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Mensagem por Logan Neeley Seg 8 Jul - 18:04:58

run with the giants
O The Red's era o ambiente perfeito para acomodar a festa noturna incendiada por uma das sub-celebridades de Nashville, Nora Lambert, filha de uma cantora de sucesso e um empresário do ramo arquitetônico. Logan, como amigo íntimo, fora intimado a participar da vigésima quinta celebração de aniversário, não suspeitando que a noite poderia lhe ocasionar uma surpresa.
xx Noite / Madrugada
xx 14º
xx @Theodore Crawford Fuks
Logan Neeley
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Mensagem por Logan Neeley Seg 8 Jul - 18:39:15

keep on flying
Decorrente de uma insubordinação, Patrick havia procurado Logan para comentar sobre uma falsa resignação que na verdade não passava de suas peripécias misóginas dentro da empresa. Destratar mulheres pela sua falta de tato, ignorá-las e sucumbir ao cúmulo do ridículo eram as justas causas pela demissão do estagiário, que recebeu como resposta para o seu discurso um assentir de cabeça e uma despedida formal curta, tendo Neeley alegado que não era apto a manter uma consonância naquele exato instante. Ele era o único responsável pelas incidências geradas, além do constrangimento desviado para o CEO, que tratou da causa pessoalmente ao adiar uma viagem importante.  

Como responsável técnico pelos estagiários, Logan responderia formalmente ao seu superior, mas fora tranquilizado pelo chefe superintendente que nada não lhe afetaria de algum modo, visto as inúmeras advertências, alertas e provas com as gravações de que estava fazendo o seu trabalho ao impor o cumprimento das regras, sendo Patrick o único alvo negativo. A reunião com Lorenzo Reyes, o CEO, durou apenas quinze minutos e ao sair de dentro da sala de conferências, portava um discreto sorriso. Junto com a desgraça do outro, viera uma promoção. Agora era oficialmente o arquiteto responsável pelos projetos legais da construtora.

Nora fora a primeira a saber da boa nova, que casou muito bem com a sua comemoração do vigésimo quinto aniversário, celebração que ocorreria no The Red’s, no coração da cidade. Sua mãe estaria presente, tal como o pai e alguns membros da família, assim como os mais chegados da engenheira. Nenhuma recusa viria por parte dele, que apenas confirmou o horário e prometeu chegar antes dela para recepcioná-la devidamente antes de se tornar o centro das atenções. Quando largou, fez uma breve ligação para casa e informou de sua conquista, orgulhando os pais com a notícia que sabiam que não demoraria para chegar.

Eram exatamente dez e quarenta e seis quando o arquiteto viu a limousine estacionar e dela descer o trio mais badalado da noite; Nora, Amanda e Alberto Lambert. Cumprimentando primeiro os mais velhos, Logan apertou a mão de Alberto e trocou um abraço com Amanda, não demorando para arrebatar Nora num contato mais íntimo ao beijá-la na testa e envolver os braços em sua cintura e juntar os corpos num caloroso abraço mais prolongado. Ouviu a velha piadinha de que fariam um belo casal por parte de Alberto, piscando para ele antes de levar sua filha para dentro.

Não se desgrudavam por um minuto, o que levantava suspeitas de um relacionamento. Logan era ciumento, assim como Nora, e não gostavam de dividir a atenção um do outro com terceiros, além de estarem no mesmo lugar em quase todas as horas, de mãos dadas ou abraçados. Sabiam tudo da vida um do outro, e se não fossem considerados almas gêmeas, ninguém mais no mundo seria. — Feliz aniversário, princesa. — Tirando do bolso do paletó uma caixinha com o diagrama da Tiffany’s em cima, presenteou-lhe com o anel da nova coleção, sabendo se tratar de seu maior desejo momentâneo. Recebeu um abraço esmagador e alguns gritos como resposta, o que atraiu a atenção de certas pessoas que apenas consideravam alguma bobagem romântica protagonizada pelo casal.

Separaram-se por ventura, quando a aniversariante foi cumprimentar a família, restando-lhe somente uma ida até o bar onde pediu por uma dose de Jack Daniels. Amanda havia garantido que todas as bebidas eram por conta da festa, o que animou os participantes da comemoração como um incentivo extra para se divertirem sem compromissos. — Uma garrafa de água com gás também. — Incrementou, lembrando-se de fazer Nora ingerir um pouco mais de líquido do que de costume. Seria uma noite longa, ela precisava se hidratar bem. Apontando a bebida discretamente para ela, sorriu tranquilo ao vê-la gesticular que já estava indo.


