[RP FECHADA] When you see my face...

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Mensagem por Robin Carrington Fuks Qui 28 Set - 16:32:19

hope it gives you h e l l
Um encontro nada agradável ocorre nas dependências de um dos principais cafés da cidade de Nashville. Como água e óleo as meia-irmãs se cruzam pela primeira vez desde a chegada de Lyanna à cidade. Salve-se quem puder.  Os participantes desta interação são Lyanna Crawford Fuks, Robin Powell Fuks & Colton Stonelk Fox. Postagens de terceiros não estão permitidas e serão completamente ignoradas.

Posts iniciados por Lyanna Crawford Fuks.
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Última edição por Robin Powell Fuks em Sex 8 Dez - 0:53:46, editado 2 vez(es)
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[RP FECHADA] When you see my face... Empty Re: [RP FECHADA] When you see my face...

Mensagem por Lyanna Crawford Fuks Dom 1 Out - 18:38:15

Every whisper. Of every waking hour.I'm choosing my confessions. Trying to keep eye on you. Like a hurt, lost and blinded fool. Oh, no, I've said too much. I set it up.
Com os olhos cerrados inspirou profundamente o ar fresco do Central Park, com suas arvores onipotentes, o verde vasto da grama aparada e as pétalas das flores abrindo-se para dar boas vindas para a primavera. Soltou o ar, libertando o seu campo de visão das pálpebras para finalmente vislumbrar um dos seus lugares favoritos entre a 59th e a 110th Street. Nada melhor que o lar, doce lar. Claro, ficar sem um tostão e ser obrigada a viver em Nashville era apenas um pesadelo... Aqui é a vida real.

Abruptamente as nuvens do céu se movimentavam rapidamente como se o ponteiro do relógio estivesse girando e girando parando exatamente ás dez da noite. O topo fora banhado pela manta da escuridão, mas não tinha estrelas e muito menos a lua para iluminar o local deserto.

Ou quase.

Pisadas firmes e em sincronia foram captadas pela audição da nova-iorquina espantada. "Mas o que está.." parou o pensamento assim que virou a cabeça para saber a origem dos passos, ficando com o corpo parcialmente para a direta vislumbrando o terror fashionista do século: várias pessoas indo em sua direção vestidas com cores vibrantes, chapéus de cowboy, botas de zebrinha combinando com o vestido de oncinha, tecidos vagabundos e calças de um verde neon cegante.

Sua garganta tampou, sua expressão se contorceu em pura agonia puxando todo o ar em seus pulmões, tentando ao máximo mexer os pés para fugir daquele povo cafona, mas quando focou seu olhar para baixo de si notara que suas roupas se modificou para calça legging preta que era possível ver a cor da sua calcinha de bolinhas e...

•••

NÃAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAO!— berrou com todas as forças, erguendo sua coluna para frente, conseguindo ficar sentada na cama king. Suas mãos estavam trêmulas, de sua têmpora algumas gotas de suor ousaram descer lentamente em direção ao queixo. A sua visão fora de uma NYC de pessoas bregas para uma Nashille com a pobreza batendo a porta. Não sabia qual era a pior e, sinceramente, não queria estar em nenhum delas, desejava apenas se esconder e esperar que aquele pesadelo fosse embora.

Só que fugir não mudaria a realidade: seu pai não saíra da cadeia e sua mãe simplesmente esquecera que possuía dois filhos. Novamente se via na obrigação de tomar as decisões, só era ela e Theodore contra o mundo — sua única família.

Dorota, cadê o meu café da manhã? — Resmungou, fitando a porta amadeirada esperando que a governanta gordinha abrisse-a segurando em suas mãos a bandeja recheada de aperitivos. Apenas aguardou o que não aconteceria. Recordou-se com amargura que não tinha mais empregados graças a sua amada progenitora que fizera questão de demiti-los para economizar dinheiro. Essa palavra nem existia em seu vocabulário!

Tateou com a mão direita sobre a comoda, pegando com a ponta dos dedos o celular que estava próximo ao abajur. Desbloqueou a tela que tinha uma foto sua que fizera para uma revista, horrorizando-se com o horário no visor: 13:59 pm. Que inferno! tinha dormido demais, perdido parte dos planos que fizera para tentar transferir o dinheiro que sobrara do ultimo trabalho para pelo menos manter o luxo que ela e seu irmão eram acostumados. Como tinha saudades da sua RP que fazia essa parte burocrática, além de, claro, resolver questões que Lyanna detestava ser obrigada a pensar.

