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Mensagem por Sam Venwil Zadaward Dom 7 Jul - 20:46:56

Relembrando a primeira mensagem :

to do about anything
Com o intuito passional de compartilhar a compra de sua nova propriedade com Samantha, Ryan não perdia por esperar as situações cômicas que poderiam surgir com o novo encontro. Fora da cidade, a advogada mal podia inibir a expressão carrancuda, completamente desgostosa com a quinquilharia desordenada, mato para todos os lados e a poeira erguida espalhada conforme o vento a empurrava para lá e para cá.
xx Manhã de sábado
xx 24º
xx @Ryan H. O'lvier
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Mensagem por Ryan H. O'lvier Seg 15 Jul - 0:29:36

Kill me softly baby
with your kiss Come on be as cruel as you can be, ya baby put the hurt on me
No alto do celeiro havia um borrão branco, cinza e marrom. A figura erguia-se de forma grandiosa sobre o celeiro vermelho como se fosse o próprio Simba após reivindicar seu trono. Era para lá que a senhora erguia o dedo quando questionada sobre o marreco, a exuberante ave, ligeiramente menor que um pato, era o motivo de muitos bichos feridos e invasores afugentados. Parecia louco pensar que uma ave impunha mais medo e respeito que um cachorro, mas aquela idosa tinha histórias o suficientes para provar seu alerta. Inclusive, aproveitou do breve tempo com Samantha para contá-la da vez que o marreco afugentou dois ladrões e regressou com o bico e as penas manchadas de sangue. Só uma bota ficou para trás, e seu apelo visual era nítido para ligar o alerta ao animal.

Ryan e a criança regressaram em instantes, contudo ele precisou fazer mais algumas viagens até o carro para retirar todas as vigas de madeira e telhas de barro, entre outros materiais posicionados abaixo da varanda. Ao fim, o homem apoiava o cotovelo no ombro de Sam, mas sem jogar seu peso para ali.

Essa semana ainda eu ou meu irmão devemos vir aqui para começar os reparos, certo? – avisou de imediato enquanto dava mais uma olhada na propriedade. – Vamos ver lá dentro, que tal?

A sugestão foi rapidamente executada. Os anfitriões não entraram na casa, que era tão grande por dentro quanto sugeria. Extremamente limpa e levemente perfumada, ele agradeceu mais uma vez a companhia de limpeza que contratou às pressas, contudo ainda encarava Samantha vez ou outra em busca de alguma reação ou a mínima menção de um espirro. Ao longo de sua infância ouviu o mito de que se alguém estivesse prestes a espirrar bastava dizer "abacaxi" repetidas vezes para impedir a reação em cadeia, o sucesso não era garantia, mas estava tão determinado a fazê-la considerar positivamente o local que iria tentar de tudo.

Assoviou assim que abriu as cortinas. A luz invadiu a sala revelando mais do que os olhos podiam identificar. Uma lareira enorme carregava uma cabeça de alce empalhada na estrutura da chaminé e logo abaixo dela duas armas tão antigas que deveriam ter sido usadas na guerra civil ou algo do tipo. Uma escada com corrimões em forma de toras de madeira era convidativa o suficiente para escorregar por lá e quebrar uma perna ou duas na aterrissagem. Ele era suspeito para falar já que foi a primeira coisa que fez quando entrou na casa assim que fechou o negócio, por sorte só ficou com uma luxação no tornozelo e sabia disfarçar muito bem.

O andar de baixo dividia-se na sala e num corredor que ligava à cozinha, despensa e uma sauna. O andar de cima, por sua vez, reunia duas suítes e um amplo quarto sem móveis, mais à frente seguia-se o banheiro, um hall com varanda e uma pequena biblioteca cheia de prateleiras vazias. Tudo muito bem explícito na planta da casa que encontrava-se enquadrada na parede do corredor que ligava sala e cozinha.

Te falei, garota. Isso aqui foi uma pechincha. – disse abrindo os braços e com um sorriso orgulhoso estampado de orelha a orelha, era como se pedisse aplausos para aquilo.– Espero que tenha um bom advogado de imobiliário para me ajudar a deixar esse lugar nos trinques. Agora...vamos a necessidades mais urgentes.