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Mensagem por Theodore Crawford Fuks Sáb 13 Jul - 15:31:50

estamos sob o domínio de alguém e enlouquecemos por alguns dólares
A respiração é tranquila. Não há qualquer expressão facial em sua face. A atenção está totalmente focada para a mulher alta que está diante si – Cornélia. A loira já possui seus setenta anos, mas o corpo é de quarenta. Os cabelos loiros descem como belas cascatas por suas costas. As írises esverdeadas da mesma são penetrantes. Ela é bonita, não há como negar. O belo corpo está coberto por um vestido escuro, sendo composto por renda nas extremidades dos braços e das pernas.

– O seu próximo cliente é um rapaz. Disse que vai te dar uma fortuna. É claro que temos a questão da porcentagem envolvida, mas... – As mãos gélidas tocam seus ombros, massageando-os cuidadosamente. – serei generosa desta vez. – Um sorriso matreiro se faz presenta na face de Cornélia. – Ele ofereceu um valor de sete mil dólares para passar vinte e quatro horas com você. Metade fica pra mim, metade fica contigo. Estamos fechados? – Ela se afasta lentamente e leva a mão direita para frente.

Theodore permite com que seu olhar repousa por breves segundos no membro da senhora e então assente, correspondendo o gesto da mesma, indicando que o acordo está fechado.

Afinal, tempos de desespero exigem atos desesperados.

– Ah, e não se preocupe com o valor das vestimentas, nem com transporte. Ele mesmo vai cuidar disso. – Os dedos da mão esquerda da loira deslizam por sua face ao encerrar a frase. – Você está trabalhando muito bem, Theodore. Consegue perceber o quão valioso está se tornando? – A mulher ri de forma doce e alegre, distanciando-se mais uma vez. – Agora volte pra sua casa! Em breve, ele vai te buscar!

E assim foi feito.

Ao encerrar a reunião com Cornélia, resolve pedir um uber pelo seu celular. O motorista levou alguns minutos, mas logo o veículo apareceu diante o enorme salão de eventos que tinha sido o local perfeito para um desfile em Nashville. – Boa tarde. – Cumprimenta em um tom baixo e desanimado. Encosta a cabeça contra o vidro do automóvel e fecha os olhos por alguns instantes, abrindo-os ao escutar a voz do motorista, que demonstra certa preocupação, ao questioná-lo se está bem. – Estou sim, obrigado. – Força um sorriso.

O trajeto foi silencioso.

Após chegar em seu pequeno apartamento em Belmont, paga a quantidade solicitada pelo motorista e sobe para o seu novo lar. Antes de sequer sentar na própria cama, um barulho é emitido pelo seu celular – revelando quem é seu cliente. Começa a dialogar com o indivíduo, pegando mais informações sobre o mesmo.

O nome de seu “namorado” desta noite é Aaron Strousand, um grande designer de interiores de Nashville e região. Possui trinta anos e não é casado – algo que faz Theodore suspirar de alívio. “Daqui quinze minutos, irei te buscar.”

Dito e feito, já descia do apartamento e adentrava um pelo camaro amarelado. – O carro chama um pouco de atenção, não ia ser melhor ter algo mais... Discreto? – Indaga com um sorriso sem graça. – Não. Não me importo, pra ser sincero. – E esse foi o último diálogo que tiveram a tarde toda. Depois disso, foi levado para lojas caríssimas, onde experimentou uma quantidade exagerada de vestimentas e sapatos, e, por fim, foi levado para um spa.

As horas passaram e o semblante de Fuks demonstrava o quão entediado estava. O corpo, neste momento, jaz dentro de uma banheira com água quente. Leva a mão direita para fora do líquido de temperatura agradável e segura um copo, levando-o para perto de sua face. O canudo toca em seus lábios, então começa a beber um pouco do líquido graças ao auxílio do mesmo: acerola e abacaxi, uma delícia!

– Senhor Crawford, o senhor Strousand veio lhe buscar. – Uma das atendentes aparece de súbito diante o modelo.