O dia não podia ser pior.


•••

Com os óculos escuros redondos, os fios dourados presos em um coque frouxo esperava ao máximo não ser reconhecida. Aproveitaria enquanto a bomba não tinha caído na imprensa, desta forma era necessário não chamar tanta atenção — solicitação de Theodore. A sorte dele era que a maioria das roupas de designers renomados foram apreendidos pelo FBI. Sim, o governo tomou até mesmo as suas roupas! Suas preciosidades! Já não bastava tomar todo o dinheiro? A sorte era que Lyanna guardara suas peças favoritas e despachara-as antes que os agentes confiscassem tudo. Infelizmente não conseguiu levar o closet todo, mas pelo menos não ficaria dependendo de roupa de segunda linha.

Os loboutins tocavam a calçada asfaltada em pisadas harmônicas recheadas de confiança. Sob a cabeça o guarda-chuva preto a protegia das gotículas teimosas daquela tarde nublada que, provavelmente, não cessaria. Em sua mão direita repousavam as revistas famosas que fizera questão de comprar em uma bancada de rua para se atualizar das notícias que circulavam em seu lar e, ao mesmo tempo, para saber se Nashville era um ambiente em que não possuía ninguém conhecido em seu pequeno ciclo de amizades e grande ciclo de inimizades zanzando com uma um explosivo prestes a explodir a respeito da sua fuga.

Adentrara o estabelecimento cortando a fila de clientes a espera de ser atendidos, ignorando completamente os olhares de reprovação sobre si. Lyanna não desviara a atenção, deixando transparecer sua autoconfiança e soberania — Chá gelado acompanhado de um bagel. — Pedira entregando o cartão para a balconista que por um momento pensou em protestar antes de perceber a sobrancelha levemente curvada. Ela sabia que problemas estariam por vir se não fizesse o que era solicitado com certa educação. — Claro. — A voz da funcionária saíra trêmula enquanto o outro ao seu lado entregava o pedido para a loira impassível.

Localizara uma mesa próximo a uma janela larga que dava para vislumbrar o movimento das pessoas na rua. Sentou-se sobre o estofado confortável, colocando as revistas sobre a mesa amadeirada preta. A Queen L. tinha seus lugares favoritos e manias estranhas, mesmo parecendo totalmente o oposto do que era. Por mais que amasse ter atenção e poder, também apreciava seus momentos sozinha para apenas observar. Entretanto, a todo momento se permitir relaxar era o mesmo que deixar a guarda baixa para ser apunhalada pelas costas. Vivera e aprendera isto em Upper East Side.

Deslizou os dedos sobre a capa da Vogue com a cara estampada de Britney — sua ex lacaia — que agora tentava aproveitar-se da ausência de Fuks para tentar roubar o seu lugar. Era incrível como ela e outras de seu ciclo tentavam passar a perna naquela que ensinou e esculpiu o que se tornaram e, honestamente, não passavam de cópias de segunda linha. Permitiu repuxar o canto da boca em um sorriso zombeteiro nos lábios carnudos imaginando a queda daqueles que tanto a bajulavam.


Última edição por Lyanna Crawford Fuks em Seg 2 Out - 17:28:14, editado 3 vez(es)
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Mensagem por Robin Carrington Fuks Seg 2 Out - 14:56:44

hope it gives you hell


Now where's your picket fence, love? And where's that shiny car? And did it ever get you far? You've never seemed so tense, love. I've never seen you fall so hard. And do you know where you are
O jornal que a jovem carregava em suas mãos trazia na capa a notícia, anunciando aos quatro ventos o escândalo envolvendo o sobrenome Fuks. Se despediu do jornaleiro na banca próxima ao café com um sorriso. Quase parte de sua rotina passar ali durante aquele horário, antes de ir ao encontro de Bill. Desbloqueou o visor do celular, apenas checando o horário e se desfazendo de algumas notificações.

Os fios rubros eram cobertos pelo capuz do casaco, assim evitando ser atingida pelas gotas gélidas da água da chuva. Um sorriso infantil brincava nos lábios da ruiva, enquanto atravessava a movimentada avenida no centro da cidade. As notícias que havia recebido nos últimos dias não eram nada promissoras, ainda mais após saber do que havia ocorrido com os investimentos de seu pai biológico na bolsa de valores.

