[RP FECHADA] Honey, I rose up from the dead

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Mensagem por Lyanna Crawford Fuks Dom 24 Set - 19:11:27



Honey,
I rose up from the dead

Uma princesinha recém chega ao mundo onde se é criado o gado e, principalmente, onde música "horrível" é o que mais toca nas rádios da região. Distraiu-se com a poluição visual das pessoas má vestidas que residiam no seu novo lar e este fora seu erro: dera oportunidade para um pivete morto de fome roubar a mala do seu irmão - que surtaria ao saber que suas poucas roupas de marca e seus pertences pessoais estaria nas mãos de gente que nem sabe o que é tecnologia. Irritadiça a loira dirigiu-se para a delegacia para a abertura do boletim de ocorrência. O que ela não esperava era ter de lhe dar um policial marrento sem um pingo de educação.

Participam exclusivamente desta rp: @Lyanna Crawford Fuks & @Colton Stonelk Fox. O seguinte desenrolar dos fatos não conta com a presença de terceiros sem o consentimento dos envolvidos.

15 p.m




Última edição por Lyanna Crawford Fuks em Ter 26 Set - 1:01:35, editado 6 vez(es)
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Mensagem por Colton Stonelk Fox Seg 25 Set - 0:42:39

lone wolf
Estava quente e era uma tarde movimentada. – Que saco. – Resmungou para um dos companheiros. – Não reclame tanto, Colton. É ótimo termos trabalho. – O homem se chamava Larry e era positivista em todos os momentos da vida. Você podia estar no meio de um tiroteio que ele ainda acreditava com todas as forças que não havia chance alguma de ser acertado – era uma característica falha, mas Colton nada dizia, apenas observava. – Sim, trabalho sim. Mas o excesso dele não é nada legal. – Deu de ombros e, antes que pudesse levar uma lição de “fique agradecido e blá blá blá”, afastou-se sem hesitar. Não tinha paciência, talvez esse fosse o motivo de ser um dos funcionários mais rígidos da polícia e que, além disso, não tinha nenhuma namorada e nenhum namorado.

Sua sexualidade nunca fora o seu foco, mesmo que vivesse pegando somente meninas na adolescência – e dado algumas bitoquinhas em alguns rapazes; mas a sua preferência naquela época era por garotas. – Colton, tenho um serviço pra você. – O seu patrão o chamou, algo que fez o moreno franzir o cenho. O que será que é dessa vez?, o pensamento já passou por sua mente, sabendo muito bem que deveria ser alguma coisa ruim, afinal, ele normalmente pegava casos complicados e acabava tendo que lidar com gente metida ou que se achava acima da lei.

– Diga. – Controlou-se para não respondê-lo, afinal, não queria perder o emprego. Sabia que, normalmente, era enviado para falar com as pessoas mais complicadas porque era extremamente prático e grosso com quem merecia tal tratamento, algo que não era tão problemático diante os olhos de alguns indivíduos que trabalhavam ali dentro. – Aquela menina já deu todo o piti que podia dar aqui dentro. – Indicou uma loira que estava longe. – Cuide dela. Seu nome é Lyanna. Ela quer reportar sobre o sumiço da mala de alguém. Acho que é do irmão, do pai... Sei lá. – Ele deu de ombros e se afastou.

Colton abriu a boca para realizar alguma pergunta, mas o seu patrão estava longe demais para que pudesse falar com o mesmo. – Ok, lá vamos nós. – Sussurrou para si mesmo e respirou fundo. Dessa vez terei só um pouquinho de paciência, pelo menos., pensou enquanto caminhava na direção da moçoila indicada.

Ela era muito bonita, isso não podia negar – dona de um corpo bem desenhado, de lábios rosados, cabelos loiros e lisos, apesar de ter uma leve bagunça, olhos claros e... Bem, era uma gostosona. Pela primeira vez, sentiu uma fisgada na região inferior, mas pigarreou, controlando a si mesmo. Toda vez que sentia algo do gênero, focava em algo: “Preciso pensar em minha carreira, é mais importante”. E assim conseguia ficar calmo, tranquilo.

– Sou o policial Fox, senhora. – Afirmou assim que chegou no balcão, algo que impedia o contato entre ambos. – O que você perdeu? Me disseram que era uma mala. Certeza que perdeu isso? Vai fazer um B.O. por causa de uma bobeirinha dessas? O que tinha lá dentro? – As perguntas foram lançadas num tom rígido, afinal, a polícia faria uma investigação por causa de uma mísera mala? Parecia até comédia. – Realmente acha que é necessário uma investigação? – Arqueou uma das sobrancelhas, encarando-a com certo desprezo, afinal, achava aquilo ridículo.

Nunca a tinha visto pela cidade, mas o local era grande – e então criou duas teorias: ou era uma nova burguesinha de Nashville ou era alguma pessoa frustrada que estava tentando crescer socialmente por ali. – Se estiver tentando crescer em alguma carreira por aqui, tenho uma dica: o cara que pegou a mala, fez um favor. Volte pra sua terra. – Falou calmamente, afinal, ninguém estava por ali – nem civis, nem policiais. – Ou tente New York... Talvez não fique tão frustrada por lá. – Deixou o sarcasmo fluir por sua boca e, no fim, um sorriso frio apareceu em seu rosto.



Última edição por Colton Stonelk Fox em Ter 26 Set - 0:48:45, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Lyanna Crawford Fuks Seg 25 Set - 15:55:01

The role you made
me play Of the fool, no, I don't like you
 Chapter One: trouble in the new life • Feat: Colton Fox • Look you made me do
Eu realmente não me importo se você tem que prender um assassino altamente perigoso, ou se tem que ajudar alguém a tirar uma vaca da lama, ou se tem que ir falar com o presidente. Isto aqui é ultra urgente! Caso de vida ou morte. — A última palavra saiu com uma entonação mais demorada enquanto os olhos azuis encaravam o oficial. Se era dramática? Ah, ela trabalhava por um bom drama.

