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Mensagem por Charles G. Thompson Sáb 4 Nov - 19:28:38

Rock, Shock and Load!
Essa RP se passa em um Pub local em uma noite de sábado. O clima é ameno e o céu está escuro, apesar de ter acabado de anoitecer. O Pub é ambientado majoritariamente com madeira e o local está um tanto quanto cheio, poucas mesas disponíveis. A interação se passa entre Charles G. Thompson, Maxinne C. Bellerose, Melanie Q. Hamsworth e Duncan Baddock. Qualquer interação não autorizada será desconsiderada.
Quero um cafézin
This shit is on fire
Clima ameno
Charles G. Thompson
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Mensagem por Charles G. Thompson Sáb 4 Nov - 20:03:50



just a shot in the dark


Um suspiro escapou dos lábios de Charles conforme seus dedos brincavam com o copo de vidro agora vazio. Os olhos do homem fitavam o material translúcido, sua mente viajando por diversos universos e panoramas, tentando resolver aquela única coisa que o deixava acordado todos os dias. Frustração era uma boa palavra para descrevê-lo ultimamente. Olheiras escuras tomavam a parte debaixo dos seus olhos e seus cabelos estavam em pé por dias sem penteá-los.

O bar estava cheio e barulhento. O silêncio da mesa do homem não fazia qualquer diferença na paisagem e a ausência momentânea de Maxinne era quase um paraíso. Quando Charles foi arrancado da sua casa na Inglaterra com um desafio em suas mãos, ele nunca pensou que fosse demorar tanto. Seis meses. Seis meses naquele lugar imundo repleto de caipiras ignorantes e nada para suas investigações. A família Baddock era mais meticulosa do que ele esperava e isso o tirava do sério. Sempre que ele sentia que dava um passo em direção a conseguir alguma prova para fechar aquela maldita indústria de uma só vez, lá estava ele, preso em um limbo de novo. Aquele era um inferno mental do qual ele não conseguia escapar.

Frustrado, o ruivo bateu o copo contra a mesa, fazendo um barulho forte. Maxinne, que voltava com as bebidas em suas mãos, parou um tanto alarmada. Charles não precisava olhar em volta para saber que haviam vários olhares do sexo masculino voltados a sua garota. Maxinne chamava atenção, o que não era exatamente um ponto positivo para uma agente disfarçada da Interpol.

Maxinne e Charles haviam se conhecido em Londres, seis anos atrás. Charles havia acabado de ser contratado pela Interpol e ela já trabalhava lá há pouco menos de um ano. O homem nunca realmente a notou, exceto quando era locada para trabalhar em crimes com ele. Tendo resolvido mais de cem casos em menos de um ano, ele foi selecionado para trabalhar no maior caso da agência de inteligência, que vivia com quase a sua idade. Aparentemente uma família britânica possuía negócios ilícitos, grandes o suficiente para serem chamados de Império e nem mesmo o melhor homem da Interpol fora capaz de combatê-los. Charles era o melhor homem e estava tendo problemas de fazê-lo. Frustração era definitivamente a palavra.

- Tinha que escolher essas roupas pra sair? Tudo o que eu queria era beber Whiskey em paz e agora não posso fazê-lo com todos esses olhos de porcos em cima da nossa mesa.

Ele reclamou, falando para a mulher que logo se sentou ao seu lado. Os sentimentos - se é que ele poderia chamar assim - de Charles por Maxinne eram mais do que complexos. Não era para eles serem um casal. Na verdade, quando Charles - o primeiro em quinze anos a fazer qualquer progresso - descobriu sobre possíveis planos do império de se expandir para os Estados Unidos, Maxinne foi mandada com ele a paisana onde deveriam agir como um casal. A atuação na cabeça conturbada da garota virou realidade e ele simplesmente foi compensado com sexo gratuito todas as noites. E era isso. Ele não ligava para os olhos sobre ela, só realmente queria um pouco de paz e briga de bar não estava em seus planos.

Os olhos do homem pararam sobre uma matéria em um jornal e suas mãos congelaram. Seus olhos leram apressados conforme um sorriso sádico se abriu em seu rosto. Ele empurrou o papel em direção  a Maxinne, lhe dando uma piscadela.

- Parece que temos mais indícios de que talvez Baddock tenha passado o papel de liderança do império nos Estados Unidos para seu herdeiro.

Ali estava uma matéria clara: tentativa de sequestro na moradia de Duncan Baddock. Aparentemente um grupo de homens fortemente armados foram assassinados na casa do rapaz quando tentaram sequestrar o casal que ali morava. Segurança um tanto quanto pesada, mesmo para um CEO importante e uma cantora famosa.

