[rp fechada] trouble in paradise

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Mensagem por Josephine P. Laaksonen Sex 9 Ago - 10:00:41

trouble in paradise
Pela primeira vez em anos, o renomado casal Laaksonen teve o seu primeiro entendimento. Uma briga seguida de revelações vai acontecer para que o destino dos dois mude da água para o vinho.
xx LONDRES xx
xx TODAY xx
xx NIGHT xx
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Mensagem por Erkki Jori Laaksonen Sex 9 Ago - 10:08:16

As luzes brilhavam quase de maneira sincrônica com as batidas da música exageradamente alta.

O clima era de festa e, apesar de se tratar de uma data comemorativa, o salão estava completamente lotado de pessoas de todos os jeitos, dando ao ambiente um tom muito mais impessoal do que o esperado.

Mas era a minha noite e havia esperado por isso por tempo suficiente.

Um sorriso plástico estava estampado em meu rosto conforme eu cumprimentava as poucas pessoas que apareciam ali, que haviam sido realmente convidadas para comemorar aquela noite comigo. Preferiria ter ficado no meu apartamento, sentado em minha poltrona e bebendo um belo copo de whisky; mas havia cedido à insistência de Josephine que dizia que aquela noite era especial e deveríamos comemorá-la com tal.

Então estávamos em uma balada. E não que eu não gostasse do ambiente, mas fazia um bom tempo desde a última boa festa a qual eu havia comparecido.

-- Olha só! Se não é o homem do momento!

Abri um sorriso largo ao cumprimentar Peter e Marina que haviam concordado em nos encontrar ali naquela noite. Dei um abraço apertado no meu amigo ator e na sua belíssima esposa, abrindo o meu melhor sorriso divertido. Estávamos em um total de oito pessoas, todos ali para celebrar a mais nova notícia: Tummia Tarinoita havia sido aprovada e daria vida à mais nova série que seria gravada em Londres.

-- Eu não sei exatamente qual é o requerimento básico do homem do momento, mas eu acredito que queiram ouvir um discurso. - Falei em tom divertido, meu sorriso torto pelo sarcasmo. Ergui o copo de whisky que tinha em minha mão. -- Obrigado a todos vocês, lunáticos que optaram por ser meus amigos, por terem comparecido. E por toda a força que me deram, mesmo estando perto enquanto eu tinha alguns surtos de criatividade. -- Pisquei para Josephine. -- E obrigado à minha belíssima esposa, que tem que aturar tudo isso, só que 24 horas por dia.

Falei por fim, puxando-a pela cintura e depositando um beijo em seus lábios. Soltei uma risada sincera quando nossos amigos começaram a chiar e a fazer barulhos de “nojo” pelo ato romântico. Ergui as mãos em rendição, dando um longo gole na bebida.

-- Se não nos fodermos hoje, a noite não valeu à pena.

[...]

Eu via muito mais cores do que realmente existiam no mundo.

A música ainda batia alta e as ondas sonoras eram tão explícitas que se tornavam visíveis. Eu via faíscas saindo da caixa de som, ondas coloridas tomando o espaço e se misturando com os corpos suados que dançavam de um lado para o outro.

Minhas mãos estavam na cintura de Josephine conforme ela rebolava. Meus olhos estavam analisando o seu corpo perfeito, não tão bestificados quanto já foram, mas aproveitando a visão privilegiada que eu tinha por ter uma musa como minha esposa. E, assim como as ondas sonoras, eu via a cor da sua energia esvair do seu corpo, se misturando com os diversos jatos de tinta e brilho que inundavam a balada.

Eu amava LSD. Não me lembrava de me sentir feliz daquela maneira em nenhuma outra ocasião.

E parecia que, além do mundo mais bonito, meus sentidos se tornavam mais apurados, como se eu fosse capaz de estremecer em prazer só por ter a ponta dos dedos contra a pele da supermodelo. Escorreguei as unhas por seus cabelos, meus dedos passando por seus lábios e então pescoço.

Levei meus lábios até sua orelha direita e mordisquei-a, deixando meu hálito quente bater contra a sua pele. Por um momento me esqueci da merda que era aquela vida de casado. De não ter mais sexo tão incrível quanto os que tínhamos no início - tão intensos que tiravam os móveis de casa do lugar.

Agora eu conseguia ver aquela mulher maravilhosa de maneira tão ordinária que chegava a doer.

E foi então que eu a vi.

