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Mensagem por Jordan P. White Seg 8 Jul - 22:34:52

House on The Hill
Saint Anne se trata de um hospital psiquiátrico localizado aos arredores de Nashville. A enorme construção gótica conta com enormes paredes de pedras, vigas e cores fechadas que - apesar de um pouco intimidadoras - dão um ar luxuoso ao local. O terreno é circulado por enormes portões dourados e a área de jardim se estende por muitos metros em torno da construção. É possível encontrar alguns internos caminhando com seus enfermeiros, todos vestidos em roupas de algodão branco, aproveitando a luz do sol da tarde. Apesar de ser um hospital, Saint Anne tenta ao máximo se assimilar à um hotel histórico luxuoso, trazendo conforto para todos os internos - geralmente parentes de pessoas ricas e influentes.
14h
Segunda-Feira
RP Fechada entre Harriet e Jordan
Jordan P. White
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Mensagem por Jordan P. White Seg 8 Jul - 22:36:05

Cherrys on topBeen there, done there, got a T-Shirt
Os dedos de Jordan batiam rapidamente contra o braço da poltrona, as pontas se chocando contra o couro, o que fazia com que um som abafado de um "batuque" soasse.

A mulher - ou então ele diria "menina"? - sentada de frente para ele, vestida em roupas casuais e muito diferente das que Srta. Collins costumava vestir, o observava pacientemente, não parecendo incomodada por seu silêncio característico.

Estavam assim há vinte e cinco minutos.

Ela não havia o dispensado ainda, e isso o deixava puto. Dra. Collins sempre se incomodava quando ele decidia não cooperar e pedia por colaboração, mas aquela nova médica parecia completamente confortável, como se estivesse com a consciência limpa por Jordan estar disperdicando o tempo dela e o dele sem falar absolutamente nada.

E ele odiava falar. Principalmente sobre ele.

Estava um pouco sentido, não podia mentir. Dra. Collins havia sido a terceira psicóloga por quem Jordan havia passado desde que chegara à Saint Anne, uma vez que sua falta de cooperação parecia ser desafiadora demais para aguentar. Genevieve Collins havia sido a médica que havia durado por mais tempo - os outros dois sendo tão passageiros que Jordan sequer se recordava dos seus nomes.

Genevieve costumava dizer que jamais desistiria dele, que ele havia construído uma barreira que ela estava determinada a ajudá-lo a derrubar e que jamais largaria o seu caso até que ele deixasse de ser um bastardo teimoso e começar a soltar informações.

Mas, novamente, ela não estava mais ali.

Por isso Jordan estava mais puto do que o normal e se sentia completamente impotente ao pensar que haviam colocado uma garotinha para cuidar do seu caso. Seus olhos negros encaravam o rosto da menina com afinco, lendo cada uma de suas expressões. Ela não tinha rugas, não tinha olheiras ou qualquer outro sinal que demonstrasse idade. Na verdade, se ele não estivesse tão irritado com sua postura passiva, talvez tivesse até se atrevido a dizer que ela era bonita.

Incomodado com o tempo dispendido ali, o rapaz encostou suas costas contra a poltrona. Um suspiro impaciente escapou dos seus lábios conforme ele assoviava, quebrando o silêncio da sala bem decorada, composta por duas largas poltronas confortáveis, um divã e uma prateleira com diversos objetos de decoração.

Os únicos computadores que eram permitidos na Saint Anne eram os dos médicos e psicólogos, mas o da "nova psicóloga" de Jordan estava fechado, como se ela tivesse todo o tempo do mundo para estar ali com ele. E a pior parte era que ela não havia se movido nem para olhar sobre o ombro para o objeto tecnológico. Na verdade, seus olhos estavam apenas sobre ele, o analisando como se fosse alguma espécie de projeto pessoal.

E, cacete. Aquilo era bizarro.

- OK, vamos estabelecer alguns alinhamentos aqui. - Ele finalmente falou, levemente irritado por ter perdido o "jogo do silêncio". Maldita hiperatividade. - Doutor Fulado, Doutor Ciclano e Doutora Collins acharam que podiam tirar qualquer coisa de mim. Final da história? Eles falharam. Então lá se foi mais um psicólogo e aqui vem mais uma, que irá passar as próximas semanas comigo, passando momentos agradáveis em silêncio em nossas próximas sessões.

Cruzou as pernas sobre a poltrona, abrindo um sorriso. Apoiou as mãos sobre suas coxas cobertas pelo uniforme de algodão branco - que todo paciente era obrigado a usar - e soltou um suspiro satisfeito, novamente apoiando as costas contra o encosto acolchoado. Piscou algumas vezes na direção da menina, seu rosto estampado em uma expressão de descrença.

- Eu não preciso dessa piada de terapia. E não preciso de mais médicos lendo a minha ficha e chegando até aqui, agindo como se não soubessem nada sobre mim. Você sabe o que eu fiz. Você sabe porque estou aqui. E quer saber? Eu não me arrependo. - Cuspiu as palavras, seu rosto contorcido em um tom de rancor quase não aparente. A repulsa, no entanto, era clara como cristal. - E eu não preciso de um médico para me dizer o que eu ouvi do juri: que não vou sair daqui. Então, vá em frente, Doutora... Qual é o seu nome mesmo? Não importa. - Abanou o ar em tom de desimportância, cruzando os braços sobre o peito como uma criança mimada. Um sorriso irônico se formou em seu rosto. - Será ótimo desperdiçar meus cinquenta minutos diários em silêncio com você.