Arrumou-se em vinte minutos, vestindo um conjunto dos mimos que lhe foram dados – uma camisa polo preta, jeans e um par de sapatos sociais. O cabelo foi ajeitado em um breve penteado bagunçado e, em seguida, rumou para fora da estrutura, adentrando o veículo de Aaron.

– Olha só... Você está gato pra caramba. – Um sorriso malicioso foi desenhado nos lábios de Aaron. – Obrigado. – Theo está com o rosto em direção ao mesmo, então aproveita para analisá-lo brevemente e, acredite, o rapaz mais velho está muito bonito! – Digo o mesmo de ti, senhor Strousand. – Tenta realizar o mesmo sorriso feito pelo o outro.

Ao chegarem na festa, o maior entrelaça seu braço ao do modelo. – Aqui pode me chamar de Aaron. – E após isso, adentram o local. O pequeno Fuks faz com que um enorme sorriso apresente-se em sua face, trazendo-lhe um ar alegre e divertido. Cumprimenta uma gama de pessoas da nata da sociedade graças ao seu contratante. Por fim, Strousand o guia para perto do bar. – Vou só cumprimentar meu amigo e já volto. Fique aqui.

Assente positivamente e começa a caminhar lentamente, até que... – Outch! – O ruído baixo escapa de sua boca. Sente a região de sua barriga gelar de forma súbita, levando as mãos ligeiramente até a região. Os orbes azulados analisam a própria vestimenta. – Ah, não... – Os dedos tocam o tecido da vestimenta e um suspiro pesado escapa de seus lábios. As bochechas começam a queimar perante toda a situação e, repentinamente, sente um peso estranho recair em si.

O peso de olhos curiosos e frios.

– Você está bem? Desculpa, desculpa... Só estou um pouco distraído. – Ergue sua cabeça rapidamente, tentando dialogar com a moçoila que lhe é desconhecida. Antes que possam continuar a conversar, sente uma pressão forte em seu braço direito puxando-o para trás subitamente.

– O que você fez?! – A voz de Aaron não está tão calma como antes. Ela é repleta de arrogância e ira. – Foi sem querer. – Encolhe os próprios ombros, assustado com a reação do contratante.
(C) Ross
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Mensagem por Logan Neeley Sáb 13 Jul - 20:02:10

keep on flying
O festejo tinha tudo para ser memorável. Os amigos mais íntimos estavam todos unidos numa única mesa, ao lado da família e todos os que Nora considerava ter um apego importante. Logan era o único mais afastado, mas com um motivo: Como parceiro e confidente da aniversariante, era o cavalheiro responsável por seu acompanhamento. Por mais distante que pudesse se encontrar no momento - perdido numa série de pensamentos árduos e complexos - seus olhos recaíam sempre sobre ela, cuidadoso demais. O arquiteto era considerado como um perfeito gentleman, e contra tal coisa não existiam argumentos, visto que suas ações eram sempre provas concretas da característica taxada como marcante em sua personalidade cordial. Saboreando a dose de seu uísque, não tardou a se esgueirar entre os corpos dos convidados, cumprimentando brevemente com alguns apertos de mãos geniosos e passagens rápidas com toques firmes nos ombros e duas batidinhas. Nora pareceu compreender sua atenção, e iniciou o trajeto para o reencontro, que deveria ocorrer entre a mesa dos convidados da universidade e a dos colegas de profissão.

Isso, é claro, teria sido o presente momento, se não fosse pelo rapaz distraído que quase estragara seu vestido perfeito com a tintura de um Martini Rosé. Em um segundo o braço de Logan circulou a cintura de sua melhor amiga, puxando-a para trás. — Você está bem? —  Se certificou, antes de tomar partido do ocorrido. O que quer que fosse a ocasião ali, pelos parâmetros de sua visão antecipada não se tratava de algo por pura malícia, deboche ou má intenção. O garoto parecia estar mesmo distraído, dado a forma em como o quarto envolvido parecia estar quase lhe agredindo.

