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Mensagem por Theodore Crawford Fuks Dom 24 Set - 16:49:46

This is a place that I will call home.
A seguinte rp se inicia na Starbucks e ocorreu dentro de Nashville. É uma noite movimentada, já que é uma cidade grande.

O clima é fresco, misturando-se com as brisas agradáveis que transpassam a cidade. Essa RP é fechada, permitindo a interação apenas entre Archie e Theodore. É proibido qualquer outra postagem que não dos rapazes.
20 de Setembro, 2017;
21 P.M.;
20ºC.
Theodore Crawford Fuks
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Mensagem por Theodore Crawford Fuks Dom 24 Set - 18:01:40

 
am I in hell?

Há males que chegam para nos proporcionar um novo bem. Entretanto, Theodore duvidava totalmente que aquilo fosse ocorrer naquele momento, principalmente naquele lugarzinho nojento. Um suspiro profundo e tristonho saiu de seus lábios quando o avião pousou naquele lugar. – Eu não quero ficar aqui. – A expressão marrenta era visível em seu rosto. Tal frase fora direcionada para sua irmã mais velha, como se a mesma pudesse solucionar algo – mas na verdade, ambos estavam perdidos em todas as coisas que estavam ocorrendo.

Pelo que Theodore fora informado, sua família estava envolvida em problemas de lavagem de dinheiro e coisas do gênero, mas ele não acreditava nisso. Deve ser mentira. Meu pai ficou noites e noites sem ir para casa. Ele ficava trabalhando. Insistia em tal coisa. – Eu duvido que nosso pai vai ter que responder na justiça pela acusação falsa. – Sussurrou para sua irmã e logo voltou seu olhar para a janela. – Ele é trabalhador. – Seu tom de voz voltou ao normal. – Somos a família perfeita, isso deve ser coisa de gente invejosa. – Deu uma risada nervosa e logo voltou a se calar.

Assim que desceu do avião, sentiu um pouco de frio – já que em New York estava quente antes de descer ali. Por causa disso, estava trajando uma camisa preta com estampa da Estátua da Liberdade, jeans e um par de all star vermelho com branco – e por cima da camisa, havia uma blusa do Ensino Médio cuja cor era vermelha e, atrás, estava escrito “Theo”. Participara do time de futebol americano e conseguira crescer no mesmo somente por causa da influência do pai, senão teria levado boas surras dos outros jogadores que eram bem maiores que Theo.

– Eu vou... Bem... Passear. Vou fazer um reconhecimento do terreno. – Avisou a irmã. – Pode ir para a casa da mamãe e... Bem... Faça o que quiser, mas vou espairecer um pouco. – E antes que a menina pudesse dizer qualquer coisa, já se afastava rapidamente. – E pegue as minhas malas! – Gritou, falando a última coisa para a mesma.

Assim que saiu do aeroporto, tirou o iPhone de última geração do seu bolso e, em seguida, chamou um Uber. Por sorte, tinha um motorista bem próximo – por isso o veículo, um UP preto, chegou rapidamente. Adentrou-o e olhou para o rapaz que dirigia o automóvel. – Starbucks? Ok. – E assim foi.

O modelo não dirigiu palavra alguma ao rapaz, pois sentia somente uma coisa naquele instante pelas pessoas daquela terra: ranço. O nojo era meio visível em sua face. Infelizmente, teria que se adaptar rapidamente caso quisesse ter sua carreira novamente. Antes era um modelo em NYC, mas ali era somente um modelo “de viagem”, portanto, teria que pesquisar sobre as agências mais importantes dali e, assim, conseguiria um trabalho ao seu nível. Não pretendia, de forma alguma, adentrar algum serviço que exigisse esforço físico ou algo do gênero.

Adorava seu corpo, sua aparência e tudo mais – e sabia que era muito bonito, portanto, não precisaria trabalhar num escritório meia boca ou em algum ambiente semelhante. Poderia crescer mais, só precisava dos contatos certos, desde que ninguém soubesse dos boatos que rondavam sua família, as coisas dariam certo para ascender no meio daquele local. Se eu consegui poder no meio da selva de pedra, vai ser fácil me tornar famoso no meio do mato. Um sorriso debochado apareceu em seus lábios brevemente ao pensar em tal coisa.

