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Mensagem por Brooklyn N. Hesdigneu Qui 27 Jun - 21:30:20

silver scar
O barulho das sirenes de uma ambulância, foi mais do que necessário para despertar a atenção dos presentes. Médicos e enfermeiros correram em direção ao carro e se chocaram quando Brooklyn saltou de dentro do veículo de forma abrupta e saiu empurrando quem quer que tentasse a colocar numa maca. A mulher segurava o ferimento feito a bala em seu braço esquerdo e caminhou a passos firmes em direção as portas duplas automáticas do hospital. O sangue vermelho vívido escorria livre por entres os dedos da mão da mesma e sujava o braco imaculado do chão da enfermaria emergencial, enquanto de forma ofegante, porém firme, requisitava um atendimento.
Nashville General Hospital;
21 de junho de 2018/01:47 am;
With @Kieran Erwin Hayward
Brooklyn N. Hesdigneu
Brooklyn N. Hesdigneu
agente especial do FBI


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[RP FECHADA/FLASHBACK] Silver Scar Empty Re: [RP FECHADA/FLASHBACK] Silver Scar

Mensagem por Brooklyn N. Hesdigneu Seg 1 Jul - 16:28:53

Silver Scar; Battle Scars
Arredores do Kentucky;
08:27 pm;

A escuridão noturna se mostrava um inimigo desafiador para os agentes e o velho binóculo já não desempenhava tão bem o seu papel. Brooklyn forçou a visão para focalizar a porta do galpão que servia de ponto de encontro de possíveis terroristas e percebeu que só havia cinco guardas armados e com o que ela conseguiu identificar sendo fuzis de uso militar. Segurando o binóculo com a mão esquerda, a mesma usou a destra para socar o braço do colega de profissão e chamou a atenção do polonês para os homens armados. Ela entregou o objeto para o mesmo, que por sua vez resmungou algo que ela não conseguiu entender.

Você acha que só há cinco deles? — Jesse sussurrou e semicerrou os olhos de forma concentrada para os homens, enquanto Brooklyn observava o entorno abaixo da cobertura onde estavam escondidos. — E onde diabos eles conseguiram esses fuzis? Faz uns seis meses que eu tento fisgar pelo menos um desses lá no departamento. – o mesmo sussurrou incrédulo e repassou o objeto para a loira. A Hesdigneu apenas torceu os lábios e encarou os homens de forma pensativa.

Acredito que sim, eles estão tão confiantes que já chegaram ao ponto de esperar que ninguém tenha a audácia de confrontá-los. — ela respondeu ao rapaz e voltou a olhar pelo binóculo. — O agente Pomerey conseguiu fuzis para todos da equipe dele. Talvez alguém no departamento não vá com a sua cara. — ela replicou o comentário do amigo e riu baixo do seu ar de frustração.

Uma movimentação inesperada entre os guardas fez Brooklyn ter uma nova perspectiva do interior do galpão através de uma janela que ela não havia notado antes. O vislumbre dos suspeitos era privilegiado e a loira anotou mentalmente que todos eles estavam na faixa de 30-40 anos, nem mais e nem menos, e em sua totalidade homens brancos e de estatura mediana a alta. Forçando a visão através do binóculo, ela notou que ao menos quatro deles possuíam o corpo tatuado por debaixo dos ternos bem cortados.

Jesse... — ela sussurrou chamando o nome do amigo, mas não obteve resposta. Ao olhar para o lado notou o polonês imóvel feito uma pedra e notou um pequeno dardo alojado em sua nuca. Sua mente começou a trabalhar de forma rápida e só havia uma única possibilidade possível que passara por sua cabeça: Haviam sido descobertos. Porém, Brooklyn não teve tempo nem de pensar em fugir, uma dor lancinante atravessou sua nuca e o último vislumbre de algo foi o vulto de corpo aparentemente masculino.

[...]

Um forte sacolejo fez com que Brooklyn despertasse. Sua vista escura e a dor de cabeça forte lhe deram a entender de que ela também havia sido dopada. Gemendo de dor, a agente forçou seu corpo para o lado e com dificuldade conseguiu sentar. Ao seu lado, Jesse ainda se mantinha inconsciente e erguendo ela deu dois moderados tapas no rosto do mesmo, o fazendo acordar de forma assustada. Umedecendo os lábios, a loira exigiu que seu corpo agisse conforme o que era esperado devido ao seu treinamento.
Primeiro ela buscou reconhecer o ambiente. Estavam presos em um carro, disso ela tinha certeza, e parecia ser um carro forte de uso militar. Ela tentou se levantar, mas o movimento curvilíneo do carro a fez cair sentada novamente e o segundo reconhecimento lhe deu a entender que estavam em movimento. Mas para onde diabos eles estavam indo? E o mais importante: Quem estava por detrás daquilo?

