So wake me up

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Mensagem por William Russell Seg 24 Jun - 17:19:45

So wake me up
Poderia ser uma madrugada qualquer no The Red's, mas depois de alguns anos um velho conhecido de Sam surge no estabelecimento. Um encontro totalmente inesperado será capaz quebrar o clima que rodeia Sam?
xx Madrugada xx
xx Reencontro de velhos conhecidos xx
xx Sam & Will xx
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Mensagem por Sam Boldrey O'lvier Seg 24 Jun - 20:08:25


Take me home
We’ll be the last ones dancing When the lights go out When there’s no one to hold you I will still hold you down We’ll be the last ones dancing In the faceless crowd When there’s no one to hold you I will still hold you down Don’t talk but you speak so loudly You smile but your eyes look cloudy You say someone left you broken But I’m here with the door wide open no matter what, no matter what I’m yours Lows and the highs, highs and the lows For sure If you go to war, I go to war For you ┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈

C
ompletavam exatamente duas semanas após a tempestade ter passado por sua vida... Novamente. Por sorte tinham ótimos funcionários contratados para poder tomar conta do principal bar da marca Red's que localizava exatamente no centro de Nashville. A vida de Samuel tinha tomado um rumo de desmoronamentos um atrás do outro quando se tratava da sua vida pessoal enquanto sua carreira como empresário decolava. Em sua mesa papéis para abrir novas filiais, mas sua cabeça ainda estava em pouca funcionalidade. A tormenta tinha deixado marcas profundas em seu ser e para poder esquecê-las estava sempre sendo o último a sair buscando a fuga na sua garrafa de bourbon que tinha atrás do balcão do bar.

Apenas um funcionário ainda estava por ali, este que fora bem falado nos últimos dias por muitos clientes.
- Griffin? Ainda por aqui? - o questionou olhando para ele com aquele vago sentimento de dor.
- Deixe que eu termine, tenho fechado o estabelecimento... Por favor, está muito tarde, me preocupo com meus funcionários.
Seguia para trás do balcão pegando sua garrafa que estava quase no final faltando umas quatro doses e em seguida um copo e se sentava ao balcão.
- Boa noite e parabéns, tem sido muito bem falado entre os clientes.
O sorriso de orgulho do outro pelo menos fora sincero e ao vê-lo sair novamente voltava a expressão fraca e sem vida.

Margarett estava com Daniel como tem ficado a maioria das noites enquanto buscava focar-se mais no trabalho para esquecer tudo que passou, mas havia sido em vão. A dor era ainda recente e parecia não ter mais fim, a perda de sua filha e o término com Rory, tudo estava errado, ele estava sendo colocado como culpado de tudo sem ao menos ter sido reconhecido como o que lutou e quase teve tomado um tiro quase ceifando sua vida.

O copo era preenchido com uma dose dupla e virado de uma vez fazendo uma expressão amarga se formar e assim a cabeça tombar levemente para frente buscando ainda o ar que lhe faltava de força quando ouviu a porta do estabelecimento ser aberta e ainda de cabeça baixa se pronunciar sem ver quem era.
- Esqueceu algo Gri... - buscou o outro vendo que a pessoa era diferente da que tinha saído poucos minutos atrás.
- Estamos fechados, só abrimos amanhã... - respirou fundo se levantando e franzindo seu cenho.
A imagem daquele homem não lhe era estranho, os olhos, o perfil que se montava diante dele, mas estava exausto demais para tentar descobrir quem ele era na memória.
- Se não for pra beber, em que posso te ajudar amigo porque eu já estou de saída...
Aquele Samuel era o de antes de tudo, antes de Rory, antes de Daniel, o velho e grosseiro homem que não acreditava em nada, nem na própria vida.


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Mensagem por William Russell Seg 24 Jun - 21:57:20


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Post: 001





Era um dos modelos mais modernos de caminhonetes que a Chevrolet havia produzido no ano passado, mas isso não significava em nada que este veículo não fosse imune a problemas mecânicos. Willian Russell conhecia bem aquele veículo que conduzia a tantos meses, mas não esperava que fosse ter problemas com ele justamente naquela madrugada. A caminhonete havia aquecido de tal forma que alguma peça havia se partido dentro dela, mas na escuridão da noite não dava para se ter certeza de qual delas seria.  Will sabia como consertar, mas certamente aquilo iria levar um tempo a mais do que o calculado, já que as únicas luzes a sua volta eram as do luminoso bar a direita e o brilho da lua acima de sua cabeça.