Após longos minutos, chegaram ao local escolhido pelo menino. – Obrigado. – Disse brevemente e entregou o dinheiro para o mesmo, descendo do veículo, em seguida. Parou diante a cafeteria e mordeu o lábio inferior. – Um lugar não tão estranho assim, pelo menos. – Afirmou para si e, após isso, adentrou o ambiente. O local estava frio, afinal, havia ar condicionado e climatizador por ali. Aproximou-se do balcão, com a cabeça um pouco baixa.

– Um frappuccino de morango e um bagel americano. – Pediu, com a cabeça baixa. A mulher anotou o seu pedido e franziu o cenho, um pouco confusa. – Você é Theodore, não é? Aquele modelo, o de New York e... – Antes que a mesma pudesse completar, a palma da mão direita do menino bateu com força contra o balcão e sua cabeça se ergueu rapidamente. As íris azuladas encararam os olhos da mesma com todo o ódio possível. – Só pareço com ele e sim, coincidentemente me chamo Theo. – As palavras saíram de maneira baixa e grosseira – e posteriormente, afastou-se da mulher e foi para longe, sentando num canto isolado, próximo da parede feita de vidro que permitia ver o interior do local.
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Mensagem por Archie Bruskville Dom 24 Set - 20:12:10

All my friends ask me why I stay strong, Tell ‘em when you find true love it lives on. Ah, that’s why I stay here and there’s no remedy for memory. Your face is like a melody, It won’t leave my head. Your soul is haunting me and telling me that everything is fine, but I wish I was dead”
Café! Precisava urgentemente de um expresso se quisesse permanecer acordado durante o trabalho. Virar a noite para entregar uma matéria que fosse digna para Natasha Dragomir. Era praticamente uma missão impossível assim como conseguir sua dignissima atenção. Calma, Archie, nada que um pouco de choque de realidade por não ser o favorito.

Eu seria algum masoquista por gostar de não ser o centro das atenções pelo meu sobrenome? Talvez. Ajeitei a alça da bolsa olhando rapidamente para o relógio de pulso certificando-me de que daria tempo para parar no Starbucks e comprar café e donalds.

Com pisadas apressadas adentrei o estabelecimento com tempo suficiente para ver um rapaz um tanto quanto alterado. Era difícil achar uma pessoa tão estressada quanto minha chefe numa cidade pacífica como Nashville, e essa “paz” não rendia muito o que escrever.

Quem é o estressadinho? — Soltei assim que chegou a minha vez de ser atendido retirando o cartão da carteira de couro — Acho que é Theodore, um modelo conhecido em New York — sussurrou enquanto pegava o meu costumeiro café expresso e colocando dentro de um saquinho os donalds de chocolate. Com a visão periférica fiquei observando o novato sentado no canto a espera do seu pedido, talvez aquele fosse o cheiro de uma matéria ou talvez fosse o motivo para a Dragormir me demitir. — Deixa que eu levo pra ele, obrigado — com a mão livre pegou o frapuccino do rapaz e com a outra o café no suporte e com a boca segurava o saquinho com os donalds.

Estava pisando em ovos, mas um desafio era sempre interessante.

Coum licenza... — tentei falar com a boca praticamente ocupada depositando o pedido do rapaz cabisbaixo rente a ele e sentando-me no estofado rente ao desconhecido. Aproveitei para deixar a boca livre e finalmente experimentar o resto de ousadia que tinha — Tem certeza que está no lugar certo? Nashville não é de atrair modelos que já estão cotados para trabalhos... maiores. — demorei-me na ultima palavra para tentar fisgar algo Theodore. Seria estúpido senão o reconhecesse, ainda mais uma pessoa que fora capa de uma das revistas da região. Quem ele queria enganar e o que estava fazendo no fim do mundo? Intrigado, essa é a palavra correta para me definir no momento.





Última edição por Archie Ekroth Wahlström em Sáb 30 Set - 0:30:52, editado 4 vez(es)
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Mensagem por Theodore Crawford Fuks Seg 25 Set - 2:50:50

 
am I in hell?