Charles suspeitava que a nova filial dos negócios de bebida dos Baddock tivesse relação com o império de drogas e como suposição apostou em Nashville quando descobriu da mudança do herdeiro para tal cidade. Era perfeito. O único problema era que a família de criminosos era inteligente o suficiente para não deixar pontas soltas e tudo o que Charles precisava naquele momento era de uma pequena prova que pudesse levar aquele império inteiro até o chão.

Ele já havia tentado se aproximar de Baddock de várias formas possíveis, mas não podia levantar suspeitas sobre sua identidade. Maxinne e Charles estavam fora dos documentos da Interpol por precaução e suas identidades eram puramente de civs britânicos recém-casados e mudados para Nashville. Transferência de trabalho. As melhores abordagens pensadas pelo detetive, foram primeiramente referentes a diálogos inocentes com Melanie Hamsworth. A garota tinha sérios problemas mentais, mas sabia da proximidade dela com o herdeiro Baddock. Além disso, ele sabia de toda proteção que pairava sobre Duncan e tinha que ser mais do que cuidadoso.

O que ele chutava pelo "sequestro"? Briga de gangues, Era possível imaginar que já existira uma máfia responsável pela distribuição de drogas pelo continente americano e a decisão audaciosa dos Baddock de entrar em seu território resultou em um ataque. Aquilo era óbvio. No entanto, as ligações dos Baddock com a polícia  e a propina envolvida no meio de tudo aquilo ainda era um grande obstáculo. Era hora de Charles por a mão na massa e resolver isso do seu jeito.

- Maxinne, pelo amor de Deus, vá com calma com essas bebidas ou deixarei você aqui para que esses porcos se divirtam como bem entenderem. - Revirou os olhos impacientemente, dando um gole em seu destilado. - Pela forma com que aquele brutamontes de cabelos raspados olha para você, o primeiro momento sozinha será mais do que suficiente para ele tentar algo bem ilegal. É claro que você luta muito bem e que é treinada, mas com alto nível etílico no sangue, duvido que possa fazer alguma coisa. Além disso, consigo prever pela forma com que ele segura o copo, que deve ter cheirado alguns gramas de cocaína antes de vir para cá e a pequena tatuagem mal feita em seu pescoço mostra que é ex-presidiário. Pelos calos em seus dedos, provavelmente por homicídio, já que se envolveu em muitas brigas ao longo do ano. Na verdade, por sua postura e brilho nos olhos, diria que ele ainda é prisioneiro. Condicional. E ele vai fazer alguma coisa hoje, provavelmente com aquela garota de cabelos loiros que dá risada com seus amigos do outro lado do bar.  Pela bolsa que carrega consigo, tem chaves de carro e isso significa que ela veio sozinha, uma vez que o resto das pessoas na mesa são casais. Ela deveria voltar com o rapaz sentado com ela, mas pela sua linguagem corporal, é o primeiro encontro deles e ela não gostou muito do que viu. Então ela volta sozinha e o presidiário a observa. Isso, é claro, se você não ficar bêbada antes e eu te abandonar aqui sozinha.

Terminou, dando um novo gole em sua bebida e abrindo um sorriso cínico. Mesmo se esforçando ao máximo, Charles era incapaz de relaxar. A merda dos Baddock simplesmente não deixava sua cabeça.


valeu @ carol!

Charles G. Thompson
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Mensagem por Faith Angelique Young Sáb 4 Nov - 20:41:34

i thought that i was dreaming
when you said you were here
Maxinne, com toda a certeza desse mundo, não era a melhor companhia para ficar ao lado do homem que só pensava em capturar um dos maiores criminosos da Inglaterra. Logo depois de finalmente ser promovida para trabalhar com a área que queria e no caso que tanto queria fazer parte, mesmo com todas as frustrações de seus supervisores, mesmo com ela sabendo que seria um trabalho árduo, que seus fins de semana não contariam mais como folga, conheceu Charles.

Premiado investigador, inteligente, e, se ela podia dizer, lhe lembrava um pouco os livros do Sherlock Holmes que lia quando era mais nova. E sinceramente? Ela amava com todas as fibras do seu corpo ser a Watson de seu caso. A garota deu um meio sorriso para a loira que servia as bebidas atrás do balcão, pedindo mais um dos melhores uísques ali servidos e mais um chopp, esse último sendo para seu próprio consumo. Os olhos caíam ao seu redor, claro. Uma garota de cabelos curtos, tatuagens desde a ponta dos dedos até o seu pescoço não eram uma visão normal no fim de mundo que estavam.

Mas ela não ligava.

