[RP Fechada] When you gone

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Mensagem por Sebastian Murdock Hansson Sex 6 Out - 23:00:35

When you gone
Esta RP se passa no Nashville General Hospital e contém a participação de @Sebastian Murdock Hansson e @Meghan W. Seaworth. A postagem irá se iniciar pelo mesmo que a criou. O tempo está frio e com chuviscos enquanto o hospital prossegue com seu movimento contínuo noturno.
Não será permitido participação de terceiros até a segunda ordem.
xx 20:59 P.M. xx
xx Rainning xx
xx Work out xx
Sebastian Murdock Hansson
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Mensagem por Sebastian Murdock Hansson Sex 6 Out - 23:54:18

E M E R G E N C Y
Mais uma noite iria se estender naquele hospital, a correria era de causada por um acidente de moto com um garoto de dezessete anos que havia colidido com um carro na auto-estrada vindo para a cidade.
- Dr. Hansson o senhor está sendo solicitado na emergência! - o auto falante já dava o alerta sendo que o moreno já se encontrava no elevador seguindo para o andar.
Os olhos apreensivos na luz indicando o andar dentro do elevador parecia demorar horas até que finalmente ouviu o apito da porta se abrindo o fazendo passar pelos dois médicos apressadamente seguindo para a sala que havia o requisitado. Assim que chegou viu o movimento grande em torno da maca, a prancheta veio em seguida na sua mão através da enfermeira que informava seu nome.
- Doutor Hansson, o nome dele é Matthew  Goldshoy e já informamos aos pais.
- Tudo bem, o que aconteceu com ele? - perguntou aguardando ansiosamente pela resposta.
- Duas fraturas internas, o pulmão sofreu uma perfuração e cortes superficiais. - respondeu ajudando o moreno a colocar a máscara e as luvas.

Tocava no corpo do jovem com cautela o levantando vendo a localização do pulmão ferido e pegando uma gaze passando em volta para tirar o sangue que sujava o local.
- Temos que fazer uma Pneumotórax urgente, vamos cuidar primeiro para que ele não tenha sangue no órgão e depois vemos o resto. - a enfermeira assentiu com a cabeça junto com os outros médicos e assim a sala de operação começou a ser preparada para tratar de mais um paciente em perigo.
Todos foram coerentes e sem erro as ordens de Sebastian, sabiam o quanto ele era um médico perfeito e ainda por cima conseguia se colocar na área de cirurgia sem temer a errar qualquer coisa. Tinha segurança nas palavras e firmeza nas mãos sempre sendo um dos médicos mais requisitados tanto para operar quando para tratar de qualquer paciente dali com situações diferentes.

A operação havia sido um sucesso e o resto do tratamento também, o paciente estava instável e descansava graças a anestesia que havia sido feita antes de começar a operação. Saiu da sala após ver o paciente sendo abordado logo pelos pais que estavam ansiosos e nervosos por notícias do filho, Sebastian apenas lhes mostrou um sorriso e colocou uma das mãos no ombro da mulher que estava com os olhos inchados de tanto chorar.
- Doutor Hansson, sabemos que o senhor é um dos melhores daqui, como ele está, vai sobreviver? - disse o pai tomando a iniciativa.
- Senhor e senhora Goldshoy seu filho está bem, conseguiu passar pela operação tranquilamente e suas fraturas foram colocadas no devido lugar... Ele vai se recuperar. - informou o médico que assentiu com a cabeça vendo o alívio estampado nas duas faces.
- Agora deixe-me ir, preciso comer algo. Com licença. - passava pelos dois soltando um longo suspiro e se direcionando até o refeitório calmamente.
Pela primeira vez rezava para que seu nome não fosse chamado podendo ter uns minutos de pausa para conseguir digerir seu lanche e não precisar jogar metade dele fora.