Não havia sido tão sugestivo quanto queria, mas não poupou esforços para puxá-la para si e sentir seu corpo entre o dele. Ryan conseguia conservar um brilho no olhar digno de um garoto ao ouvir que o pai o levaria junto para o trabalho, mas também um sorriso incrivelmente depravado que não escondia nenhum um pouco seus outros interesses. Não que tivesse culpa em não saber esconder muito bem suas emoções, mas era que aquilo era algo raro, não tanto quanto a passagem de um cometa especial, mas o suficiente para que poucas pessoas pudessem lê-lo de forma tão tranquila.

Esticou o braço apanhando um chapéu sobre a mesa de canto ao lado deles, provavelmente esquecido pelo antigo dono. Trocou sem demora o boné pelo chapéu e reposicionou as mãos, agora ao redor do maxilar feminino. Dessa vez preferiu deixar o lado depravado ocultar a crescente preocupação em fazê-la gostar e aprovar o lugar, estava disposto a qualquer coisa para isso.

Será que a madame londrina conseguiria se ambientar ao velho oeste? – beijou-a suavemente e por pouco tempo. – Quem sabe a gente não se diverte um pouco por aqui antes de te chamarem pra Madrid de novo?
Ryan H. O'lvier
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Mensagem por Sam Venwil Zadaward Seg 15 Jul - 21:06:06

Something in the sun or the air is making me want to run away from here. I know that u want me to stay with u, but no so I'll keep on making excuses about the sun, the earth, the rays. Our days are numbered, wired, and I'm tired of it. I know you're trying but you'll never unravel me
Embevecida com a astúcia de Ryan em agir de maneira incomum perante a sua personalidade deveras específica, a advogada poderia encontrar fragmentos de seu jeito caseiro no cowboy diante de seus olhos. Já estavam dentro da propriedade, e o que via era de um todo agradável. Estava tudo limpo, cheirando a casa nova e com um brilho de quem queria satisfazer aqueles que pudessem entrar no ambiente, conferindo um serviço excepcional de limpeza e polimento. — Velho Oeste me cheira a encrenca, mocinho. — Mordiscou o queixo do homem, abraçando sua cintura por alguns instantes. Deixou de fora o detalhe que a próxima viagem seria um pouco mais longa que o esperado, além de um destino que nem mesmo a própria Samantha desconfiava ser o ideal para o encontro. Os níveis estavam crescendo, era evidente, afinal, a viagem tinha como ponto final a Grécia.

Por um único instante parou no tempo, tendo um vislumbre daquele rancho pronto, completamente decorado. Em sua visão, o período vespertino de um domingo era o cenário perfeito para reunir os amigos mais íntimos, a família e celebrar mais um de vida daquele com quem vinha se descobrindo humana. Ryan preenchia as lacunas em falta, estava sempre ali, disposto a fazê-la sorrir, preocupando-se com os mínimos detalhes, cutucando as míseras partículas do que restava de seu coração. Quase podia sentir o cheiro do churrasco com o barbecue, a cerveja e as refeições que se destacavam pelo aroma. Poderia presumir a expressão contente no rosto dos pais, que estranhariam a notícia de que poderia frequentar um lugar próximo da natureza virgem, uma vez que sempre esteve se negando a compartilhar dos momentos em família para localidades similares.

Retraindo rapidamente o rosto para a esquerda, comprimiu os lábios, suspirando. — Eu amo você, Ryan. — Sussurrou, com os lábios próximos dos dele, de repente, sem questionar a própria sanidade se era o momento certo para deixá-lo ciente do que sentia. Mas, diante de tantas demonstrações constantes de afeição, Samantha estava cansada de retardar o encontro com uma chance de realmente sair do poço de óleo que alimentava o maquinário da robô que sempre fora. Não esperava o sentimento retribuído de uma mesma forma, uma vez que se via na posição de alguém incapaz de causar amor em quem estava sempre por perto.

Os olhos estavam mirando os dele, consciente de seu ato impulsivo, mas verdadeiro. Numa situação reflexiva hipotética, poderia se considerar como aquele pedaço de terra enorme, com uma morada digna, mas precisando de seus retoques e manutenções. Era quase como um reflexo do que era. Estava ali, tão grande, tão cheia de partes quebradas e Ryan ocupava o papel do comprador disposto a cuidar de tudo nos mínimos detalhes. — E a próxima viagem é para a Grécia, hm? — Beijou-lhe a ponta do nariz, tentando mudar o assunto. Não sabia como tinha que agir após uma declaração de apenas três palavras.