Suspirou com pesar, empurrando com demasia força a porta do estabelecimento, sendo atingida pelo cheiro de café e o som das pessoas que estavam ali com o mesmo objetivo. O desgosto era visível em sua expressão facial ao ler cada linha da reportagem. A voz de Shania Twain era alta em seu ouvido, os fones estavam com o volume no máximo e ela estava distraída com a leitura, mas ainda assim foi capaz de distinguir o toc toc do salto contra o solo.

Observou ao fios esvoaçantes de uma garota loura passar a seu lado, tempo o bastante para retirar o pé da frente do caminho, evitando assim uma queda por parte da outra. Fechou o jornal ao notar que era sua vez ante o balcão; sorriu de forma amistosa para Rose, a atendente ruiva do outro lado e solicitou algo fora do costume padrão de seu café. — Um chá gelado, por favor.

Poucos segundos depois já depositava sobre o balcão o valor correspondente, equilibrando em sua mão esquerda o copo. Eram poucos passos até a mesa ao fundo da lanchonete. A garota cheia de sardas no rosto já havia tomado aquele canto como seu durante as tardes em que ia até lá. Seu único descuido foi não notar que o all star branco estava com um dos cadarços desamarrados, o que a levou a tropeçar no instante seguinte.

Me desculpa! — Robin demonstrava desespero em sua voz, observando boa parte de seu chá agora estar derramado sobre a mesa, as revistas e a pessoa na cadeira. — Foi um acidente, eu juro. — O copo havia escorregado de sua mão e instintivamente ela buscou restaurar seu equilíbrio, apoiando-se sobre a mesa da jovem loura que havia cruzado seu caminho segundos antes.

Levou meio segundo para que o rosto furioso à sua frente ficasse nítido o suficiente para lhe fazer desejar nada menos que a morte. A reportagem do jornal pouco citava sobre os parentes do empresário. E Nashville era um lugar que Robin jamais poderia imaginar que Lyanna colocaria seus pezinhos. Mas o nariz empinado da garota não poderia pertencer a ninguém mais do que sua parente não-tão-distante assim.

A culpa pelo incidente não parecia ser tão grande agora, ainda mais ao ver estado em que a suposta meia-irmã estava. Robin rogou aos céus para que alguém tivesse filmado aquilo. Claro que não poderia prever qual seria a reação da loura senão algo que beirasse a histeria. Ela retirou enfim os fones de ouvido, rapidamente os guardando no bolso de seu macacão jeans. Estava tudo uma bagunça e podia sentir a atenção de todos sobre as duas.

O que está fazendo perdida por aqui? — Indagou com um sorriso irônico ao cruzar os braços e tomar uma distância segura entre ela a ex-patricinha; dando espaço para que uma das faxineiras iniciasse o processo de limpeza daquela situação caótica.




Última edição por Robin Powell Fuks em Ter 28 Nov - 23:09:07, editado 3 vez(es)
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Mensagem por Lyanna Crawford Fuks Sex 6 Out - 16:08:56

Every whisper. Of every waking hour.I'm choosing my confessions. Trying to keep eye on you. Like a hurt, lost and blinded fool. Oh, no, I've said too much. I set it up.
Bullshit!

Para a infelicidade de Fuks a onda de azar estava apenas começando com um jato sobre as revistas e respingos contra sua face alva. Tirando essa interpretação meramente dramática, o que ocorrera logo após se posicionar no canto do estabelecimento decorreu da seguinte forma: a loira mudou a página da revista e, antes mesmo que suas orbes conseguissem ler o título o chá gelado fora arremessado em sua direção empapando cada lugar que conseguira chegar, inclusive, sua blusa favorita da Gucci, além de, claro, a si mesma.

Automaticamente o olhar gélido recaiu sobre a causadora do infortúnio, lançando-lhe uma ameaça velada sem necessariamente proferir uma única palavra. Para sua surpresa — ou nem tanto — reconhecera a cabeleira rubra e as sardinhas no rosto pertencentes a uma figura indesejada de sua família que possuíra o mesmo sobrenome, mas não o mesmo prestígio: Robin Fuks.