Will iniciou o trabalho pouco antes da uma da madrugada. Capo levantado, motor exposto, graxa aqui e ali, por fim viu o tanque de água completamente vazio e rachado. - Diacho, como isso foi se partir? - E logo viu a resposta prese entre os cabos e conexões do motor: um brinquedo de gato. - Os gatos voltaram a se enfiar aqui dentro… preciso arrumar uma caixa pra ninhada nova, se não os mais velhos vão continuar se escondendo por aqui. - Depois de localizar o problema, Will tratou de resolvê-lo. A caixa de ferramentas estava na caçamba junta de todo aquele feno solto ao chão. Will Havia vindo ao centro da cidade para trazer um dos cães para o centro veterinário de Nashville, o pobre animal havia sido atacado por um dos bois e agora precisava de cuidados de um profissional, pois do contrário não iria restar uma gota de sangue na carcaça do “Tupã”, o pastor alemão da fazenda de Will.

Ao pegar a caixa de ferramentas na caçamba da caminhonete um pouco do sangue do cão havia sujado sua camisa do rapaz, mas tal mancha não ficou ali por muito tempo, logo depois foi coberta pela graxa quando Will se debruçou para dentro do motor para reparar o tanque de água. Pouco mais de uma hora havia levado o reparo da caminhonete, mas ainda precisava de água para encher aquele tanque que iria esfriar o motor ao longo da viagem para a fazenda dos Russell’s. Will olhou a sua volta e viu um rapaz saindo daquele bar ao lado. Pensou em falar com o rapaz, mas este logo desapareceu na esquina do lugar. Will então decidiu acreditar que o bar ainda estava aberto. - Bem… se estiver fechado… to lascado… - Torceu o nariz e empurrou a porta do bar para entrar.

O lugar estava deserto, nitidamente sem vida, mas ainda sim com a porta aberta. Will deu alguns passos para dentro buscando por alguém, qualquer um que pudesse ajudá-lo. Para sua surpresa uma voz masculina logo se fez presente anunciando que o bar estava fechado e que não iria mais atender a clientes. - Ah, não vim beber, só quero água. - Percebeu que aquele afirmação não parecia fazer sentido, pois acabava de pedir água e afirmar que não era pra beber. -Digo, não pra mim… Não não, na verdade é pra mim, mas não pra beber. - Parou de fala por um momento e coçou a nuca percebendo que estava fazendo a maior confusão para responder ao moço do bar. Will não era do tipo enrolado, mas havia sido pego de surpresa pela voz e quis logo responder. - Moço, perdão, é que to cansado. Meu carro tá sem água e eu precisava de um pouco, só isso. - Disse depois da pausa para organizar as palavras em sua mente. - Pode me dar um pouco? por favor.. - E só então Will começou a andar na direção do homem, começando a achar aquele rosto muito familiar. - Sam? Você é o Sam? Digo… você se chama Sam Boldrey O'lvier? - Repetiu a pergunta um tanto quanto curioso, pois talvez fosse apenas uma ilusão de sua mente cansada.




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Mensagem por Sam Boldrey O'lvier Ter 25 Jun - 17:20:15


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A
lguns anos atrás...

O antigo estabelecimento conhecido como Dallas Pub era um ponto de encontro para muitos motoqueiros que curtiam ter apenas um momento entre amigos e casais, nada mais do que apenas risadas, conversas e histórias que se contavam repetidas vezes nunca perdendo a graça do seu desfecho. Os olhos acastanhados de Samuel estava apenas intertido na TV que passava um jogo qualquer de futebol americano, o entrar e sair das pessoas não tiravam sua atenção da tela por saber quais tipos de pessoas passavam por ali.