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Mensagem por Harriet Bekk-Wendhardt Ter 9 Jul - 14:12:36

'cause i just need that adrenaline
O som dos saltos altos e da respiração forte de Harriet soavam pelo corredor silencioso e largo de uma ala qualquer. Seus passos eram tranquilos e lentos, o que eram justificáveis pelo fato de Bekk estar fazendo sua primeira tour no novo ambiente de trabalho enquanto alguns olhos curiosos lhe acompanhavam. Gostaria de conhecê-lo antes, assim como as pessoas presentes em sua nova rotina, mas por um capricho seu - uma ressaca forte - ela decidiu fazer aquilo em seu primeiro dia de trabalho. Ou poderia ser descrito como primeiro dia de estudo?

Sua destra segurava a pasta amarelada e cheia de papéis importantes sobre o paciente novo enquanto que, com a canhota, podia embebedar-se pelo café puro que havia comprado à pouco tempo. Bekk havia lido apenas a primeira página daquele prontuário, lembrando-se basicamente do rosto e do nome do garoto. Não que ela não estivesse interessada - até porque, não fazia nada que não tivesse interesse -, apenas gostava da ideia de conhecê-lo aos poucos e verdadeiramente, não sendo influenciada por um relatório prévio. Tendo experiência dos pacientes aleatórios que tinha de analisar em seu estágio, sabia bem que os comportamentos podiam se diferenciar entre os diversos casos possíveis e aquilo era um desafio tentador à ela.

Deixou-se divagar por vários instantes, se dando conta de estar à frente da porta indicada apenas alguns segundos depois de ter começado o seu raciocínio no corredor paralelo. Ela passa os olhos castanhos pelo nome grafado na pequena placa a sua frente, reconhecendo o nome escrito. Jordan White seria seu próximo (e único) paciente dali em diante e ela esperava realmente que tirasse algo interessante daquilo.

xxxxxx

O tic toc do relógio de pulso de Bekk era nítido em meio aquele silêncio constrangedor - não para ela. Olhava atentamente para o rosto bem desenhado e bonito de Jordan, tentando encontrar alguma expressão ou comportamento que lhe dessem alguma pista sobre como lidar com White. Ao ter passado da porta e oferecido um bom dia que não fora correspondido, Wendhardt decidira seguir por esse caminho, deixando para ele a escolha de se comunicar ou não. O sorriso quase malicioso nos lábios da loira demonstrava uma diversão peculiar na situação, que ela não tinha a mínima vontade de mudar.

Assim que os olhos escuros do garoto passaram a analisar seu rosto com mais frequência, Harriet soltou um sorriso surpreso enquanto elevava as sobrancelhas e retribuía o olhar. Jordan se mostrava ser uma pessoa sem muita paciência e com um pavio bem curto, portanto aquele contato visual já era um grande avanço para a relação futura dos dois. O som da tampa da caneta contra a folha limpa de caderno se tornava constante devido ao balançar de dedos de Harriet, que começava a ficar ansiosa por conhecê-lo melhor.

Quando a voz alheia finalmente soou, Bekk manteve seu olhar sobre o mais novo, deixando ele o mais a vontade possível para que descarregasse todo o tempo que ficou em silêncio. Harriet apenas endireitou a postura discretamente na cadeira, jogando suas costas no encosto surpreendentemente macio enquanto pensava o que iria comer na janta. Não demorou para que a frase final viesse, cheia de rancor e raiva - como ela esperava. Ela suspirou pesadamente, dispensando a discrição e pigarreou um pouco antes de molhar sua língua, preparando enfim um início de conversa. Já haviam se passado trinta e um minutos.

— Bem... Se eu estivesse aqui para fazer você falar, nós já estaríamos no maior papo agora, não acha? — Ela soltou a pergunta juntamente de um sorriso irônico ao cruzar as pernas e se desencostar da cadeira. — Não adianta você citar o nome dos seus últimos terapeutas porque... Além de eu não ligar, eu não os conheço. — Deixou claro sua indiferença à medida que esticava seu braço e mão para pegar o copo de café quase frio que descansava na mesa à frente dos dois. Ela deu um belo gole e voltou a depositá-lo acima da superfície, sem olhar para Jordan ainda. — E na verdade, é aí que você se engana... Eu realmente não li sua ficha e hum, eu não sei o que você fez — Ela voltou com o corpo à cadeira, dando de ombros ao encarar os orbes escuros do garoto — Você é péssimo nisso, sabe? Em adivinhar. Então porque não começamos de novo? Meu nome é Harriet Wendhardt mas como eu gostei de você, pode me chamar de Haru ou Bekk. — Ela mexeu nos cabelos dourados, jogando-os por cima dos ombros e fazendo uma mini pose para Jordan.

Surpreendê-lo e mostrar que Harriet não era qualquer uma seria a sua meta dali para frente. Realmente não havia lido sua história completa mas sabia o motivo de ele estar ali. O diferencial da situação, era de que Bekk não julgava ninguém antes de uma boa conversa. Ela sorriu ofereceu um sorriso verdeiro e entortou um pouco a cabeça para o lado.

— Eu realmente não estou aqui para ser igual aos outros, Jordan — Sua voz tinha uma seriedade notável — Eu estou aqui para entender o funcionamento da sua cabeça, seja ele qual for... E para isso, eu preciso que você fale. Pode contar uma história, pode mentir... Eu não ligo, de verdade — Ela deu uma pausa para outro gole do café gelado, sem tirar os olhos castanhos do rosto mais novo — Mas se prefere gastar seus cinquenta minutos na minha presença sem fazer nada comigo — Ela entortou o lábio por alguns instantes, dando de ombros — É um desperdício e tanto, devo dizer — E o sorriso malicioso finalmente se mostrou, puro como era. — Eu duvido que você tenha hobbies aqui dentro então porque não me deixar te distrair?