Já havia encontrado a imagem do homem aranha, do Charles Chaplin e do Shrek em meio à multidão, então não me alarmei ao ver Kristine McNamara me observando do outro lado da pista. Ela me encarava em tom irritado, seus olhos cheios de água, como se estivesse à beira dos prantos - mais ou menos a mesma expressão que tinha há três dias quando disse que não queria mais vê-la.

E então, ela sumiu.

Balancei a cabeça em negação e fechei os olhos, sentindo todo o espaço em torno de mim ficar mais lento. A música ganhou um tom mais grave e as batidas desaceleraram. Pisquei algumas vezes, sentindo meus olhos pesados, como se estivessem derretendo por meu rosto. E, antes que pudesse entrar em uma viagem ruim, aproximei o nariz do pescoço de Josephine, respirando fundo o seu perfume. Me concentrei naquilo, e em como o seu cheiro era capaz de emanar as cores mais lindas que já vi.
Erkki Jori Laaksonen
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Mensagem por Josephine P. Laaksonen Sex 9 Ago - 10:10:22

A boate que estávamos era um dos meus lugares favoritos de Londres. Era o empreendimento de uma amiga muito próxima desde a época que eu tinha me mudado, de vez, para Londres. De alguma maneira, me lembrava um pouco a minha irmã com a sua própria balada. As luzes vermelhas exorbitantes com painéis em cores néon eram completamente necessários para criar a atmosfera que tanto me fazia sentir em casa.

Logo que nossos amigos chegaram eu vi o sorriso se abrir no rosto do homem ao meu lado. Eu sabia que aquela comemoração ia fazer bem para ele. Se deixasse, Erkki ficaria sempre ou no estúdio ou em casa escrevendo - o que não era a melhor coisa do mundo, tendo em vista que cada vez mais os fãs pediam por aparições dele sozinho e comigo. Ele merecia aquela comemoração mais do que ninguém que eu já tinha dado uma festa e tinham sido muitas pessoas.

O que a maior parte do mundo que seguia o famoso Erkki Laaksonen e seus contos macabros era o quanto o homem colocava empenho e tempo em seus trabalhos. Deixando a desejar, raramente, até em nosso relacionamento, ele sempre se colocava muita pressão para cada vez mais ser criativo e se desprender, sem sucesso, da imagem dos meus sogros. Era algo difícil. Algo que eu tive que aprender a lidar.

Mas, o que não se faz por amor, certo?

Ele me dava liberdade e eu o dava o companheirismo das loucuras.

Redes sociais eram a nossa vida. E a vida dos millenials.

- Eu te conheço, seu que você adora estar com seus amigos.

O brinde que veio junto à minha frase só complementou a mesma. Talvez não fosse o local que Erkki mais gostava, mas com certeza ele faria da noite algo prazeroso, tanto para ele, quanto para mim. Segurei seu pescoço como beijo que ele depositou fortemente contra os meus lábios e só o apertei mais quando ouvi os barulhos de repúdio da nossa platéia de seis pessoas e alguns flash's.

***

Tudo passou muito devagar na minha cabeça. Em um segundo eu estava em um momento completamente íntimo. As mãos do meu marido sobre o meu corpo faziam meu sangue fluir para todos os lados. Meu coração batia aceleradamente com minha pele exposta completamente sensível devido à maconha que tinha sido trazida diretamente da Califórnia. Eu sabia que os Estados Unidos eram péssimos em eleger presidentes, mas maconha era o seu mercado número um.

Meu corpo grudado ao do maior se mexia com facilidade enquanto seus toques me guiavam contra a sua cintura. Os dedos me apertavam em locais estratégicos que me faziam soltar pequenos suspiros pesados contra a boca do garoto.

Era difícil manter a vida de casado interessante sexualmente. Por mais que nos aventurássemos com brinquedos e pessoas, era difícil manter o mesmo ritmo sexual que quando tínhamos acabo de nos conhecer. As notificações dos vizinhos por problemas de som diminuíam e agora quase nunca mais aconteciam. Mas, mesmo com tudo aquilo, com o uso de drogas e da adrenalina de transar em locais públicos, o tempo nos dizia que não era mais o mesmo.

Levei a mão até o pescoço do maior e o puxei para perto de mim colando meus lábios aos seus. Mordisquei seu lábio inferior, o puxando para mim como um elástico antes de ser arrastada para longe dele em um movimento brusco. A maconha não me deixava fora de mim, mas o meu corpo ficava completamente relaxado - o que fazia com que qualquer um o guiasse.