Desde que colocou seus pés no aeroporto de Nashville sua vida mudou drasticamente. Sendo um pouquinho realista, a mudança começou no instante que abriram a porta da luxuosa cobertura e colocando aquelas algemas grotescas em seu pai com a frase “você tem direito de ficar calado” e blá blá blá. Além de perder apartamento, dinheiro, jóias, as supostas amigas, namorado e a maravilhosa New York City. A coroa de gelo se destabilizou, mas uma verdadeira rainha não precisa de um objeto caríssimo acima da cabeça para indicar a monarquia.

Mas, voltando ao motivo de a princesa estar em uma delegacia caindo aos pedaços, vamos tentar resumir caro leitor: Theodoro preguiçoso como é, não demorou muito para deixar sua preciosa mala na proteção de Lyanna, que por sua vez estava mais distraída com a combinação horrível de uma blusa xadrez com uma saia de franja que uma garota trajava e, por conta deste descuido não percebeu a movimentação de um ser do inferno pegando a malinha e saindo correndo. Se Lyanna correu atrás do infeliz? Obviamente que não, não se colocaria nesta situação ultrajante, e sim gritou “anda caipirinha, vá pegar aquele morto de fome”.

Por favor, eu preciso que... — o policial fora cortado da sua fala assim que a garota bateu a mão direita sobre o balcão, mostrando as unhas bem feitas com a coloração vermelho sangue, sua paciência estava quase se esgotando e, o tempo de vida dos pertences de Theodore também. — Olha aqui senhor... Stalpins, eu preciso que não gaste mais tempo com essa baboseira de dados e vá atrás do que realmente interessa ao invés dessa conversação inútil que estamos tendo neste exato momento. — Era tão difícil dele entender? Se fosse em Manhattan só de saberem com quem estava lidando o caso já seria arquivado e solucionado em menos de 10 míseros minutos. — Será que eu posso falar com alguém mais competente que você? — finalizou arqueando a sobrancelha perfeitamente desenhada.

O loiro tossiu e tentou abrir a boca, porém a presença de um outro policial o fizera se afastar. Talvez aquele moreno, alto com pinta de badboy poderia solucionar o seu pequeno problema. Sua postura rígida e o corpo bem definido por debaixo daquele uniforme chamara a atenção da garota, mas fora só questão de tempo para a magia acabar assim que ele se posicionará atrás da bancada se apresentando como policial Fox e chamando-a de senhora. — Senhorita. — corrigiu com impaciência. As jovens dessa cidade já são casadas ou ela parecia velha? Nunca!

Como a vida não é como nos filmes, lá estava o policial sendo um completo babaca com sua expressão de desprezo e fazendo perguntas completamente sem contexto nenhum. Será que restava aquela carga urgente de paciência? — Eu não sou cega. Tenho absoluta certeza que perdi a mala, e sim, eu vou abrir um B.O. para investigação de uma mala parecida com esta... — mostrou a sua bagagem ao lado de seu corpo esbelto esperando alguma reação do oficial, que surpreendentemente não veio. Revirou as orbes voltando a fixar as íris azuladas em direção aos olhos castanhos do moreno de forma a quebrar aquele sorriso de deboche que brincava em seus lábios. Ele era um desafio e Lyanna Fuks nunca perdia um. — A mala que o senhor tanto despreza não passa de uma DeSertika, mas acho que essa cidade ainda não foi apresentada para essa belezinha que provavelmente custa um ano do seu salario. Esse prédio caindo aos pedaços seria destruído e reerguido com materiais de primeira linha, além dos móveis de luxo só com os pertences que tem dentro dela. — mordeu lentamente o lábio inferior saboreando suas palavras, colocar gentinha sem classe era fácil demais. — Agora é minha vez de perguntar: você é o oficial mais eficiente deste departamento? Eu lembro de ter pedido alguém que não desse sua opinião pessoal e sim que fizesse algo mais produtivo.

Vai aguentar o segundo round cowboy ou vai pedir ajuda?, pensara com um sorrisinho cínico nos lábios carnudos. Entretanto aquele homem era mais difícil de lhe dar do que qualquer outro, pois além de fazer perguntas estúpidas ainda tinha a ousadia e se achava o dono da verdade. Provavelmente ele não assitia TV, não mexia na internet e muito menos ia para o cinema! Não a reconhecer chegava a ser um ultraje, mesmo isso sendo maravilhoso nesse momento tempestuoso de sua família. Sentia vergonha de tudo que acontecera desde então, mas não se permitiria ser tratada como uma nada. Seu alter ego suplicava retalhação.

Dobrou os cotovelos sobre a bancada apertando-o com sutileza enquanto o pingente do pescoço deslizada entre os seios. Apelaria em duas jogadas: tentação e destruição. O queixo ergueu-se ignorando novamente aquele sorrisinho para finalmente dar uma risada gostosa e, de fato, precisava rir um pouco dele e de sua ingenuidade. — Policial Fox, eu desejo mais do que o senhor estar em Upper East Side nesse exato momento, mas infelizmente fui obrigada a parar aqui. E referente a carreira... eu já subi em um patamar tão alto que não preciso residir em NYC para conquistar alguma coisa. Ah, esquece, aposto que não é o tipo de cara que acompanha notícias...— por isso destetava gente pobre, sempre tentando se erguer e sempre caindo, tão enjoativo.

Realmente esperava não ficar o dia todo ali, só queria adentrar em uma banheira com espuma e ter que relaxar de todo esse estresse a envolvendo. Era tão difícil assim? Parece que estava vivenciando o seu pesadelo: sem dinheiro e em um lugar cafona. "É só por um tempo, logo estarei em casa e isso tudo será esquecido", repetia constantemente em sua mente como se pudesse tornar realidade.

Lyanna Fuks? Nossa, o que está fazendo aqui? Posso pedir um autógrafo? — Uma policial aproximou-se com um sorriso enorme no rosto ao reconhecer uma estrela, finalmente alguém que tem acesso a informação. Bom, internamente não queria ser reconhecida, mas aquilo seria um enorme tapa na cara daquele idiota. Deu um ligeira olhada para o rapaz tentando captar alguma alteração em sua fisionomia, voltando a atenção para a mulher. — Sabe como é, trabalho. Claro que dou... — aceitou o abraço da ruiva desejando tomar um banho químico em seguida: pobreza pega mesmo respirando o mesmo ar, imagina com contato físico? — Hm... — retirou a caneta dentro do bolsinho da blusa do babaca Fox assinando em uma revista que estava com sua foto na capa. Talvez agora que ele se tocou poderia mudar seu comportamento, era 110% que isso aconteceria. Pessoas mudam quando se tem alguém famoso por perto.