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Mensagem por Jordan P. White Ter 9 Jul - 15:13:46

Cherrys on topBeen there, done there, got a T-Shirt
A parte mais bizarra daquela sessão de terapia foi quando Jordan percebeu que não falava com uma psicóloga, e sim com um personagem do filme "Meninas Malvadas".

Ele havia passado por diversos métodos de psicologia. Psicanalista, ativa, reativa, relativa - isso se essas modalidades sequer existiam - mas nunca havia pagado para se sentar de frente para uma garota que sequer tentava disfarça o fato de ele ser - antes de qualquer coisa - um rato de laboratório.

Mas, o que ela não sabia, era que ele havia lidado com muitos bullys antes. E Jordan sinceramente não conseguia compreender o que havia se passado pela mente da diretoria do hospital quando pensaram que talvez aquele tipo de terapia fosse ajudá-lo.

Seria mais divertido, pelo menos. Disso ele tinha certeza.

— Uhh, atuação do "policial mal", eu gosto. - Respondeu em tom irônico, abrindo um sorriso de canto. Seus olhos negros fitavam a menina diretamente, não se desviando por sequer um momento. — Hoje não é quarta-feira? Acho que você se esqueceu de usar rosa.

Jordan encostou as costas contra a poltrona e abriu um sorriso divertido. Suas pernas estavam dobradas em pose de índio e sua atenção completamente voltada á menina diante de si. Ela era hostil como ele, e ele gostava. No entanto, esse comportamento dava muito mais espaço para que ele se mantivesse em sua posição rígida e irônica costumeira, o que o fazia pensar que - assim como as outras terapias - aquela não o levaria a lugar algum.

Por outro lado, nenhuma havia feito diferente.

— Bekk. Eu gosto. —  Assentiu, curvando as costas para a frente, como se para ganhar proximidade. — Aqui vai uma coisa sobre mim, "Bekk". Eu sou, na verdade, muito bom em realizar leituras corporais. Uh! E eu tenho uma ideia para tornar essa terapia útil para alguma coisa. Por que não fazemos o contrário? Vamos brincar de "faz de conta" e eu serei o psicólogo que pergunta sobre seus dramas com papai e mamãe, e você será o maluco.

A ironia saía ácida dos seus lábios, mas seu rosto se mantinha na mesma expressão sorridente e debochada de costume. Jordan havia vestido uma persona quando entrou naquele hospital, e ele era um escroto. O problema — ou não — era que ele gostava demais de ser assim.

— Eu diria que, pelo anel de ouro e os itens caros em seu braço, você tem dinheiro que vem muito além de uma carreira medíocre de psicóloga. Marido rico? Não... Pais. — Olhou para ela em curiosidade, como se realizasse um scanner. Seu corpo se curvou um pouco mais para frente, como se tentasse enxergar dentro da sua pele. — Daddy issues? Mommy issues? Por que eu sinto que você é tão fodida da cabeça quanto eu? Talvez pelo mesmo humor ácido? Ou pela mesma maneira de olhar para os outros em superioridade o que, segundo meus psicólogos antigos, é um mecanismo de defesa para me trazer a sensação de ser "inatingível".

Sorriu de canto, apoiando os cotovelos sobre as coxas e o rosto sobre os punhos. Fitou a menina, claramente se divertindo com aquilo.

— Eles eram ótimos psicólogos, deveria consultá-los. — Lhe deu uma piscadela, sacando um livro sobre uma das mesas e o apoiando sobre seu colo, mimicando a pose em que a menina se encontrava naquele momento. — Esse é meu diagnóstico. Assim como eu, você deveria estar sentada desse lado da sala. Guardas! Prendam a prisioneira.

Uma piscadela foi dada ao enfermeiro que os observava da porta, seguida de uma risadinha. O rapaz voltou a cruzar as pernas em forma de índio sobre a cadeira, novamente deixando seus cotovelos sobre as coxas e o queixo sobre os punhos, fitando a menina em tom divertido, sorridente. Estalou a língua em resposta ao seu comentário, soltando um suspiro curto.

Uma sobrancelha se ergueu quando ouviu Harriet dizer que não seria como os outros. Ele quis revirar os olhos e reclamar, mas decidiu se manter quieto e apenas observar a menina conforme ela continuava com seu discurso inspirador. Ele estava ali há tempo demais. Ele já havia desistido de qualquer esperança de "melhorar", até porque sabia que jamais deixaria Saint Anne.

E não tinha nada a perder.

Então preferia morrer antes de, de fato, colaborar para o mestrado de algum psicólogo com complexo de Deus.

— Posso mentir? Oba! Adoro "faz de conta". — Falou, novamente em seu sarcasmo, mudando de posição, de maneira em que suas costas ficasse apoiada contra um dos braços da cadeira e, suas pernas, caídas sobre o outro - quase como uma criança largada sobre o sofá. — Hm... Meu nome verdadeiro é Ashlynn e meu maior sonho de criança era ser uma pequena Miss Sunshine. - Sorriu de canto, sussurrando a próxima parte alto o suficiente para que Harriet pudesse ouvir. - Fui influenciada pelo filme, mas shhhh. — Sorriu em tom divertido, voltando a falar, seus olhos fitando a janela diante de si. — Eu tinha um pônei chamado Peggy, mas decidi cortar a sua garganta com uma faca quando ela decidiu que não queria mais brincar comigo. Tentei fazer isso com minha amiga da escola também, Emily, mas ela foi mais rápida e eu acabei indo para a diretoria. Como castigo, meus pais me fizeram comer apenas comida de segunda e eu odiava. Tinha gosto do pau do papai.

Um sorriso largo se formou no rosto de Jordan, mas logo ele se sentiu entediado com a história e voltou a se sentar de frente para a psicóloga. Quando percebeu que o enfermeiro estava o observando com atenção, lhe deu um "tchauzinho" e lhe mandou um beijo.