Estava imerso em pensamentos. Queria sua casa, queria viver na enorme cobertura em NYC, queria suas antigas amizades, queria rir e gargalhar da cara das pessoas mais pobres – que choravam quando não conquistavam seus sonhos na selva de pedra. Esse era seu verdadeiro hobbie: divertir-se com a desgraça dos outros, algo que adquirira desde pequeno, quando não tinha a total presença de seus genitores. Além disso, a elite nova-iorquina lhe ensinara sobre como viver de futilidades, besteiras e todas as coisas que não eram tão importantes para a sociedade mundial. Seu pai costumava lhe dizer que, para adentrar o mundo dos gigantes que possuíam controle da economia, deveria adentrar o jogo da elite.

Repentinamente, uma voz fez com que o menino erguesse sua cabeça e franzisse o cenho, completamente confuso. Piscou algumas vezes e olhou ao redor. Só havia ele ali. Era um homem alto, um pouco mais velho, cuja pele era delicadamente bronzeada. Os cabelos eram castanhos, assim como os seus olhos. Era alto e bonito, tendo um corpo bem desenhado. Pena que é xereta e, provavelmente, deve ser pobre. A expressão de nojo tomou conta de sua face rapidamente.

Pensou em gritar e fazer algo do gênero, mas nada disse naquele instante. Uma expressão de raiva apareceu em seu rosto, mas isso não pareceu intimidar o outro. Por que ele estava sentado ali na sua mesa? Não tinha ninguém naquele lugar, basicamente. Sai! Eu quero espa..., seu pensamento foi interrompido quando ele começou a falar. Sentiu seu rosto ficar mais branco que o normal, mas logo ele voltou a ficar vermelho. O que ele sentia? Raiva – e muita. Como poderia ser reconhecido naquele fim de mundo?

– Primeiro: vou ficar com esses donuts já que a comida não veio. Já que colocou aqui perto, é meu. – Grunhiu e, posteriormente, bebeu um gole do frappuccino. – Segundo: pra que você quer saber da minha vida? Eu não te conheço, mas você me conhece, então o que você é? Algum fã que vive me stalkeando? – Mordeu um dos donuts. – Hm... Gostoso. – E por um momento, um breve sorriso apareceu em sua face. – Alguma coisa se parece com New York pelo menos. – A satisfação desapareceu numa questão de segundos, pois logo voltava a ser o jovem elitista que vinha da maior cidade dos Estados Unidos.

– De qualquer maneira, sai daqui! – Grunhiu, soltando um grito de raiva. Num impulso, pegou o frappuccino e jogou contra o mesmo. – Eu quero paz! – Levantou-se rapidamente. – O que você é?! – A pergunta saiu de maneira bruta e, no final, deu mais uma mordida no donuts, deliciando-se por alguns instantes com o sabor doce do alimento que descia por sua garganta.

Ali, naquele instante, havia se tornado o centro das atenções naquele instante. As mulheres que estavam atrás do balcão estavam observando-o com atenção e, além disso, havia o rapaz curioso e enxerido ali, à sua frente. Provavelmente, desmaiaria ali – algo que seu corpo fazia quando estava em estado de estresse. Era noite e... Bem, não estava com paciência.
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Mensagem por Archie Bruskville Seg 25 Set - 18:54:29

Imagine a whole lifetime full of hopes and dreams and ambitions being wiped out by a two-inch accident like a bullet..
Estava realmente acostumado com jovens da alta sociedade, ainda mais quando se eles tem toda atenção em torno de si. Nada pior que alguém rico e, para finalizar, famoso. Pessoas assim geralmente tinham um ego que passa da linha e a personalidade mimada e difícil.

Graças a Deus que não sou mais obrigado a me comportar e ser como antigamente, senão eu me detestaria, assim como este ser na minha frente. Embora tivesse um sorriso bonito e algo magnético chamasse a minha atenção, era somente isto, nada de diferente, nada de novo além da sua chegada repentina a Nashville.

Esperou que ele se adaptasse as perguntas, aguardei pacientemente cada palavra dita e cada surto demonstrado. Alguém estava muito irritado e infeliz. A garçonete apareceu com o pedido de Theodore, depositando-o sobre a mesa e afastando-se em seguida. — Já que pegou meu donalds, acho justo eu ficar com isto — peguei o bagel e mordisquei deliciosamente, apreciando o sabor despreocupadamente. Demonstrar irritação ou exaltação seria exatamente o que ele queria, sabia como quebrar toda esse comportamento antipático.

