sua noite de folga que havia permitido se dar.
Estacionava próximo ao local vendo que já havia um certo movimento, acionou o alarme e prendeu o capacete junto do banco com uma pequena corrente, seguiu para o local adentrando e vendo que realmente estava cheio. Seguiu passando pelas pessoas e cumprimentando algumas que o conhecia pela frequentação de seu bar, foi até o balcão e elevou seu indicador fazendo seu pedido:
- Dose dupla de uísque, por favor. - se sentou ali mesmo em um lugar que havia sido vago e ficou a observar o movimento.
O pedido já estava em sua frente o que fez ele a pegar o copo e dar uma bicada no líquido que descia por sua garganta deliciosamente e por ali ficou.

Ao dar a última golada em seu copo voltou novamente a se virar e estranhamente conseguiu identificar alguém ao longe, em meio ao passa passa de pessoas viu uma loira que parecia estar conversando com outra e logo abriu um sorriso singelo ao acenar para ela.
Articulou seu nome sem emitir som apenas para mostrar que havia a visto, era sua sócia Rory-Marie, a menina que havia sido aquele alguém a mais em sua vida e agora eram apenas amigos, aqueles tipos liberais.
Pensou em ir até ela, mas não queria incomodá-la com quem quer que fosse, e então voltou-se para o balcão pedindo mais uma dose dupla da bebida que havia pedido antes.

POST: 001 | WITH: Alone | PLACE: Bluebird café

thank you weird for lotus graphics!


Última edição por Sam Boldrey O'lvier em Dom 27 Ago - 16:36:46, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Darwin Bjørhovde Sáb 26 Ago - 12:54:56

hektor é uma pessoa séria, mas sabe conversar
at cafeteria/festa
w/ @sozinho no momento

Tempo era um substantivo que não pertencia ao meu vocabulário. Retornando ao ponto abordado diversas manhãs discursivas das quais me deparava sempre sozinho, naquela ocasião me flagrei especialmente sozinho e com um enorme chapéu entre minhas mãos. Ironia da qual me vi, ri de forma desgastada a aquela comparação esdrúxula digna de uma curta metragem; Um coreano vestido de cowboy, isso me soaria bastante comum perante a um japonês. Já que eles mesmos dignamente criaram uma animação - ou anime - relacionado a essa cultura-profissão com traços distintamente asiáticos. Nós, repito novamente, nós em plural deveríamos estranhar esse tipo de vestimenta. 

Em opinião própria, até que não estava feio. Os poucos tempos na academia me fizeram bem e uma boa carta de recomendação já poderia me ver a estar fazendo.

Tirando essa mera diferença, estava tranquilo. Na saída do meu carro mantive meus olhos curtos e puxados contra a fachada lendo o letreiro luminoso convidando-me a entrar. Olhei as pessoas a minha volta de soslaio e suspirei profundamente percebendo que provavelmente seria uma longa noite. Como influenciador musical e evidentemente também, produtor contemporâneo, comparecer a eventos como aquele sempre atribuíam uma descarga elétrica bem diferente. Me reconheço como um entusiasta de olhos sempre abertos aos talentos. Meus dedos se distanciam dos meus trajes típicos de gale country afastando o pó dourado que tremeluzia de minha alma. 

Soltando o primeiro sorriso ao conglomerado de luzes da sala, sorri assistindo uma singular apresentação.

Entreolhei as laterais mantendo minha postura alta camuflada entre as sombras, perambulando lentamente com um olhar clínico e atencioso aos pequenos detalhes. Empurrado pela minha família, não pude de deixar de receber o mesmo gene educativo de ser detalhista. Naquele tipo de preliminar, sempre determinei como habitar os ambientes para pouco depois, observar o catálogo de bebidas. De súbito torci o lábio pela ausência das bebidas afrodisíacas do meu país de origem e companhia, mas me afeiçoei ao detalhe nodoso da recepção em servir a vodka. Estendi o pulso capturando a atenção do barman e sentenciei um pedido. Meus olhos repousam ao longo do amadeirado e tento me ajeitar contra a cadeira giratória adormecendo ambos os punhos sob o tampão suportando de me ver no reflexo do espelho diante a minha presença. Alcei indiretamente cada acompanhamento dos meus braços e não anunciei nenhuma palavra exceção do agradecimento do atendimento. 

Quando me virei novamente tendo a atenção ao palco, assisti um grupo seleto de jovens e outros nem tanto, a cochicharem entre si. Um som pensativo escapa da minha boca enquanto sorvia cada gota da bebida. A garganta queima e nesse processo sou obrigado a tomar uma forte camada de ar para os pulmões. Ao revezar novamente a figura dos sujeitos, recio com a imagem de um novo espetáculo. 

E assim é, pelo visto estava condenado ao robótico gesto até o final daquela festa. 
 

Darwin Bjørhovde
Darwin Bjørhovde
empresário (a)


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Mensagem por Vee-Elyse van Hepburn Sáb 26 Ago - 19:26:31

It feels like one
of those nights We won't be sleeping! You look like bad news.
[RP OFICIAL]  Make it all worth the while Tumblr_oq602tMbQA1u6paeeo1_540
 Chapter One: Two Goddesses and one Bluebird • Feat: Rory HepburnOutfit
Você já se sentiu tão feliz ao ponto de não conseguir respirar, pensar ou até mesmo agir normalmente? Aquele tipo de felicidade em que você sente o seu coração palpitar incontrolável, sente seu estômago se agitar como se centenas de borboletas alçassem voo e sente um calor gostoso percorrer por todos os lados, como se suas veias encaminhassem esse calor agradável.