A atenção do rapaz foi voltada para a menina quando ela começou a falar em desperdício de tempo. Ele teria tirado sarro dessa fala também, mas seus olhos acabaram parando sobre a expressão maliciosa no rosto da mulher que o fez congelar por um segundo. Jordan não sabia exatamente quais eram as regras do sindicato dos psicólogos, mas o papel de louco pervertido deveria ser dele —  não?

Mas ele gostou.

Quando se recuperou do breve choque, apoiou os cotovelos sobre as pernas, abrindo um sorriso extremamente malicioso, nada sutil como o que havia recebido da profissional. E, com a intensidade que tinha facilidade de transmitir aos outros pelo olhar, ele basicamente a devorou - fitando-a de cima a baixo.

— Também acho. Quero fazer muitas coisas com você. Mas precisamos expulsar o enfermeiro bisbilhoteiro e eu não me responsabilizo por possíveis gritos. —  Sorriu em tom debochado. — Meus, claro. Tenho fetiche por chamar os outros de "papai". —  Ah, o lado bom de ser "louco". A ironia poderia tomar proporções erradas e ninguém se surpreenderia com isso. — Ou, se quiser algo menos físico, você pode tirar a blusa e rebolar pra mim. Parece distração suficiente, o que acha?

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[RP Fechada] House on The Hill Empty Re: [RP Fechada] House on The Hill

Mensagem por Harriet Bekk-Wendhardt Ter 9 Jul - 17:17:35

'cause i just need that adrenaline
Aquela conversa era a única coisa necessária para que Harriet aceitasse silenciosamente que não seria uma situação das mais fáceis. Pela ficha que havia recebido e o resumo básico da primeira folha, ele nunca detalhou a exata razão da sua internação... Então, sua missão ali - seja como estudante de um mestrado ou como uma psicóloga em horário de trabalho - era de fazê-lo falar. Só havia um único problema: Harriet conhecia o quão difícil era decifrar uma personalidade daquelas.... Por que Jordan se parecia muito com ela. Seu silêncio estampado com um sorriso tranquilo foi equivalente a uma amostra de quase derrota. Até então.

Não levou os deboches em conta, obviamente, ela faria os mesmos - ou até melhores. Na verdade, chegou a até achar graça da referência de um filme que, pessoalmente, odiava. Ela rolou os olhos, mais como um reflexo de seu desgosto antes de encarar Jordan com um sorriso preguiçoso nos lábios. — É verdade, mas eu odeio rosa. — Sussurrou, alto o suficiente para que ele pudesse ouvir se quisesse. Não queria começar um assunto a partir dali, então ficou satisfeita em apenas olhá-lo. Ele era extremamente hiperativo e seu corpo movendo-se rapidamente era outra coisa que Bekk não gostava. Lhe dava agonia vê-lo daquele jeito e se não fosse realmente boa no que estava fazendo, já teria perdido a cabeça com as várias trocas de posições.

— Minha vida é tão chata, Jordan... Seria outra perda de tempo... Mas parece que você gosta disso — Disse a frase de modo lento e preguiçoso, bocejando entre as últimas palavras. O ato veio em um ótimo momento, mas se fosse dizer a verdade, ela realmente estava com sono devido à bebedeira de ontem. — Fica a vontade, então.

Se tivesse que passar os seus últimos 10 minutos escutando uma criança mimada e debochada demais para sequer ter uma conversa, Harriet preferiria passar aquilo de ouvidos fechados. As tentativas - boas - de decifrar sua personalidade não lhe surpreendiam nem um pouco, apenas faziam com que o tempo passasse. Bekk muda a perna cruzada, trocando-a pela direita enquanto apoiava o cotovelo no braço do estofado e seu rosto na palma destra. — Inatingível, é? — Perguntou com uma indiferença nítida, levantando as sobrancelhas para ajudar à forçar sua expressão. — Me prender? Quem me dera ficar coçando o saco o dia todo internado aqui. — Ela soltou uma risada e dessa vez, era natural.

Estava quase torcendo para que o tempo passasse mais rápido quando seu interesse aumentou instantaneamente ao perceber que o White havia aderido a ideia da história. "Ótimo" ela pensou, pensando logicamente em uma saída para toda aquela situação. Esperou ansiosa o começo da história, contendo um sorriso e passando a demonstrar um interesse raro em todos os momentos que pôde. Ela prestava atenção, mas frequentemente sua visão se alternava em sua unha para fazer ou em pequenos círculos que desenhava no papel, como se estivesse entediada. Bem... Aquilo era o modo dela pensar e não demorou muito para que tivesse uma luz. Assim que a referência ao pau do papai soou, Harriet soltou uma risada abafada e natural enquanto terminava um outro círculo de caneta no papel. — Uau, isso foi muito bom. Então você é bem violento. — E pela primeira vez, ela escreveu no papel. Havia começado seu próprio prontuário.

A história do pônei morto e a nítida adição de uma personagem feminina que havia "fugido" de sua ira eram dois ótimos pontos de início. Rapidamente - e agora pedindo para que o tempo não corresse - ela dá uma olhada prévia na primeira página dentro da pasta amarela, colocando os olhos no que achou ler lido antes. Estava certa ou talvez sua intuição fosse seu modo de trabalho. Ela sorri, fechando a pasta e colocando uma mecha de cabelo por trás da orelha antes de voltar a tomar nota de algumas coisas, deixando que - novamente - Jordan tagarelasse.

Após sua provocação sobre distração, percebera um silêncio peculiar durante os poucos instantes em que o White ficava quieto. Harriet o olhou imediatamente, podendo observar o olhar de surpresa e satisfação. Ela sorri, voltando a escrever sobre a personalidade do mais novo no papel em seu colo. Bekk movia-se por sexualidade em todos os minutos de sua vida, e então, encontrava-se mais uma vez interessada no que estava fazendo.