Assim que engoli o aperitivo, ajeite-me no estofado de forma preguiçosa — O que eu sou? Somente um repórter da revista local, então eu tenho acesso a muitas informações, inclusive da sua carreira. É minha profissão, não pense que eu tenho tempo para ficar te stalkeando, apenas achei estranho alguém como você em um lugar como este. — ergui a mão para um cumprimento oficial — Me chamo Archibald Ekroth, prazer em conhecê-lo. — obviamente a minha mão não foi apertada e o que eu recebi foi um jato de frapuccino na cara. Pisquei por alguns instantes com os cílios empapados e esperei que o surto de fúria terminasse. Obviamente que todo mundo parou  o que estava fazendo para assistir de camarote a nossa conversa civilizada. — Terminou? — soltei sem demonstrar surpresa, apenas calmaria.

Nervoso, estressado e furioso. Estes três juntos sempre mostram que alguma coisa no paraíso está totalmente errada. Com minha vasta experiência com famosos aprendi que quanto mais ataca sobre sua identidade, mais tem a esconder. O que será que o modelo da Vogue está tentando proteger? Minha curiosidade só aumentava a cada momento.

Sossegadamente peguei o café, bebericando-o e degustando o efeito que aquela bebida quente fazia em meu corpo como se fosse algo relaxante. Meu vício, e só ficaria realmente irritado se eu não tomasse uma gota dele o dia todo. — Que desperdício, o frapuccino daqui é delicioso, quer que eu peça outro pra você? — perguntei com educação e isto com certeza fez com que a maioria das pessoas me achassem um suicida — Olha, você pelo jeito é novato aqui, então não acha que é melhor conseguir aliados do que inimigos? Além do mais, Nashville é enorme e quase chega ao patamar de NYC, então tem muitos lugares interessantes pra visitar e um lugar bom para recomeçar... — novamente a ultima palavra deixou solta no ar afim de fisgar algo. Será que o queridinho estava envolvido em drogas foi até lá para se internar? Geralmente a fama custa muito caro e pessoas do patamar dele geralmente se enfiavam em encrenca das grandes.

Pediu um novo frapuccino para a garçonete que prontamente trouxe um novo para o modelo. Aproveitou para tirar o casaco ensopado e me limpei com os guardanapos sobre a mesa ficando quase apresentável — Então, como prefere que eu te chame novato? — perguntei com um sorriso de canto nos lábios se deliciando com o rumo que tudo aquilo levaria.


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Mensagem por Theodore Crawford Fuks Qua 27 Set - 2:43:02

 
am I in hell?

Ele estava calmo – e até demais, algo que deixou Theodore mais pálido do que já estava. Aquele tipo de comportamento era extremamente irritante, afinal, significava que ele tinha alguma intenção maldosa ou que estava curioso em relação a sua vida, por isso Theodore já desconfiava daquele homem à sua frente, que se apresentara como Archie Ekroth. As mulheres que estavam atrás do balcão ainda observavam os dois rapazes – e, sinceramente, por um breve momento, Theodore achou o homem completamente bonito, desde que retirasse a parte em que ele estava bagunçado. O indivíduo estava calmo e completamente tranquilo, além disso, lançou uma pergunta para o mesmo.

Sério? Ele realmente está me perguntando isso? Sua visão escureceu lentamente, sentiu que acabaria desmaiando, mas levou as mãos até a beirada da mesa, apertando-a com força. Sentiu seus nós dos dedos ficando mais e mais brancos e, enquanto isso, a sua vista voltava ao normal. Deixou um suspiro de derrota aparecer em seus lábios. Estava perdido – não no sentido literal, mas sim no figurativo. Seu mundo desabara de uma vez, da noite para o dia. Ainda conseguia se lembrar da polícia adentrando a sua cobertura e, enquanto estava na piscina com sua irmã mais velha, seu pai era pego pelos policiais que diziam os direitos. “O que está acontecendo?!”, perguntou de maneira rude ao ver os indivíduos com o uniforme negro.