Não fico surpresa que essa bagunça toda esteja vindo de você. — O escárnio no tom de voz era nítido. Ora, não era todo dia chuvoso que recebe um chá gelado na cara e, por ironia do destino, a causadora é nada mais que a bastarda. Nashville trouxera más recordações, sendo que a lista de “porque deixar essa cidade medíocre” só tem aumentado mais e mais.

Pegara sobre a mesa uma quantidade suficiente de papel para diminuir o estrago em sua blusa e em seu belo rosto, tentando de todas as formas possíveis não surtar em meio a tantas pessoas que podiam reconhecê-la. Viver no anonimato era o mesmo que viver com rédias curtas, mas quando se diz respeito a Lyanna Crawford Fuks é possível fazer um grande estrago mesmo em situações delicadas.

A mão ergueu-se para a faxineira — que se aproximara para limpar a bagunça que a ruiva causara —, em sinal para que parasse. Ergueu-se do assento pegando o seu chá que, por sorte, não tivera o mesmo fim que o da meia-irmã, movimentando-se em sua direção com um sorriso de canto nos lábios rosados ao escutar a forma irônica que a garota ousava pronunciar-se. Essas pessoas que não sabem sua posição, é tão triste ter que ensinar-lhes o devido lugar. Pluft, o barulho do liquido gelado descendo pelos fios avermelhados fora o suficiente para que a loira se sentisse quase vingada. Fizera questão de  empapar o topo da cabeça da caipirinha, apenas desejando que aquele chá gelado fosse um café fumegante.

Acho que é desta forma que dizem “bem-vinda” por aqui, acertei? — Disse assim que terminara o estrago, depositando o copo na mesa e fazendo um sinal de leve com a cabeça para que a funcionária iniciasse a limpeza.

Não lembrava exatamente quando se viram da última vez, na tentativa inútil socializar-se com a parte da não-família que repudiava. O nascimento desse ser a sua frente era um erro, sua existência era uma forma de sua mãe conseguir uma mesada gorda todo mês e, para finalizar, assim que souberam se sua vil vidinha, o inferno fora instaurado durante dois longos anos em sua cobertura. Traição é uma coisa, ter uma filha dessa relação é totalmente outra.

Como tudo estava desabando, nada melhor que ter que conviver na mesma cidade que ela.

Primeiro o dinheiro, depois o policial que se achava o dona da verdade e, por fim, a sua meia-irmã. O que aconteceria agora? Não teria mais onde morar?

As íris azuladas capitaram o sobrenome Fuks no jornal em posse da bastarda. Abruptamente tomara de suas mãos,  seguindo em direção do banheiro para ter tempo de se arrumar e também para que ninguém visse sua expressão ao ler a matéria. O olhar de Lyanna percorreram cada palavra descrita:

"NIKOLAJ GUKS PRESO POR SUSPEITA DE FRAUDE

O empresário e dona da indústria de tecnologia, fora preso nesta sexta-feira por suspeita de lavagem de dinheiro e fraude na contabilidade. A policia não dera mais detalhes sobre a investigação e os advogados do suspeito não quiseram dar entrevista..."

Não conseguia continuar a leitura, rasgando o jornal com raiva, picotando-o até que o seu sobrenome e muito menos o rosto de seu pai fosse identificado após jogar o jornal no lixo. Infelizmente não adiantaria aquilo, o que a Robin possuía era apenas um cópia de várias que se espalharam para a cidade e que, neste exato momento, estava sendo lido por milhares de cidadães após tomar o café na mesa, ou a caminho do serviço. Para sua sorte, não citara os nomes dos familiares, mas era questão de tempo para que os procurassem em busca de uma reportagem exclusiva. Outra coisa para se solucionar sem uma empresária, sem uma relações publicas, sem suas lacais. Era apenas Lyanna na cidade natal de sua mamãe que nem se que os acompanhara naquela fuga.

Tinha que sobreviver, tinha que se adaptar.

Assim que a água gelada da torneira tocara o rosto da loira ao limpar-se do chá e ao mesmo tempo tentara acordar para o absorver as informações. Só tinha uma solução: erguer a cabeça e ignorar que a ruiva já sabia da notícia. Provavelmente aquele sorrisinho cínico era por conta do que descobriu. A família Fuks estava na sarjeta por uma simples suspeita. As notícias sempre sensacionalista, acabando com reputações e com a vida maravilhosa que tanto se acostumara.