Apostou em se afastar alguns centímetros para olhar como a escada parecia bem cuidada, apesar de poder ver um ou outro degrau com pontas para fora do lugar. — Me mostre o resto, cowboy.


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Mensagem por Ryan H. O'lvier Seg 15 Jul - 22:14:08

Kill me softly baby
with your kiss Come on be as cruel as you can be, ya baby put the hurt on me
Os louros da vitória era a aclamação silenciosa de uma multidão muda. Olhos expressivos em aprovação, mas sem som algum, não precisava, cada sinal era bem interpretado mediantes os mínimos detalhes. Esforço era recompensado nas devidas proporções, o pragmatismo básico do ser humano preenchia de um ar metódico: se quer algo aprenda, aprimore, realize. Contudo a vida humana não é um roteiro seguido à risca por robôs inconscientes e androids com peles táteis. É um cataclisma de almas, medos, sensações e prazeres, e cada segundo ali dentro era uma pequena revolução dentro de seu corpo.

Cada pequena brincadeira de Samantha mexia consigo, cada pequeno olhar o tornava apreensivo. Sabia muito pouco sobre ranchos e fazendas, parecia que isso tudo ocorreu numa vida passada, antes de ir parar no abrigo, antes de ser adotado, antes de sumir. Talvez o menino Ryan, na felicidade simples de ter os pais em volta soubesse de ranchos e fazendas, mas o Ryan de agora só conseguia se garantir com números, músicas e no truque débil de abrir garrafas com os dentes. Costumava se garantir com mulheres, costumava, mas essa à sua frente com um semblante favorável e que mordiscara seu queixo fazia tudo tremer, como um terremoto em escala imensurável.

Ele tinha medo, medo crescente que a história antiga do passado voltasse para assombrá-lo. Era um roteiro ruim, batido e cotado em drama. Conheça, ame, sonhe, perca. Parte de si estava relutante, a outra vibrante, até que um simples desvio de olhar e: "Eu amo você, Ryan". Foi tão repentino e sem avisar que ele parecia um jogador incrédulo ouvindo o apito de fim de jogo enquanto tinha a bola de um escanteio nas mãos. Eu amo você; repetiu-se em loop na sua cabeça com a potência de uma bomba atômica. Quando foi que três palavras tiveram tanto poder como daquela maneira? Repetiu cenas de seis anos atrás em suas memórias, onde a frase também foi usada, mas não havia remorso, nem temor. Talvez naquele momento ele tenha compreendido uma coisa ou outra sobre o amor. Ou simplesmente tenha aprendido que lugar de passado é no passado, e que cicatrizes fazem parte.

Ele pensava que, sei lá, eles podiam continuar naquela, sem ninguém perder e ninguém ganhar. Não sabia bem, só aproveitar e deixar rolar, deixar de pensar que era de gelo e que o coração era de pedra. Mas aquela nevasca tornava-se uma incandescente tempestade de fogo, tinha alguma força ali que não sabia explicar, porque de alguma forma conseguia quebrar ele, como quebrara agora. Ela tinha um jeito que o fazia pensar que o mundo ainda valia alguma coisa, e que o amor faz sentido. O "Eu te amo" foi bem mais que um anúncio, bem mais que um bilhete, foi como um tiro.

Lhe pareceu correto, tentar definir com palavras o que seus olhos sempre falaram. Tão distante e tão perto.

É bom você não demorar na Grécia, porque eu quero te levar pra Califórnia, mostrar  o que é uma praia de verdade. – disse num sorriso comprimido e no retirar do chapéu da cabeça. Bagunçou os fios loiros, era quase um tique, costume que sempre repetia quando estava ligeiramente nervoso, sem jeito ou preocupado.

Segurou a mão dela ao pé da escada e enroscou os dedos com os dela. A escanda rangia a cada passo dado, mas era como se fosse surdo naquele momento. Cessou os passos próximo do fim do trajeto deixando com que ela avançasse sozinha. Deliberadamente outra pequena revolução passou a ocorrer dentro de si. Não conseguia entender completamente Samantha, hora parecia um homem de lata que queria ter um coração, hora parecia uma mulher feroz capaz de fazer todos os 12 trabalhos de Hércules sem manchar o batom.