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Mensagem por Colton Stonelk Fox Qua 27 Set - 1:15:07

o começo do caos
Arrogante, metida, estúpida e... Bem, parecia ser completamente “Alice”, provavelmente surtaria se continuasse na cidade. Vamos nos divertir um pouco. Pensou consigo mesmo, deixando um breve sorriso cínico aparecer em seus lábios. Poderia ficar ali observando ela dar aquele piti ou respondê-la da mesma forma – afinal, era por isso que estava ali, diante a mesma, pronto para rebatê-la semelhantemente. Vamos nos divertir. Mordeu o lábio inferior e escutou-a. Ela realmente não era dali, era uma “Barbiezinha Estrangeira”. Podia ver pelos seus traços delicados, pelo seu jeito sensível e, além disso, era completamente mandona. Falava como se o mundo inteiro pertencesse a ela.

Deixou um suspiro pesado sair de sua boca enquanto ela falava e voltou seu olhar para a mala da mesa. – Hm... Uma mala especial. – Deu de ombros. – Bem, sim... Sou o mais eficiente desse departamento. Mas talvez a minha eficiência seja inferior ao nível de sua arrogância. – Deixou escapar, pois não conseguia conter tudo na maioria das vezes. Alguns colegas de trabalho fingiam ignorar o jeito rude do homem – que, boa parte das vezes, era necessário, inclusive naquela situação, que estava lidando com a moçoila bem na sua frente.

Abaixou o olhar discretamente quando a mesma apoiou os cotovelos no balcão e teve uma bela visão – ops, digo, caro leitor, ele viu o colar e o que estava perto dele. Pigarreou e voltou a focar sua atenção na face da outra. Poderia ter deixado um sorriso aparecer ou qualquer coisa do gênero, mas jamais faria isso, afinal, mostraria que estava adentrando o jogo da mesma. Ela realmente era bonita, uma gostosona de qualidade, mas Colton era do tipo que, sem querer, acabava focando mais na sua carreira profissional – e aquele seria o momento de aplicar tal coisa.

Aproximou-se mais do banco e apoiou as duas mãos no balcão, encarando os belos olhos da mesma. Eram azuis como o mar – não como se já tivesse ido, mas filmes existiam para isso. – Não, não acompanho notícias. Eu trabalho, não sou famoso como você. – Afirmou de maneira cínica. Não a conhecia, afinal, realmente não ficava vendo programas fúteis. Preferia trabalhar, ganhar dinheiro extra, conseguir mais coisas para seu lar e passar seu tempo com Blackwood – um pastor alemão carinhoso. – É o seguinte... – Antes que pudesse encerrar, uma policial – sua colega de trabalho, Anne – se aproximava da “pseudo famosa” e começava a conversar com a mesma.

– Hm? – Arqueou uma das sobrancelhas, levemente confuso. Ok, ela realmente deveria ser alguém importante para que Anne pedisse um autógrafo – mas não deveria ser tão famosa assim por todos. Deixou uma risada baixa sair de seus lábios quando a loira respondeu a policial negra. Uma mentirosa famosa. Será que a mentira é comum entre eles? Pigarreou e saiu de trás do balcão. – Hm, acho que não. – Falou tranquilamente, fazendo com que Anne o olhasse, levemente confusa. Enquanto isso, a loirinha dava o autógrafo.

– Anne, ela está aqui porque não tem opção. Palavras dela. – Deu de ombros e encarou a famosa. – Não sei qual é o seu serviço. Não sei o que faz da vida, provavelmente deve ser alguma filhinha de papai que vive com o dinheiro dele e trabalha em alguma coisa que gosta. Tem cara de quem não fez faculdade. – Franziu o cenho e inclinou a cabeça – lentamente – para o lado esquerdo, analisando-a em seguida. Quem era ele para julgar se ela tinha frequentado faculdade ou não? O menino passara bem longe de tal instituição e, graças à isso, estava ali, servindo a polícia.

– Deve ficar o dia inteiro no instagram ou fazendo blog. É youtuber ou algo assim? E realmente, Anne, pensava que era mais dedicada ao trabalho ao invés de perder tempo com adolescentes fúteis. – Revirou os olhos e logo focou sua atenção na colega de trabalho, que ficou sem graça durante alguns segundos.

– Vai ficar papeando com a Anne ou vamos abrir a tal do B.O. pra achar a sua malinha de ouro? – Questionou de maneira debochada, deixando uma expressão cínica aparecer em seu rosto, afinal, não estava com paciência com aquela garota – já que ela chegara toda arrogante e ainda permanecia de tal maneira. – Você quem precisa de ajuda, não eu. Tenho certeza que você não vai sair zanzando pela cidade à procura da coisa que você quer. – E antes que ela dissesse qualquer coisa, deu as costas e caminhou na direção do balcão.

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[RP FECHADA] Honey, I rose up from the dead Empty Re: [RP FECHADA] Honey, I rose up from the dead

Mensagem por Lyanna Crawford Fuks Qua 27 Set - 16:00:51

The role you made
me play Of the fool, no, I don't like you
 Chapter One: trouble in the new life • Feat: Colton Fox • Look you made me do
Uma coisa que a loira tinha experiência era em domar peixe grande e fazê-lo se submeter as suas vontades. Seja pela beleza ou por conseguir bater de frente sem cair do salto e sem perder a elegância, ela sempre conseguia o que queria com qualquer um, ou quase.

Aquele policial rente a si era uma raridade irritante, uma probabilidade praticamente extinta, que estava ali só para testá-la, deixando-a extremamente excitada para pensar na próxima jogada. Sim, não passava de um jogo para ambos e isto estava completamente escancarado na troca de farpas e sorrisos de deboche.