O problema não era a notícia estampada em todos os jornais e sim uma ruiva que sabia de sua existência em Nashville.
Lyanna Crawford Fuks
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Mensagem por Robin Carrington Fuks Qua 11 Out - 16:01:19

hope it gives you hell


Now where's your picket fence, love? And where's that shiny car? And did it ever get you far? You've never seemed so tense, love. I've never seen you fall so hard. And do you know where you are
Foram seis anos de sua infância passados no Canadá, na companhia de sua avó materna – a mulher mais doce e gentil que Robin já conheceu. Por tal motivo, carrega consigo a fama da educação que os canadenses costumam portar. Assim não foi novidade alguma que ela tecesse mil pedidos de desculpas para Lyanna, ainda que conhecedora do gene nada amável da outra. Pouco adiantaria, pois tinha ciência de que acabará de cutucar um vespeiro.

Mas era inegável sua surpresa diante da aparição da tão falada irmã. Não tinham qualquer contato e Robin jamais saberia da existência de Lyanna e o irmão, Theodore, se não fosse pela parte em que seu pai havia compartilhado entre os três as maravilhas de pertencerem a mesma família. A reação exagerada parecia ser algo bastante familiar, visto que a ruiva tinha lembranças da mãe de Lyanna reagir do mesmo modo quando descobriu da existência da bastarda.

A verdade é que ela jamais pedira por isso, nem sua mãe, que foi apenas mais um entre os inúmeros casos de uma só noite de amor do senhor Fuks. Mas ela foi quem acabou com um bebê nos braços. Porém a jovem Amber jamais imaginou que ele se afeiçoaria à pequenina ruiva. E talvez este fosse o motivo do ódio entre as duas famílias de Nikolaj.

Ainda que a oficial fosse fulana e seus filhos, havia no interior aquela pequena figura que também recebia sua atenção, afeto e dinheiro. Nunca faltou nada para ela, que quando criada pela avó materna no país vizinho, ainda recebia toda a assistência necessária por parte do pai biológico. Poucos anos depois, quando voltou a morar com a mãe, já não eram dependentes da renda vinda por parte de Nikolaj, já que Amber conseguia lidar muito bem com o dinheiro que recebia em seu trabalho na Big Machine Records.

Quando perdeu a mãe em um trágico acidente de carro, Robin já tinha idade o suficiente para se virar e Nashville era sua casa. O que a fez perder qualquer contato com Nikolaj ou qualquer outro membro da família Fuks. E ter o fantasma daquela loura era mais do que motivo o suficiente para entender que os tormentos em sua vida estavam prestes a se iniciar.

A ruiva ainda estava gelada por causa dos pingos da chuva que já caíam torrencialmente do lado de fora da cafeteria. Só queria paz para esperar a tempestade se dissipar e talvez depois levar um ou dois donuts até Bill. Mas a bebida que recebeu em vingança pelo chá gelado a fez ficar em choque. Não era possível que Lyanna fosse tão infantil a esse ponto. Robin não esboçou nenhuma reação inicialmente, escutando o som das pessoas ao redor ficaram igualmente em estado de total descrença. Mas eles pareciam apenas mais interessados em contemplar o show, e, bom, Robin não os decepcionaria.

Mas antes pouparia a garçonete que tentava dar um fim ao caos instaurado pelas duas naquela mesa. Os olhos da ruiva demonstravam pura desaprovação ante ao ato infantil da suposta irmã, mas não deixaria que outra pessoa se responsabilizasse por isso, tratando rapidamente de ajudar a amenizar a situação da bagunça, onde havia respingos de chá gelado por todos os lados. E aquilo ainda viraria um cenário de guerra quando as duas se colocassem frente a frente outra vez.

Lyanna saiu do banheiro quase totalmente composta após o banho de chá recebido e ainda parecia abalada pelas notícias no jornal, o que fora o momento de distração perfeito. Ela poderia até ter quase tapeado a situação de suas vestes e o rosto raivoso com um pouco de água, mas Robin era mais do que prestativa quando se tratava de infernizar a vida alheia, e quando o foco era a vida da meia-irmã, ela fazia com gosto.

Uma das mesas mais próximas havia servido um lanche mais elaborado aos jovens acomodados nas cadeiras e que agora esperavam ansiosos pelo próximo ato. O recipiente em que o ketchup estava a ser servido foi rapidamente capturado pelos dedos ágeis da compositora, que não hesitou em mirar no que ainda poderia ser salvo das vestes da Fuks loira.