Era exatamente dessa forma que eu me sentia.
E a principal responsável por isso era a minha amada Nashville.

De fato, não há lugar como o nosso lar! A falta que o Tennessee havia me feito sentir surtiu efeitos quase sufocantes nos três meses em que estive fora – numa excursão com o clube áudio-visual como uma celebração pós-formatura.  Verona era uma cidade encantadora e as memórias e experiências que eu havia garantido naquele lugar me acompanhariam por um longo tempo, eu estava certa disso, mas a Itália não era o meu lar; e ainda que três meses fossem poucos, os dezessete anos em que vivi em Nashville não me pareceram o suficiente, eu precisava estar em casa novamente, precisava ver a minha família e abraça-los, precisava estar perto dos meus melhores amigos mais uma vez.

Eu estava agora! E não havia nada mais satisfatório que isso.

Mas havia coisas não-satisfatórias, como por exemplo, os habituais atrasos de Aurora Marie van Hepburn: Minha irmã mais velha insana – e estupidamente amável – que eu não via pessoalmente desde a sua decisão em viajar o mundo após se formar. Havíamos retornado a cidade ao mesmo tempo, contudo, não havíamos saído dela juntas – e a saudade que eu havia sentido dela era perturbadora. Havia sido uma experiência incomum estar em casa sem ela por perto, tudo parecia grande demais, espaçoso demais, tão quieto que até o silêncio me incomodava. E todas essas sensações triplicavam em minha mãe; a doce Andromeda – Andy para os íntimos – que assistiu quieta em seu sofrimento interno as suas duas menininhas saindo da aconchegante e bela casa na fazenda da família para morarem na cidade, de maneira independente tendo apenas uma a outra como suporte; coisa que era motivo de extremo orgulho para nosso pai, Robert, que ostentava para quem quisesse ouvir o fato das suas filhas serem tão crescidas, maduras, auto-suficiente e blá, blá, blá.

Mas, retornando ao atraso...

O instante em que arrisquei olhar no relógio e confirmar que já havia passado da hora de Aurora ter chegado no prédio residencial onde vivíamos, a porta se escancarou, fazendo-me dispersar dos meus pensamentos distantes e concentrar meu total desgosto ao olhar a menina atravessando o cômodo, deixando exposto em suas palavras que ela sabia o quão eu estava descontente com o atraso; e só então eu percebi que eu havia passado mais tempo aguardando a chegada da minha irmã do que concluindo a minha preparação pré-festa – yeah! Haveria uma festa naquela noite e qualquer indivíduo em plena sanidade mental não perderia aquilo por nada, as irmãs van Hepburn não eram uma exceção.


— Essa é a ÚLTIMA vez que você dirige tão rápido assim, ok?! Eu vi toda minha vida passando diante dos meu olhos naquela curva brusca que você deu dois quarteirões atrás!

Meu resmungo acompanhou nossos passos até a fachada do estabelecimento de onde já podia se ouvir barulhos referentes a uma animação empolgante – para pessoas com o estilo de vida festeiro, claro. Em reflexo a isso, o sorriso desenhado nos lábios de minha irmã se mostrava tão grande que era impossível não admirar ou ser contagiado pelo mesmo; era como assistir o nascer no sol enquanto se está pendurado em um galho da árvore mais alta do quintal de casa: um cenário lindo e hipnotizante, algo que você poderia perder horas observando e ainda assim sua atenção estaria presa. E a cada passo que dávamos adiante, mais atenção o sorriso de Aurora chamava, alguns olhares acompanhava-o, e por um segundo comecei a sentir que por consequência a estar tão próxima dela os olhares desviavam-se para mim, somente pela associação – mas isso mudou no instante em que a garota anunciou ir pegar uma bebida e me pediu para reservar a mesa de sinuca.


Só então percebi que alguns olhares eram de fato para mim.

— U-uma água, Rory! – Exclamei, o mais alto possível para que a menina ouvisse devido tanto barulho, e talvez, numa tentativa de expressar naturalidade diante da queimação que se concentrava em meu rosto – eu não precisava ficar envergonhada por receber olhares certo? Não havia nada de errado comigo, eu poderia facilmente descartar essa opção de minha mente, afinal, eu não deveria estar nada mal com aquela minha calça vermelha de estampa listrada, suéter novo e igualmente rubro e um chapéu negro estupidamente fofo que eu havia trazido de Verona. Não haviam exageros em minha maquiagem, nem mesmo no tom rubro lustroso que desenhava meus lábios carnudos, muito menos algo incomum no penteado trançado nos meus longos fios negros, posto a frente do meu ombro direito.

Não havia nado de errado comigo, huh?

"Não há nada de errado com você!"

Eu pensava. Numa sequência de vezes, procurando me convencer disso enquanto aguardava o retorno de Aurora.

Vee-Elyse van Hepburn
Vee-Elyse van Hepburn
universitário (a)


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