So wake me up

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Mensagem por William Russell Seg 24 Jun - 17:19:45

Relembrando a primeira mensagem :

So wake me up
Poderia ser uma madrugada qualquer no The Red's, mas depois de alguns anos um velho conhecido de Sam surge no estabelecimento. Um encontro totalmente inesperado será capaz quebrar o clima que rodeia Sam?
xx Madrugada xx
xx Reencontro de velhos conhecidos xx
xx Sam & Will xx
William Russell
William Russell
fazendeiro


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So wake me up - Página 2 Empty Re: So wake me up

Mensagem por William Russell Qui 4 Jul - 14:28:26


when it's all over
Post: 005





Com carinho Will acolhia não só a historia de Sam em seu coração como o próprio dono dessa historia. Era nítida a preocupação de Will no brilho de seu olhar, e não havia como negar que depois de tantos anos o roceiro ainda se preocupa pelo moreno. O carinho dado por Will no rosto de Sam durou por um breve momento, mas o suficiente para que as mãos se unissem tornando aquele um momento especial. Will sorriu carinhoso e trançou os dedos entre os dele. Era bom ver Sam novamente, mesmo que com problemas pessoais, Will sabia que tudo poderia ser resolvido com o passar do tempo.

Em seguida Sam se ergueu, agradeceu pelo companheirismo do fazendeiro em ouvi-lo e decidiu que agora era hora de ajuda-lo com seu carro quebrado. Will sorriu gentil e agradeceu em um tom baixo, sua atenção estava nos olhos de Sam desde que ele havia se levantado, dado a volta no balcão e se aproximado ainda mais dele para um abraço. Will não esperava por aquilo, na verdade não esperava que tal toque pudesse mexer tanto consigo. Sem pensar abraçou o corpo de Sam com carinho e sentiu o próprio corpo arrepiar como se uma corrente elétrica o despertasse. O abraço foi breve, mas o suficiente para recordar das noites de amor com Sam e pela forma como os dois se gostavam. Will logo desfez o abraço e desviou o olhar sem jeito. Sua pele estava arrepiada e era fácil de perceber isso em seus braços. A Camiseta de manga curta em nada ajudava a ocultar tal fato, mas pelo menos a calça de Jeans grosso era mais eficiente em ocultar outra reação de seu corpo.

A vontade de continuar a abraça-lo prevaleceu em seu peito, mas a força para isso não veio. Will não sabia se aquele era um bom momento para isso, afinal havia acabado de ouvir o desabafo do rapaz e sabia o quão turbulenta estava sua cabeça, Will não queria ser mais um nó em seus pensamentos. Na verdade não queria causar nenhum tipo de problema a ninguém. Ainda sim, Will se levantou diante de Sam, parecia que estava tomando uma decisão sobre abraça-lo novamente, mas deteve-se e apenas abriu um sorriso sem jeito. – Obrigado Sam, não queria te incomodar a essa hora da madrugada com mais um problema. – Agradeceu pela ajuda que estava recebendo do rapaz, mas sem abraça-lo novamente, tudo o que fez foi colocar a mão no ombro dele e dar um gentil aperto de gratidão.

Em seguida Will soltou o ombro de Sam e deu um passo na direção do balcão. – Então, onde posso pegar a água? Aqui mesmo? – Indicou o balcão já dando a volta no mesmo para entrar no local de trabalho de Sam. A proximidade dos corpos havia se desfeito e embora não houvesse acontecido um segundo abraço, Will sentia o corpo quente, talvez fosse o inicio do efeito o Uísque mexendo com seus desejos mais ocultos. – Vou precisar só de um balde ou uma garrafa para levar a água tudo bem? - Disse já olhando envolta em busca de algo assim. Em meio a essa busca, Will focou os olhos naquele quadro da sociedade de Sam e olhou a garota por um segundo a mais. Will pareceu refletir em algo enquanto Sam havia saído para buscar as ferramentas. Aquele momento fez sua mente pensar sobre a vida de Sam ao longo dos anos e isso acabou levando a um breve “esfriamento” do próprio corpo. Só parou de olhar o quadro quando o rapaz retornou. – Sam... Desculpa perguntar mas...você nunca mais teve nenhuma relação com com... outro.. homem? - Disse com certa relutância, pois não sabia se aquilo geraria desconforto ao velho amigo.