Não, é assim que damos as boas-vindas à garotas como você. — E ela, que não era de ostentar um sorriso zombeteiro, exibia-o com gosto ao notar o estrago feito. Poderia ser o mais doce mel, mas quando aborrecida, Robin era pior do que a mais forte pimenta. Estava ponto de avançar sobre a maldita patricinha rica quando sentiu um par de mãos a segurar pela cintura. A pimentinha não via aquilo como obstáculo, e por tal continuou a querer avançar sobre a outra.


Última edição por Robin Powell Fuks em Ter 28 Nov - 23:09:14, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Colton Stonelk Fox Dom 22 Out - 17:13:38

What is happening here?
There's no peace, there's just war in the middle of this city with a lot of storms
Era uma tarde chuvosa. Poderia estar em casa dormindo ou fazer qualquer coisa do gênero, pois tinha o costume de pegar horário extra quando não tinha nada para fazer. Entretanto, há um grande ditado: “Cabeça desocupada é oficina do diabo.” Preferia estar atendendo as pessoas na delegacia e fazendo algo de útil, ao invés de ficar deitado o dia inteiro e/ou assistindo televisão. Escolhas, certo? Isso fazia com que seu salário aumentasse – indo um pouco acima do necessário, já que era um homem solteiro e não gastava muito. Colton era dono de uma vida simplória, algo que, ao ver de várias pessoas, era extremamente terrível ou irritante.

Ele só possuía uma vontade: crescer no âmbito policial. Algum dia, sonhava em comandar a delegacia e ter poder por ali, pois poderia botar mais ordem pela cidade e organizar os militares dali – já que alguns eram banhados pela bagunça.

– Então... As coisas não são tão fáceis assim, senhor Schneider. – Arqueou uma das sobrancelhas, encarando o idoso de cabelos grisalhos e curtos, cujos olhos eram castanhos e a pele branca era enrugada por causa da idade. O mesmo vestia terno, então, provavelmente, era apenas algum advogado que adorava confusão – Não posso te passar informações confidenciais. Não é por você querer, é questão de burocracia. – Arqueou uma das sobrancelhas e passou a língua entre os lábios.

– Vai ter que falar diretamente com o delegado. – Explicou, apoiando as duas mãos no balcão de madeira e encarando os olhos do advogado sem medo. Conhecia o tipo dele: pessoas que adoravam aparecer e expor o quanto de poder havia em suas mãos. Entretanto, isso não era uma ameaça ao policial. Ele cumpria sua função perfeitamente e não seria um velhote que o faria perder seu foco. – Mas é urgente! – O tom de voz do velhote saiu de maneira raivosa e o moreno revirou os olhos.

– Pedirei para que chamem o delegado. – Disse num tom rígido e, em seguida, virou-se, afastando-se do mesmo e adentrando na área onde vários funcionários se localizavam. – Hey! Liam! – Chamou um de seus colegas de trabalho, vendo o mesmo se aproximar. Era um rapaz parecido com o Colton – a única diferença estava em seus traços faciais, que o deixavam mais parecido com uma moça, do que um rapaz. – Chame o delegado e diga que o advogado Schneider está ali, enchendo o saco por causa de uma papelada secreta. – Explicou rapidamente.

– Quantas horas? – Indagou para si mesmo e então inclinou a cabeça, vendo o relógio na parede, indicando que já estava na hora de seu intervalo. – Liam, vou sair. – Foi a única coisa que avisou e, posteriormente, saiu da delegacia pelas portas do fundo, indo até o estacionamento e pegando a viatura. Aquilo não era necessário, afinal, o intervalo era feito para que pudesse sair um pouco do mundo policial, entretanto, Colton era tão ligado ao âmbito militar, que acabava fazendo várias coisas ligadas à sua função de maneira involuntária.

Dirigiu com o carro até a sua cafeteria favorita. Enquanto isso, analisava o trânsito calmamente. As mãos seguravam o volante com firmeza, sempre guiando o veículo com um cuidado fora do normal. As íris escuras viviam observando a movimentação dos outros automóveis.

Depois de longos minutos, chegou no local que queria. Lá estava a cafeteria. Sorriu de canto e estacionou a viatura, descendo e trancando o carro. Adentrou o ambiente e soltou um suspiro. O cheiro de café – misturando aos alimentos – era uma coisa prazerosa, fazendo com que, de maneira involuntária, Colton sorrisse outra vez. Ali era um de seus lugares favoritos, lembrando a sua vida simplória e tranquila. Amava café, amava panquecas com ovos e amava aquele lugar simples e tranquilo.