— Ele não é um problema, consigo tirá-lo dali facilmente — Sussurrou enquanto ainda escrevia — Mas eu gostei dessa sua história. Você fala tanto sobre seu pai... — Sua voz carregava uma dissimulação maquiada de alegria e ela enfim o olhou — Será que você tem daddy issues? — Ela preparou a pausa com ansiedade — Ou seria mommy issues? — Soltou um chute, plantando verde para poder colher algo... Estava com um pressentimento bom sobre aquilo. — Vamos juntar o útil ao agradável então — Ela soltou a caneta e colocou os papéis ao seu lado — Tiramos a roupa a cada acerto. Você disse que eu tenho pais ricos, não é? — Ela desabotoa o casaco que estava vestindo, tirando-o por completo e colocando acima de seu colo. — Agora tire uma sua, temos só dez minutos e eu quero ver um pouco de pele.


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Última edição por Harriet Bekk-Wendhardt em Qua 10 Jul - 16:45:05, editado 1 vez(es)
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[RP Fechada] House on The Hill Empty Re: [RP Fechada] House on The Hill

Mensagem por Jordan P. White Ter 9 Jul - 17:55:55

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O sorriso no rosto de Jordan era tóxico e teimoso; e parecia ser impossível de ser apagado.

Ele estava se divertindo ali. Todas as sessões psicológicas costumavam ser um pé no saco e tediosas, mas conversar com Harriet sobre coisas absurdas e tentar constrangê-la era o seu novo esporte favorito.

Cara, aquela garota era demais.

Não importava o que ele falava, não importava quão gráfico ou nojento fosse o seu comentário, ela apenas iria sorrir - como se genuinamente achasse graça em toda aquela falta de sentido - e anotar alguma coisa que, pelo movimento da parte de trás da caneta, eram formatos circulares. Jordan realmente esperava que ela estivesse desenhando um pênis na folha de papel; aí sim eles seriam parecidos demais.

— Não é tão glamouroso quanto parece, "Bekk". Depois de um tempo o saco começa a ficar bem sensível. Inclusive, deveria ver um médico pra isso. A situação está terrível, carne viva e tudo.

O humor era claro em sua voz mas, apesar de ele ter aquele deboche como um velho hábito, pela primeira vez ele não foi usado no intuito de rir da sua psicóloga, mas sim com ela. É claro que ele não era estúpido e imaginava que Harriet havia sido instruída por todos os outros psicólogos antes dela a tomar a mesma posição que ele e gerar uma personalidade parecida para criar um elo de conexão.

Ele não diria nada para ela só porque eram extremamente parecidos, mas era muito mais legal daquela maneira.

Jordan encolheu as pernas na poltrona e começou a bater os pés no ar como uma criança enquanto escutava o que a menina tinha a dizer. Seus olhos a encararam por um momento, quando ela disse que seria capaz de tirar o enfermeiro da porta, e ele sorriu. Seria um pouco perigoso ficar em uma sala com um detento de um hospital psiquiátrico, mas Harriet parecia louca o suficiente para isso.

— É mesmo? Vamos começar por isso, então. Mande o canarinho voar.

Falou em tom descontraído e descrente, apontando para o homem com a cabeça. Ele claramente estava escutando a conversa, uma vez que não fez uma expressão muito feliz para o garoto.

A atenção de Jordan se voltou à loira quando ela citou a relação com seus pais e seus músculos se tensionaram. As mãos que seguravam os braços da poltrona apertaram o estofado e sua mandíbula travou de leve, como se ele mordesse a língua para não falar algo.

Ele odiava quando falavam de pais. Todos os psicólogos que começavam, faziam perguntas idiotas como "como está o seu pai?" ou "como é o relacionamento com a sua mãe?", mas ele sempre ignorava e dizia alguma coisa que pudesse mudar o rumo da conversa.

No entanto, ouvir que ele tinha mommy issues o fez queimar um pouco de ódio por dentro. Seu rosto ainda mantinha a mesma expressão anterior, mas havia tomado um ar muito mais sombrio e sério. Os olhos negros observaram a caneta da mulher conforme ela começava a escrever algumas coisas, e seu coração disparou pela antecipação e curiosidade de saber o que ela anotava ali.

O que ele havia deixado transparecer?

Por um momento, o pânico chegou a ser visível em seu rosto, mas ele logo contornou ao voltar para a sua expressão usual.

Sua atenção conseguiu se esvair do assunto anterior quando Harriet sugeriu que fizessem um exercício: uma peça de roupa por um acerto. Ela se antecipou, tirando o casaco e, mesmo que por um momento, Jordan foi completamente pego de surpresa com a proposta.

Ele chegou a abrir a boca em formato de "o" e a olhar para o enfermeiro na porta, se perguntando se aquilo estava acontecendo ou se seria mais um dos seus sonhos eróticos loucos. No entanto, ele resolveu pagar para ver. Não pelo corpo bonito de Harriet, mas porque - por alguma razão bizarra - ela também o intrigava bastante. E ele queria cavar em cada pedacinho daquela mulher até descobrir quem ela realmente era por trás da atuação.

E o jogo da manipulação ele aprendeu desde cedo.

Sem falar que não haviam muitas mulheres gostosas e seminuas pela Saint Anne, então era um ganho arriscado, mas prazeroso para ele.

— Eu gosto desse trato. Olho por olho. — Assentiu, se colocando de pé e batendo a "poeira" das roupas. — Mas isso não é, nem de perto, justo. Você tem quinze peças de roupas, eu tenho duas. Vai ter que fazer melhor do que o casaco.