Porra Samantha, eu te odeio. Te odeio por ter dito primeiro, e agora eu fico aqui sem saber o que dizer porque tudo que eu penso daria uma ótima música, mas não sei se seria o melhor que eu poderia dizer. Mas quer saber? Lá vai. Sam, você não é apenas minha grande história de amor, você é minha grande chance. – ergueu a cabeça fitando-a. – Quando eu não estou com você eu só penso em você, quando eu estou com você faço o mesmo. Se eu tivesse que escolher o meu melhor dia, meu melhor momento, meu sonho mais louco se tornando realidade. Seria com você. Eu te amo. E, eu te prometo que vou parar de fumar.
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Mensagem por Sam Venwil Zadaward Qua 17 Jul - 13:44:20

Something in the sun or the air is making me want to run away from here. I know that u want me to stay with u, but no so I'll keep on making excuses about the sun, the earth, the rays. Our days are numbered, wired, and I'm tired of it. I know you're trying but you'll never unravel me
Sam perguntava-se o que era melhor: Ouvir uma resposta que pudesse estar à altura do que tinha dito ou que Ryan apenas deixasse o assunto se esvair e puxar outra temática para recobrir suas palavras. O silêncio alocou em seu peito uma pré-disposição de quem poderia estagnar ali para sempre ou correr uma maratona, tudo ao mesmo tempo e ansiedade de ouvi-lo era a única coisa que acompanhava os passos dados em cada degrau da escada. Notou, no entanto, que estava distante, quando ele entrelaçou os dedos aos de sua mão e chamou a atenção para as palavras seguintes. Um sorriso se estendeu pelos lábios da inglesa, aliviada com o assunto inserido. — Ah, não queira comparar as praias gregas com qualquer outra do mundo, meu amor. E se contrariar, irei corromper o acordo de deixar de fora maridos e namorados para levá-lo comigo. — Deu meio passo em sua direção, selando os lábios aos dele num ato prolongado, mordiscando o inferior e repuxando ao fim do contato.

A Zadaward era a única do grupo que ainda estava incluída num relacionamento que divergia do matrimônio e todos sabiam que aquilo era, de fato, uma escolha. Com sua beleza e reconhecimento, poderia ter quem quisesse e não restavam dúvidas. Mas, o que estava em sua mente, era o fato de que muitos dos colegas muito bem casados aproveitavam aquele encontro para a famosa pulada de cerca. Imaginando que não tinham a felicidade esperada em seus relacionamentos, preferia não sustentar um casamento por status e recheá-lo com enfeites de galhas na cabeça de seu parceiro. Caso Ryan visse mesmo a oportunidade de acompanhá-la na viagem, aproveitariam juntos todo e qualquer minuto disponível para tal coisa.

Quando se moveu para observar o novo andar, parou de andar quando começou a ouvir o monólogo que viera em seguida. Mas, a cada palavra que escapava dos lábios do namorado, era um passo dado para mais perto, até que seus braços rodearam seus ombros e seus olhos encontraram os dele para captar o sentido real de tudo. Mesmo com as três palavras não sendo ditas na mesma realidade em que cuspira para ele, as encontrou em cada murmurar. Samantha o beijou, bagunçando os fios loiros ao embrenhar os dedos por ali, grudando os corpos. Os detalhes da casa não lhe pareciam mais o foco da atenção. Só ele importava.

O beijo foi finalizado quando os pulmões começaram a reclamar por fôlego. — Isso, pare de fumar. Você pode ocupar a boca com coisas muito melhores. — Mordiscando seu lóbulo direito, salientou num sussurro ao pé do ouvido. De uma forma plena, as coisas pareciam estar entrando num rumo que há muito tempo vinha esperando.


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Mensagem por Ryan H. O'lvier Qui 18 Jul - 22:51:38

Kill me softly baby
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Dada a reação que desencadeou na Zadaward, cada uma de suas palavras soou certa, talvez como querosene na brasa quente e ainda acesa. Esqueceu-se de praias, Grécia e qualquer outra coisa que não envolvesse eles dois numa cena atípica, mas quente enquanto faltava ar em seus pulmões, o corpo dela pressionava o dele e ele apoiava-se no corrimão da escada sem a menor preocupação. De repente, sexo na escada não lhe pareceu uma má ideia.