Caminhou até o balcão. Uma atendente gordinha e baixinha se aproximou. Seus cabelos curtos e pretos cobriam um pedaço de sua testa e suas orelhas. As íris escuras da mulher voltaram para o policial e, em seguida, a mesma sorriu de maneira gentil. – Colton! Você de novo! – Seu tom de voz era doce, mas o rapaz sabia o que ela tanto desejava. Provavelmente, alguma coisa pulsava debaixo daquelas vestes brancas. – Hey, Elena. Tudo bem? Vou querer o de sempre. – Fez um gesto com a cabeça. A mulher assentiu e então se afastou, pronta para preparar o pedido que o moreno sempre realizava.

Distanciou-se do balcão e então foi procurar por um lugar, mas deu apenas um passo e viu duas garotas. O cabelo de uma delas era laranja, como se o pôr-do-sol estivesse surgindo dali. A outra era uma loira bem bonita. E, após isso, semicerrou os seus olhos, tentando identificá-las. Duas demônias num mesmo lugar. Suspirou pesadamente e avançou com toda a velocidade que tinha ao ver que a ruiva estava pronta para atacar a outra garota. Levou as mãos até a sua cintura, puxando-a para trás. Contudo, em nada parecia adiantar. – Hey, Robin! – Falou num tom baixo, mas estava na altura necessária para que ela o ouvisse. – Relaxa, relaxa. Não é bom fazer um barraco por aqui, não acha? – Soltou-a lentamente.

Os orbes castanhos do policial deslizaram da face de Rob para a outra moçoila. Foi aí que sentiu suas bochechas ficarem brancas, como se ele estivesse vendo um fantasma. – Você. De. Novo. – Disse pausadamente. Caso fosse alguma mocinha fresca, provavelmente tinha desmaiada, mas o que o homem sentiu estava longe disso: raiva. – Você não cansa de causar problemas, Lyanna? – O nome dela se destacou, onde o rapaz pôde deixar o ódio mais visível. – O que estava acontecendo antes de eu chegar? Quero saber tudo. – Cruzou os braços.

– Mas antes, acho melhor darmos uma paradinha na delegacia. – Revirou os olhos. – Lyanna já está acostumada, tsc. – Debochou e depois olhou para Robin. – Espero que você não tenha começado isso. – Passou a língua entre os lábios. – Se for você – Pausou sua fala e olhou para a mimadinha do exterior. –, eu não me surpreendo. – Deu de ombros.

Colton Stonelk Fox
Colton Stonelk Fox
policial


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[RP FECHADA] When you see my face... Empty Re: [RP FECHADA] When you see my face...

Mensagem por Lyanna Crawford Fuks Ter 31 Out - 19:52:13

Every whisper. Of every waking hour.I'm choosing my confessions. Trying to keep eye on you. Like a hurt, lost and blinded fool. Oh, no, I've said too much. I set it up.
Os acontecimentos a seguir eram semelhantes a velocidade dos flashs de uma camera: a protagonista saia do banheiro — em um estado mais apresentável — e é deparada com a rival jogando sobre si um jato de ketchup —  que nem se quer era diet. Por um breve momento a loira ficara sem reação, fitando o estado que sua blusa estava e, também, sentindo o liquido cremoso sobre a face. Aquilo não ficaria assim, não mesmo.

A mão direita agiu com uma perícia invejável, tomando entre os dedos o prato que continha o lanche que o casal da mesa ao lado estava prestes a pegar. Rapidamente arremessou o lanche em direção da ruiva, que para sua sorte fora atingida pelo alface e hambúrguer e, para o seu azar, o homem ao lado recebeu sobre as vestes e o rosto o molho barbecue junto com o tomate e uma cebola repousava entre seus cabelos negros. Lyanna conhecia aqueles fios, conhecia aqueles braços que circundavam a ruiva e para sua infelicidade conhecia aquela voz rouca que projetava na garota toda a raiva como um tapa na cara.

“Você. De. Novo”, o embasbacamento era estampado no rosto sujo de ketchup, assim como a certeza de que estaria ferrada pelo simples fato de acertar o policial que mais a detestava com um lanche de quinta categoria. Levando em consideração isso, é bem o tipo de lanche que ele estava acostumado a comer.