Falou em tom divertido, abrindo um sorriso de lado. No entanto, não hesitou ao tirar a camiseta branca do hospital.

— Mommy ou daddy issue? Nunca saberemos a razão de eu ter tirado a camiseta. — Falou em tom bem humorado, analisando cuidadosamente o corpo da menina. — Vamos fazer diferente. Eu escolho a peça de roupa e você tira se acertar. E eu aposto a sua blusa que, no final do dia, você tem bastante raiva dos seus pais - como qualquer garota mimada.
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[RP Fechada] House on The Hill Empty Re: [RP Fechada] House on The Hill

Mensagem por Harriet Bekk-Wendhardt Ter 9 Jul - 19:22:54

'cause i just need that adrenaline
A reação alheia que Harriet recebera foi a mais satisfatória possível para ela naquele momento. O olhar sombrio e perigoso de alguém que, com certeza gostaria de partir para a violência e caos era simplesmente apaixonante para Bekk, que provavelmente chegou a corar um pouco pela euforia disfarçada.  "Mommy issues, é?" pensou, abrindo um enorme sorriso ao ter acertado na mosca. Não havia começado tão mal assim.

O tempo estava quase acabando, mas vindo ao horizonte de sua mente, Bekk começou a ter uma ideia. Ninguém tomaria aquela experiência dela, não quando estava se divertindo tanto. Ela levou os papéis mais uma vez para cima de seu colo, anotando mais algumas coisas que achava importante para a sessão e depois voltou seu olhar para ele, que já aparentava estar com sua expressão normal. Ele era bom naquilo, ela admitia.

Bekk estranhou a fala do garoto que já estava de pé, se dando conta de que havia errado nos cálculos. Realmente chegava a ser injusto, mas quem disse que ela busca a justiça? Deliciou-se discretamente à medida que observava a pele exposta de Jordan, gostando do caminho que estava tomando. Ela levantou-se enfim, colocando o casaco novamente por cima dos papéis e arrumando a sua saia apertada até o joelho. Quando o assunto voltou para a pergunta feita, Harriet deu outra risada, colocando a mão na frente da boca. Ela era expert em parecer fofa e simpática.

— Uuh, passou longe. — Ela deu um passo à frente, ficando um pouco mais próxima de Jordan por alguns segundos — Eu amo meus pais. Eles me deram tudo que eu tenho, inclusive a inteligencia e ainda por cima não enchem meu saco! Eu vou querer mais o que? — Ela suspira, encarando o rosto alheio à sua frente antes de descer o olhar para o peitoral, analisando a figura. — Já que você errou e... Aparentemente você só tem mais uma peça de roupa, vou tirá-lo dali pra você ficar mais a vontade, tudo bem? — Ela sussurrou e sorriu antes de caminhar para a porta.

Não foi nem um pouco trabalhoso convencer o enfermeiro de que aquele show por trás da porta era apenas um novo método de terapia, justamente para pacientes teimosos e de difícil acesso psicológico e que ela precisava de mais um tempo com ele. Mesmo que o enfermeiro ficasse receoso, Bekk sempre conseguia contornar a situação. No final, havia ganhado mais meia hora e aquilo já era suficiente.

Voltou para sala e fechou a porta atrás de si, olhando para Jordan com um sorriso ansioso nos lábios. — Parece que ele foi dar uma volta. — Disse, escondendo o fato de que o enfermeiro tinha, também, coisa melhor para fazer. Parece que mesmo em instituições ricas e de elite, a negligência ainda era forte.

— Então... Onde estávamos? — Ela fingiu pensar por alguns segundos, enquanto se aproximava novamente e sentava no braço da poltrona que estava sentada antes. — Ah, é mesmo... Você errou. Agora é minha vez. — Ela molhou os lábios, analisando o corpo inteiro de Jordan enquanto pensava no próximo passo que daria. Apesar de estar levando aquela situação para o lado nu da coisa, Harriet ainda estava interessada em seu trabalho. Não era apenas só diversão... Só aparentava ser. Gostaria de perguntar sobre sua irmã, mas achava que o assunto poderia ser um gatilho para um comportamento agressivo. E infelizmente, ela havia mandado o enfermeiro passear.

— Eu aposto sua calça que você é acostumado em não contar a verdade sobre o porquê está aqui. — Era um palpite forte, já que de acordo com o prontuário, ele não era muito confiável. Harriet contava com a sensatez de Jordan para entender a ambiguidade daquela pergunta. Ela não estava afirmando sobre o que exatamente ele escondia. Mas mesmo assim, decidiu melhorar a proposta para que ele não ousasse mentir para ela. — Se eu acertei, eu tiro o sutiã por baixo da blusa. — Era uma troca justa.

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Última edição por Harriet Bekk-Wendhardt em Qua 10 Jul - 16:44:23, editado 1 vez(es)
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Harriet Bekk-Wendhardt
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Mensagem por Jordan P. White Ter 9 Jul - 19:46:16

Cherrys on topBeen there, done there, got a T-Shirt

Aquilo estava ganhando proporções inimagináveis, mas Deus! Que bom que Jordan havia decidido ir à terapia.

A decepção era clara no rosto do garoto quando ela afirmou não ter nada contra os pais. A verdade era que aquela era a grande carta na manga de Jordan e agora ele havia sido deixado com as roupas completas no rosto de uma das mulheres mais bonitas que viu nos últimos tempos.

Cruzou os braços sobre o peito nu e riu. Assentiu ao comentário da mulher e esperou pela próxima rodada, feliz quando viu que estavam sozinhos - agora sem a intromissão de um dos enfermeiros. No fundo, Jordan realmente desejava que aquilo não fosse virar um caso de fofoca que tiraria de Harriet o seu emprego. A realização mais bizarra, e verdadeira, era de que ele realmente gostava dela.