Parar de fumar foi algo puramente impulsivo, sabia que falar era muito mais fácil que fazer, afinal tinha dois fatores em sua vida que um cigarro sempre caía bem depois: cerveja e sexo. Era um vício delirante que repensando agora só conseguia imaginar todo o processo, mas sofrer por antecipação não lhe era conveniente, puxou as rédeas da própria ansiedade porque adorava quando Samantha se inflava de vontade e atitude surpreendendo-o a cada instante.

O beijo havia sido o estopim da reação que ela iniciava em seu corpo, mas as palavras recheadas de duplo sentido e a mordida na orelha agiam como um verdadeiro bombardeio. Sentia que o trem, metafórico de sua vida, estava de volta aos trilhos e à todo vapor, sentia também que não conseguiria resistir muito à subsequentes avanços que ela pudesse fazer.

Puta merda, tinha a garota, tinha o violão, tinha o rancho, era como jogar na loteria e ganhar sozinho. Haviam esses jogos também, onde pareciam testar até onde cada um conseguia manter suas barreiras. Ele odiava aquela coisa, mas ela parecia saber que ele amava aquilo, quando ela mordia a ponta de sua orelha ou o seu pescoço, fazendo-o querer isso.

Você deveria pensar duas vezes antes de me convidar pra ir para Grécia, porque se eu for a gente vai ter que transar em cada cidade, independente da estadia. – era safado, beirando a promoção para tarado, mas ela parecia saber disso.

Puxou de novo para si. Cabelo bagunçado, roupa amassada, olho no olho e o sorriso travesso no rosto. Deslizou os dedos pelo braço feminino aproveitando o toque suave, passando-os pelo pescoço, queixo até a boca, deliciosa como de costume. Beijou-a com vontade excessiva, mas não por muito tempo. O rosto deslizou para a bochecha, uma das mãos seguiu pelo decote do vestido abaixando com lentidão a alça até que pudesse sentir o seio e apalpá-lo. Mergulhou a boca no pescoço, mordiscando e sugando e deslizando a outra mão pela lateral de seu quadril.

Samantha, você quer que eu te chupe? – propôs, proferindo em voz manhosa, a boca alternava entre mordidas e beijos subindo da base do pescoço até o lóbulo da orelha.
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Mensagem por Sam Venwil Zadaward Dom 21 Jul - 23:30:12

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Samantha aderia ao ambiente possíveis reformas visuais e um designer interior tão característico que até o estúdios da Universal poderiam contratar a propriedade para servir como cenário para as recorrências cinematográficas com o tema específico. Não precisava ser perita para saber que Ryan era apaixonado por aquele estilo de vida que condizia muito bem com sua personalidade. — Bom, só me resta alertá-lo para as datas da ocasião. Deixe seu passaporte num lugar de fácil acesso. Mal posso esperar por isso.  — Suas palavras eram certezas fixadas a proposta feita pelo namorado, que se submetia aos prazeres carnais sem muito ligar para nada além da sensação que lhe consumia. Quanto a isso, podia compreendê-lo bem.  

Segundos depois, estava imersa nas provocações dadas em resposta. Mãos e boca afiadas, toques nos lugares certos e uma pergunta com resposta já na ponta da língua. Ryan sabia como tomar as rédeas e sanar os impulsos sexuais da britânica, que não tardou em levar a mão direita até sua calça, manuseando o pau coberto pelo tecido grosso do jeans, deslizando a ponta do polegar por onde a glande estaria, longe do contato. — Caia de boca. É sua.

Era o que tinha a dizer. Ele sabia muito bem como continuar a partir dali, e tudo o que ouviria diante de suas ações, eram os gemidos curtos, rebaixados pela classe de deixá-los somente para que somente aquele homem ouvisse.

Não existiam dúvidas para o desejo que os consumia, a vontade de estrear a casa com uma sequência desvairada de um sexo incontrolável e mais reformas para fazer com a falta de coordenação de Ryan, quando estava metendo a todo vapor. A morena gostava daquilo, ainda que se arrependesse algumas vezes, horas depois ao encontrar peças valiosas partidas em um milhão de pedaços no chão de casa. Ainda se recordava do conjunto de louça da última transa, mas aquilo não era o mais importante agora. Tudo o que desejava, era sentir a boca de Ryan agir com o que fazia de melhor.