Para não chamar mais atenção do que já estavam, Logan interviu ao separar o contato colocando-se entre a dupla. Os olhos azuis focaram a imagem do de aparência mais madura, com traços de um homem já formado, mas muito vaidoso. — Sem confusão aqui. O que tiver para resolverem, façam lá fora. Não quero ter que chamar a segurança, entendido? —  Com um amargo sorriso forçado, virou-se de costas para o mau encarado e fitou o de linhas mais joviais, notando uma beleza lúcida na face alheia. Perdeu as palavras, apesar de não ter indiciado qualquer expressão para alguém prestes a murmurar algo.

Apenas assentiu para ele, numa checagem breve para possíveis desconfortos. Nora era a sua principal preocupação, por isso, fez o curto percurso até onde ela estava e lhe entregou a garrafinha de água com gás. — O combinado foi beber só no fim da festa, não me desaponte. — Apesar de curiosa com o que tinha acontecido até então, Nora confiava em Logan para resolver o que estivesse acontecendo. Se ele estava ali, tudo estava em ordem.


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Mensagem por Theodore Crawford Fuks Seg 15 Jul - 23:00:41

somos controlados e comprados por alguns dólares


Há medo. O coração acelera, assim como a respiração. Um pigarreio indica seu desconforto, acompanhado de uma tosse que, aos poucos, começa a perder o controle – é sinal de que sua ansiedade está atacando. As írises azuladas avaliam o ambiente ao redor. O peso dos olhares se torna cada vez mais pesado, começando a causar uma leve vertigem em Theodore.

No entanto, tudo para ao ouvir uma voz impositiva – exceto a tosse, é claro.

Vira o rosto novamente, focando a sua atenção no desconhecido. O cenho franze. Alto, moreno, cabelos castanhos e olhos azuis. Não tem tempo de julgá-lo, pois está estressado com a situação. O suor frio começa a surgir, aos poucos, em sua testa. Leva a palma da mão esquerda contra a própria região anteriormente citada e a desliza lentamente, sentindo a umidade tocar sua pele.

Acalme-se, Theodore. Lembre-se do que sua mãe ensinou. Conte até três.

– Está tudo bem. Obrigado. – Respira fundo, na tentativa de recompor-se. Aaron está se acalmando, pelo menos, na frente do rapaz que está apaziguando a situação. – Vamos ter uma conversinha. – Mais uma vez, a mão firme de seu cliente aperta seu braço esquerdo para que ambos possam ir para fora da enorme estrutura onde está ocorrendo o evento.

– Senhor Strousand, foi sem querer. Eu juro. – A voz é baixa, pois não quer chamar a atenção. – Vamos voltar lá pra dentro, eu vou ficar quieto e... – Mal tem tempo de encerrar sua frase. É empurrado para fora do salão de eventos. Os dedos pressionam o braço com mais força. – Senhor Strousand, você está me machucando! – O olhar que Theodore lança dessa vez é extremamente seco e irritadiço. Com um gesto brusco, consegue se distanciar do homem.

– Eu vou te ensinar uma lição, sua putinha. Eu tenho certeza que sua cafetina vai agradecer por isso. – Aaron avança em sua direção. Crawford tenta escapar, mas não é rápido o suficiente – o soco o arremessa direto no chão.

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Mensagem por Logan Neeley Ter 16 Jul - 11:53:47

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Ainda que toda a atenção do cavalheiro estivesse depositada em Nora, seus olhos não deixaram de captar o problema engajado no encrenqueiro. Os motivos pelos quais a dupla de senhores poderia se desentender não se passavam por sua mente, mas com todo o porte de um homem honrado e incapaz de deixar um problema se alastrar por muito tempo, Logan estava decidido a ir atrás dos dois. Tinha todas as garantias de que sua princesa estava bem, e contando com toda a atenção que recaía sobre ela outra vez, aproveitou-se para deixar de lado o seu formoso Jack Daniel’s que já não lhe parecia tão apetitoso e buscou pelo problema norteado nas feições do convidado enraivecido.

Bastou caminhar até os confins da localidade para presenciar um ato de violência, o que divergia de qualquer banalidade que pudera imaginar como resolução para os problemas da dupla. O atingido se encontrara ao chão, sendo o mais jovem deles e ao depositar brevemente os olhos sob sua figura e o reconhecer como vítima de um real abuso, seus nervos ebuliram rapidamente. Ninguém estragaria a festa de Nora, tal como nenhum patife engomadinho teria a livre e espontânea vontade de agredir qualquer pessoa mediante a sua presença. Com o barulho alto da música lá dentro, nenhuma atenção seria desperta para aquele ponto da festa, desinteressante para os convidados ao não prover nenhum entretenimento.