Ao final da tarde após ter finalizado o jogo pode notar que o local estava um pouco mais cheio que o de costume, não estava mais em Nashville e por isso não tinha que ficar mostrando uma postura de homem sério já que lá tinha uma certa fama a zelar, a cabeça de um jovem adulto sempre tinha dessas coisas. O ego sempre o fazia esconder o que realmente gostava de fazer e apenas sua amiga Louise sabia da sua dupla escolha de prazer. Homens interessantes sempre passavam pelo pub e isso o agradava demais também.

Naquela noite onde música country dominava o ambiente um ser que adentrou ao local chamou sua atenção este que tinha olhos azuis e um cabelo dourado, seu corpo era atraente e fazia o seu ter uma certa reação interessante. Com o copo de uísque em mão bebericou o vendo passar por ele e assim o seguiu com os olhos arqueando a sobrancelha, observou que ele ia direto para um pequeno palco que ali tinha improvisado para apresentações amadoras e ali descobriu que o rapaz era um suposto músico.
- Hum... - deu sua atenção para o jeito descontraído do mesmo e ao ouvir ele emitir a primeira nota da música foi onde o outro conseguia o hipnotizar por completo.

Sam quando deu por si estava dividindo o mesmo palco com o garoto sendo sua segunda voz depois de duas músicas, por algum motivo havia conquistado a atenção do outro também deixando nítido que ambos tinham um timbre que conseguiam se mesclar perfeitamente. O que quatro doses de uísque não faz?
O papo se estendeu após aquela apresentação e entre os comentários positivos da dupla buscou querer conhecer mais ele e começava pelo seu nome:
- Satisfação em te conhecer...

---xxx---

As palavras desencontradas do outro diante de Sam o fazia ter uma lembrança forte daquele sotaque e daquela forma desastrosa de se comunicar e no momento em que ele mencionava seu nome todo os olhos se moldara para um ar surpreso e desacreditado de quem estava diante dele. Aqueles olhos, aquele jeito, aquele... Corpo.
- Willian... Willian Russell? - estático permaneceu indagando o nome do outro.
Por anos não havia mais tido notícias do garoto que dividiu um palco com ele muitos anos atrás, não só um palco como também uma cama e dois meses de uma relação que tinha tudo para dar certo se não fosse pela mente de lobo solitário do moreno.

Então deu alguns passos levando a mão até o rosto do outro e olhava para todo ele abrindo um sorriso em seguida e o puxou para um abraço forte e que nunca pensou ter novamente. O jogo da vida novamente rolava sua roleta fazendo o passado cair na casa diante do homem que estava desolado e sem rumo. Não era algo que podia se dizer que ele apenas seguia sua vida tendo alguém do seu lado, mas o costume de sempre ter uma pessoa para ajudá-lo a caminhar prevalecia. A perda de sua mãe, de sua filha que não havia chego no mundo e agora Rory o tinha jogado contra um mundo paralelo onde apenas o levaria ao final do poço.

O abraço havia sido longo e então se desvencilhou do outro com as mãos em seus ombros olhando para aquele homem que agora havia se formado, mas ainda com uma alma de menino.
- Eu não to acreditando que estou te vendo diante de mim... Muito tempo Will... Muito tempo...
Era estranho para ele ter aquele contato logo assim de cara após tudo ter acontecido e novamente aquele rapaz que havia chamado sua atenção agora estava novamente causando isso só que de uma forma mais esquisita. O destino estava realmente traçando sua vida de forma confusa fazendo uma dor absurda surgir para depois um amor antigo reaparecer.


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Mensagem por William Russell Qua 26 Jun - 10:06:55


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Post: 002





Alguns anos atrás…

Will havia saído da fazenda da de sua família para tentar a vida como músico. No início as coisas pareciam conspirar contra o jovem roceiro, pois não sabia exatamente por onde começar. Logo de cara tentou a rádio de Nashville e a recusa pelo dono da central foi imediato.  Will decidiu tentar as rádios das cidades a volta, mas as respostas eram sempre igualmente negativas. Foi em uma das cidades mais distantes de seu lar que Will encontrou duas fontes coisas que mudariam sua vida: Uma direção e um paixão.