O sorriso que se alastrava ao ver o homem de fios acastanhados se foi quando o mesmo bateu o copo contra a mesa de madeira a sua frente. A garota diminuiu o passo dos saltos, o observando com cuidado. Era essa imagem que  atraía tanto para ele. Desde o dia um. O semblante de quem não se importava com nada, e a seriedade era algo que fazia a menina lembrar... Bem... Olhou para as próprias roupas, levantando a sobrancelha esquerda enquanto voltava a encará-lo. O vestido grosso não chegava acima da coxa, mas o comentário fez a mesma o abaixar mais um pouco e se sentar ao seu lado.

-Qual é, Charlie. Ele não está tão curto assim, e os olhares são comuns. -Ela cruzou as pernas e levou o copo à boca. Era só mais um jeito que ele tinha de cuidar dela e de toda aquela ação que acontecia ali. Pelo menos era o que ela acreditava. O leve sorriso vitorioso era quase perceptível em seus lábios. -Você pode relaxar sim, ok? Eu não sou burra, não vou fazer nada que comprometa a investigação.

Revirou os olhos e deu mais um gole em sua cevada gelada. Conteve a felicidade que tinha dentro de si ao ver que ele tinha achado o jornal que ela, antes que ele visse, tinha deixado à sua visão em uma mesa de apoio do bar.

-Eu não achei que chegava jornal com notícias internacionais nesse fim de mundo. -Mentira. Ela sabia de tudo que chegava em cada banca, em cada esquina e cada loja daquela cidade. Aquele era o seu trabalho, afinal de contas. -Se esse garoto agora tem todo o poder da empresa em suas mãos, nós temos uma boa aliada: Mellanie.

Com o passar dos anos, Maxinne tinha aprendido a lidar com os olhos de águia, os gritos e comentários desnecessários do homem ao seu lado. Ela sabia que a única coisa que ele precisava era de alguém que entendesse seus motivos, e o disfarce dos dois não tinha caído melhor para aquela situação toda. O jornal talvez tivesse sido feito seu, mas ela com certeza adorava ver o brilho nos olhos do seu parceiro ao descobrir uma coisa nova.

Ela era a garota que ia mostrar isso para ele.

Mesmo que ele fosse a pessoa que estivesse ingerindo mais álcool por gole dado naquela mesa, Max apenas juntou sua cadeira a dele, repousando o copo sobre o apoio em sua frente. Levou as mãos para o braço do outro e observou enquanto seus lábios falavam sobre o possível prisioneiro que estava naquele bar. Ele não podia acabar com aquela situação toda.

-Já larguei, mesmo você sendo a pessoa que mais ingeriu álcool durante a noite.

Ela esperou que ele terminasse para fazer o comentário, e aproveitou a deixa que tinha para dar um beijo em seu pescoço. Era para eles agirem como um casal, certo? Então esse seria o seu disfarce. A garota burra que não sabia o que estava acontecendo no lugar. Ao mesmo tempo de sua ação, seus olhos bateram pelo local, e, obviamente, não pode deixar de notar a presença ilustre que tinha ali.

Max não estava naquela investigação por nada. Primeira de sua turma, a mais rápida mesmo com uma linha de raciocínio em testes lógicos e com um bom faro para algo que estava errado, a garota precisou passar por inúmeros testes para que conseguisse chegar na posição que estava hoje. Maxinne ficou a frente de agentes que estavam há anos na empresa, apenas pelo cérebro rápido para associar um problema ao outro.

Mas nada disso parecia impressionar Charles. E isso era um dos motivos mais instigantes que ela tinha com ele. Todas as pessoas que a garota tinha saído até agora achavam incrível o seu trabalho. Porém, não Charles. Ele achava, apenas, que ela estava fazendo o básico de tudo.

-Casal 10 às nove horas. -Sua voz sussurrou no ouvido alheio e ela olhou para o outro lado, disfarçando no momento que o mais alto olhava para onde ela tinha indicado. -Acho que sua calmaria vai mais do que um vestido curto na sua esposa.

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+ notesshould i blow?
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Mensagem por Melanie Q. Hamsworth Dom 12 Nov - 23:19:41



I'll Be the Mad Hatter
Os olhos azuis de Melanie brilhavam de alegria conforme ela adentrava o bar junto com Duncan. Ela estava em um relacionamento com o rapaz e não conseguia se cansar de sair por aí de mãos dadas com ele, ela se sentia simplesmente completa. O garoto havia conseguido tirar um tempo de sua agenda corrida para sair para tomar uns drinques com Melanie, principalmente depois que ela gostou tanto do que experimentou na festa de Halloween. Agora era quase uma obrigação que Duncan e a garota saíssem pelo menos uma vez por semana para tomar um drinque de frutas.