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Mensagem por Ryan H. O'lvier Seg 22 Jul - 23:38:20

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Às vezes chegava a ser engraçado, como pensava que tinham uma sintonia absurda, do tipo a qual os corpos se comunicam e qualquer outra energia em volta entra comunhão. Sua única reação possível foi encarar os olhos expressivos de Samantha e sentir seu próprio rosto mudar da seriedade paliativa da excitação sexual para o sorriso inerente da expectativa prazerosa. Entre o passar da língua entre os lábios e o afago em seu pau seu sangue fervilhava em pleno ponto de erupção e era tomado pelo próprio espírito do júbilo.

O clima fora deliberadamente cortado pelo som do disparo. O estalo seco no lado de fora atraiu a atenção de Ryan na hora que instintivamente mirou os olhos para região e pareceu inquieto, apesar de atento. Um segundo e terceiro disparos confirmaram que eram tiros.

Um palavrão escapou de sua boca e instintivamente levou os olhos até Sam. Os tiros pareciam vir exclusivamente do lado de fora, o que levantava a crença de que não estavam na linha dos disparados. Na porta de entrada o som do quarto disparo pareceu ainda maior. O estrondo metálico compôs a sinfonia como de várias coisas caindo e quebrando, ouviram-se as palavras emboladas da idosa e uma corrida frenética que dois pés não seriam o suficiente. Enfim ele abriu a porta, apenas a tempo de ouvir os gritos: "PEGA ELE, NÃO DEIXA FUGIR".

No frenesi descontrolado do que parecia uma fuga misturada com caça, um canídeo menor que um labrador e maior que um poodle cruzava a varanda da propriedade com uma galinha entre os dentes. O vulto amarronzado saltou por cima de Ryan com a proeza de um wild receiver esquivando-se da defesa do time adversário. O loiro caiu no chão de madeira pegando nada, o bicho aterrissou com graça esgueirando-se pelo corrimão em direção a outros cantos da propriedade. Um tiro acertou a madeira entre as pernas do loiro que só pôde agradecer por aquilo ter acertado a madeira e não o mini Ryan entre suas pernas.

Vamos!! Não podemos deixar ele fugir! – falou a mulher que não se poupou em disparar contra um arbusto em que o coiote havia pulado, mas logo viu o animal correr ileso em outra direção.

Bufado de raiva, mas com a determinação de um robô em O Exterminador do Futuro ele retirou outra espingarda das costas e pareceu hesitar em entregá-la para Ryan. Um julgamento silencioso proferido entre o que não foi dito e tão logo ela entregou a arma para Samantha. Era doentio o fato dele ainda estava duro, mesmo com tudo aquilo?

O relincho de um cavalo ocupou a cacofonia da confusão local. A criança de outrora passou montada no cavalo em corrida digna de algum herói do velho oeste e por um momento ele se sentiu envergonhado de ver uma criança de menos de dez anos saber montar um cavalo melhor que si. A idosa iniciou a corrida em direção ao predador em fuga, mesmo com as pernas ligeiramente curvadas e fracas. De pé, Ryan nem tinha palavras para o ocorrido, olhou para Samantha com o olhar vacilante apesar de começar suas passadas para ver como aquilo iria se desenrolar, mas tudo aquilo era só a entrada, o prato principal estava por vir.

Próximo do lago, nos confins da propriedade onde não há cerca, as patas ágeis do predador foram obrigadas a estancar seus passos. Focinho e bico ficaram frente à frente e as duas criaturas se encararam. Marreco e Coiote, frente-à-frente analisavam-se para o que parecia ser a luta da noite no card do UFC mais próximo. Dana White estava polpado da narração, o sinal já soara.
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Mensagem por Sam Venwil Zadaward Qui 25 Jul - 17:51:24

Something in the sun or the air is making me want to run away from here. I know that u want me to stay with u, but no so I'll keep on making excuses about the sun, the earth, the rays. Our days are numbered, wired, and I'm tired of it. I know you're trying but you'll never unravel me
A britânica poderia ter toda a conjectura de alguém com perfeita pontaria, visto os diversos cursos de férias que assegurava em seu currículo; práticas de tiro ao alvo constantes, defesa pessoal e até mesmo um ilegal método anatômico de como atingir um oponente em pontos cruciais para impedir a passagem de ar, da corrente sanguínea e alguns modos para simular sua própria morte e ressuscitar sem sequelas. Mas, nada daquilo lhe faria participar da ação de desespero em grupo no meio de um tiroteio. Não estava na vibe de enfrentar uma aventura daquele porte e vestir as calças de Rambo. Era uma advogada, madame assumida e mulher da cidade. Se aquele era o ponta pé que precisava para cair em si e começar a encontrar problemas com a aquisição da propriedade, estava se encaminhando para o ápice do instante em que soltaria poucas e boas.