Quando eu finalmente entendi o que estava acontecendo, eu já estava ao lado de fora da balada em uma área para fumantes quase deserta. Os papparazzi estavam ao longe, mas pude ver os flashs disparando contra a minha face do outro lado da rua.

- Mas que porra você acha que está fazendo, garota?

Abracei o meu próprio corpo, tentando ao máximo não deixar que o vento frio passasse pela minha pele quase despida. Os olhos dela estavam marejados e eu estava acostumada com aquilo. As vezes fãs não se controlavam ao encontrar seus ídolos, mas o semblante dela era completamente diferente. Ela estava com raiva.

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Mensagem por Erkki Jori Laaksonen Sex 9 Ago - 10:11:41

Eu amava os beijos de Josephine.

Já havia me questionado muito se queria estar com ela, se havia tomado a decisão certa ao me casar, mas uma coisa era certa: ela sempre estava lá por mim, ela sempre era o puxão de orelha que eu precisava e - mais importante - eu amava e muito aquela mulher.

Minhas mãos estavam pressionadas em sua cintura e por um momento senti vontade de tê-la como há muito tempo não sentia. Uma nota mental para todos que pensam em se comprometer: não importa com quem você se casa, se será a Beyoncé ou a própria Josephine Petrovi; uma hora o sexo fica ok - e você se acostuma com a beleza, mesmo que estonteante, da pessoa que vê todos os dias.

Eu poderia ter ficado mais um tempo aproveitando o gosto da boca da minha mulher contra a minha, mas logo ela foi afastada, fazendo com que eu ficasse temporariamente confuso. E então a vi ser arrastada pela multidão, sua mão segurada por outra mão feminina que demorei um pouco para reconhecer.

Tudo - desacelerou - ainda - mais.

Arfei, sentindo o pânico me tomar cada vez mais conforme eu finalmente conseguia fazer meus pés me obedecerem, passando por entre a multidão de pessoas que, na minha brisa maluca, estavam se dissolvendo em poças de sombras. As cores da balada tomaram uma coloração avermelhada e começaram a jorrar sangue por todos os lados, manchando o chão em um tom escarlate tão intenso que fez meus olhos doerem. As outras pessoas não pareciam ligar. Eles dançavam, se beijavam e se moviam, todos tão ensanguentados que cheguei sentir vontade de vomitar.

E se não tivesse respirado ar puro logo em seguida, talvez eu tivesse.

Minha mão segurou o braço de Josephine e cheguei a pensar em puxá-la para perto, mas percebi que ela estava diante de Kristina. Quando percebeu a minha chegada, ela não pareceu ligar. Seus olhos estavam marejados e ela encarava Josephine com tanto rancor que chegou a cortar a minha alma.

Pisquei algumas vezes, mas quando Josephine não disse nada, me perguntei se aquela seria outra alucinação. Balancei a cabeça em negação, afagando o rosto quando finalmente a ouvi dizer entre um soluço e outro.

-- Vai deixá-la, huh? -- Fungou, seu lápis de olho borrando trilhas por sua bochecha. -- Vocês parecem muito felizes para um casal em divórcio.

-- Você não é real.

Balancei a cabeça, levando as mãos ao cenho. Kristine soltou uma risada amarga, balançando a cabeça em negação. Seu rosto tão jovem e angelical parecia uma máscara típica de um filme de terror, seus olhos me assassinando de tantas maneiras que cheguei a conseguir visualizar.

-- Sou tão real quanto as memórias que tenho de você me fodendo com vontade, dizendo que nunca teve nada parecido com ela. -- Apontou para Josephine, fitando-a em seguida. Franzi a testa, tentando ao máximo fazer aquela alucinação acabar. -- Muito prazer, Josephine. Meu nome é Kristine e eu venho transando com o seu marido há mais ou menos dois meses agora. Eu não costumo fazer esse tipo de coisa, mas ele me assegurou que ia te deixar e em breve.

Falou em tom de nojo. Aproximei um passo quase com reflexo, segurando a mão da menina em tom de aviso para que ela se afastasse. No entanto, com a mão livre, ela tomou impulso para chocá-la contra o meu rosto - ecoando um tapa alto. Levei o rosto para o lado com o impacto, apalpando a área ardente. Meus olhos caíram indignados sobre a menina, o pânico crescendo conforme me dava conta de que aquela não era mais uma das minhas alucinações.

Então meus olhos caíram em Josephine, o desespero tão grande que chegava a ser gritante.