- Eu estou tão feliz de termos saído de casa um pouco, Dunkey! - A garota sorriu abertamente, depositando um beijo no rosto do rapaz. Ela havia se arrumado especialmente para estar bonita para Duncan naquele noite porque ela adorava quando ele não tirava os olhos dela. Os olhos da menina até brilhavam de paixão quando olhava para a imagem do seu futuro marido. - Eu mal posso esperar para experimentar aqueles onion rings que falaram pra gente. Dizem que o desse lugar é o melhor! E eu estou com fome! Será que se eu pedir para eles fazerem em rosa eles fazem? Deixa pra lá, eu vou pedir a receita e fazer rosa para a gente na próxima vez.

Ela tagarelou conforme os dois adentravam o estabelecimento recebendo alguns olhares. Já haviam notícias em revistas de fofoca que especulavam sobre o relacionamento de Melanie e Duncan, mas agora que o casal havia se assumido, ela já esperava por várias notícias sobre o mais novo par apaixonado. Ela queria que as fotos saíssem logo para que ela pudesse recortá-las e fazer um álbum.

Melanie adorava como Duncan ficava tão charmoso quando se vestia para sair. O garoto tinha a coleção mais fina de ternos que um dia ela já havia visto e ele ficava tão galante com suas roupas formais e óculos que lembrava a morena de um príncipe encantado. Buscando se tornar boa o suficiente para seu príncipe encantado, Mel havia feito questão de pintar seus lábios de uma cor que destacasse seus volumes e passou sombra que deixasse seus olhos azuis ainda mais brilhantes. Seus cabelos negros caíam volumosos até sua cintura, as pontas se rodando em alguns cachos pesados. Ela se sentia como uma princesa e sabia que todos invejavam o seu príncipe. Ela não se cansava de admirar como Duncan era bonito.

Os lábios de Melanie alargaram seu sorriso quando ela avistou duas pessoas conhecidas que conversavam em uma mesa. Ela havia feito amizade com Maxinne e Charles quando foi correr no parque há alguns dias e eles eram um dos casais mais legais que um dia a garota teve oportunidade de conhecer. Apertando a mão de Duncan e puxando-o consigo, a morena se aproximou da mesa dos conhecidos, olhando para eles em tom completamente amigável. Estava legitimamente feliz em encontrá-los.

- Charles! Maxinne! Que coincidência encontrar vocês aqui, como estão?! - Melanie cumprimentou ao parar ao lado da mesa deles, pousando a mão sobre o peito de Duncan. - Coração, eu conheci esses dois em uma corrida no parque. Eles tem o cachorrinho mais lindo do mundo e eu tive que parar para acariciá-lo! Você tinha que ver! Eu fiquei com tanta vontade de abraçá-lo até esmagá-lo...!

Uma risadinha divertida escapou dos lábios da garota, conforme ela se voltava para Maxine.

-Você está linda, Max! Amei o seu vestido! - Elogiou, acariciando a mão de Duncan sobre a sua. - Não sabia que vocês gostavam deste bar, esta é a primeira vez que Dunkey e eu viemos aqui. Ah! Me desculpe, é verdade! Esse é Duncan, meu namorado.

Completou, sentindo seu coração disparar quando falou a palavra final.



I'll tell you a secret: I'm not allarmed. So what if I'm crazy? The best people are!
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Mensagem por Duncan Braddock Seg 13 Nov - 2:14:51


Estar apaixonado era um sentimento inédito para mim, e se mostrava uma sensação cada vez melhor, mas as distrações eram inevitáveis. Demorei mais do que o comum para dar o nó em minha gravata, pois de tempos em tempos dava uma espiada pelo enorme espelho do closet, para observar Melanie que se trocava atrás de mim, era impossível segurar os sorrisos provenientes do pensamento de que aquela garota era minha namorada.

- Eu prometi que iríamos, não é mesmo? Além do mais, você sabe que não consigo recusar nada que você me pede. Exceto pintar o carro de rosa, isso eu não vou fazer de jeito nenhum. - rimos um pouco e eu logo voltei a focar em me arrumar para sair. - Provavelmente é só algum tempero especial que eles devem usar. E se é tão bom assim, vai ser difícil convencê-los a revelar o segredo. Mas onion rings não são tão difíceis assim de fazer, posso te mostrar qualquer dia desses.