Naquela breve pausa o sanduíche natural descia sem problemas até que uma mulher passou por ele o fazendo parar de comer, sua altura, seus cabelos castanhos até um pouco abaixo do ombro, um flash veio em sua cabeça e viu o rosto dela na hora, os olhos claros e aquele sorriso.
- Meghan? - foi apenas o que disse se perguntando e ao se levantar foi impedido por duas pessoas que apareciam em sua frente.
Eram dois estagiários que queriam perguntar sobre algo como um vírus capaz de se infiltrar nas glândulas salivares...
- Meninos, eu... - buscava olhar para a pessoa que sumi de repente o fazendo suspirar novamente exausto.
- Rapazes estou tentando comer, posso responder isso quando estiver mais disposto? - falou com o tom cansado logo sendo atendido por eles que sentiram terem sido bem incoerentes naquele momento.
Aquela pessoa era igual a ela, sentia-se perdido sem saber como ela estava e se tinha família, após toda aquela confusão feita pelo informante da guerra e saber que ela tinha seguido em frente sabendo que ele tinha morrido sendo que estava vivo era como se tivesse em meio ao vácuo eterno.

Sebastian sempre tirou uma parte de todo seu longo dia para pensar na única pessoa que amou por tanto tempo e não conseguiu seguir por ter se permitido ocupar-se pelos estudos e trabalho. Houve algumas cantadas de companheiras de trabalho, convites, mas nada que o fizesse tirar seu foco e mesmo que tivessem conseguido não seria a mesma coisa, não seria ela....

Sebastian Murdock Hansson
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Mensagem por Meghan W. Seaworth Seg 9 Out - 0:09:03

Meghan cantarolava uma canção qualquer enquanto seu pé tocava o chão de forma impaciente. Necessitava de café quase como se sua vida dependesse disso. Verificou o horário no relógio de pulso, conferiu se era igual ao que estava na parede branca acima das mesas do lado esquerdo. Cruzou os braços. Descruzou. Contou quantas pessoas vestidas de branco passaram apressada no corredor ao lado, já que a parede de vidro possibilitava a visão. Ajeitou os fios castanhos atrás da orelha direita. Tudo no espaço de um minuto e que ao final parecia muito mais uma eternidade.

Café. Esse era o único pensamento e objetivo da morena ao andar entre vazias da cafeteria do hospital. Havia perdido por completo a contagem de horas que estava acordada diretamente, mas poderia facilmente contabilizar algo em torno de três dias. Nem mesmo Meghan conseguia compreender o que estava lhe acontecendo. Talvez fosse o pressentimento de algo estar prestes a acontecer.. Ou o sono mesmo. Permitiu que sua parceira, Jenna, tomasse a dianteira em ir conversar com os responsáveis ao jovem envolvido no desastre ocorrido poucos momentos antes. Mas antes era precisava de cafeína para se manter ao menos em alerta até finalmente poder voltar ao seu apartamento e ter o sono dos justos.

O sorriso em agradecimento que era estampado em seu rosto não era totalmente capaz de encobrir seu cansaço. A calma em seus passos era devido ao equilíbrio utilizado para manter o café fumegante no interior do copo e atrelada diretamente à sua aversão a hospitais. Passou de leve o dorso da mão destra contro o rosto, numa vã tentativa de espantar qualquer vestígio de sono. Agora já mantinha o copo de café segurado pela mão livre, não sentindo o calor lhe atingir com a intensidade que deveria. A sensibilidade parecia não fazer efeito nenhum, já que sequer reclamou do calor do copo.

Cessou os passos a poucos metros da porta de entrada da cafeteria quase vazia. Recuou alguns passos, imaginando que Jenna se sucederia bem em conversar com os pais do garoto. Assim Meghan poderia desfrutar da tranquilidade de seu café por alguns minutos. Quando colocou seu precioso café sobre a superfície da mesa, foi que notou a falta de sachês de açúcar, sempre tão valorizados por ela. Ergueu o rosto calculando se valeria o esforço todo de voltar até o balcão ou se a bebida em toda a sua pureza amenizaria as consequências quase nítidas das noites passadas em claro. As iris esverdeadas esquadrinharam todo o espaço ao redor, verificando nas mesas mais próximas se algum mísero remanescente estava a seu alcance.

Permaneceu ali estática por sabe-se lá quanto tempo. — Droga. — Resmungou baixo, estava recompondo os próprios pensamentos. Se permitiu ter o luxo de sentar-se por alguns instantes na cadeira, levando o copo aos lábios apenas na certeza de sentir o gosto do café. Quando a dor do calor excessivo a atingiu foi impossível não reagir de outra maneira. Cortesia de sua desatenção. Deixou o café descansar sobre a mesa, não desistindo de adoçar um pouco aquilo. A exaustão começava a cobrar seu preço, mas ela seria mais forte.  Reuniu o que lhe restava de ânimo e levantou-se partindo em sua aventura em busca do açúcar.