-- Meu amor, me desculpe. Eu te amo tanto, por favor, não dê ouvidos à ela.

Ignorei completamente o soluço que Kristine soltou ao ouvir minhas palavras. Meus olhos eram apenas dirigidos à Josephine, o vômito entalado em minha garganta.
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Mensagem por Josephine P. Laaksonen Sex 9 Ago - 10:12:50

- Espera aí, o que?!

Eu não acreditava no que eu estava ouvindo, eu só sabia que não podia ser verdade. Todos os dias Erkki me dizia o quanto ele me amava, apesar de tudo. Apesar dos seus surtos, apesar de eu nem sempre estar lá por ele. As palavras da boca da garota me fizeram entrar mais ainda em uma vibração mais sã do que eu estava.

- Mas… Você… Não tem…

As palavras saíram logo quanto meu marido deu alguns passos para perto de mim em tom desesperado. A garota tinha lágrimas verdadeiras nos olhos. Qualquer outra que já tinha aparecido em nossas vidas tentando causar algum tipo de discórdia sempre ficava com a maquiagem perfeita. A loira - que eu tinha aprendido que o nome era Kristine - tinha fluídos saindo do seu nariz, a maquiagem completamente borrada pelas lágrimas que desciam contra as suas bochechas.

Os papparazzis tiravam cada vez mais fotos. Eu podia ouvir de longe o som dos zooms que foram interrompidos, mais uma vez, pela voz de Kristine. E então, logo em seguida, ela desferiu um tapa contra o rosto de Erkki. Nada que tivesse acontecido antes. Eu senti o sangue subir em minhas veias e, dessa vez, não era por um motivo erótico. Naquele segundo eu não estava exatamente com raiva do meu marido. Ainda pela boa atuação, eu tinha certeza que tudo aquilo era ensaiado para que os homens tirando fotos do lado de fora ganhassem alguma quantia insignificante de dinheiro.

Contudo, antes que eu pudesse ir em direção à menina, a voz do julgado se manifestou.

E pediu desculpas.

Meus olhos viam as coisas em vermelho escuro. O meu ponto focal saiu da garota em minha frente e foi diretamente para o homem que carregava o meu nome dentro da aliança em sua mão esquerda.

- O que porra você não quer que eu dê ouvidos para, Erkki? Você quer que eu não dê ouvidos para a parte que você vai se divorciar de mim ou para a parte que você está fodendo essa vagabunda há dois meses?! - Minha voz era alta e agora a atenção de todos estava sobre nós. Eu sentia o ódio tomar conta do meu peito e, o único passo que o filandês deu em minha direção eu joguei minhas mãos contra o seu peito, o empurrando com força para trás. Meus olhos viraram para a menina. Ela era nova. Bonita demais para não chamar a atenção de Erkki. Do mesmo jeito que eu era. - Uma dica, meu anjo. Não se envolva com homem que ainda tem uma mulher. - Olhei para a garota dos pés a cabeça, com um semblante de escárnio no rosto. - Você acha que eu não conheço esse seu tipinho? A sua carreira está acabada. - Enfiei a mão no meio dos peitos, onde eu sempre deixava uma quantia de dinheiro caso precisasse. Nunca teve uma hora melhor do que essa. - Aqui, vagabunda. O dinheiro que ele falta lhe pagar pelo serviço medíocre.

Virei novamente para o homem que eu tinha aceitado passar o resto da minha vida ao seu lado. Antes que ele pudesse vir para perto de mim novamente eu o empurrei para trás, o jogando contra a meia parede que delimitava o local dos fumantes.

- E você, seu filho de uma puta, eu espero que você aproveite a sua vida de divorciado. Agora você pode foder quantas prostitutas baratas que nem essa vagabunda quanto você quiser.

O empurrei mais uma vez contra a parede e entrei novamente dentro da balada. A música, que alguns segundos atrás estava pulsando sobre as minhas veias, agora era só mais um motivo para me deixar irritada. As lágrimas caíram contra o meu rosto e, antes de pegar a bolsa, segurei na tomada principal do local, apagando toda a energia.

Gritos descontentes foram dados contra o nada e eu peguei minha bolsa e o casaco, saindo - agora do outro lado do recinto - batendo os saltos contra o asfalto. Abri a pequena bolsa e peguei a chave do Aston Martin que tinha nos levado até ali. Joguei os Louboutins em qualquer canto da rua antes de entrar no mesmo e arrancar do estacionamento, não antes de arranhar os dois carros que estavam ao meu lado.