Após ambos estarmos prontos, seguimos para a garagem, onde entramos no carro e eu dirigi até o local indicado pela garota. Chegando ao estacionamento do pub, abri a porta do carro para que Melanie saísse. Arqueei meu braço para que ela o abraçasse em seguida, mas ela pareceu não notar o gesto e decidiu por segurar em minha mão, apenas sorri enquanto encarava sua beleza, não me contive e dei um breve beijo nos lábios da garota que agora caminhava ao meu lado em direção à entrada do pub.
O lugar estava um tanto cheio, com algumas figuras num canto que pareciam um tanto suspeitas, mas nada que me causasse qualquer tipo de preocupação, eu facilmente conseguiria nocauteá-los usando apenas um guarda-chuva, sem nem mesmo amassar minha roupa.
Meus devaneios foram interrompidos ao sentir Melanie apertar minha mão logo antes de começar a me guiar até uma mesa, onde um homem e uma mulher conversavam, e que logo depois me foram apresentados, tratando-se de um casal que Mel havia conhecido em uma de suas corridas no parque. Não pude deixar de notar que estavam com um jornal sobre a mesa, aberto na página que reportava a recente tentativa de sequestro que havia acontecido em nossa casa.

- Duncan Braddock, prazer em conhecê-los – estendi a mão para cumprimentar ambos – Mas eu presumo que já sabiam disso.

Dei uma leve inclinada com a cabeça, apontando para o jornal em questão. Puxei uma cadeira para que Melanie se sentasse, assim que fomos convidados a nos juntar ao casal. Olhei em volta, notando a falta de garçons presentes no lugar.

- Se me dão licença, eu volto em breve.

Caminhei em direção ao balcão, pedindo uma porção de onion rings ao atendente, juntamente com um copo de Guinness e um daiquiri de cereja. Aguardei alguns instantes até que o drink de Melanie fosse finalizado e minha cerveja fosse entregue, o homem por trás do balcão me avisou que a comida levaria um tempo para ficar pronta, mas que seria entregue em nossa mesa, agradeci o sujeito e voltei para a companhia de Mel e seus amigos. Depositei o drink de Melanie à sua frente, e me sentei na cadeira mais próxima à dela, desabotoando meu paletó enquanto me abaixava para sentar.

- É muita coincidência que Melanie tenha feito amizade com conterrâneos ingleses. Qual foi o motivo da sua vinda para Nashville? Também se cansaram de ter que carregar um guarda-chuva o tempo todo?

Por baixo da mesa, procurei pela mão de Melanie para voltar a segurá-la. Cuidadosamente fitei o rosto do rapaz, que continha olheiras e vários sinais que demonstravam estresse, que passariam despercebidos por olhares menos atentos a detalhes, já que ele fazia um trabalho impressionante disfarçando seu temperamento com uma expressão facial simpática, passando a impressão de que se tratava apenas de algo relacionado ao trabalho, ou algum vizinho com péssimos hábitos noturnos. Mas minha segunda teoria logo foi refutada ao observar a expressão da mulher que o acompanhava, que aparentava estar bem feliz e disposta, até mesmo um pouco de ingenuidade era exposto em seu olhar. Após o incidente com o crime organizado local, passei a prestar mais atenção nas pessoas que se aproximavam de Melanie, já que ela era totalmente despreocupada com isso.
Mesmo um tanto desgostoso pelo costume local de refrigerar uma Guinness, dei um gole na minha bebida que, apesar de continuar sendo saborosa, não era tão boa quanto seria se estivesse na temperatura ambiente.

Ladies and gentlemen
Manners maketh Man


Duncan Braddock
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ceo


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Mensagem por Charles G. Thompson Ter 14 Nov - 20:08:46



just a shot in the dark


Foi um presente que caiu do céu. No primeiro momento Charles estava preocupado com o futuro conflito que o gosto de vagabunda de Maxinne poderia gerar, no outro ele estava diante de nada mais nada menos do que suas maiores preocupações. Como se conseguisse ler a mente do homem, a menina de cabelos escuros e olhos claros caminhou animadamente até a mesa onde o casal estava sentado. Com um sorriso simpático e um gesto natural, Charles escutou as palavras de Melanie, passando o braço por trás de Maxinne em um gesto carinhoso.

Melanie era uma coisa interessante de se observar. Ela pairava em um limbo específico entre infância e vida adulta, tendo um estilo peculiar de vestimenta que - apesar de ser fora dos padrões comuns - combinavam com ela. Seus olhos azuis eram joviais e ela parecia estar sempre feliz com pequenas coisas, como uma criança quando adentra uma loja de doces, mas seu corpo era escultural e digno de uma mulher. Charles conseguia imaginar como Duncan deveria aproveitar dos momentos a sós com Melanie sem seus vestidos infantis.