Quando Ryan lhe jogou a arma, fez questão de empurrá-la de volta. Não estavam num filme de John Travolta ou Tom Cruise para embarcarem no meio do desconhecido, sem saber do que se tratava e as quais seriam as probabilidades de ninguém sair machucado. Sua profissão lhe dava cérebro o suficiente para pôr a carroça na frente dos bois e não sair atropelando os móveis para saber o que estava acontecendo lá fora. A espingarda jogada de volta não disparou por pouco ao cair no assoalho, obrigando-a a se manifestar de outra forma. Por esse e pelos motivos encontrados lá fora, se mantinha o mais longe possível da natureza e suas anormalidades.

Era a última a chegar para assistir ao espetáculo, enquanto todo o cenário parecia digno de um longa hollywoodiano perfeitamente caracterizado como A Família Buscapé seguida - Guerra Civil, profundamente irritada com tudo. — Ryan, eu quero ir embora. — Vociferou, parecendo ser o único adulto perfeitamente são naquele lado do show. Conhecendo-o bem demais, constataria a sua negativa e a insistência que viria após qualquer ação sua. Estava disposta a falar com qualquer um das redondezas para ir embora sem olhar para trás, nem que aquilo custasse dias sem falar com o namorado. Ele era consciente de seus gostos, sabia bem que não era daquilo que gostava, nem devesse esperar que entrasse na onda por um simples reflexo momentâneo. Se estava passando por aquilo, era de se saber que uma hora ou outra enfrentaria a fúria da advogada do diabo.



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Mensagem por Ryan H. O'lvier Sex 26 Jul - 19:23:33

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Se aquilo fosse uma canção daria um belo Honky Tonky. Pessoas atirando, animais correndo, ele quase levando um tiro e no fim um embate entre um coiote e um marreco. O roteiro parecia pronto para uma sequência as avessas de Baby o Porquinho Atrapalhado, mas incrivelmente um novo tiro foi errado pela idosa que acertou outro arbusto, o animal preferiu soltar a galinha morta e fugir desaparecendo além da vegetação. A idosa aproximava-se furiosa por ter perdido o coiote, Samantha aproximava-se furiosa com a confusão e a natureza, e de repente Ryan via-se na contenção de danos entre duas mulheres armadas e um pato-monstro puto.

Algo bem lá no fundo de seu ímpeto lhe dizia que havia tido todas as oportunidades pra imaginar que aquilo era uma má ideia, ingleses e caipiras americanos não se davam bem e a recíproca já havia sido provada pela história. Estava pronto para implorar por mais algum tempo à namorada, quando foi interrompido pelo som do engatilhar da espingarda bem às suas costas. A idosa com sangue nos olhos checava a arma enquanto murmurava maldições por sua péssima mira. Ele só teve tempo de dirigir um olhar de cão triste para Samantha e tentar gesticular pedindo alguns minutos.

– Aquele era o coiote que anda matando suas galinhas... – a senhora continuava a falar, mas por alguns instante Ryan apenas divagou imaginando a quantidade de trabalho que teria.

"Oh lord when it rains, it pours..."; pensou antes de colocar os fatos em ordem. Bem à sua frente havia um pedaço onde não havia cerca, e além disso uma pequena colina com poucas árvores e um extenso gramado onde um punhado de gado pastava tranquilamente. Supôs que além seria uma área de reserva ambiental, ou no mínimo, terras de posse de outra pessoa.

Bom, acho que por hoje é isso. – comentou forçando um sorriso para a senhora.

– Droga, pensei que tinha acerto ele... – sessão de palavras rápidas e emboladas demais para que ele pudesse entender.

Não, mas ele não voltará aqui por uns dias. Mas a boa notícia é que podemos ir no taxidermista levar essa arbusto que você matou. – foi mais forte do que ele, e a cara da mulher de idade foi o suficiente para fazê-lo tirar o sorriso do rosto.