***

Minhas mãos colocavam com pressa a roupa dentro da Louis Vuitton de alça. Hoje era para ter sido uma noite mágica. Uma noite que eu finalmente ia dar a notícia para Erkki que nosso relacionamento estava crescendo cada vez mais e que vinha em alguns meses uma criação que era fruto do nosso amor.

Mas, aparentemente, só eu sentia aquilo.

A porta do quarto principal estava trancada, diferente da porta da frente que estava escancarada. Eu não queria que Erkki entrasse naquele local agora. Eu não sabia o que eu podia fazer com ele com o ódio que eu estava sentindo.

Ao contrário de hoje de manhã, agora eu sentia que aquele feto dentro de mim era só aquilo: um feto. Nada mais. Não era meu filho, não era fruto de porra nenhuma. Era apenas um parasita que seria facilmente removido em alguns dias. O telefone estava grudado em minha orelha, a minha cara metade estava do outro lado da linha.

- Ele é um filho de uma puta, Madson! Eu dediquei a minha vida para esse babaca para ele me retribuir me traindo com uma loira de farmácia que ele consegue encontrar em qualquer esquina de Londres? Pelo amor de Deus, olhe para mim! Ok. Certo. Qualquer porra que estiver disponível, em vinte minutos eu estou indo para o aeroporto.

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Mensagem por Erkki Jori Laaksonen Sex 9 Ago - 10:14:17

Caralho, as coisas aconteciam muito rápidas.

Em um momento, eu estava olhando para Josephine em meu melhor olhar arrependido; e no outro momento, eu levava um empurrão forte, sendo afastado conforme a mulher me dava as costas e andava para dentro da balada.

Kristine chorava muito. Josephine tinha sido dura demais com ela, mas naquele momento tive que tomar uma decisão: ou eu seguia a mulher com quem havia me casado e levava o esporro do século, ou eu ajudava a jovem que chorava desesperada e que seria eternamente traumatizada pelo furacão no qual havia se metido só porque eu estava com tesão.

E é claro que eu entrei, deixando-a em soluços, cada vez mais audíveis na medida em que eu a rejeitava pela segunda vez.

Não é como se ela não fosse uma adulta, afinal. E eu tinha a merda de um casamento para manter.

Não falei com ninguém. Não passei por Peter ou qualquer um dos meus amigos, arrastando-me pelas pessoas conforme tentava atravessar pela multidão. Eu tentava procurar por Josephine por todos os lados, mas ela havia desaparecido. E o pânico pelo que ela poderia fazer apenas crescia dentro de mim.

Eu amava aquela mulher, mas Deus! Ela era louca.

-- Josephine!

Gritei, mas não obtive resposta. As luzes da balada se apagaram por completo e, junto com o breu, gritos de desapontamento soaram. Não havia luz. Não havia festa. É claro, se ela não se divertisse, ninguém mais iria.

Eu demorei um pouco mais do que o planejado para alcançar a saída no escuro; e consequentemente tive que xingar algumas pessoas para conseguir passar, mas consegui alcançar a porta de entrada. Meus olhos fitaram a rua apenas para reconhecer o carro que voava, desgovernado, pelo asfalto. Levando a mão ao bolso, não pensei duas vezes antes de ligar ao nosso motorista. Eu conhecia minha mulher bem demais. Mais do que eu gostaria.

-- Jeffrey, estou no La Boutique e preciso que você me leve pro apartamento. Agora.

***

A porta bateu atrás de mim conforme adentrava a casa em completo breu. Apertei os interruptores para enxergar alguma merda ali dentro e não me surpreendi ao me deparar com algumas gavetas abertas e reviradas.

Corri escadas acima, meus pés ecoando quase tão alto quanto os gritos que eu dava - incorrespondidos - por Josephine. Eu sabia que ela não responderia, mas era mais forte do que eu. Aquele era o primeiro momento de ação que tínhamos em anos e eu estava gostando demais da situação.

Você é um merda, Erkki.

Tentei girar a maçaneta do quarto principal, mas - como eu já esperava - ela não se abriu. Choquei os punhos contra a madeira, o som alto ecoando enquanto eu conseguia ouvir a movimentação da mulher do lado de dentro do quarto. Apoiei a testa sobre a superfície sólida e respirei fundo, me perguntando o que eu deveria dizer à seguir.

Não era pra ela ter descoberto. Mas eu não era louco de começar com aquela desculpa.