Duncan era o completo oposto, e a forma com que o casal se portava lembrava o detetive do Ying-Yang. O homem era mais novo do que Charles, mas se vestia como um homem de idade. Usava ternos da melhor confecção - e Charles sabia, já que costumava usar muitas roupas sociais antes de ter que entrar em seu novo personagem - e tinha postura que lembrava do seu velho. Na verdade, Charles parecia uma versão cuspida do seu pai - um dos maiores criminosos internacionais - o que provavelmente significava certo indício de daddy issues.

Mesmo analisando a situação cuidadosamente, os olhos de Charles eram tranquilos e agradáveis. Maxinne parecia feliz ao seu lado e tão animada com a ideia de o casal se sentar conosco quanto Melanie.

- Por favor, sentem-se conosco. Maxinne e eu chegamos há pouco, ainda não pedimos as comidas, mas tivemos altas recomendações. - Assim que falou, Duncan se retirou para pegar drinques para ele e sua acompanhante, enquanto Melanie pegava a cadeira. Charles se ajeitou em seu lugar, arrumando seu corpo e pousando uma das mãos sobre a coxa de Maxinne debaixo da mesa. - Estamos em busca de uma companheira para Tantor, talvez possamos lhe dar um filhote, já que gostou dele.

Sorriu em tom educado, achando um tanto quanto cômica a expressão de alegria no rosto da mulher. Duncan logo retornou a mesa com os drinques e se sentou conforme Charles dava um novo gole no Whisky que tinha consigo. Ele ergueu o copo para Duncan em um geste de saúde.

- Pensei que fosse mais um homem de destilados. - Falou com tom bem humorado, olhando para Maxinne em seguida. - Mas acho que talvez partilhe de um gosto comum com minha mulher.

Pegou o cardápio sobre a mesa, movimentando o jornal pousado ali. Charles olhou para as folhas e então o pegou, olhando para Duncan em seguida. Balançou a cabeça em negação.

- É verdade, Maxinne trouxe o jornal para que eu visse quando encontrou a notícia. Está tudo bem, certo? Não sabia que Nashville era um lugar perigoso, mas fico felizes que tenham pegado os responsáveis pelo crime.

Falou naturalmente, voltando a dar atenção para o cardápio. Charles travou os olhos sobre as palavras dos produtos conforme sua mente processava algo completamente diferente. Duncan havia deixado uma das mãos debaixo da mesa para pegar em Melanie, mas quando sua outra mão foi usada para pegar o copo, foi perceptível as marcas de luta. Ele havia lutado, o que era uma manobra um tanto quanto perigosa para um simples executivo que sofrera de um sequestro. Outras marcas por seu corpo, normal. Nas mãos? Indício de luta.

Melanie, pelo contrário, não possuía marcas nas mãos, então era possível assumir que ela não tivesse envolvimento com o acontecimento. No entanto, ela havia passado anos em um hospital psiquiátrico e havia sido liberada para procurar Duncan imediatamente. O fato de ela estar agindo normal é passível de compreensão considerando suas doenças mentais - vide relatórios adquiridos pela Interpol - assim como necessidade provável de tentar animar Duncan de qualquer tipo de situação desprazerosa para ele. Ela tinha síndrome de Borderline, então era fácil entender que o brilho apaixonado já obsessivo em seus olhos não eram apenas gerados por uma paixão, mas por uma doença.

Duncan Baddock estava tranquilo demais, o que não era normal - mais uma vez - para um executivo que passou por uma experiência traumática, a não ser que já tenha se acostumado com a situação. Ou que estivesse fingindo estar bem. Ambos os comportamentos eram suspeitos, uma vez que para não levantar suspeitas ou alarde, seria normal abafar os fatos da situação. No entanto, ele percebeu o jornal em nossa mesa e entrou no assunto, tentando despistar nossa atenção. Cada vez mais que eu olhava para o rosto do rapaz, mais eu tinha certeza de que ele estava envolvido com as questões ilegais que envolvem sua família. Mas eu ainda precisava de provas concretas.

Ele estava suspeitando de nós e era possível compreender pela mudança da sua postura. Seus músculos estavam tensos e ele matinha contato visual demais, mais do que deveria. Além disso, quando tocara no assunto, foi possível distinguir uma micro expressão que indica que não há transparência com o acontecido. Ainda mais do que isso, ele parecia preocupado em entender minhas olheiras e a diferença de aparência entre mim e Maxinne. Um tanto inteligente, mas esperado. Duncan era suspeito, mas era cedo demais para pular em conclusões.