Tag: Sam Boldrey O'lvier  

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William Russell
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Mensagem por Sam Boldrey O'lvier Qua 10 Jul - 18:36:37


Take me home
We’ll be the last ones dancing When the lights go out When there’s no one to hold you I will still hold you down We’ll be the last ones dancing In the faceless crowd When there’s no one to hold you I will still hold you down Don’t talk but you speak so loudly You smile but your eyes look cloudy You say someone left you broken But I’m here with the door wide open no matter what, no matter what I’m yours Lows and the highs, highs and the lows For sure If you go to war, I go to war For you ┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈

S
e sentia melhor após ter tido aquele desabafo real com alguém que não se preocuparia em vazar algo pessoal dele. Estranhamente sentiu aquela sensação de segurança em expor tudo aquilo para o outro e não pensar em estar falando com um estranho, na verdade ele nunca seria um estranho mesmo tendo bastante tempo sem ter tido algum tipo de contato depois do que houve entre eles.
- Fique á vontade, tem um balde debaixo do balcão! - disse antes de sair completamente da vista do outro.
Um sorriso singelo surgiu em meio aquele tempo em que esteve longe do outro, lembranças vinham e momentos que achava ter sido apagadas da memória.
- Isso é muita loucura...
Se questionava achando graça de todo aquele efeito dominó em sua vida, peça por peça estava caindo em uma linha que começavam a formar curvas até novamente se cruzarem após muito tempo.

Com a maleta de ferramentas em mão voltava para dentro do estabelecimento vendo a imagem do homem carregando um balde de água começando o acompanhar em direção a sua caminhonete. Logo em seguida o questionamento de Will fazia Sam ficar um tanto surpreso por nunca pensar que seria alvo de uma perguntas daquelas.
- Bem, depois de você eu tive alguns momentos sim, mas nada além de algo carnal... - olhou para Willam. - Você foi meu primeiro amor e o que levou mais de mim numa relação com homens... Você foi... Ainda é especial para mim. - respondia sem se sentir acoado pela questão.

- Eu sempre guardo com muito carinho as pessoas que me fazem ter uma lembrança boa. Minha falecida mãe é a que tem mais espaço, óbvio, mas Louise, meu filho Daniel, Ryan, Rory... Você. Muitos outros também tem, mas estes que falei são os meus especiais.

Abria a porta para que o outro passasse e em seguida o seguiu até a caminhonete e colocava a maleta no chão pegando o triângulo e colocando um pouco atrás da rodovia.
- Vamos ver o que tem nessa criança e depois você possa me dar uma carona até minha humilde residência?

Sam havia ido de moto para o The Red's e como o clima estava mais frio tinha preguiça de voltar de viagem de corpo na friagem, havia até pensado em ir de BMW, mas por temer em se entregar a bebida não queria riscar.
- Abre o capô, vou me colocar debaixo para ver, não acho que seja falta apenas de água...
Jogou seu paletó no chão e deitou em cima ascendendo a lanterna que tinha pego dentro da maleta e iluminava o motor.
- Tem água vazando sim, mas temos um pequeno problema de correia também. - começava o diagnóstico como um bom mecânico como sempre foi.

- Vai ser rápido, tenho como melhorar isso, mas terá que trocar a correia. - olhou para William através das brechas que tinha do motor. - Que tal terminarmos nossa conversa na minha casa? Quero muito que conheça minhas preciosidades. Daniel e Margarett
Não sabia se ele o via também, por isso buscou ficar atento na brecha maior que tinha.