Sua atenção prendeu à poucas mesas dali, onde com facilidade ela notou a presença dos pequenos pacotes brancos, suspirou ao andar em direção ao ocupante da mesa. — Desculpa interromper, só queria saber se você... — Ergueu o olhar, encontrando o dele antes de sentir o chão sob seus pés desaparecer. A voz morreu instantaneamente. Não poderia ser. A detetive congelou, sentindo um tremor lhe atingir da cabeça à planta dos pés. Era como ver um fantasma.




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Mensagem por Sebastian Murdock Hansson Seg 9 Out - 16:30:17

E M E R G E N C Y
Já haviam se passado exatos vinte e três minutos da sua pausa enquanto ficava a olhar para o nada em meio a mesa que estava na sua frente. Estava cansado e precisava conseguir se recompor de forma bem mais correta que apenas tirar alguns minutos de pausa, dormir, precisava dormir e tentar sair daquele devaneio que era ficar pensando em Meghan, mas queria por um minuto conseguir olhar para ela e tentar explicar todo o mal entendido e tudo o que realmente tinha acontecido com ele, mas como saberia onde encontrá-la e como conseguiria fazer isso trabalhando tanto?

Foi difícil demais para ele passar por toda aquela turbulência de saber que haviam dado ele como morto para sua família e que na verdade era outra pessoa que tinha quase o mesmo nome, teve lápide, teve enterro só não teve o corpo que na verdade estava de pé trabalhando muito para conseguir seu lugar ao sol que tinha se perdido quando soube que a sua namorada na época sofreu e resolveu seguir após meses de luto enquanto ele apenas ficou ao léu do tempo sentindo raiva de tudo que fora obrigado a passar, mas que acabou dando a ele um cargo alto e um reconhecimento forte de seu trabalho para com todos os que faziam parte do mundo da medicina.

Tamborilando os dedos sutilmente parou em seguida e ao pensar em se levantar para se retirar fora interrompido por uma voz feminina que pausava sua frase ao se encontrar com os olhos do homem que também ficou estático ao reconhecer aqueles verdes vivos que o fizera tremer com o choque de realidade que caiu sobre ele próprio.
O tempo estava parado, era como se as pessoas ao redor estivessem sumido de uma hora para outra e tivesse apenas eles dois ali, os lábios queriam se mover e dizer algo só que apenas conseguia sair uma única palavra, o nome da outra que estava diante dele como se fosse um pedido a ser atendido pelo destino com o pensamento que tinha tido poucos momentos antes.
- Meghan... - sussurrou para si e se levantou lentamente olhando-a sentindo um aperto em seu peito.

- Meghan, você...? - o ar queria lhe faltar, mas conseguia aos poucos se recompor parando bem próximo da outra pegando em sua mão para ter a certeza de quem estava vendo.
- Eu... Eu passei anos pensando em você, tendo noites que não conseguia dormir imaginando com que estaria a única pessoa que realmente me fez feliz... - indagava lentamente segurando em sua mão olhando nos verdes que tanto procurou por longos anos e que agora estavam bem na sua frente.
Pode sentir uma pequena elevação em seu dedo anelar o fazendo olhar naquela direção e ver que realmente ela não estava mais sozinha.
Seus dedos recuaram naquele instante o fazendo mudar sua expressão encantada por estar vendo a mulher da sua vida indo agora para longe de seus sonhos imaginários com aquele pequeno objeto posto em seu dedo.

- Eu sei que temos muito que conversar, que te devo explicações, mas... - o impulso o fez abraçar a outra com certa força pouco se importando agora com quem fosse ver, apenas queria senti-la viva em seus braços e saber que ela estava bem e novamente protegida pelo seu abraço.
Não queria soltá-la ou até mesmo acreditar que ela estava com outro, mas os fatos estavam colocados na mesa e diferente dele ela seguiu em frente buscando viver mais que ele mesmo.
- Meghan... Como desejei tanto esse momento, ah doce Meghan... - fechava os olhos sentindo seu perfume doce e suave daquela jovem que no passado acreditou que ele estaria morto.