A sintonia que os envolvia conseguia compor uma música agitada com notas diferentes se unindo e transformando-se em algo harmônico, como uma frase dita por ela e repelida por ele. Podia chamá-la de masoquista, mas um sorriso totalmente diferente e longe de ser de sarcasmo ou ironia ousou aparecer em seus lábios rosados, como um enigma. Nunca sentira uma tensão tão forte e ao mesmo tempo tão misteriosa.

E deve ser por falta desta arrogância que ainda está neste mesmo cargo, nesta mesma cidade. — Rebateu divertida. Aquilo que muitos julgaram nela como defeito, ela julgava como sua maior qualidade. Repelir com palavras de pura arrogância fazia com que pessoas fracas caíssem e se afastassem com mais facilidade, restando apenas os fortes. Lyanna não costumava se misturar com um rebanho de baixa qualidade.

Por um breve momento notara que o olhar do moreno focara na região que não era exatamente seu rosto. Notara com satisfação a mandíbula de Fox reprimir-se antes de retornar a atenção em seus olhos e, com satisfação, achara o seu calcanhar de aquiles. Como dito no primeiro parágrafo, a loira conseguia o que queria utilizando de uma tática ou de outra, e o peixinho fisgou justamente uma delas. Pobre caipira.

A posição de ambos sobre o balcão era idêntica naquele momento, mantendo o olhar do moreno com intensidade, observando a coloração castanha de suas íris e os pequenos pontinhos pode dentro deles, deixando escapar um sorriso de canto. Parecia até uma disputa de titãs se não fosse pelo fato dele ser um reles policial.

A suposta disputa fora cortada pela fã, mas isso não queria dizer que estava encerrada. Dera a atenção necessária sem deixar se abater pelas palavras dele com a tal de Anne – era difícil atingir o ego que estava totalmente blindado. Entregou a revista para a oficial enquanto o rapaz começava a fantasiar sobre a vida da loira, novamente julgando-a e fazendo suposições que, de certa forma, eram verdadeiras. Obviamente que não daria esse gostinho a ele, jamais!

Ah, então realmente está prestando atenção em mim... — esperou que a mulher se distanciasse deles para colocar a caneta dentro do bolso do policial com as pontas dos dedos, sentindo ligeiramente a pressão do seu peitoral forte por debaixo daquela farda. Demorou-se com o repousar de sua mão o suficiente para encará-lo, tombando o rosto para o lado dando a visibilidade perfeita do desenho do seu pescoço — Tantas suposições a respeito da minha vida... Por trás dessa pinta de quem não se importa com uma burguesinha como eu está parecendo muito interessado com o que eu fazia antes... — cruzou os braços rente ao peito passando a língua para umedecer os lábios em seguida — ou o que eu vir a fazer, huh? — soltou esperando o resultado das suas palavras, esperando um rebate ou um movimento do corpo que o denunciasse.

Assim como seu irmão com segredos sobre sua sensibilidade com a arte, Lyanna tinha um talento excepcional no que diz respeito as reações do corpo humano, detectando suas intenções apenas com um ligeiro movimento. Era assim que os sinais ficavam claros quando algo estava dando certo ou errado, assim como a anatomia.

Arqueou a sobrancelha com a sua atitude grosseira e cínica e, sinceramente, parecia que ele tinha alguma repulsa por pessoas com um salário maior que o dele. Ficaria com pena se não estivesse impaciente e... Opa! Ele virou as costas pra ela? Ninguém vira as costas para Lyanna Crawford Fuks!

Tentou ao máximo não suspirar e muito menos xingá-lo em voz alta, e esperava que a imagem de vê-lo ardendo em chamas pudesse se tornar realidade. Pena que não estava naquele filme que participara onde era uma mutante que podia quebrar qualquer coisa com a força da mente, porque se os poderes fossem reais aquele despache de encruzilhada estaria sofrendo asa consequências por ser tão estúpido.

Pegou a alça da mala arrastando-a enquanto seus pés davam pisadas até o balcão em que o idiota estava, parando, encarando-o e por fim, tomando a prancheta de suas mãos — Realmente eu preciso desse departamento pra fazer um registro de roubo, a não ser que estou no local errado para isto e, antes que responda de forma educada que o senhor vem me tratando, quero apenas deixar bem claro que durante esses longos vinte minutos que estou aqui e durante seus dez minutos trocando palavras gentis comigo, não o vi questionando sobre os objetos dentro da mala e sim sobre o que eu faço ou fazia. — revirou os olhos anotando algumas das coisas preciosas dentro da mala, além das roupas de marca, relógios que custavam uma fortuna e objetos de valor sentimental de Theodore. — Acho que é só isto que eu me recordo. — entregou a folha preenchida, encostando os nós dos dedos na mão quente do maior, deslizando-o lentamente e afastando a mão para próximo de si — Eu te espero fazer a busca aqui ou se quiser eu posso até lhe acompanhar já que sei quem roubou e como a mala é. Será rápido, fácil, e você conseguirá se livrar de mim com mais facilidade... o que me diz? — a oferta fora feita, queria apenas resolver aquilo o mais rápido possível já que seu estomago em alguns minutos reclamaria e seu corpo suplicava por uma cama. Não era intenção ficar mais perto daquele ser, mas os fins justificam os meios.

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[RP FECHADA] Honey, I rose up from the dead Empty Re: [RP FECHADA] Honey, I rose up from the dead

Mensagem por Colton Stonelk Fox Sex 29 Set - 1:14:45

o começo do caos
Escutava os passos da metidinha se aproximarem do balcão enquanto ele voltava para seu lugar de antes. Deus, dai-me paciência., suspirou pesadamente e semicerrou os olhos, pousando suas íris escuras na menina e, posteriormente, deslizando seus orbes para a mala da mesma. Ok, o que ela falava realmente tinha plena razão, afinal, o serviço poderia ser totalmente mais rápido caso eles não estivessem envolvidos em algum conflito. – Hm. – Foi o único som que saiu de seus lábios enquanto ele analisava toda a situação, pensando se pediria desculpa ou algo do gênero.