POST: 006| WITH: William | PLACE: The Red's

thank you weird for lotus graphics!
Sam Boldrey O'lvier
Sam Boldrey O'lvier
proprietário do The Red's


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Mensagem por William Russell Qui 11 Jul - 16:59:01


when it's all over
Post: 006





Não havia nenhuma timidez e nem preocupação da parte de Will em fazer aquele tipo de pergunta para Sam. Apesar de ser uma pergunta bastante intima, não era da conta de Will saber as quantas andava a vida de Sam desde seu sumiço anos atrás, Will não pensou que poderia ser indelicado ou algo do tipo, na verdade se sentia conectado ao velho amigo novamente e sentia-se livre para perguntar qualquer tipo de coisa sem que isso pudesse gerar desconfianças ou julgamentos da parte de Sam.

Logo a resposta foi dada e Will foi pego de surpresa por palavras que realmente não esperava ouvir novamente. A muitos anos, ambos se diziam apaixonados um pelo outro e era normal ouvir que eram o amor da vida um do outro e coisas do tipo, mas mesmo assim Sam se foi e Will nunca mais ouviu tais palavras novamente. Nem de Sam e nem de mais ninguém. O sorriso sem jeito do roceiro logo se abriu e ele não soube como formular uma frase adequada para o momento, parecia que iria se enrolar novamente, da mesma forma como foi no inicio para pedir água, mas não. Desta vez Will apenas pareceu hesitante com seu lábio, mas agradeceu quando Sam disse que ele havia sido especial em sua vida. – Você também foi o meu, Sam. – Disse gentil, de sorriso largo, acompanhando Sam para fora do bar. O coração do Roceiro chegava a bater forte com tais palavras, mas Will tentava limitar as batidas apenas em seu peito, sem que nenhuma declaração apaixonada escapasse por seus lábios. Era muita loucura para Will encontrar Sam depois de tantos anos e sair se declarando ao rapaz, sem mais nem menos. Mas mesmo com todo esse dilema, Will sentia o coração palpitando alegremente e seu peito.

Já do lado de fora, no frio da madrugada, as coisas começaram a acontecer de forma mais profissional e menos pessoal. Sam se oferecia para reparar a caminhonete de Will enquanto o próprio Will apontava as falhas e explicava o que havia descoberto ali. – Desde que sai do veterinário no centro da cidade ela vem vazando água atoa. Vi que o tanque de água rachou ali, olha. E acho que isso limpou a graxa das peças ali em baixo. – Wil apontava por cima do capo para que Sam visse por de baixo dele. O olho de Sam vagava por sobre as peças, mas sempre que o outro falava encontrava partes de seu rosto ali embaixo. – Bem, você é melhor mecânico que eu, se acha que é isso, então é isso mesmo. – Abriu o sorriso e piscou o olho para o rapaz, dando todo o credito a Sam. – Se não for te incomodar eu serei muito grato pela ajuda e vou adorar conhecer seu filhote. – Sorriu e se afastou do capo para ajudar o amigo a se levantar do chão. – Mas se for te atrapalhar em algo, porque eu sei que é tarde da noite, a gente pode combinar de se ver outro dia, okay? Mas se realmente não te incomodar, vamos logo que aqui tá uma friaca. – Riu mostrando a pele dos braços toda arrepiada pelo clima noturno.

Apesar de descontraído e sorridente, Will sentia um ligeiro aperto no peito sobre ir até a casa de Sam. Não era um aperto negativo, mas um leve aperto de significado incerto, o tipo de coisa que sentimos antes de dar um salto do alto. Will sabia o que tinha em seu peito, sabia o que os poucos toques de Sam haviam lhe causado naquela noite, mas desconhecia tudo o que se passava com esta nova versão do Samuel mais velho. Será que esse reencontro era um sinal? O que will deveria fazer? Confiar em si mesmo e investir novamente em Sam, ou não ter em mente que Sam já estava com problemas de mais para lidar e que talvez pudesse sumir novamente? Will não sabia o que pensar. Mas por hora, naquele momento, deu uma chance a si mesmo e apenas seguiu Sam, na esperança de que aquele reencontrou durasse para sempre.







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