Piscou algumas vezes e voltou seu foco para aquele homem de cabelos escuros e olhos castanhos – por um breve momento, bem breve mesmo, ficou com peso na consciência, mas logo a raiva tomou conta de si, fazendo com que ele semicerrasse os olhos enquanto o observava. – Você é um jornalista. Não confio em vocês. – As palavras saíram de maneira fria. Realmente não depositava seus segredos nas mãos de pessoas como Archie – eram indivíduos mentirosos que adoravam espalhar fofocas e, além disso, tentavam crescer socialmente através disso.

– Não precisa pedir o... ! – Grunhiu e revirou os olhos ao ver o moreno realizar o pedido. Ok. Pode pedir sim., pensou e, durante breves segundos, acabou deixando um sorriso escapulir de seus lábios. Amava comer, mesmo que seu trabalho não permitisse tal coisa e o obrigasse comer moderadamente. Semicerrou os olhos, observando-o. Recomeçar... Como recomeçar?, os pensamentos deslizavam por sua mente, brincando com o jeito do garoto. – Eu quero voltar pra onde eu estava. – Falou e o observou. – Não quero recomeços, eu quero ficar em New York. – E, subitamente, parou de falar, pois poderia dar informações até demais para aquele rapaz.

Uma garçonete voltou com o frappuccino e, antes de responder o outro, bebericou um pouco do líquido, sentindo o gosto de morango descer por sua garganta. – Hm... Realmente entrou no jogo. – Falou de maneira debochada após afastar o copo de seus lábios. Suspirou brevemente e virou o rosto para o lado direito, olhando para a vitrine e vendo os veículos que estavam do lado de fora daquela cidade – que era a segunda maior dos Estados Unidos, entretanto, Theodore insistia em preferir a primeira. – Só me chame de Theo. Só isso. – E, rapidamente, mexeu a sua cabeça e logo pousou as íris claras no outro.

– E nem ouse em falar que os Fuks estão aqui, ou eu arranco a sua língua! – Proferiu a ameaça num tom baixo, permitindo que somente o outro o ouvisse. Ninguém poderia saber, pelo menos ainda, que os Crawford Fuks estavam naquele lugar bem caipirinha, onde a música não tinha ótimo gosto, onde ninguém ia para crescer na vida. Prefiro NYC, lá que é a minha selva, lá que é o meu verdadeiro lar.
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Mensagem por Archie Bruskville Sex 29 Set - 1:44:32

Imagine a whole lifetime full of hopes and dreams and ambitions being wiped out by a two-inch accident like a bullet..
Você não parece bem, quer que eu peça algo salgado para comer? — Questionei preocupado assim que notei seu rosto ficar pálido como se a sua pressão estivesse caído. Isto porque eu estava calmo, imagina se estivesse atacando-o com  um mar de perguntas? Com toda certeza seria preso por tentativa de homicídio.

Estava prestes a levantar para auxiliá-lo quando o moreno finalmente abrira os olhos mostrando as orbes azuladas mas que ao mesmo tempo chegava ao acinzentado — e eu me perdi por um momento, apreciando-o como as ondas do mar. Esse sentimento com absoluta certeza era novo e estranho, nunca experimentara com ninguém e muito menos sabia o significado daquilo. Confuso era a palavra certa.

Soltei o ar pesadamente assim que o som de sua voz me fizera sair dos devaneios e, suas palavras eram até compreensíveis para os paparazzi, mas um jornalista que se presa não o perseguiria e muito menos invadiria sua privacidade. Eu respeitava a verdade acima de tudo. — É compreensível sua desconfiança se por um acaso foi foco de uma revista de fofocas. — Colocou  suas mãos com os dedos entrelaçados — Mas não generalize, nem todos da aérea são iguais. — E fora uma verdade quase absoluta! Infelizmente a maioria dos profissionais da comunicação ultrapassavam a linha do bom senso.

Eu me identificava com ele e sabia o quão estranho é pisar em uma cidade que mal conhece, com novos começos, mesmo eles sendo assustadores. A diferença  era que eu tinha escolhido aquela mudança e ele – como tinha afirmado – não tinha. Algo em New York acontecera consigo e sua família, podendo prejudicar sua imagem ou carreira.