-- Jose, abra a porta agora mesmo. - Falei em tom rouco, uma mistura de preocupação e embriaguez. O lado bom era que o efeito da LSD estava passando. -- Eu posso explicar. Nós podemos conversar. Por favor, me perdoa, vem aqui para conseguirmos discutir isso como pessoas maduras.

Eu me sentia ridículo. Aquilo não era maduro, nem um pouco. Muito menos quando eu fechava os olhos e me lembrava dos gemidos tão sonoros de Kristine.

Balancei a cabeça em negação.

Erkki, foco. Foco na mulher que havia acabado de berrar o pedido de divórcio que eu sabia que ela não queria de verdade. E, por mais que eu fosse um idiota e tivesse pisado na bola tantas as vezes, sabia que ela me amava demais para ir embora.

-- Caralho, Josie! Eu estou falando sério! Me deixa entrar!
Erkki Jori Laaksonen
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Mensagem por Josephine P. Laaksonen Sex 9 Ago - 10:15:17

Eu não conseguia medir o tamanho da vontade que eu tinha de enfiar a cabeça daquele filho da puta de baixo do pneu do Aston Martin e ficar girando a roda na cabeça pequena de cérebro grande que tinha ali. Os gritos contra a porta me deixaram ainda mais furiosa. Eu achei que eu tivesse sido clara quando eu falei que era para ele ficar com aquela vagabunda.

- Some de perto de mim, seu filho da puta!

Eu não queria o ver pintado de ouro na minha frente.

Era impossível. Impossível que eu amasse tanto aquele bosta.

Depois de encher a mala de mão, coloquei todos os documentos, dinheiro e cartão de crédito dentro da mesma. Gritei alto ao ouvir ele pedir novamente para que eu saísse do cárcere que eu mesma tinha me colocado. Eu não sabia se era capaz de cometer um crime de ódio. E não era com o meu marido que eu queria descobrir.

Coloquei um tênis nos pés e destranquei a porta, a empurrando com força sobre o corpo que estava perto dela. Andei para o outro lado do corredor, passando pela porta de espelho do lavabo e indo em direção à escada. Ao ouvir os passos atrás de mim meu sangue parecia ter subido ainda mais para a minha cabeça e eu me virei de frente para o traidor safado que eu tanto amava.

- Quem você acha que é para me tratar desse jeito, Erkki?

- Soltei a bolsa aos meus pés e peguei o jarro que estava em cima da mesa de apoio ao lado da escada, o jogando contra o finlandês. Minha voz era alta e as frases saíam em gritos que o zunido de raiva em meus ouvidos pareciam abafar.

- Me diga, palhaço! O que você quer falar como pessoa madura? Como você comeu ela de quatro? Ou foi contra uma mesa? Melhor, o quanto ela era aperta ou a buceta dela era rosa, já que ela é uma loira?

Retirei o anel de vinte quilates de diamante do meu dedo e joguei contra a sua cabeça. Eu me sentia nua sem ele. Minhas lágrimas continuavam caindo sobre o meu rosto e eu chutei a mesa de apoio, fazendo a mesma rolar escada abaixo, quebrando os seus pedaços por ser uma peça antiga.

- Você sabe o que essa festa também era para comemorar? - Andei furiosa até a bolsa que eu tinha levado para a balada, tirando o documento do gineco-obstetra de dentro da mesma. Meus passos me levaram até o maior e eu empurrei o papel contra o seu peito. - Você ia ter um filho, Erkki. Um filho. Mas aproveitando que essa merda é só um feto, Deus que me livre ter que carregar um filho de um adúltero que me enganou por anos só para me comer por mais um tempo quando te era útil, não é?! Quando você tinha essas merdas desses bloqueios criativos?!

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Mensagem por Erkki Jori Laaksonen Sex 9 Ago - 10:16:14

Mulheres com raiva podem ser muito fortes.

Eu apoiava o corpo contra a superfície sólida da porta e havia cometido o erro de dar um passo para trás quando Josephine resolveu empurra-la na minha direção, fazendo com que a madeira se chocasse contra o meu rosto.

O barulho do impacto não foi nada agradável, mas quando coloquei a mão no nariz e percebi que não estava sangrando, ficou tudo certo. Minha atenção logo se voltou à mulher que andava em passos pesados pelo corredor, carregando em sua mão direita uma mala que parecia ridícula para a quantidade de coisas que ela tinha no apartamento. Josie e eu já havíamos brigado algumas muitas vezes e aquela não era uma cena inédita; principalmente quando ela parou sobre os eixos, deixando a mala no chão e se virando em minha direção.