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Mensagem por Meghan W. Seaworth Ter 17 Out - 2:20:27

Uma borracha foi passada em sua mente, ela se esqueceu de qualquer outra coisa no mundo. O açúcar era algo que ela não se recordaria nem sequer se sua sobrevivência dependesse disso. A figura parada na sua frente lhe fez paralisar, ainda mais quando seu nome foi proferido por ele. O toque em sua mão foi equivalente a uma descarga elétrica, a fazendo estremecer pelo simples ato de a encostar, enquanto escutava as palavras que pareciam tão distantes. Esboçar qualquer reação estava sendo algo difícil de fazer.

Ela estava em choque, atordoada pela visão daquele que tanto amou e que passou a acreditar que estava morto. Os braços fortes ao seu redor de seu corpo traziam a sensação de o abraço ser o mesmo, mas não o reconhecia. Recordava-se com perfeição de cada detalhe do rosto dele, do jeito calmo de falar, do sorriso carinhoso. Os lábios tentaram fazer com que qualquer coisa fosse dita, mas seu cérebro não parecia em sintonia, estava perdida num mar de sensações e pensamentos tempestuosos.

Num rompante ela o afastou. Era pedir muito para que ela aceitasse aquilo com normalidade. Sentia como se estivesse no olho de uma tempestade, sem um ponto fixo para se apoiar. — Sebastian... — o nome ainda lhe soava irreal, assim como a presença do ex-namorado. Meghan tentava raciocinar, colocar todos os pensamentos em ordem, mas seu coração acelerado a fazia esquecer de qualquer coisa, de onde estava, quem era. Era algo impossível de crer, ele estava diante dela. Vivo.

E como a alguém que se recusava a acreditar, mesmo após o abraço e todo o contato recebido, a morena o encarava descrente, em um misto de pavor e incredulidade. Um passo atrás foi dado, na tentativa de a fazer acordar daquele sonho estranho. Não era um pesadelo, pois muito ela havia desejado de o ver outra vez, tocar seu rosto, o abraçar. Mesmo falando seu nome, escutando as palavras que ele dizia, mesmo encarando os olhos castanhos que tanto amou, ainda lhe parecia irreal.

Sebastian... você está vivo!? — era uma constatação um tanto quanto óbvia, mas transformar aquilo em palavras e escutar a si mesma, a trazia de volta a realidade. O choque era ainda presente, absoluto, mas seus batimentos descompassados a fizeram se atirar contra ele, dessa vez sendo a responsável pelo abraço iniciado. Não era possível que aquilo estivesse de fato acontecendo, então partiu a agir como tantas vezes havia imaginado como se sucederia o encontro entre ambos.

Não acredito que está aqui. — Isso era a mais simples e pura verdade. Os braços da garota o circundaram naquele ato tão especial. Pediu a Deus que ninguém tivesse a capacidade de findar aquele momento, a morena se recusava a despertar do sonho. Mas o perfume, o calor do corpo e o modo como ele a mantinha segura no simples ato de a manter em seus braços... aquilo lhe gerou a dúvida se estava de fato imersa em seus sonhos. Aquele sonho sempre se repetia, mas desta vez era diferente.

Ao menos esta era a única explicação plausível que aceitava. Permaneceu inerte naquele abraço por mais alguns segundos, até ser sugada para a realidade em que não poderia se tratar de um sonho. A voz de uma das recepcionistas do hospital ressoou na caixa de som acima da cafeteria, trazendo Meghan para que encarasse a situação tal como ela era. — Isso não pode ser verdade... — a negação voltou a representar seu papel, deixando que a detetive volvesse a ser atingida por tudo aquilo. — Me disseram que você estava morto.

Era como uma criança quando lhe negavam a existência da magia, fazendo-a entender que Papai Noel não existia. Meghan se sentia enganada, confusa e até feliz. Sentimentos que batalhavam em seu interior para decidir quem tomaria o controle das demais emoções. Compreender o que lhe ocorria não estava sendo fácil, talvez jamais fosse. — O que aconteceu? Por onde esteve todos esses anos? — tantas outras inúmeras perguntas quase se atropelavam nos lábios pálidos do susto ao encontro.