Ela preenchia alguma coisa e então, a menina lhe entregava a folha. Abaixou a cabeça e mordeu o lábio inferior, analisando todas as informações entregues por Lyanna. – Ok, ok. – Levou a mão direita até as pálpebras, acariciando-as lentamente, como se aquilo pudesse afastar sua dor de cabeça ou fazer alguma coisa do gênero – talvez pudesse aliviar o caos que se passava em sua mente? Ah, grandes chances de que isso não ocorreria. – Bem, talvez possa te ajudar se você não ficar me esfregando desse tanto. – Afastou a mão bruscamente quando ela realizou o mesmo ato. Revirou os olhos e bufou.

– Ok. – Foi outra coisa que respondeu novamente, sempre emitindo os mesmos sons. – Vamos. Duvido que você reconheça de cara, já que você deve ser do tipo que ache que todos são mendigos. – Debochou e pegou a chave de uma das viaturas e, posteriormente, saiu de trás do balcão. Não aguardou a mesma, mas tomou a mala de sua mão e foi para fora da delegacia. Sua mão direita segurava o pertence da mesma e, com a outra mão, abriu o porta-malas do veículo e colocou a mala grande e grossa no lugar atrás.

Adentrou o veículo e abaixou os dois vidros. A loira ainda estava saindo da delegacia. – Vamos logo! Se ficar enrolando, pode esquecer da mala! – Advertiu. As anotações da menina estavam em seu bolso direito, então ele poderia reconhecer se a mala realmente era dela. Não conhecia o irmão da mesma, mas já imaginava que não devia ser a pessoa mais agradável do mundo, afinal, se aquela loirinha não era, imagine um irmão mais novo?! Arrepiou-se só de pensar em duas criaturas reclamonas no mundo e estremeceu. – Vamos! – Gritou mais alto e bufou quando ela adentrou o veículo.

Ela demorava demais, era lenta demais. – Ok, vai ter que me dar as informações certinhas. Desde onde perdeu a mala até nós vasculharmos a região. Caso não encontremos a pessoa, vamos abrir a investigação. – A última palavra saiu de maneira debochada. Ele não acreditava que teria que mexer com uma grande papelada na delegacia por causa de uma mala. Se é tão rica, por que não compra outra mala? Sentiu uma imensa vontade de perguntar, mas conteve-se, pelo menos naquele instante.

Precisava concluir seu trabalho logo, pois sabia muito bem que outras pessoas poderiam levar mais casos de Nashville até a delegacia – e ele tinha que fazer seu papel na instituição pública, mas aquela menininha estava atrapalhando seu serviço, portanto, tinha que apressá-la ou os problemas em seu trabalho se acumulariam mais e mais ainda.

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[RP FECHADA] Honey, I rose up from the dead Empty Re: [RP FECHADA] Honey, I rose up from the dead

Mensagem por Lyanna Crawford Fuks Sex 29 Set - 18:03:00

The role you made
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 Chapter One: trouble in the new life • Feat: Colton Fox • Look you made me do
Ninguém conseguia sair dos encantos de Fuks! Ela era conhecida como a medusa, petrificando sua presa, seduzindo-a e destruindo-a em seguida com um simples ato. Então, por que ele não era totalmente fisgado? Conseguira disfarçar a expressão para não demonstrar o quão intrigada estava.

Será que a água que eles bebem tira os efeitos da formosa Lyanna sobre os caipiras?

Não, não e não. Já não bastara perder seu campo de concentração fashion, suas minions, sua Upper East Side e, agora, seu incrível talento para envolver até mesmo um reles operário. Respirou fundo, tentando não ter um ataque de panico – e nunca tivera um para deixar claro. Quando se é acostumada a ter completo controle da situação e, subitamente, é colocada em uma circunstância onde não tem os botões na palma das mãos, parece que tudo fica perdido e a incerteza ocupa todo o espaço.

Então surge uma pergunta racional ao fitar o policial: por que se importava tanto se ele caíra ou não em mais um de seus jogos?

Deixe de ser estúpida Lyanna, aqui não é New York e ninguém esta observando suas ações... Ninguém. Uma clone em miniatura vestida de branco apareceu para colocá-lo com os pés no chão, aparentemente a diabinha estava adormecida ou aguardando o momento propício para se mostrar. De fato, saíra como uma fugitiva no meio da madrugada, sem pessoas como testemunhas e sem flash’s das câmeras dos paparazzi para desfocar sua visão. Era apenas a Nashville e seus habitantes tediosos.

A voz masculina adentrara em seus tímpanos, trazendo-a de volta para a delegacia desgastada com cheiro de gordura oriunda da mesa de um policial gordo que se deliciava com as rosquinhas. Calorias, era tudo o que aquele rechonchudo não precisava. Brevemente uma careta apareceu no rosto de porcelana, bufando posteriormente ao sentir sua preciosa mala sendo tomada de suas mãos e arrastada de qualquer jeito.

Não tenho culpa de que metade da população, inclusive o senhor, tenha essa cara de marginal. — Murmurou seguindo-o até o exterior da delegacia. Observou desgostosa o jeito que ele jogara sua mala dentro do utilitário — Hey! — Protestou com a sobrancelha arqueada, mas era tarde demais e o moreno já estava dentro do veículo. Parou por uns breve segundos rente a porta do passageiro aguardando que pelo menos ele abrisse para que a loira adentrasse no assento, jogando um olhar de “E aí?”, só que infelizmente não fora capitada, fazendo-a encostar suas preciosas mãos naquela porta nojenta, batendo-a propositalmente. — Pelo jeito não existe cavalheiros nesta cidade. — Soltou desgostosa, colocando o cinto de segurança com medo de ser lançada contra o vidro ou coisa pior, não confiava na perícia do oficial.

Colocou as madeixas douradas para o lado esquerdo, cruzando as pernas esbeltas que estavam parcialmente amostra graças a saia lápis da Dior. Repousou sua bolsa de couro da Gucci no colo — não confiava nele, nem em ninguém daquele lugar. Se roubaram sua mala, poderiam roubar até suas roupas e ser obrigada a andar pela rua com sua lingerie exclusiva da Victoria Secrets... ou ficar nua!