- Coincidência é uma palavra muito forte. - Uma risada gostosa escapou dos lábios de Charles conforme ele abaixava o cardápio. Seus olhos pararam em Maxinne logo em seguida. - Que tal pedirmos uma bandeja de frios para acompanhar as bebidas? Podemos partilhar com nossos acompanhantes também, afinal, devemos forrar o estômago com algo. - Falou em tom divertido, voltando a olhar para o homem. - Eu fui transferido para os Estados Unidos pela empresa que trabalho. A Imperial Tobacco, conhece? Produtora de cigarros? Na verdade, a quantidade de ingleses na mesma situação que a nossa na empresa é um tanto quanto grande. Por isso não acredito na palavra "coincidência".

Falou em certo tom de piada, dando uma "cutucada" com suas palavras em tom de provocação a fala de Duncan. O homem deu um novo gole em sua bebida e ergueu a mão solicitando para que a garçonete se aproximasse. Quando ela o fez, ele abriu um sorriso simpático.

- Pode, por favor, nos trazer uma bandeja de frios?

Pediu em tom calmo conforme a mulher anotava e logo se retirava. Os olhos de Charles caíram sobre Melanie mais uma vez, a analisando cuidadosamente. Ela era incrivelmente atraente e isso havia sido percebido por - não apenas ele - mas muitas pessoas daquele local. Se ela não estivesse acompanhada, talvez fosse ser um problema tão grande quanto Maxinne.

- Você está incrivelmente bonita nesta noite, Melanie.

Falou em tom galante, abrindo um sorriso em seguida. Seus olhos ainda se ocupavam - de tempos em tempos - em olhar a mulher de olhos claros sentada diante de si.


valeu @ carol!

Charles G. Thompson
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Mensagem por Faith Angelique Young Dom 19 Nov - 14:06:14

i thought that i was dreaming
when you said you were here
Maxinne logo se levantou, dando um abraço em Melanie que, legitimamente, respondeu o da detetive. Max se prometeu, um dia, estudar a menina e sua psiquê, já que não era uma das mais comuns que ela já havia visto, levando em conta que a mesma trabalhava com pessoas com problemas psicológicos desde que havia entrado na Interpol.

-Aqui é um ótimo bar! Desde o primeiro dia que pisamos nos Estados Unidos fomos muito bem acolhidos aqui. -Ela voltou para seu lugar na mesa, se aproximando do homem ao seu lado. -Na verdade, foi aqui que soubemos onde era o melhor lugar para uma casa.

A morena sentiu um arrepio subir pelo seu corpo ao ter a mão do maior em sua coxa. Toda aquela encenação, na cabeça de Maxinne, só ia ajudá-lo a notar o quanto eles realmente tinham que ficar juntos depois daquela situação toda do caso. Ela colocou sua mão sobre a dele, e as pontas dos dedos desenhavam em sua pele, enquanto a mão direita brincava com a alça da caneca congelada de chopp.

-Sim! Nós estávamos conversando outro dia que achamos ele um pouco tristinho. -Seus olhos se moveram de Charles para Melanie, e logo em seguida para Duncan, que em questões de uma breve conversa saiu e voltou com as bebidas para ambos. A morena levantou o próprio copo, abrindo um sorriso. -Claramente ele sabe o que é bom da vida.

O clima, apesar da conversa que parecia leviana, era completamente tenso. A garota em sua frente, em todo caso, não sabia de nada, e era melhor que ficasse assim. Duncan tinha uma expressão séria demais para alguém que estava apenas em um bar, e seus olhos não desgrudavam de Charlie por um minuto. Ela tinha que tomar alguma atitude, e rápido. Os olhos encontraram o do companheiro, e ela assentiu brevemente à sua oferta.

-Na verdade, eu era contra essa mudança. -Maxinne deu de ombros, colocando a toda prova suas aulas de teatro da faculdade. -Como vocês conseguem ver, eu não sou o tipo de pessoa que gosta muito de Sol. Acho que termos nos mudado para cá em uma época mais fria está fazendo ser um pouco menos difícil deixar minha família para trás. -Ela olhou para Charles com as orbes escuras brilhando. -Mas o emprego de Charlie é muito importante para ele, e depois de algumas conversas decidimos que seria melhor vir para cá.

Logo Charles fez o pedido enquanto a garota explicava o motivo meio-falso de terem se mudado para os Estados Unidos. Seus olhos observaram Melanie, que olhava à sua volta com curiosidade em cada aspecto e detalhe daquele lugar. Porém, a atenção da menina-criança foi chamada mais uma vez pelo comentário alheio de Charlie, que fez Max continuar com um sorriso no rosto, mas quebrar por dentro enquanto sua cabeça apenas concordava com o outro.