A direção que encontrou veio de um funcionário da rádio local que aconselhou Will a ir a um bar chamado Dallas. O lugar era o favorito do dono de uma gravadora local conhecido por ser um ambicioso caça talentos, seu nome era Senõr Pink. Will foi ao lugar e para sua sorte o tal homem estava lá curtindo o som e bebendo com amigos do lugar. Will se preparou da forma que pode. Era jovem, era bonito, era espontâneo e tinha uma boa chance de se destacar naquela noite. Era pegar ou largar a chance. E claro que o Will a agarrou. Quando o pequeno palco ficou disponível o jovem roceiro subiu para cantar. Will tinha pouco mais de 20 anos na época, suas roupas possuíam todo o estilo country de Nashvill e sua voz era grave, harmoniosa e envolvente.

A Paixão que encontrou naquela noite foi algo inesperado para o rapaz e aconteceu bem ali naquele palco. Senõr Pink e seus amigos logo interromperam a conversa para apreciar o garoto no palco. Sua voz, seu jeito, sua música atraia a atenção dos homens da gravadora, mas além disso Will conquistou a atenção do público geral e em especial de um rapaz. Um rapaz levemente bêbado que veio ao palco para cantar junto aquela envolvente canção. Os dois jovens deram um show naquela noite, belas vozes, belos rostos e uma sintonia fantástica que intimamente havia excitado e muito Senõr Pink.

Ao fim da quarta canção seguida, Sam e Will desceram do palco para dar lugar aos próximos cantores e sumiram do bar. Senõr Pink que estava ansioso para conhecer os rapazes não teve oportunidade de trocar nenhuma palavras com eles, pois realmente haviam desaparecido como se fossem uma daquelas lendas maravilhosas contadas nas estradas. O dono da gravadora procurou os rapazes por todo lugar, mas não foi bem sucedido. A verdade é que Sam e Will, que mal se conheciam, havia se pegando com força naquela noite. Ao descer do palco os dois trocaram poucas palavras, saíram pelos fundos e aos beijos se conheceram como nunca haviam conhecido alguém tão especial.

De volta ao tempo atual…

Aquele era de fato Samuel e isso fez com que Willian perdesse uma das batidas de seu coração. O ar faltou em seu folego e um repentino tremor veio escalando sua perna. Não houve tempo para uma resposta, pois logo de imediato Sam veio para junto, tocou seu rosto (que fez com que Will fechasse os olhos involuntariamente, completamente grato pelo toque) e o abraçou de forma calorosa e saudosa. Aquele pequeno tremor que havia escaldo por sua perna logo se espalhou pelo corpo todo. Seu coração acelerou e sem ter noção do que estava fazendo, Will deitou a cabeça na curva do pescoço de Sam e ali se aninhou como se aquele fosse seu lugar favorito no mundo inteiro. Com um suspiro pesado e melancólico Will deixou o nome do rapaz escapar por entre seus finos lábios. - Sam… - mas o que veio a seguir não foi tão bom quanto esse incrível abraço. Aos poucos Willian foi se soltando dos braços de Sam e procurou se recompor diante dos olhos do rapaz. Sua mão rústica veio ao próprio rosto para limpar um resquício de lágrima que havia corrido por ali. Foi um movimento breve, pois não queria que Sam notasse aquela fraqueza, afinal saudades machuca e também enfraquece o coração.

- Eu também não estou acreditando… - Will esboçou um sorriso tímido, mas incerto. Desde jovem Will era péssimo para esconder seus sentimentos ou contar mentiras e agora a verdade era que apesar da saudades que tinha de Samuel, havia uma mágoa… - Fazem tantos anos… eu achei que nunca mais o veria... Por que você sumiu..? Por que não me procurou? - E ali estava o resquício da mágoa em forma de pergunta. Will e Sam ficaram juntos por meses longe de Nashvill, não como dupla musical, mas sim com verdadeiros amantes. E isso foi a anos atras, um tempo bom, mas que logo chegou ao fim. Will custava a entender, mas por vezes achava que tudo aquilo havia sido um sonho. Do mesmo jeito que aquele jovem bêbado havia surgido em sua vida, ele também desapareceu... Levando consigo a vontade de cantar...