Balançou a cabeça tentando se desfazer da imaginação fértil, notando que o seu parceiros aguardava a resposta com certa impaciência — Hm, eu tinha acabado de sair do aeroporto e estava aguardando o motorista chegar, e que por sinal não apareceu! — Demiti-lo seria a primeira coisa que faria assim que chegasse em seu novo lar. — Enfim, eu lembro de ter namorado um colar de rubi na loja Tesourins quando do nada, puft! Um maluco de calça muito desgastada comprada em algum bazar medíocre e uma camiseta bem simples branca que, por sinal, não estava branca — O veículo começou a se movimentar, mas o olhar da garota estava congelado para frente, lembrando dos trapos que o morto de fome usara... Realmente era compreensível o motivo do roubo: se ela usasse aqueles trapos pegaria a primeira mala cara de alguém que supostamente se vestia bem — Eu já disse que o a bota dele estava com a sola super desgastada? Dava até pra ver parte do pé dele pra fora, argh. — Balançou a cabeça desviando da imagem que tentava aparecer em sua mente —  Alto, moreno, tem uma cicatriz na bochecha e usava um boné escrito Bones... — Mordeu o lábio inferior tentando recordar-se de algo importante, mas parecia que sua memória fotográfica entregara praticamente toda a informação necessária — Ter que lembrar disso é tortura, preciso de um banho de loja depois disso.

O som de Look me made me do da Taylor Swift inundou o interior do veículo indicando que recebera um notificação da rede social. Pegara o seu Iphone dentro da bolsa, desbloqueando-o e sessando uma das suas músicas favoritas.

Opa, parece que uma loira fora flagrada saindo as escondidas como uma fugitiva. Para que tanto desespero L., não adianta desviar-se do óbvio e muito menos de mim. A verdade sempre aparece e eu farei questão de ser a primeira a divulgá-la em primeira mão. — Postado por Dirty.

A íris azuladas acompanharam cada letra com um peso em seu âmago. Os advogados do seu pai prometeram abafar o caso, mas obviamente que logo a bomba iria explodir, seja pela New York Times ou por um blog de fofoca que adorava divulgar os segredos dos queridinhos de Manhattan.

Se descobrirem sua carreira estaria no fundo do poço e nem a Samara conseguiria recuperá-la.

Bloqueou o aparelho, apertando-o com força, fazendo com que os nós dos seus dedos ficassem brancos. As pálpebras se fecharam e um suspiro pesado saiu de seus lábios rosados — Vou precisar de um martíni. — a fala saíra trêmula, precisava do seu vício para sair do ar e esquecer o pior pesadelo de sua vida: ser pobre, ter que compartilhar o mesmo ar com com pessoas de classe média, perder seu prestígio e, por fim, ser obrigada a ficar lado a lado com um policial que nem sabia o que era o canal da MTV.
Lyanna Crawford Fuks
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atriz


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[RP FECHADA] Honey, I rose up from the dead Empty Re: [RP FECHADA] Honey, I rose up from the dead

Mensagem por Colton Stonelk Fox Dom 1 Out - 3:21:23

She's so annoying
I have to be kind, I have to be patient, it's just the beggining
Escutou-a atentamente, pois qualquer informação poderia ser necessária para resolver o caso, afinal, queria se livrar daquela loirinha logo, já que a mesma estava incomodando-o. Que parta para os sete infernos quando sumir da minha frente. Uma carranca apareceu em sua face e, posteriormente, respirou fundo. – Com certeza vou conseguir identificar. Espero que não seja uma pessoa qualquer. Afinal, patricinhas enxergam todos como mendigos, não é mesmo? Mas acho que esse detalhe do sapato vai ajudar a diferenciar um pouco. – Deu de ombros.

Por algum motivo que até ele desconhecia, já havia pegado certo ranço daquela patricinha. Ela era mimada demais, arrogante demais, orgulhosa demais – como se todo o mundo estivesse curvado aos seus pés, algo que era quase totalmente verdade, afinal, ela era famosa, mas nãos aos olhos de Colton, que nem sabia de onde ela vinha, qual cargo exercia ou qualquer coisa do gênero. – Sim, mas pra você ter esse banho de madame, vamos ter que encontrar o criminoso antes. Senão pode esquecer. Vai ter que lidar com o seu irmão que, tenho plena certeza, que é muito mimadinho, certo? Já posso escutar a voz de algum rapaz estridente adentrando meus ouvidos! – Bufou.

O veículo começou a se locomover e as íris escuras do rapaz estavam focadas no trânsito, sempre analisando atentamente onde percorria. Alguns motoristas imprudentes passavam próximos demais, contudo, Colton conseguia salvar o próprio veículo – pois fora uma das primeiras coisas que aprendera na autoescola. Sempre tinha que focar no movimento da população norte-americana, já que muitos nem analisavam seus movimentos no trânsito.

Repentinamente, uma música – bem patricinha – começou a tocar, fazendo com que uma expressão banhada em nojo e tédio aparecesse na face do mesmo, mas logo o silêncio tomou conta do local quando a mesma foi ver o aparelho telefônico. – Vocês gastam vários dólares nessas porcarias, sendo que a única função é só falar com os outros. Que falem com a boca ou via sms. – Bufou e franziu os lábios enquanto ainda mantinha os olhos no trânsito, mantendo-se focado no mesmo.

Arqueou uma das sobrancelhas com o último comentário da garota. – Por quê? – Questionou, levemente curioso. O que ela tinha lido para ficar tão abatida? Talvez ela fique calada agora. Um sorriso se formou em seus lábios, deixando um suspiro aliviado aparecer em seus lábios. Finalmente teria um pouco de paz, era disso que precisava e, mesmo que desconhecesse o motivo que a fez calar, estava satisfeito. Sem reclamações, sem drama, sem nojeirinhas, sem coisinhas fúteis em sua mente. A partir dali, o diálogo com ela seria prático e rápido.

O carro se aproximava do aeroporto, principalmente numa região onde havia um grande foco de indivíduos de classe baixíssima. – Ah, e relaxe, você não vai se tornar pobre caso respire o mesmo ar que eles, ok? – Debochou. Desacelerou parcialmente o automóvel e começou a analisar algumas pessoas cuidadosamente. A arma estava em seu cinto, próxima ao seu braço direito, pronto para ser utilizada assim que fosse necessário, afinal, os pobres de Nashville não sentiam um grande apreço pelos oficiais ou qualquer trabalhador que estava relacionado ao âmbito militar e policial da cidade.