Aquilo era o bastante para o arquiteto sentar a mão na face alheia, com tanta força que provocara um inchaço quase que imediato em sua mão utilizada no golpe. De certo arrancaria sangue do infeliz, no caso de não ter quebrado nada. — Um homem de honra não procura sua vitória agredindo alguém que difere de sua força. — Apesar do tom esnobe, a educação estava sempre presente em seus métodos, seja lá qual fosse o escolhido para a ocasião. Como um nobre cavalheiro, o Neeley se aproximou do garoto, mirando-o com olhos atenciosos e preocupados. — Permita-me guiar os modos para este patife. — Pediu, antes de tomar qualquer consciência libertina de que poderia agredi-lo de volta apenas para passar o ensinamento de que não deixava nenhuma violência sair impune. A permissão em aguardo se dava pela falta de conhecimentos acerca do casal, pois se bem os conhecessem, já estaria resolvendo o acerto de contas.

Ajudou-lhe a se pôr de pé, com um braço em sua cintura e o outro segurando o antebraço esquerdo para lhe dar algum apoio, por via das dúvidas. — Ponha-se para fora daqui. Vingar-me-ei de ti com ou sem a afirmativa de teu pertencente, e certifico-me de que saibas a força de um homem raivoso em um segundo golpe, que de vossa insignificante face arrancaria mais do que míseras gotas de sangue. — De frente para o convidado indesejado, postou-se como um antiquado lorde de nobres origens. Para alguns que o conheciam tão bem quanto o que demonstrava, consideravam-no como um homem nascido fora de sua época, com palavras banidas do dicionário pela difícil compreensão e outros, em sua maioria o público feminino, o viam como um charmoso homem de modos raríssimos.


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Mensagem por Theodore Crawford Fuks Qui 18 Jul - 23:15:13

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– Não, por favor! – O jovem tenta se levantar, mas não é rápido o suficiente. A região do olho direito está ardendo, a dor se espalha de maneira intensa pelo local atingido pelo o soco. Leva a palma direita até o ferimento, na tentativa de escondê-lo. A cabeça é abaixada de súbito, há um medo anormal consumindo seu corpo. Mais outro golpe e Cornélia pode dispensá-lo do serviço – isso se ela já não for fazer isso.

– Por favor, não faz isso comigo. – Choraminga. Os olhos marejam e as lágrimas começam a percorrer sua face. Para quem não está inserido no mundo da moda, pode considerar o desespero de Theodore como uma coisa fútil. No entanto, a aparência é tudo no universo da beleza. E do mercado de “corpos”, é claro. Quem iria querer um rapaz com um ferimento na região do olho. Provavelmente, Cornélia dará algumas semanas de férias.

Escuta Aaron rosnar, todavia, uma voz chama a atenção dos dois indivíduos que estão inseridos no conflito injusto. Theodore ergue a cabeça, ainda chorando e soluçando. Consegue ver o desconhecido que o ajudara lá dentro. Ou talvez tenha piorado as coisas.

Um tapa se faz o suficiente para deixar Aaron boquiaberto. Crawford jura que consegue ver a marca das mãos do seu “herói” na região da bochecha do mesmo. Aos poucos, para de chorar. Está alegre. Sim, alegre. A desgraça do seu agressor o anima de forma súbita, como se fosse um psicopata sedento por sangue ou algo do gênero – no entanto, a única coisa que anseia é a vingança. No entanto, será que é forte o suficiente para concretizar tal desejo?

O estranho se aproxima e o auxilia na hora de levantar. É questionado pelo mesmo, mas Theo não responde na hora. A mente passa por uma onda massiva de devaneios, até que, finalmente, para em Cornélia. Theodore, um cliente irritado pode acabar com toda a sua carreira. A fala da idosa desliza por suas lembranças, fazendo com que a expressão tristonha tome conta da face do indivíduo novamente.