Sua irmã também está aqui? — Soltei automaticamente, mordendo a ponta da língua pela minha estupidez. Estou em território perigoso, não posso avançar tanto — Desculpe, apenas ignore a pergunta, ok? — Sorri de forma amigável para apaziguar os ânimos.

Como não sou idiota e tenho valor a minha vida, preferi deixar esta curiosidade de lado.

Por hora.

Pode me chamar de Archie. — Dei um sorriso de canto bem humorado levantando novamente a mão para que ele apertasse. Eu juro que aquela seria a ultima tentativa! — Olha, eu sou quase novo na cidade, sei como é meio estranho tudo, mas posso ser teu guia enquanto passa um tempo por aqui. Imagino que não pretende residir em Nashville, mas pode aproveitar o que ela pode lhe propor. — Tomei mais um gole de café, fitando a movimentação das ruas pela janela — Aqui tem uma cerveja maravilhosa! Aliás, você tem idade pra beber não é? — perguntei mesmo sabendo a resposta. Queria que ele se apresentasse para mim e não que eu dissesse sua biografia completamente parecendo um maniaco do Starbucks. Queria apenas ser uma pessoa que o ajudasse a sair dessa vibe meio obscura.



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Mensagem por Theodore Crawford Fuks Sáb 30 Set - 3:06:47

 
am I in hell?

Nunca confiar nas pessoas. Essa fora a lição aprendida pelo nova-iorquino que, afinal, sempre vivera num mundo de aparências. Caso você estivesse completamente pobre e fingisse que morasse numa grande mansão, estava tudo perfeito – bastava somente isso para adentrar a elite norte-americana e, assim, acabava conseguindo um caminho mais fácil para dentro dos círculos sociais que abrangiam os ricos. Além disso, era sempre necessário esconder o lado arrogante e frio por trás de falsos eventos benevolentes. Baile de gala para juntar dinheiro para as vítimas da fome no centro da África. O que isso significava? Era apenas uma noite para mostrar quem tinha mais poder.

Bufou e revirou os olhos ao escutar a pergunta do mesmo. – Não interessa se ela está aqui ou não! – Seu tom de voz saiu um pouco mais alto do que o normal, demonstrando sua raiva. Bebeu mais um bom gole do frappuccino de morango, sentindo o gosto descer pela sua garganta e molhar a mesma. – Claro que vou ignorar. Mesmo que você quisesse, jamais te responderia. – Falou de maneira baixa, permitindo que somente o outro pudesse ouvi-lo e, em seguida, semicerrou os olhos, observando o jornalista.

– Prazer, Archie. – As duas palavras saíram de maneira quase serena, mas uma leve perturbação ainda era perceptível na voz do menino. As íris azuladas do adolescente pousaram na mão do mesmo, que insistia em um cumprimento. Lyanna nem o tocaria., pensou e então ergueu a cabeça, focando em seu rosto novamente. – Bem. Prazer. – Foi a única coisa que disse e, posteriormente, apertou a mão do jornalista. Provavelmente ela diria para que eu fizesse qualquer coisa para escapar de alguma enrascada, certo? Acreditava que a melhor maneira de escapar dos perigos seria através de várias e várias mentiras. Ou, talvez, apenas ocultando certas verdades.

– Não. Não posso beber. Só tenho 19 anos. Ainda está faltando dois anos. – Explicou para o mesmo, como se ele tivesse alguma deficiência mental ou algo do gênero. Em seguida, virou o seu rosto e encarou a multidão fora da vitrina. Havia certa movimentação, mesmo que já fosse mais tarde que o normal. Os raios lunares se chocavam contra as estruturas dali, gerando sombras grandes, mas mesmo assim, a iluminação da cidade permitia com que alguns indivíduos se locomovessem por ali.

– De qualquer maneira, eu... – Estava pronto para falar alguma coisa rude, mas logo calou-se e virou sua face para o mesmo, analisando-o atentamente. Se ele era um jornalista, ali tinha a chance de conhecer os lugares mais bem frequentados e, quem sabe, talvez conseguisse conquistar a simpatia do outro e, posteriormente, mandava o homem para longe. Precisava de paz, pois ainda não conseguia acreditar que havia perdido tudo em NYC – e, naquele instante, só conseguia pensar em uma única coisa: será que em sua nova casa havia piscina e empregadas? Jamais que passaria roupa alguma, sua personalidade nunca permitira isso.