Não era o local mais adequado para aquela conversa, mas pouco a importava. Precisava de respostas, da verdade por mais dolorosa que fosse. Questionou a si mesma por um instante se talvez não fosse o cérebro, tão necessitado por horas de sono, a lhe pregar uma peça.




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Mensagem por Sebastian Murdock Hansson Seg 23 Out - 12:23:35

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Aquele abraço, aquele cheiro e todas as emoções vinham como um turbilhão para o moreno que por anos e anos queria saber da única pessoa que o fez se sentir vivo em meio a todos que acharam que ele estaria morto.  Ouviu seu nome ser pronunciado enquanto ela parecia estar distante em meio aquele abraço, mas Sebastian não conseguia ainda soltá-la por querer estar ali junto dela até que o breve afastamento o fez acordar daquela emoção deixando com que sua expressão serena se dissipasse e sua testa se franzia tentando entender o que acontecia naquele instante.
- Mas... O que... - tentava entender até que a ficha caiu, o susto, a forma como que ela o olhava.
Sim, era forte demais ficar alimentando um fato que nunca existiu para de repente um fantasma de alguém se materializar na sua frente querendo que fosse recebido com flores.

Em uma tentativa novamente de aproximação ela dera um passo para trás e isso o fez ficar estático, precisava mostrar que ele estava vivo e ali diante dela.
- Sim, eu estou vivo, bem na sua frente e precisando muito de você. - as palavras estavam eufóricas, precisava muito de tê-la em seus braços novamente ali e agora.
Como ele de primeiro movimento a outra se pôs de frente e o abraçou fortemente atendendo seu pedido oculto fazendo com que seus braços também a envolvessem e um sorriso fosse aberto de gratificação pelo feito partido dela agora. Fechava os olhos e sentia sua amada novamente ali, para ele e com ele como sonhou por longos dias tortuosos anos na esperança de em algum momento reencontrar o único e verdadeiro amor de sua vida.

A voz da recepcionista fazia com que ambos despertassem daquele transe de longos minutos e então sentiu um aperto ao vê-la se afastar novamente, não para tão longe, mas mesmo assim ainda queria ter aquele abraço por mais alguns minutos.
- Sim, é verdade e eu sei o que falaram pra você, pois me pegou também de surpresa ser confundido com outro Sebastian em meio a guerra em que estávamos no passado. - começou a dissertar calmamente.
- Eu sofri tanto quanto todos vocês, meus pais fizeram um funeral para alguém que estava vivo e quando soube que você estava nele foi aí que meu mundo desabou completamente.
Sebastian sofreu muito pensando em como todos que ele amava tiveram um pedaço de suas vidas arrancadas em um sofrimento mentiroso causado por uma confusão surreal de um informante de guerra.
- Depois de tudo isso soube que havia se mudado e seguido em frente, busquei por querer saber muito sobre você e tentar te reencontrar, mas fora em vão por não saberem de seu paradeiro e após longas noites de sofrimento eu segui com minha vida de trabalho. Tentando sempre me ocupar para não me render em uma depressão de culpa.

Pegou em uma das mãos se Meghan e a levou para outro lugar, precisava pelo menos tirar um pedaço do peso de sua consciência e a conduziu até parte externa que ficava o estacionamento do hospital e assim poderiam ficar mais reservados aos olhos de qualquer um que pudesse interromper aquele momento.
- Aqui teremos mais privacidade... - informou. - Mas, eu passei focado nos estudos, trabalho e até mesmo voltei a trabalhar em um hospital militar, só que por pouco tempo. Busquei finalizar meu ensino superior e passei em primeiro lugar sendo assim indicado por um dos melhores médicos para o Massachusetts General Hospital, um dos melhores e depois foi indicado a vir para Nashville como clínico geral. - assim conseguia resumir como tinha sido seu período em meio a toda aquela confusão.
- Mas enquanto a você, o que fez nesse tempo e como tem passado? - a pergunta o fez sentir um breve aperto, mas queria saber como ela tinha passado e o que todo aquele mal entendido havia causado em sua vida.


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