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Mensagem por Sam Boldrey O'lvier Qui 27 Jun - 16:00:33


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M
uitas coisas aconteceram naquele tempo em que Sam havia se afastado de Will, mas se tem algo que o moreno nunca fez foi esquecer o único homem que ele amou até então conhecer Rory que o apresentou outro mundo além do que ele conhecia. Samuel era um homem do mundo, um pássaro livre que buscava aventuras e nunca se prendia muito tempo em nada e ninguém e isso o fez sentir a falta de um carinho especial. William naquele período de dois meses era a pessoa que havia esperado, mas então se deixou levar pelas emoções e deixou o rapaz e nunca explicou o motivo...

Aquele abraço o levou a tantas emoções que ao se afastar dele retomou a sua tristeza ouvindo ele perguntar sobre não o ter procurado ou o motivo dele ter se afastado.
- Muitas coisas aconteceram Will e realmente estou em uma maré de culpas... Posso dizer que agora o vendo me sinto culpado por ter sumido da sua vida e buscado outro rumo... Um que me fez sorrir e agora está tirando quase minhas forças. - suspirou.
Se virou querendo tirar o foco daquele assunto tentar mirar em outra coisa que não fosse lembrar nada do que estava passando.

- Me diga, está buscando por água para você, mas não necessariamente você? - pegava seu copo e entrava no balcão voltando a encher até a metade dele com seu uísque.
Colocou duas pedras de gelo e mirou no outro içando o copo.
- Me acompanha? - perguntou.
Se o destino havia posto William novamente em sua vida era porque ele tinha um propósito, reencontrar pessoas do passado estava sendo um jogo perigoso para Sam, inimigos haviam destruído sua vida, um amor esquecido que havia lhe dado uma visão diferente de família, um irmão que pensava nunca mais rever e agora Will... Um homem que o ensinou que nem tudo na vida significava apenas uma transa e que toda forma de amor é válida quando o coração quer.

- Me fale de você, seus pais, sua carreira como cantor fluiu? Lembro daquela noite em Dallas que te conheci e cantamos juntos. - bebericou do bourbon e pegava uma garrafa de suco no freezer para o outro.
- Antes de me responder quero te mostrar uma coisa que guardei por muito tempo. - correu em seu escritório naquele instante deixando o outro sozinho por poucos minutos.
- Eu guardei com muito carinho... - era um pingente que o Russell havia dado para ele dias antes do moreno sumir.
Olhar para a expressão reluzente de William naquele momento era algo que o fazia ter paz em meio a tormenta em que passava.

Mudou seu sorriso fraco para uma face tristonha novamente surpirando e abaixando a cabeça se sentou no banco oposto do outro. Culpas e mais culpas vinham para cima do moreno que estava entrando em total exaustão por tudo que tem acontecido.



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Mensagem por William Russell Qui 27 Jun - 17:14:10


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Post: 003





Entre todos os membros da família Russell, Will era definitivamente o mais gentil e carinhoso de todos, e isso não significa que sua vida tenha sido boa e generosa como se imagina, não, Will teve grandes dificuldades na vida e acredite, quando Sam sumiu sua força para seguir a carreira de musico desapareceu também. Na época o garoto ficou arrasado, voltava todos os fins de semana para Dallas na esperança de rever o amante, mas nunca mais o viu. O tempo foi passando, Will já não ia mais para Dallas, Will não saia mais da fazenda de sua família e assim, pouco a pouco, sua vida musical se extinguiu. Will se tornou um peão de fazenda igual aos seus irmãos mais velhos. O rapaz já não cantava mais, só trabalhava em um mundo rustico onde seu coração partido era deixado de lado para poder cuidar dos animais e das pessoas da fazenda.

Agora, diante de Sam, Will sentia o coração agitado outra vez, mas ao mesmo tempo angustiado, era como se algo estivesse errado, ou como se algo estivesse fora de lugar. Não que Will tivesse de fato esquecido o rapaz, mas por muito tempo teve que aprender que jamais iria sentir o coração bater tão forte outra vez. Era estranho sentir aquela batida calorosa no peito novamente, era como se aquela energia musical tivesse renascido dentro de seu coração anos depois. Mas, ainda assim havia dor e confusão em seus pensamentos. Por isso Will não fez rodeios e foi logo questionando Sam. Em resposta as perguntas de Will, Sam afirmava que muita coisa havia acontecido e que aparentemente não eram coisas tão boas assim.