A pergunta seria sanada logo, pois o carro freou abruptamente fazendo ambos rolarem pelo chão metálico do veículo. As portas duplas foram abertas e tanto ela quanto Jesse foram puxados pelo fardamento com brutalidade e arremessados ao chão com força. O ar faltou em seus pulmões e de forma rápida, suas mãos voaram até o coldre, mas como havia imaginado, estava desarmada. Seus olhos procuraram o agressor de forma ávida e ela se surpreendeu ao notar quem era, mesmo ele estando com o rosto oculto por uma máscara escura. Mordendo o lábio ínfero, a mesma revirou os olhos e sentou no chão de terra com dificuldade.

Não sabia que você havia virado cachorrinho de terroristas italianos. Tudo bem que você nunca teve escrúpulos, mas descer tão baixo... — ela exclamou e recebeu um forte soco em resposta. O gosto metálico do sangue espalhou-se em sua boca como o açúcar de um algodão doce e ela cuspiu o sangue aglomerado na boca no chão próximo aos pés do homem. Com um riso de escárnio a mesma levou a mão ao queixo atingido e o olhou nos olhos. — Você sempre teve um péssimo gancho de esquerda. Tenta com a direita na próxima vez. — ela o provocou e o homem tirou a máscara, a fazendo encarar o rosto deformado do ex-agente do FBI, Connor Fitzgerald. O homem socou novamente a face da loira e ela riu mais uma vez, exibindo o sangue nos dentes. — É incrível pensar que há apenas dois meses você estava apanhando junto comigo dos criminosos, para os quais agora você trabalha feito uma cadelinha. Mas você nunca foi muito inteligente, não estou nem um pouco surpresa — ela o provocou e ele ergueu o braço para desferir outro soco nela, mas dessa vez a loira interceptou o braço do homem e erguendo seu corpo, ela girou o braço do mesmo até o torcer em suas costas e pisou em sua cabeça. — Você sempre foi estúpido, Connor. Estúpido e um péssimo agente. Por isso você foi demitido, não foi culpa minha, nem do nosso supervisor, foi exclusivamente sua e unicamente sua. — ela exclamou e pisou com ainda mais força na cabeça do homem.

Um som de disparo foi captado por Brooklyn e logo uma forte queimação tomou conta de seu braço esquerdo, forçando ela a largar o braço de Connor. Seus olhos voaram em direção a origem do disparo e ela viu Jesse segurando uma pistola. Os olhos de Brooklyn transmitiam fúria e ela percebeu que havia sido enganada pelo parceiro desde o início da missão. Segurando o sangramento com a mão direita, Brooklyn começou a ter um acesso de riso. Como havia sido burra.

Ah eu devia ter imaginado... — ela iniciou e o olhou o rosto impassível de Jesse. — Se vendendo também como uma cadelinha, Jesse? Sério? Isso foi por que ninguém quis lhe dar a porra de um fuzil? Seu moleque mimado do caralho. — ela cuspiu no chão e seu rosto se contorceu de dor quando ela começou a andar em direção ao polonês. — O que vai fazer seu merdinha? Vai me matar? Você sabe que se me matar, você vai se achado em um estalar de dedos. — ela ficou frente a frente a arma que o agente erguia. — Você me dá nojo. Aliás, vocês dois. — ela ergueu o olhar para Connor e cuspiu no chão, este por sua vez se aproximou e chutou as pernas da loira de maneira furiosa, a fazendo se prostrar diante de Jesse.

Brooklyn riu diante da possibilidade daquele ser pensou o seu fim. Seria morta perante uma traição de dois parceiros de longa data, que por burrice resolveram se voltar contra seus antigos empregadores, alegando falta de credibilidade e confiança. Jesse estava prestes a puxar o gatilho, mas o som das sirenes da polícia foram ouvidas e o medo de ser preso foi mais forte que a vontade de matar a ex parceira e Connor fugiu, levando Jesse em seu encalço.

Para sua infelicidade, estava na cidade de Nashville e logo reconheceu a maioria dos policiais ali presentes e por insistência deles, uma ambulância foi chamada, mesmo com Brooklyn protestando dizendo que já havia tomado tiros piores que aquele.

Ao chegar no hospital geral, Brooklyn saltou da ambulância e foi diretamente ao balcão. Mostrando o distintivo do FBI, logo a mesma foi enviada para uma enfermaria e logo reconheceu o bundão do Kieran como o enfermeiro que ia a atender.

Nunca pensei que iria rever essa sua cara feia novamente. Já faz o que... Um ano, dois anos? É incrível como você fica mais feio a cada estação. — ela brincou e tirou o braço do ferimento para ele avaliar. — Mais um belo dia como agente federal. Tenho sorte que só saí com esse tiro, então sugiro que me costure rápido, tenho assuntos a tratar com o Reece e bem, acho que vou passar um tempinho aqui em Nashville. Espero que minhas irmãs se acostumem. — Brooklyn exclamou dando de ombros e gemeu de dor, esquecendo-se momentaneamente do ferimento.


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