Após alguns minutos, continuou rondando o local, mas estava prestes a decidir, até que um indivíduo parecido com a descrição apareceu. Arregalou os olhos, mas logo se conteve. – É ele. – Indicou um homem que estava longe, parecia estar se divertindo com uma mala. Não sabia se era o objeto que a garota havia falado, mas era uma mala, tsc. – Sim, com certeza é ele. – Semicerrou os olhos ao ver o rapaz pegando algo de dentro do pertence do irmão da loirinha mimada. Estacionou o veículo um pouco longe, a alguns passos de distância e então desceu da viatura.

– Você fica. – Avisou a mesma e foi caminhando até o mesmo. – Hey! Você! Solte essa mala e fique de... ! – E antes que pudesse encerrar, o mendigo já corria. Filho da puta! Grunhiu e começou a se locomover rapidamente atrás do meio. Não poderia utilizar a arma, pelo menos, não no início, pois poderia acabar gerando problemas para sua carreira e até mesmo aparecer nas televisões norte-americanas, onde poderia ser visto como um monstro caso atirasse na perna do ladrão – e realmente parecia ser uma coisa exagerada de se fazer, ao seu ver.

Colton Stonelk Fox
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[RP FECHADA] Honey, I rose up from the dead Empty Re: [RP FECHADA] Honey, I rose up from the dead

Mensagem por Lyanna Crawford Fuks Seg 2 Out - 3:22:35

The role you made
me play Of the fool, no, I don't like you
 Chapter One: trouble in the new life • Feat: Colton Fox • Look you made me do
Inclusive você — Resmungou sem fitá-lo assim que o babaca comentou a respeito de enxergar todos como mendigos. Qual a graça de falar a verdade? Todos de fato eram e pronto. Começara a ficar com tédio daquele serzinho que só ficara reclamando a respeito do seu estilo de vida. Eles não conseguem chegar o topo e, por conta disso, descontam a frustração naqueles que tiveram exito.

Como não fosse o suficiente atacá-la o moreno ousara mencionar sobre Theo como já o conhecesse. Tsc, que insuportável. A garota aceitava que falassem dela, não se importava, mas referir-se a única pessoa que era sua família chegava ao cúmulo. Nem esforçou-se para mostrar o quão desconfortável estava diante da atitude do oficial — Olha, pode falar que eu sou patricinha, que eu só penso em mim, que só gasto dinheiro com coisas fúteis e mais um milhão de supostas ofensas que você tem guardado. Eu realmente não me importo com sua opinião medíocre, sem fundamento algum a menos que tenha alguma comprovação cientifica que eu duvido que você saiba o significado. Mas o que eu não aceito é julgar uma pessoa que nem conhece como se fosse o dono da verdade. Meu irmão tem seus defeitos, mas não vejo necessidade algum de mencioná-los nessa conversação inútil. Apenas faça seu trabalho, policial. — Seu coração acelerou diante das palavras citadas, como se aquele cara no banco do motorista tivesse algum poder para tirá-la do sério, fato este que raramente acontecia.

Ignorou-o durante o trajeto, trocar um diálogo era nitidamente impossível — e ela não deseja ouvir mais a sua voz rouca e muito menos ter que vislumbrar seu sorriso sarcástico — queria que aquela merda de dia acabasse. Ambos se detestavam em tempo record, como se ela fosse a carga positiva e ele a negativa. Só de estar ao seu lado sentia uma corrente elétrica pelo seu corpo, mas não sabia colocar em palavras essas sensações.

Se eu não fiquei pobre compartilhando o meu ar contigo, imagina as outras pessoas. — Rebateu o tom de deboche do rapaz assim que chegaram em um lugar cheio de pessoas maltrapilhas. Não tinha outra escolha, tinha que ir até o fim para recuperar os pertences de seu irmão já que eram as poucas coisas que remetiam a vida maravilhosa que compartilharam.

“É ele” a atenção de Fuks voltara em direção de um homem que batia exatamente com a descrição que fizera. As orbes azuladas fitaram o rosto dele acenando a cabeça  positivamente para confirmar a identificação. O utilitário parou a alguns metros de distância e assim que o motor fora desligado o policial mandou que a loira ficasse no carro. Só que não.

Abriu a porta, seguindo-o em pisadas quase rápidas se não fosse pelo salto alto. Apertou as pálpebras identificando o calçado favorito de seu irmão nos pés do mendigo fazendo-a pensar em 1) como ele conseguira a senha para abrir a mala, 2) o Theo a mataria e 3) o infeliz começou a correr para longe — Que excelente abordagem. — Não perdera a oportunidade de dar uma leve alfinetada a respeito do trabalho daquele homem que nem se quer sabia o primeiro nome. Acompanhou a corrida contra o maniaco da mala, dando graças aos deuses por ter correr todos os dias no Central Park e força nas pernas para suportar o salto desconfortável — Seu pobre, volta aqui! — conseguira falar entre as arfadas da corrida até que, crostf, o barulho do rompimento do salto fizera-a cair no chão, ralando levemente seu joelho. Abruptamente a perseguição brevemente se cessara para que pudessem observar a desgraça alheia — Que inferno! — rosnou retirando os sapatos do pé, erguendo-se como um touro prestes a conseguir um abate — MEU LOUBOUTIN — Gritou após inspecionar o sapato que não valia nada. Irritada partiu correndo atrás do ladrão que voltara a movimentar-se assim que notou a s maçãs do rosto vermelhas e o olhar de ódio oriundo da loira que queria vingança pela morte de seus sapatos. Eles não morreriam em vão! Dito e feito, pegara o sapato lançando-o com toda força possível em direção do desafortunado, acertando-o bem na cabeça, entretanto o individuo estava justamente em uma encruzilhada e um carro freou bruscamente, batendo na lateral de seu corpo que caíra que nem merda no chão. O poder do karma!