Solta um suspiro pesado. A mão esquerda vai para perto de seu rosto, na tentativa de esconder o ferimento. – Deixa ele ir embora... Por favor... – Bufa e vira o rosto para observar a face do estranho que o ajuda. – Por favor. – O timbre, desta vez, é mais firme. As írises azuladas focam em Aaron. A face do mais velho está banhado de ódio, pode-se perceber que sua respiração está demasiadamente acelerada e o quão irritado está. – Eu vou te pegar, garoto. Cornélia e eu acabaremos com você. – O brutamontes trinca o maxilar e distancia-se lentamente.

Até que ele some.

Theodore está em silêncio. Vê o seu contratante desaparecer na escuridão.

E então ele chora. Fica assim por breves segundos até que, finalmente, consegue respirar fundo. – Desculpa. Eu estraguei a sua noite, estraguei a sua festa e... Eu estraguei tudo. – A frustração é demasiadamente clara. De maneira sutil, livra-se das mãos do outro, dando um passo para a frente e girando sobre os calcanhares, ficando de frente para o mesmo. – Você me ajudou. E muito. Obrigado mesmo... – Os dedos esquerdos de Theo deslizam abaixo dos próprios olhos, limpando quaisquer resquícios de lágrimas ou algo do gênero.

– Eu sou Theodore Crawford. Pode me chamar de Theo. E qual o seu nome? Tenho muito a agradecer.

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Mensagem por Theodore Crawford Fuks Qui 18 Jul - 23:22:08

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– Não, por favor! – O jovem tenta se levantar, mas não é rápido o suficiente. A região do olho direito está ardendo, a dor se espalha de maneira intensa pelo local atingido pelo o soco. Leva a palma direita até o ferimento, na tentativa de escondê-lo. A cabeça é abaixada de súbito, há um medo anormal consumindo seu corpo. Mais outro golpe e Cornélia pode dispensá-lo do serviço – isso se ela já não for fazer isso.

– Por favor, não faz isso comigo. – Choraminga. Os olhos marejam e as lágrimas começam a percorrer sua face. Para quem não está inserido no mundo da moda, pode considerar o desespero de Theodore como uma coisa fútil. No entanto, a aparência é tudo no universo da beleza. E do mercado de “corpos”, é claro. Quem iria querer um rapaz com um ferimento na região do olho. Provavelmente, Cornélia dará algumas semanas de férias graças a mancha enorme que ocupa a parte direita de sua face.

Escuta Aaron rosnar, todavia, uma voz chama a atenção dos dois indivíduos que estão inseridos no conflito injusto. Theodore ergue a cabeça, ainda chorando e soluçando. Consegue ver o desconhecido que o ajudara lá dentro.

Um tapa se faz o suficiente para deixar Aaron boquiaberto. Crawford jura que consegue ver a marca das mãos do seu “herói” na região da bochecha do mesmo. Aos poucos, para de chorar. Está alegre. Sim, alegre. A desgraça do seu agressor o anima de forma súbita, como se fosse um psicopata sedento por sangue ou algo do gênero – no entanto, a única coisa que anseia é a vingança. No entanto, será que é forte o suficiente para concretizar tal desejo?

O estranho se aproxima e o auxilia na hora de levantar. É questionado pelo mesmo, mas Theo não responde na hora. A mente passa por uma onda massiva de devaneios, até que, finalmente, para em Cornélia. “Theodore, um cliente irritado pode acabar com toda a sua carreira.”, a fala da idosa desliza por suas lembranças, fazendo com que o receio tome conta de seu âmago novamente.

Solta um suspiro pesado. A mão esquerda vai para perto de seu rosto, na tentativa de esconder o ferimento. – Deixa ele ir embora... Por favor... – Bufa e foca sua atenção no estranho que o ajuda. – Por favor. – O timbre é mais firme. As írises azuladas focam em Aaron. A face do agressor está banhada de ódio, pode-se perceber que sua respiração está demasiadamente acelerada e o quão irritado está. – Eu vou te pegar, garoto. Cornélia e eu acabaremos com você. – O brutamontes trinca o maxilar e distancia-se lentamente.

Até que ele some.

Theodore está em silêncio. Vê o seu contratante desaparecer na escuridão.

Primeiro fica em silêncio. A expressão é totalmente neutra. Depois o aspecto frio vai se desmanchando em uma imagem repleta de tristeza e agonia.

E então ele chora.