Mas não foi arrependimento que encontrei no rosto dela.

Quando consegui perceber o que ela estava prestes a fazer, apenas ordenei o meu corpo para se abaixar e desviar - por pouco - do vaso que voou em minha direção. Arregalei os olhos em surpresa e olhei em puro choque enquanto ela chutava um dos nossos móveis mais caros escada abaixo, sondo de maneira estrondosa antes de se espatifar no chão. E, por mais que eu cagasse para a mobília de casa, senti um leve receio com aquela cena; principalmente quando aquele havia sido um presente de casamento da família da modelo.

Eu não estava preocupado com os vizinhos, mas não queria que eles chamassem a polícia pelos barulhos da briga. De novo.

— Você é maluca! — Berrei incrédulo, minhas mãos ainda curvadas sobre o rosto para o caso de ela lançar mais alguma coisa na minha direção. Eu não estava errado, porque logo fui atingido na cabeça pela aliança de diamantes nada leve que ela nunca tirava. Josephine insistia em falar mais e mais de Kristine, mas eu me recusava a responder. No entanto, eu estava começando a perder um pouco a paciência com tantos projéteis em minha direção. — VOCÊ PODE PARAR DE ATIRAR TODA A MOBÍLIA EM MIM?!

Exclamei impaciente, cambaleando para trás quando senti suas mãos empurrarem meu peito. Apalpei a região automaticamente, segurando um papel que ela havia colocado ali, meu corpo congelando conforme eu processava — pouco a pouco — suas palavras berradas.

E então tudo começou a ficar milhões de vezes menos divertido.

Meu rosto se tornou pálido e eu olhei para o papel que eu segurava de palma aberta sobre o meu peito. Meus olhos caíram sobre Josephine e por um momento me perguntei se ela falava sério. Sua expressão era puramente transparente e isso foi muito preocupante.

Tirei a carta médica do meu corpo e olhei para as primeiras frases, meu rosto perdendo a cor na medida em que eu lia mais e mais. E quando finalmente olhei para Josephine, senti meu coração doer.

Um filho.

Eu ia ser pai. E definitivamente não sabia como me sentir sobre aquilo. Principalmente quando havíamos falado tanto no assunto e ela não parecia disposta a me dar uma família.

Mas as coisas haviam mudado.

— O-O que? — Gaguejei em tom descuidado, o choque ainda me tomando. — Eu vou ser pai?

Talvez eu tivesse a abraçado. Talvez eu tivesse implorado perdão e dito para acabarmos com aquela zoeira; que eu a levaria para uma viagem nas Bahamas e lhe compraria o mais caro colar de diamantes, mas isso nunca aconteceu porque ouvi a infeliz frase que soltou logo em seguida.

E a pior parte era que eu conhecia Josephine muito bem para saber o que ela seria capaz de fazer com aquela criança, principalmente impulsivamente.

Senti a raiva apitar em meus ouvidos e perdi a expressão de surpresa conforme avançada para segurar a mulher pelos braços. Troquei a nossa posição, a afastando da escada e me coloquei à sua frente, ainda a segurando, mesmo que talvez meu aperto estivesse forte demais.

Eu estava muito sério quando me decidi que ela não ia deixar aquele apartamento nem por um caralho. E mesmo que estivesse com raiva de mim, não ia encostar sequer um dedo no nosso filho.

— Existe um limite de asneiras que uma pessoa pode falar, Josephine; e você acabou de ultrapassar ele. — Falei em tom sério, meus olhos fitando as irises negras da mulher. — Não me importa quanto você esteja louca ou com vontade de não me ver, mas você não irá pisar para fora desse apartamento. Não quando está carregando o meu filho.

Segurei a mala que a mulher havia feito e a joguei para dentro do quarto, sequer me importando se isso a irritaria ou não. Josephine era um furacão, mas eu estava acostumado a estar no centro dele.

— Você não vai encostar nessa criança ou me deixar, entendeu?
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Mensagem por Josephine P. Laaksonen Sex 9 Ago - 10:35:05

Se não fosse a raiva fazendo a minha visão ficar turva e o ódio sobre o homem que eu mais amava crescendo no meu peito, eu teria adorado as mãos de Erkki sobre meus braços. No minuto que ele me segurou eu só consegui olhar para os traços do maior que me encaravam com tanta raiva quanto eu tinha dele.