Aproximou-se do rapaz no chão para observar o estrago que o veículo fizera — Você tem sorte de não ter perdido a vida!  — abaixou-se fitando a perna do rapaz com perícia, notando um inchaço próximo ao ligamento do joelho — Só a perna esquerda está quebrada, em três semanas voltará a ficar bom se não fazer uma mulher como eu ter que perder seu precioso louboutin. — Balançou a cabeça erguendo-se para ficar quase da altura de Fox — ele era grande, muito grande, fazendo-a parecer uma smurfete. — Vai me chamar de patricinha de novo? — Questionou, repuxando os lábios rosados em um sorriso zombeteiro, sem jogo, sem truque, sem farpas, apenas um sorriso simples, sem a personagem que criara, apenas o sorriso da verdadeira Lyanna.



Última edição por Lyanna Crawford Fuks em Seg 9 Out - 19:36:06, editado 1 vez(es)
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[RP FECHADA] Honey, I rose up from the dead Empty Re: [RP FECHADA] Honey, I rose up from the dead

Mensagem por Colton Stonelk Fox Qua 4 Out - 1:56:38

She's so annoying
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A garota tinha personalidade – pelo menos era o que podia pensar, principalmente após a mesma começar a defender o irmão. Talvez aquela loirinha não fosse tão ridícula o quanto aparentava. Em seu âmago, achava que a elite norte-americana deveria ser composta por alguns indivíduos que tinham uma tristeza reprimida, ou, no mínimo, algum senso de família que tomava conta deles. Será que aquela moça era assim? Bem, naquele instante, não podia ligar muito.

Seu corpo locomovia-se rapidamente atrás daquela coisa suja e, bem, a Lyanna não o obedecera e agora corria, também, atrás do criminoso. Estúpida! O pensamento quase transferira para seus lábios, onde poderia ir rapidamente para suas cordas vocais, mas Colton controlou-se e soltou um suspiro pesado, que misturava-se com o seu ofego. A farda dificultava seu trabalho, já que o mendigo podia andar mais rápido com aquelas vestimentas totalmente mais leves – ou pior, correr, o que poderia atrapalhar o policial. E para piorar, a metidinha estava ali no meio, quebrando um salto e jogando na cabeça do outro.

– PODE PARAR! – E então sacou a sua arma, retirando-a do cinto e posicionando-se imediatamente, mas o coitado – sim, o coitado – havia sido acertado por um carro, fazendo com que fosse arremessado um pouco para longe – mas nada excessivo, o que permitiu com que ele se mantivesse acordado enquanto estava deitado. – Mais trabalho, porra. – Sussurrou para si mesmo e trincou o maxilar, sentindo uma leve preguiça tomar conta de si. Teria que ligar para uma equipe de saúde, levar a garota até o hospital consigo – afinal, Colton só poderia se livrar dela quando abrisse e finalizasse o B.O. – e, finalmente, entrar em contato com a delegacia e ver o que poderiam fazer com aquele criminoso.

O moreno já pegara ranço do rapaz que estava caído, pois se ele não tivesse roubado a mala, Colton jamais teria visto aquela garota. – Fi... – Nem sequer permitiu-se continuar a fala. Franziu o cenho, um pouco confuso ao escutá-la expor como era a situação do homem. Perna quebrada que voltaria ao normal após três malditas semanas de repouso. Mais um caso para guardar e ter que esperar o futuro preso. Suspirou e passou uma das mãos na testa, limpando o resquício de suor que começava a aparecer, já que o calor estava ficando mais e mais intenso. Quantas horas devia ser? Não sabia, não estava com seu relógio de pulso.

– Você ainda continua sendo patricinha, principalmente por querer aparecer. – Semicerrou os olhos, encarando-a. – Mas posso dizer que você já deu a impressão de ser uma patricinha estudiosa. Isso é diferente de ser somente uma patricinha burra. – Comentou e deu de ombros. Antes que pudesse dizer mais alguma coisa, aproximou-se do homem que estava caído no chão. – Você nos causou muitos problemas. Está preso por roubo, já que pegou algo de extrema importância com vários conteúdos pessoais de uma moçoila. – Explicou brevemente. – Mas antes terá que ir para o hospital. – Disse e logo olhou para o dono do carro que o atingira, que já saía do veículo.

Seus cabelos eram ruivos, seus olhos eram cor de mel e a pele era delicadamente bronzeada. O carro era um porsche, o que fez o policial erguer uma das sobrancelhas. Mendigos mal conseguem comprar a própria comida, imagine pagar o conserto de um carrão. Um breve sorriso apareceu em seus lábios, imaginando o quão ferrado o delinquente estava. – O senhor pode ligar para a ambulância, por favor? – Questionou de maneira educada. – Ele ficará preso numa área separada, lá no hospital mesmo. Poderemos resolver a questão de crimes e, além disso, o que ele vai ter que fazer pra recompensar o que fez com seu carro. – Disse ao ruivo.

Posteriormente, voltou seu olhar para Lyanna. – E você fica comigo, loirinha. Temos que voltar para a delegacia, pois terei que abrir um B.O. e ajeitar tudo em relação ao crime. Senão vão achar que não fiz meu trabalho. – Explicou e mordeu o lábio inferior. – E não deveria ter saído do carro. Se não tivesse feito isso, seu Lobou-alguma-coisa não teria estragado. – Indicou o sapato com a cabeça, mas deu de ombros. – Mas você escolheu a mala do seu irmão ao invés de seu sapato. Talvez não seja tão metidinha assim. – Deixou um sorriso de escárnio aparecer em seus lábios.

– Agora precisamos esperar a ambulância chegar e depois temos que ir logo pro hospital. – Respirou fundo e, em seguida, guardou a arma que estava em sua mão direita – havia esquecido de esconder a mesma, pois muitos poderiam achar que o policial estava agindo de maneira violenta. A mídia poderia acabar dizendo que estava preparado para agredir alguém no trânsito ou realizar algo do gênero – o que não era verdade, afinal, Colton era totalmente fiel ao seu trabalho e jamais machucaria alguém injustamente, principalmente quando se tratava de aplicar métodos dolorosos: jamais desconheceria o que um tiro poderia causar em algum indivíduo, independente de ser criminoso ou inocente.

Colton Stonelk Fox
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