— Você jogou sujo. — Ele disse, enfim, após escutar o que a menina havia dito. — É óbvio que não digo nada a ninguém, principalmente pela razão de terem contratado alguém novo. — Aproximou os passos da loira, mantendo-a perto de si. Agora que não havia nenhum enfermeiro presente, era possível fazer isso. — Quando acabarem as roupas, o que acontece? Porque eu realmente quero te ver pelada. Mas você é muito melhor nisso do que eu. E, definitivamente, dez minutos não serão suficientes.

Falou baixo, mas alto o suficiente para que ela pudesse ouvir. Tendo mais uma resposta certa, Jordan arrancou as calças de moletom brancas, ficando apenas em sua cueca. Observou a menina atentamente, pensando no que poderia dizer a seguir. Mas a verdade era que ele não tinha ideia.

Seus olhos observaram atentamente quando ela tirou o sutiã por debaixo da blusa, seus seios se mostrando quase aparente sob a camisa de botões. O rapaz chegou a umedecer os lábios com a língua, prendendo a respiração naquela visão simplesmente excitante. Tudo o que ele queria era virar Harriet contra aquela poltrona e fode-la com tanta vontade que ela jamais esqueceria. Mas é claro que ele não faria isso; não enquanto estava internado em um hospital psiquiátrico, sendo observado a cada passo.

— Aqui vai uma surpresa, "Bekk". Eu não sou agressivo. Não se você não me pedir com muito carinho.— Falou em tom calmo, se aproximando da mulher quase inteiramente vestida. Ainda assim, seus olhares se dirigiram aos seus seios, conforme ele voltava a fitá-la no rosto e suspirava. — Mas nós podemos achar outra atividade para passar o tempo, se quiser. — Abriu um sorriso de canto, sussurrando a parte seguinte.— Eu não conto se você não contar.

Deu dois passos para trás, observando o corpo sob a saia colada. Fitou o rosto da loira, cruzando os braços sobre o peito nu.

— Se não há nada de errado com sua família, mas ainda toma essa postura como à minha; eu diria que há uma única coisa pela qual você é apaixonada, além de si mesma: o caos. — Sorriu de canto, olhando-a em seu melhor tom desafiador. — E eu aposto essa sua linda blusa por isso.

— Mommy ou daddy issue? Nunca saberemos a razão de eu ter tirado a camiseta. — Falou em tom bem humorado, analisando cuidadosamente o corpo da menina. — Vamos fazer diferente. Eu escolho a peça de roupa e você tira se acertar. E eu aposto a sua blusa que, no final do dia, você tem bastante raiva dos seus pais - como qualquer garota mimada.
Jordan P. White
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desempregado (a)


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Mensagem por Harriet Bekk-Wendhardt Ter 9 Jul - 21:10:21

'cause i just need that adrenaline
Harriet com certeza não gostaria de ser pega em sua terapia especial e muito menos gostaria de ter de cancelar as próximas sessões, vista que a primeira já havia sido sensacional... Portanto, por mais que também quisesse continuar o que estavam fazendo, ela passara a agir de maneira receosa, pedindo do fundo de seu coração para que o enfermeiro cumprisse com sua palavra e só voltasse meia hora depois. Faltava apenas vinte e cinco minutos para que ele reaparecesse na janelinha da porta.

A voz do garoto a tirou de seu transe, fazendo com que ela o olhasse com uma feição mais séria e intrigante do que antes. Havia deixado sua euforia falar mais alto que seu bom senso. Mas ela daria um jeito no final das contas.

— O mundo é dos espertos, Jordan — Disse baixinho, à poucos centímetros do rosto do White, tendo certeza de que ele sabia muito bem disso. — Isso já é um avanço, não acha? Você me dizendo coisas — A cada minuto que passava perto dele, Harriet podia sentir um calor familiar tomando conta de seu corpo. Era a primeira vez, de fato, que ela se sentia atraída por um paciente, mesmo que não pudesse ter tais pensamentos. — Quando as roupas acabarem... O jogo acaba também. Não teria graça se você visse tudo hoje. — Seu rosto estava inclinado para cima, já que permanecia sentada e olhava fixamente para a face do garoto de pé, muito próximo de si.

Sua respiração parecia querer tomar um ritmo pesado, mas Bekk sabia muito bem como controlar seus instintos. As duas mãos foram diretamente para o fecho de seu sutiã, tirando a peça sem muito esforço e deixando que o desenho de seus peitos fossem marcados pela camisa fina e leve que estava vestindo. O desejo de ambos deixava o clima pesado e quando a calça fora tirada, o sorriso malicioso voltou a preencher seus lábios. Ela gostava do que via.

Se surpreendeu com a questão de Jordan não ser tão agressivo quanto aparentava ser. Por um instante, Harriet franziu o cenho e buscou uma explicação. Ele tinha violência na mente, isso era nítido... Mas não seria agressivo? Ou aquilo era um blefe? Ela conhecia vários perfis psicóticos para se arriscar naquele assunto apenas na primeira sessão. — Não? É uma pena — Sua voz continuava baixa, o suficiente só para que o garoto escutasse — Eu gosto dos agressivos. — Sorriu de canto de lábio após a última frase de Jordan, adorando a ousadia que havia despertado. Ela suspirou fortemente, fazendo uma expressão de surpresa. Permanecia fortemente focada em não ceder, mesmo que o úmido entre suas pernas demonstrasse o contrário.