E se não tivesse piscina? Odiava frequentar clubes, por isso sempre estava na cobertura, nadando, ou, no máximo, numa praia fechada, onde somente pessoas famosas podiam adentrar.

Sua vida perfeita tinha despencado do nada, não conseguia acreditar que tudo estivera tão perfeito, mas, repentinamente, as coisas tinham caído – como se fossem feitas de sonhos que deveriam se perder. Muitos poderiam dizer que Theodore e sua irmã, Lyanna, jamais mereciam ter a riqueza que tinham, mas ambos discordavam plenamente. Querendo ou não, haviam se esforçado para chegar onde tinham chegado – mesmo que, no fundo, pudessem ter uma certa influência de seu genitor, contudo, eles precisaram de algo para chegar onde quiseram.

– Ok. Quando vai poder me apresentar os lugares? – Indagou, arqueando uma das sobrancelhas, em seguida e esperou alguma resposta ser emitida pelo mesmo, afinal, tinha que fingir ser paciente. Vamos ver quem é o mais esperto.
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Mensagem por Archie Bruskville Dom 1 Out - 2:07:29

Imagine a whole lifetime full of hopes and dreams and ambitions being wiped out by a two-inch accident like a bullet..
Será que ele me trataria desta forma se eu dissesse meu sobrenome? Por mais que estivesse em pleno século 21 um sobrenome vale mais do que mil palavras e a nossa sociedade ainda julgava qualquer ser humano pela conta gorda no banco. Fora por este favoritismo que eu acabei mudando meus hábitos.

Era como uma doença: gente falsa atraí mais pessoas falsas gerando um ciclo social cheio de inveja, rancor e ódio. As minhas atitudes eram calculadas e posteriormente julgadas pelos filhinhos dos monarcas mais ricos de Londres.

Chega de pessoas podres e de almas fracas.

As íris acastanhadas pousara sobre o recém conhecido notando desde seus fios castanhos até os calçados caros e, com isto, infelizmente pude notar o veneno correndo por cada veia de seu corpo. Ele tentaria ao máximo me afastar ou me usar como um lacaio, sempre o mesmo jogo para suprir o egoísmo. Eu tinha decifrado cada peça e cada movimento.

A principio achei que ele não apertaria minha mão, mas me surpreendi ao sentir o toque suave de sua pele em um cumprimento rápido. Pelo menos está tentando.

Uou, temos um avanço afinal. — meus lábios repuxaram-se deixando os dentes brancos e bem alinhados em um sorriso maroto — Bom, terá uma festa da irmã de uma amiga minha, ela convidou a cidade toda para comemorar em grande estilo. — Vislumbrei com o canto dos olhos um donald’s sobrevivente sobre a mesa, obviamente que aquela gostosura pararia bem na minha linda boca — e o fiz. Apreciei o gosto açucarado como uma criança deixando um pouco de chocolate no canto da boca — Issu é muitou gostosu... — disse enquanto mastigava com um sorriso enorme,  engolindo o aperitivo em seguida.

Ás vezes devemos apenas deixar a vida levar e aproveitar a sua brisa suave e refrescante. Não adiantava ficar com u m muro sendo que o único problema era obvio. Dinheiro. Eu não seria suficientemente interessante se não o tivesse. A qualidade não fora nem testada e pode ser substituída por quantidade. Sempre.

Aquela brincadeira era de garoto.

Relaxei os músculos, apoiando toda a extensão do braço sobre o banco vazio ao lado, ficando de forma preguiçosa. Ousei estalar o pescoço movimentando-o do lado direito e posteriormente para o esquerdo. Pronto, tudo em ordem. — Ah, esqueci de dizer o resto. — Decidi no momento apenas ajudar o garoto perdido a se ajustar a sociedade de Nashville. Se ele era merecedor ou não de minha atenção... bom, ele deveria provar isto. — A família delas é bem abastada, terá muitas pessoas influentes por lá, além de bebida alcoólica sem supervisão. O que me diz? — pisquei o olho direito ao finalizar a oferta ao modelo. Essas últimas palavras com toda certeza chamaria sua atenção.