Mas, novamente o destino brincava com a protagonista, ou deveria dizer, antagonista? As duas pessoas rente a si não faziam parte do seu fã clube e muito menos desejavam que a loira fosse bem sucedida em qualquer coisa. Qual a probabilidade disso acontecer? Para reles mortais era a chance de 5% e para Fuks estava aumentando para 95% de qualquer coisa ridícula acontecer em sequência. Eu devia ter dançado pole dance na cruz, martirizou internamente, sem claro, perder a pose altiva.

Mesmo descendo ao inferno, caminhe com elegância sem cair do salto 18 cm.

Você não tira um segundo de folga? — arqueou a sobrancelha virando as íris cerúleo em direção de Colton — Ou devo dizer que só existe você de policial nessa cidade? — o lábio ficou trêmulo levemente ao ampliar seu campo de visão para a cebola em seu cabelo, a vontade de rir era praticamente nítida. Se ela desse risada mudaria o que já estava feito? Não. Mesmo que ela fosse inocente de quaisquer crime Colton Fox a culparia sem titubear.

Eu não vou gastar argumentos com você, Fox. Está claro de qual lado vai ficar. — O olhar de desdém repousou sobre a meia-irmã, desenhando um sorriso de puro cinismo — Sempre o lado mais fraco, tão clichê — revirou as orbes, focando-as sobre o moreno novamente — O que vai fazer? Me colocar no banco de trás algemada enquanto a bastarda fica sentado no passageiro? Por favor, vamos resolver isso sem ter que envolver a delegacia, de novo. — pegou um guardanapo sobre a mesa, limpando a sujeira em sua bochecha — Afinal, pelo pouco que te conheço Colton, sei muito bem que detesta preencher papeladas e muito menos que tenha que trabalhar com casos desnecessários. — passou a língua em torno dos lábios fazendo uma careta ao sentir o gosto adocicado do ketchup. Preferia mil vezes mostarda — E pessoas desnecessárias, certo Robin? — Limpou a ponta dos dedos com o guardanapo voltando a atenção em suas unhas que antes estavam impecáveis. O tédio era nítido sobre a face bela —  e com respingos vermelhos — da nova-iorquina.
Lyanna Crawford Fuks
Lyanna Crawford Fuks
atriz


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[RP FECHADA] When you see my face... Empty Re: [RP FECHADA] When you see my face...

Mensagem por Colton Stonelk Fox Qui 7 Dez - 18:22:00

WHAT IS HAPPENING HERE?

Era chato lidar com aquilo. Escutava Lyanna atentamente e, em seguida, soltou Robin. Sua verdadeira vontade era de soltar a ruiva e permitir que ela desse uma boa surra na patricinha de New York, mas tinha que se controlar – pelo menos ali, diante aquela enorme quantidade de pessoas. Os indivíduos que estavam ali dentro olhavam os três: o policial, a ruiva e a loira. – Não vamos resolver essa situação aqui. – Advertiu num tom baixo, rígido e frio, encarando ambas. – E as duas serão algemadas. – Retirou os objetos metálicos e então soltou Robin, afastando-a cuidadosamente, algemando-a, em seguida.

Posteriormente, ergueu Lyanna e fez o mesmo com a mesma. Ambas estavam com as mãos atrás das costas, tendo seus movimentos limitados. De maneira alguma poderiam brigar daquela maneira. – E se você acha que vai ter tratamento diferente, saiba que não, Lyanna. – Disse num tom sério. Apoiou as mãos, uma nas costas de cada uma, e foi guiando as duas para a fora do recinto.

Abriu a porta do carro, a parte de trás, onde os passageiros ficavam, e as colocou lado a lado. – Estão algemadas, não vão brigar como dois animais. – Grunhiu e fechou a porta com brusquidão. Naquele instante, tinha que ser rígido com Robin, mas quando ela fosse solta, desculpar-se-ia.

Ligou o veículo e saiu dali com as duas moçoilas, indo em direção à delegacia.

Colton Stonelk Fox
Colton Stonelk Fox
policial


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[RP FECHADA] When you see my face... Empty Re: [RP FECHADA] When you see my face...

Mensagem por Nashville RPG Sex 8 Dez - 15:13:49

rp finalizada!



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