De coisas, porém, completamente diferentes.

As pequenas rugas de preocupação a cada vez que fazia um novo livro. As leves olheiras de noites sem dormir misturadas com as melhores drogas que Londres podia nos proporcionar. Os lábios vermelhos que eu tanto desejava contra o meu corpo. Até mesmo nesse momento.

Enquanto ele berrava qualquer palavra contra mim, lembrei o porque eu tinha me apaixonado perdidamente pelo finlandês: suas atitudes assertivas. Erkki era o homem mais direto que eu tinha conhecido em toda minha vida, a qual tinha sido curta até ali, mas a quantidade de homens não tinha sido pequena. Era por isso que eu sabia que quando ele falava que eu não ia sair daquele apartamento ele estava falando super sério.

Eu voltei ao meu senso quando ele proferiu a última frase. Eu não ligava em ferir qualquer coisa que estivesse dentro de mim, aquilo não era uma criança ainda. Aquilo quase não era um feto. Coloquei meus braços por dentro dos do meu marido e os choquei contra os dele para que ele tirasse as mãos de mim. Assim que isso aconteceu, dei passos rápidos para trás, pegando um quadro com moldura de vidro que tinha na parede. Uma foto do nosso casamento.

- Na verdade, Erkki, eu vou fazer a porra do que eu quiser! - Joguei o quadro contra a parede, o vidro se lascando em, basicamente, quatro pedaços. Peguei um deles e apontei para o homem que era mais alto que eu. - Eu vou sair dessa casa, queira você ou não. Entendeu agora? - Dei mais um passo para frente, indo em direção à escada. - Você sempre gostou da minha loucura, amor, qual a diferença agora?!

Com a parte cortante do vidro ainda apontada para ele, desci os primeiros degraus da escada. Eu tomava cuidado para não cair enquanto ainda olhava para o homem, a arma apontada em sua direção. Eu não iria matá-lo, mas, para sair dali, eu com certeza iria o machucar. Meu coração batia contra minha caixa torácica com tanta força que eu tinha certeza que iria, em alguns minutos, ter um infarto.

#1st. post for husband, i hope you like it!
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Josephine P. Laaksonen
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Mensagem por Erkki Jori Laaksonen Sex 9 Ago - 18:17:09

Eu sabia que Josephine era perfeitamente capaz de me furar com aquele vidro, mas não liguei.

Quando a mulher sacou o quadro, chocou-o contra a parede e pegou um caco grande na mão, apontando-o para mim em tom extremamente bravo e quase maníaco — me lembrei de todos os motivos que me fizeram me apaixonar por aquela mulher.

Eu amava sua impulsividade.

Josephine era inconstante e perigosa como o oceano, mas tão atraente e misteriosa quanto. A cabeça daquela mulher era um universo inteiro e eu não conseguia conter a vontade iminente de me afastar, mesmo que soubesse que provavelmente ia me queimar.

Ergui as mãos em rendição e observei conforme ela passava por mim e começava a descer a escada vagarosamente, sequer ligando para o fato de não ter mais uma mala. Nós já havíamos brigado antes. Eu já havia sido atingido com um secador na cabeça e um sapato de salto fino que eu tinha certeza que doeria muito mais do que qualquer caco de vidro. E por mais que ela o apontasse na minha direção e tivesse o péssimo histórico de atirar tudo que tinha em suas mãos em mim quando ficava brava, sabia que ela não iria me matar.

Ou não. Mas a emoção ainda valia a pena.

— Jose. Chega de palhaçada, coloque esse caco no chão e venha aqui. Vamos conversar como pessoas maduras e civilizadas.

Falei em tom sério, mas sabendo que o brilho de empolgação com a situação estava claro em meus olhos.

Estar com Josephine era como a mais viciante das drogas. E eu gostava mais ainda dos momentos de adrenalina e pura euforia — mesmo que soubesse que era uma forma anormal de viver o que estava acontecendo.

O rotineiro não era suficiente.

— Eu amo sua loucura. — Suspirei, as mãos ainda no ar em rendição. — Eu te amo. Mas eu não vou deixar que você faça nada estúpido.

Falei a última frase, usando o impulso do meu corpo para escorregar escadas abaixo e me colocar na frente dela, segurando seu pulso em tentativa de arrancar o caco de vidro da sua mão.

Erkki Jori Laaksonen
Erkki Jori Laaksonen
Diretor e Roteirista


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