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Mensagem por Theodore Crawford Fuks Dom 1 Out - 4:07:36

 
am I in hell?

Ele parecia ser caipira demais, algo que era totalmente entediante. A cidade, mesmo sendo a segunda maior dos Estados Unidos, jamais se compararia com o tumulto de NYC – a grande selva de pedra, o verdadeiro lar do menino de olhos claros. O convite do rapaz que estava bem à sua frente fez com que Theo ficasse levemente pálido, mas não sentia qualquer coisa ruim naquele instante, mas sim um grande desejo de felicidade. Devo contar para Lya? Mordiscou o lábio inferior. Nah, eu primeiro, depois ela. Poderia parecer um gesto egoísta, no entanto, na mente do adolescente, teria que se ajeitar primeiramente no meio da sociedade daquela cidade.

Conforme ascendesse, poderia auxiliar sua irmã fazer o mesmo – contudo, tudo deveria vir aos poucos. Primeiro eu, depois os outros. Tal ensinamento fora dado pelo progenitor dos Fuks, por isso tal lição ficara na mente do rapaz. Se ele esqueceria? Não, nunca! – Uma festa. – Repetiu, meio abobado. – Família abastada. – A palavra saiu de maneira mais intensa, um sorriso alegre apareceu nos lábios do outro e, em seguida, as íris azuladas do modelo brilharam de maneira mais intensa.

Já conseguia se imaginar banhado por pessoas ricas e influentes da cidade. Com o passar do tempo, conseguiria contatos para ter seu emprego novamente. Muitos, assim como o jornalista, enxergavam-no como um modelo famoso – mas estava mais para “modelo desempregado”, algo que evitava comentar. Preferia dizer que estava de férias, descansando e procurando um local melhor para trabalhar, afinal, tinha medo do que poderiam comentar sobre sua popularidade. E se seus amigos de New York ligassem e dissessem que ele estava falido?

Será que alguém já sabia sobre a queda de sua família? A pior cena de sua vida fora ver seu pai sendo preso. Não era nada que estivesse relacionado às emoções do menino em vinculação ao seu genitor – mas sim ao dinheiro do mesmo. Queria a grana do mais velho, queria banhar-se na luxúria, queria ser rodeado pela elite norte-americana da maior cidade do mundo, queria assumir os negócios de seu pai, junto de sua irmã. Sentia falta das festas que dava, dos enormes eventos beneficentes que serviam de fachada apenas para expor a luxúria que as famílias mais ricas nova-iorquinas gostariam que os outros enxergassem.

– Eu aceito o convite. – Afirmou rapidamente, deixando um sorriso mais gentil aparecer em seus lábios. Permitiu-se rir de maneira bondosa, quase como se sua personalidade tivesse mudado bruscamente. O sorriso era incrível, mas os olhos... Ah, seus olhos. Eles não revelavam alegria, apenas uma certa frieza e interesse no local onde iria. Não fazia aquilo por maldade, era algo involuntário, afinal, fora ensinado a sempre procurar mais e mais dinheiro, mais poder, mais influência. Sua família sempre dizia que ter pessoas em suas mãos era o mais importante. Passar por cima de qualquer um parecia ser uma coisa tão comum, Theodore jamais fora parado quando tentara conquistar as coisas que queria.

– E você vai comigo. – O tom autoritário saiu de seus lábios. A expressão que estava na face do menino era de um sorriso divertido e de uma sobrancelha arqueada. Ele é minha passagem para os ricos. Agora ele é... – Creio que já posso te chamar de amigo! – Arregalou os olhos de maneira teatral e riu de maneira baixa, permitindo que o timbre baixo, rouco e sedutor saísse de sua garganta, na tentativa de aproximar o outro. – Ou será que irei atrapalhar você? Tem alguma namorada ou algo do gênero? Não quero te incomodar! – Falou rapidamente, de maneira polida, destruindo o garoto irritadiço de antes.
Theodore Crawford Fuks
Theodore Crawford Fuks
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