Fica assim por breves segundos até que, finalmente, consegue respirar fundo. – Desculpa. Eu estraguei a sua noite, estraguei a sua festa, eu estraguei tudo. – A frustração é demasiadamente clara. De maneira sutil, livra-se das mãos do outro, dando um passo para a frente e girando sobre os calcanhares, ficando diante o mesmo. – Você me ajudou. E muito. Obrigado mesmo... – Os dedos esquerdos de Theo deslizam abaixo dos próprios olhos, limpando quaisquer resquícios de lágrimas ou algo do gênero.

– Eu sou Theodore Crawford. Pode me chamar de Theo. E qual o seu nome? Tenho muito a agradecer.

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Mensagem por Logan Neeley Seg 22 Jul - 12:11:46

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Logan estimulou os músculos ao mover os ombros num movimento repetido por duas ou três vezes antes de consolidar sua vitória ao conseguir interceder sabe Deus o que pudesse acontecer com aquele garoto. Era acostumado a lidar com força bruta desde os primórdios em sua carreira como arquiteto e até mesmo dentro de casa, quando as coisas com seu pai não estavam bem. Seus ouvidos captaram as poucas palavras, não considerando nada daquilo ao desconhecer as origens do agora apresentado Theodore. — Acredito que ninguém esteja ciente dos presentes fatos, lá dentro. A festa está intacta, Theodore Crawford. Não se preocupe com isso. — Não o conhecia tão bem quanto sua irmã, Lyanna, a quem era uma recorrente figurona nas séries e filmes que Nora costumava assistir frequentemente. Talvez ela surtasse caso soubesse a real identidade do cara com quem tinha esbarrado.

O fato de desconhecê-lo comprovava o caráter do Neeley, que não se prestara ao dever de categorizá-lo por algum título ou status social na hora de intervir. Apenas tinha feito. — Não precisa agradecer, fiz o que qualquer homem faria. Ou deveria fazer. — Gostaria de acreditar numa realidade onde o cavalheirismo e a gentileza fossem soberanas ao poder e dominância capital, mas infelizmente o mundo estava deturpado o suficiente para agir de forma contrária. Dinheiro era tudo. A honra e o respeito eram tratadas como ficção, presente nas características de personagens literários e nada mais. Aquilo o irritava perfeitamente, e as vezes concordava com os ambulantes que costumavam dizer que tinha nascido na época errada. Tinha mesmo.

Saindo de seus devaneios repentinos, Logan observou a face alheia, tocando o queixo de Theodore com o polegar dobrado dentro da própria palma, acentuando a gravidade dos machucados. Ele precisava de gelo, imediatamente. — Você precisa cuidar disso. Venha, tem gelo no freezer e bebida para curar a dor. Não é todo cara que aguenta um soco desses. — Com um sincero sorriso com uma pitada de diversão para quebrar o gelo surgiu nos lábios do homem, que o coordenou pela mão até os confins do ambiente onde o movimento era resumido aos contratados para servirem os comes e bebes da celebração.

Nenhuma palavra foi dita pelo arquiteto no curto percurso até lá. Foram pelo lado de fora, para economizar uma visão desapropriada de um garoto violentado aos convidados e aniversariante. Não seria o responsável pelo reboliço causado na festa da melhor amiga de forma alguma. — Logan Neeley, a propósito. — Se apresentou quando chegaram, soltando a mão dele para ir até o freezer e pegar um saco de gelo menor, ainda fechado. — Pressione no olho. Assim. — Aproximou-se novamente, invadindo o espaço pessoal de Theodore para pressionar gentilmente o gelo contra seu olho.

Não durou muito, uma vez que se afastou para servir dois drinks. Uma dose de Jack para si e olhou para ele, tentando se recordar de tê-lo visto bebendo alguma coisa. Nada. — O que você bebe, Theodore? — Questionou, olhando para ele por cima do ombro.


Logan Neeley
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Mensagem por Theodore Crawford Fuks Sex 26 Jul - 3:00:42

somos controlados e comprados por alguns dólares


Os orbes azulados do acompanhante de luxo repousam sobre seu “herói”. Não emite mais palavras, deixa o silêncio banhar a região onde estão – mas é possível ouvir os sons altos que saem do interior do local de festas. Leva a mão direita até os próprios lábios, deixando com que o indicador deslize lentamente pelo local. Consegue sentir alguns cortes e, em breves segundos, percebe que há algo quente contra sua pele. Engole em seco e eleva o membro um pouco mais a frente, podendo ver a quantidade de sangue existente graças ao ferimento.