Ele finalmente havia se afastado, dando oportunidade para que Bekk respirasse um pouco e organizasse seus pensamentos. O que ela mal conseguira fazer antes da pergunta certeira lhe acertar. Ela havia dado muitas pistas. — Droga — Assume, inclinando a cabeça para baixo e passando a palma da mão no rosto, incrédula de realmente ter de tirar sua blusa. — Você seria burro se não usasse essa pergunta. Muito bem então. — Ela se levanta, dando um último olhar pela janelinha vazia da porta e retirando a blusa de botão que vestia. Ficar nua nunca foi um problema para a Wendhardt, mas ela não podia negar uma sensação estranha naquele momento. Estava com seu seio despido de frente para um paciente que havia conhecido naquele mesmo dia. Mais um item para sua lista de loucuras.

— Continuando, então... — Afastou-se de Jordan, movendo a poltrona pelo chão para que ficasse de costas à porta. Não queria ser alvo de outros olhos a não ser do paciente à sua frente, portanto sentou-se novamente no estofado e jogou os cabelos loiros para trás, pouco importando-se por estar nua. Só esperava conseguir mais informações do White para que voltasse à vestir a camisa antes que o enfermeiro chegasse. — E vamos para a última peça! Eu aposto sua cueca sem graça que você matou alguém — Uma pausa crítica antes do ponto fraco — Que não foi alguém da sua família, no caso.

Com aquela frase, esperava duas coisas: Uma; que o jogo acabasse e ela pudesse se vestir enfim e duas; que ela tirasse a dúvida de sua cabeça. Sabia que a história central de Jordan se resumia no "assassinato da irmã", mas também sabia - pela anotação de uma psicóloga anterior - que não era o que havia acontecido... Mas... Por que sentia uma energia violenta vindo dele?

with jordan white


Última edição por Harriet Bekk-Wendhardt em Qua 10 Jul - 16:45:16, editado 1 vez(es)
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[RP Fechada] House on The Hill Empty Re: [RP Fechada] House on The Hill

Mensagem por Jordan P. White Qua 10 Jul - 11:54:05

Cherrys on topBeen there, done there, got a T-Shirt

Jordan estava começando a ficar incomodado com aquela brincadeira.

Engoliu em seco quando Harriet colocou a poltrona sobre a porta, barrando-a da entrada de qualquer membro da staff que poderia entrar ali.

Ela estava completamente louca.

Não havia diagnóstico que confirmasse algum traço de psicopatia no rapaz, mas ela havia se trancado, completamente sozinha em uma sala com diversos materiais que poderiam ser utilizados como possíveis armas, com um garoto que ela sabia que estava internado por matar uma pessoa.

Até ele se sentia incomodado por ela.

Seu cenho se franziu em preocupação, conforme ele observava-a tirar a blusa, ficando completamente exposta da cintura para cima. Seus olhos, é claro, analisaram todo o seu corpo, engolindo em seco e lambendo os lábios de maneira quase automática. Harriet era uma mulher extremamente bonita; e aquilo era um baita de um prazer para os olhos. Ainda assim, ele não ousou se mover, continuando parado — plantado — exatamente onde estava, seus braços caídos ao lado do corpo.

— Harriet, eu acho melhor-

Não terminou a fala, quando ela resumiu um “continuando então”. Os olhos do rapaz se direcionaram ao rosto da mulher, mas tinha problemas em se manter fixos em um único ponto — uma vez que viajavam do seu colo para o seu rosto, repetidamente.

Mas quando ela falou sua afirmação, os olhos do rapaz se tornaram mais negros. Seu corpo se enrijeceu, seus pés pareciam grudados ao chão como concreto e sua expressão tomou um ar sombrio. Ele estava sério como nunca. Até mesmo o sorriso debochado deixou os seus lábios, dando mais atenção para as sobrancelhas franzidas em claro tom de irrtação.

Um silêncio desconfortável se formou entre os dois e a sala, antes quente, perdeu toda a temperatura em questão de segundos. Ele não se movia e Harriet também não. A troca de olhares intensa parecia mais forte do que ímãs, mas não era desejo que brilhava nos olhos do rapaz.

Era rancor. Muito rancor.

E logo um sorriso se formou em seu rosto, mesclado com o tom dolorido dos seus olhos.

— Pois eu vou te dar algo muito melhor do que uma roupa caída no chão. — Ele falou em tom calmo, mas a irritação presente; quase imperceptível. — Eu vou dividir com você a razão para eu me recusar a falar qualquer coisa para um psicólogo.

Sacou as calças de algodão do chão, a vestindo rapidamente. No entanto, mesmo que estivesse colocando suas roupas, seus olhares traziam uma mensagem silenciosa para a loira não se mover.

— Sempre que eu tentava contar o que tinha acontecido comigo, ninguém tinha vontade de me ajudar. Na verdade, eles só queriam entender o que se passava na minha cabeça para conseguir um diploma, ou então dinheiro com um livro. — Soltou uma risada amarga, balançando a cabeça em negação. — Sim. Aconteceu. E eu não tenho interesse em te ajudar com nenhuma dessas coisas, não quando não existem interesses pessoais meus envolvidos.

Deu de ombros, pegando a camiseta do chão, fitando-a em tom amargo, basicamente cuspindo as palavras.

— Você pode ficar pelada e rebolar no meu colo; eu ainda não vou te falar uma palavra. No final do dia, vocês são todos iguais. — Falou por fim, vestindo a camiseta de algodão branca. Caminhou na direção da mulher, apoiando suas mãos nos braços da poltrona onde estava sentada, seu rosto relativamente perto do dela agora. — Boa sorte tentando me diagnosticar com alguma coisa. É difícil fazer isso quando não tenho nada.

Falou por fim, puxando o móvel junto com a mulher, afastando-o da porta.

— Sessão encerrada.

Falou antes de passar pelo arco, batendo a madeira atrás de si. Seus passos rápidos e irritados, causando barulhos pelos corredores de Saint Anne.

Jordan P. White
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