Max, então, olhou para Duncan e sua vestimenta impecável. O homem continuava encarando demais o outro, e ela sabia onde isso podia levar. Talvez não aqui, talvez não essa noite, mas ela precisava distrair o loiro o tanto quanto Charles conseguia distrair Melanie, que sorria ao comentário de sua beleza. Ela com certeza sentia pontadas de ciúme em relação à aquilo. O que ele via tanto na beleza de Melanie? Ela era - incontestavelmente - bonita, mas aquele estilo de criança não era algo que ela se sentia atraída. Ela, na verdade, não sabia como Duncan conseguia levar a pequena a sério.

-Duncan, eu sei que somos muitos bons na sinuca, mas o que acha de uma esquentada antes de comermos algo? -Ela se levantou, colocando a mão no alto das costas do moreno e ofereceu um sorriso, jogando sua carta mais suja antes que ele pudesse negar. -Charlie nunca joga comigo, diz que é apenas um jogo de aposta. E eu preciso de alguém à altura. Esses americanos, com toda a certeza, não sabem o que é uma boa partida.

Ela andou pela mesa, passando pelo loiro e pegando a caneca de sua mão, para que ele - em fim - não pudesse negar seu pedido. Foi até o local que tinham cinco mesas de sinuca, apoiou as canecas na pequena mesa ao lado, sorrindo ao ver o loiro enquanto arrumava as bolas numeradas em um triângulo perfeito em uma ponta da mesa.

-Eu sou ímpar. Como sempre.

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Mensagem por Melanie Q. Hamsworth Ter 21 Nov - 22:31:54



I'll Be the Mad Hatter
A conversa ia e vinha entre Duncan e Charles, e eles pareciam estar se dando bem. A verdade, era que o homem lembrava Melanie um pouco de Duncan, mesmo que seu jeito estranho e um tanto quanto sarcástico fosse bem único e bizarro... O que era certo ponto em comum com Melanie. Não existe alguém tão bizarro quanto ela.

A menina abriu um sorriso observando os dois conversarem e deu um gole em sua bebida doce, apertando a mão de Duncan na sua. Charles e Maxinne pareciam bem próximos e o fato de eles serem casados trazia certo aperto para o peito da menina. Max e Charles não deveriam ser muito mais velhos do que Duncan e Mel, e isso significava que talvez houvesse uma possibilidade de eles se casarem logo. Ela mal podia esperar para se tornar Sra. Baddock.

Um sorriso largo se formou no rosto da morena só com o pensamento. Por um momento ela apenas se desligou da conversa e desgrudou-se do mundo, sendo levada para o seu universo imaginário onde imaginava seu futuro com Duncan. Melanie queria casar de rosa, e queria casar na praia. Não, no campo. Ela queria flores coloridas cercando os dois, como em um conto de fadas! E mais,ela queria um casamento privativo onde todos os convidados vestissem cores pastéis, talvez até mesmo branco. Ela tinha que ser a única de rosa, e Mr. Red tinha que ser o padre. Ela soltou um suspiro, sentindo seu coração doer de forma gostosa com a cena que passava diante dos seus olhos.

A atenção da morena apenas voltou para a realidade quando ela sentiu o corpo de Duncan mudar de entonação - agora seus músculos estavam tensionados, como se tentasse decidir se seguiria um movimento ou não - e então Maxinne sugerir um jogo de sinuca. Mais uma vez, ela foi chamada por Charles que acabara de elogia-la naquela noite. Melanie abriu um sorriso enorme e olhou para as roupas que vestia. Ela havia passado muito, mas muito tempo escolhendo uma roupa legal e arrumando os cabelos de forma com que Duncan fosse gostar.

- Obrigada, Charles! Você e Maxinne estão muito bonitos nesta noite também! Eu já disse que amei o vestido, não é? - Ela soltou uma risadinha animada, olhando para a menina que chamava Duncan para jogar. Melanie não queria que Duncan se afastasse, uma vez que houvessem saído para jantar juntos, mas ela não falou nada. Apenas olhou para o rapaz com um sorriso, aceitando fosse lá o que ele quisesse fazer. - Você trabalha em uma empresa grandona que nem o Duncan então?

Melanie puxou assunto com o rapaz, dando um novo gole em sua bebida. Os olhos da morena brilharam quando a bandeja de frios chegou junto com a porção de cebolas empanadas que Duncan havia pedido. Ela pegou a primeira, saboreando-a com vontade e então soltou um suspiro de prazer.

- Ops! Acho que agora vão ter que me aturar com hálito de cebola. - Soltou uma risadinha divertida, bebendo mais uma vez a bebida. - Mas estão deliciosas!



I'll tell you a secret: I'm not allarmed. So what if I'm crazy? The best people are!
Melanie Q. Hamsworth
Melanie Q. Hamsworth
desempregado (a)


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