Passa a língua entre os lábios. O sabor de ferrugem percorre sua garganta. A boca não, a boca não, a boca não. – Ótimo. Não quero chamar a atenção de ninguém. – As palavras saem em um tom baixo e envergonhado. Não pretendia estragar o evento em que fora convidado. Ergue a cabeça e observa o trânsito que está um pouco distante da infraestrutura em que se localiza. Há táxis por perto. Em certo momento, pensa em adentrar um dos automóveis e simplesmente ir embora. No entanto, querendo ou não, precisa de auxílio.

Pelo menos, por enquanto.

O olho atingido arde de maneira demasiada. Sabe muito bem que terá problemas, principalmente com Cornélia. O soco dado por Aaron vai lhe dar alguns dias de férias e, quem sabe, uma grande reduzida na lista de clientes que correm atrás do jovem. Ou seja: já pode se preparar para algumas semanas na pobreza.

Um sorriso tímido aparece na face de Crawford. Por dentro, está despedaçado. Sua vida mudou de forma tão brusca. Antes possuía o mundo aos seus pés. Carros caros, empregados, vários rapazes que flertavam consigo e despreocupação total em relação às contas a pagar. De súbito, o destino resolveu alterar o estilo de vida do modelo – que antes era apenas um garotinho rico e mimado. De rico para pobre. De arrogante para humilde – ou quase. De alegre para amargurado. A vida não é tão colorida e, infelizmente, descobriu tal fato da pior maneira o possível.

– Quem dera se todos fossem tão generosos quanto você. – Comenta brevemente e esconde o ferimento com a mão direita. Não sabe o que fazer, até que...

– Hm? – Franze o cenho. As bochechas esquentam e se avermelham com a invasão de seu espaço pessoal. Retira a mão do ponto onde está a lesão e faz com que os olhos se abaixem, focando sua atenção nas vestes do maior. Permanece em silêncio. Está demasiadamente envergonhado perante a circunstância em que se encontra. Será que o desconhecido consegue perceber qual a sua verdadeira profissão? – Desculpe-me por tudo isso. Era pra você estar lá dentro curtindo a festa, mas está aqui, perdendo tempo comigo. – Bufa.

Nenhuma resposta é dada, todavia, o homem segura em sua mão, guiando-o para um local desconhecido – mas as suspeitas são encerradas ao adentrarem o estabelecimento cheio de funcionários que são responsáveis pela a alimentação em geral. – Prazer em te conhecer, Logan. – Força um sorriso breve, na tentativa de não ser um completo pé no saco e nenhum emo depressivo.

Outra vez desvia suas írises do rosto do outro. Neeley deve ser aquele tipo de hétero “topzeira” que não percebe o quanto incomoda quando invade o espaço íntimo alheio. Claro que Theo tenta ver de outra forma, mas sente-se oprimido diante a presença do maior. Ele, com certeza, é um rapaz rico, bem educado e não precisa seguir o mesmo caminho que o seu – tornar-se um maldito acompanhante de luxo.

Pressiona o saco de gelo contra a região indicada e solta um gemido baixo ao sentir dor em realizar tal ato. O outro olho se fecha por breves segundos, até que adquire forças o suficiente para abrir a pálpebra não violada.

O questionamento faz o menor dar uma risada nervosa. – Eu até poderia dizer que bebo. Amo vinho, mas creio que não é um momento muito apropriado. Não agora. Eu só tenho dezenove anos. – Confessa e encolhe os próprios ombros. – Mas se não for muito incômodo, eu aceito um refrigerante. Que tal coca-cola? Minha boca está meio seca. – Lança um sorriso ligeiro ao homem. – E pode voltar pra festa. Não deixe sua namorada preocupada. Eu vou ficar bem. Só preciso cuidar disso – Usa a mão livre para indicar o próprio ferimento. – e logo volto pra minha casa. Já chega de festas e de dar trabalho para os outros. Pelo menos por hoje. – Completa de um jeito totalmente brincalhão.

MONTY
Theodore Crawford Fuks
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