Enfim voltava seus passos em direção à Samantha, carregava um ar de derrota depois de toda a cessão de pega-pega. Provavelmente gostaria de fumar um cigarro, ou dois, e com longas tragadas espairar um pouco, mas tinha comprometimento com suas palavras e seu setor de contenção de danos ainda pensava em formas de não fazer a namorada odiar aquele lugar, mesmo que a tarefa parecesse mais e mais difícil a cada instante.

Engoliu a seco quando encarou Sam e não tinha palavras que pudesse usar. Um "Hey" e seu típico sorriso bobo, muito mais sem graça do que bobo diga-se de passagem, foi tudo que conseguiu. Desculpar-se não lhe parecia exatamente apropriado, mas era uma alternativa, preparava-se para falar algo e se dirigir pro carro quando as portas do celeiro se abriram com um alto ranger da madeira e do metal enferrujado.

A criança de antes saíra esbaforida com o rosto rosado, os cabelos bagunçados e uma alça do macacão jeans caindo por seu ombro enquanto Ryan perguntava-se como ele, ou ela, havia feito aquela movimentação tão rapidamente até ouvir os dizeres: "Vovó, rápido, rápido, a vaca tá parindo, mas o bezerro tá entalado."; preferiu não imaginar a cena. Contudo o diálogo continuou e coisas como "ela está assim desde a madrugada." e "temos que tirar ele de lá ou vai morrer"; não ajudaram muito, pela primeira vez teve a imagem mental de que uma vagina realmente poderia matar.

A senhora encaminhou-se com paços ágeis - o quanto podia - em direção ao celeiro, os olhos da criança encontram-se com os dele quase como num pedido clemente entre agonia em busca de amparo. Os dele caçaram os de Samantha e puderam apenas representar o semblante vacilante e conflituoso.

Samantha... – lábios comprimidos, franziu o cenho. – ...eu, nós, precisamos...
Ryan H. O'lvier
Ryan H. O'lvier
cantor (a)


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[rp fechada] he knows how to get me - Página 2 Empty Re: [rp fechada] he knows how to get me

Mensagem por Sam Venwil Zadaward Seg 29 Jul - 21:04:34

Something in the sun or the air is making me want to run away from here. I know that u want me to stay with u, but no so I'll keep on making excuses about the sun, the earth, the rays. Our days are numbered, wired, and I'm tired of it. I know you're trying but you'll never unravel me
Nenhuma expressão de ódio poderia superar a carranca sustentada na face da advogada, que não dava a mínima para a senhora enraivecida pela má pontaria, a criança agitada berrando sobre a vaca parindo e a cara de Ryan, que tanto queria socar naquele instante. Nenhum sorriso bobo, sem graça, nascimento de um bezerro morto ou qualquer circunstância retardaria a sua vontade de sumir dali e nunca mais voltar. Não tinha jeito, e a cada segundo adicional de sua presença naquele pedaço de terra seria um a menos de duração daquela relação. Se não bastasse a confusão com disparos, um animal selvagem invadindo a propriedade, tinha que aturar toda aquela gente entrando e saindo do terreno como se ainda fossem os proprietários.

Era uma mulher de costumes urbanos, nenhuma mania nefasta de compartilhamento social e geográfico seria admitido. A partir do momento que a aquisição tinha sido feita e os atuais possuintes estivessem no lote, qualquer outra presença que não estivesse de acordo com suas permissões seria considerada invasão de propriedade. E para um garoto que sabia muito bem onde estava cada bicho, uma senhora com aspiração a Clint Eastwood e seu marido pateta, aquilo já tinha passado dos limites. Estava com tanto ódio, que nem mesmo respondeu ao loiro. Deu-lhe as costas e com passos decididos, fez o trajeto até a velha estrada empoeirada para seguir o caminho até a próxima propriedade.

Não se importava em andar por muitas horas, rachar a cabeça debaixo do sol ou ter que correr uma légua para ir embora. Faria com ou sem o namorado, que deveria ter garantias mentais de que a segunda opção seria muito pior que uma simples ida para longe do meio do mato. — Eu vi alguma coisa ali. Deve ser terra de outra gente. Com ou sem você, eu acho o caminho de volta. — Foi tudo o que disse, até começar a se afastar. Que se fodesse a vaca em processo de parto, não lhe dizia respeito, e até onde sabia, ninguém ali era veterinário para meter a cara onde não devia.


I'm getting used to changing plans  ///  wearing
Sam Venwil Zadaward
Sam Venwil Zadaward
CEO Z-Corp


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