Will franziu o cenho em tom de preocupação, pois aquela breve resposta era vaga de mais para que ele entendesse o que havia acontecido com o rapaz, afinal, foram anos que não se viram e até hoje Will não sabia o que fez com que Sam sumisse tão repentinamente assim de sua vida. Claro, que além dessa resposta Will percebia nos fraco brilho do olhar de Samual que ele estava sufocado com algo e que talvez não fosse o momento para mexer no passado. Ao menos não por enquanto. Tudo o que Will fez em resposta, foi tocar seu rosto com a ponta dos dedos e acolher sua bochecha na palma de sua mão. Era um toque carinhoso feito por uma mão aparentemente rustica, mas muito gentil. – Mantenha a calma... Nenhuma tempestade dura para sempre. – Disse com voz carinhosa, mas com um olhar sincero de preocupação.

Sam procurou ser forte e decidiu guiar a conversa para um rumo menos doloroso, afinal aquele ela o reencontro de dois amantes e aparentemente era para ser um momento feliz. O rapaz deu a volta no balcão e se serviu de um copo de uísque. – Ah, eu não bebo, mas agradeço a generosidade... - Sorriu. – Eu não conto há uns anos já... – O sorriso tornou-se vago e sem graça, Will chegou até a encolher os ombros em sinal de desconforto. – Depois que você sumiu eu voltei para casa, minha mãe faleceu um tempo depois disso e acabei ficando na fazenda para ajudar meu pai e meus irmãos. Mas está tudo bem. – Sorriu menos constrangido. Tinha orgulho de trabalhar seja com o que fosse. – Meu pai casou de novo, a fazenda cresceu bastante e não passamos nenhuma dificuldade. Com exceção de hoje que minha caminhonete quebrou ai na frente. – Riu tão espontaneamente que até parecia que tinha quebrado a caminhonete de propósito para reencontrar o amante. – É pra ela que eu preciso de água, na verdade. Parece que foi obra do destino. – Em meio ao riso de Will, Sam se aproximou com um copo de suco destinado ao roceiro (que agradeceu) e logo em seguida pediu que Will aguardasse por um momento.

Em poucos segundo Sam retornou de uma portinha atrás do balcão, Will mal havia dado um gole no copo de suco de tão rápido que o outro havia sido. Sam estendeu a mão ao rapaz e mostrou a ele um antigo pingente que fez os olhos de Will se arregalaram. – Você guardou! Não acredito! Eu guardei também, está na caminhonete preso ao meu chapéu, tá meio encardido pelo tempo, mas nunca saio de casa sem ele. – Não só o pingente estava encardido, como o chapéu, mas certamente estavam menos encardidos do que as roupas que Will trajava agora, havia graxa por toda parte, e isso comprovava que a caminhonete quebrada era real. Will Sorriu carinhoso e aos poucos percebeu que o olhar de Sam foi perdendo a cor. Havia algo de errado com ele e Will se incomodava com isso. – Sam... Você era um homem cheio de vida quando te conheci. Vejo que hoje está nublado. – Will disse isso apontando com a ponta do nariz para a cabeça do rapaz. – No que se meteu? O que tá te deixando assim? – Will foi direto ao ponto, era do jeito dele ser assim, pois o único rodeio que curtia era aquele feito com os bois, não com as palavras.






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Mensagem por Sam Boldrey O'lvier Seg 1 Jul - 19:58:44


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P
or mais que anos haveriam se passado achou incrível como William ainda era o mesmo rapaz que emitia um brilho forte ao seu redor, era como se nada e ninguém pudesse colocar aquele sorriso apagado. Os olhos azuis que transmitiam uma calmaria conseguia aos poucos levar Samuel para um outro momento fora daquela tormenta que ainda passava por cima de sua cabeça, estava ferido, sangrava, mas ainda sim conseguia sentir que aos poucos com a presença do outro a dor ia ficando menos agressiva, ou seria apenas as lembranças voltando e o levando apenas para a conversa engraçada, a tranquilidade em seu abraço e os momentos de carinho que tiveram?

- Will eu.. Eu sinto muito... - abaixou a cabeça após ouvir ele dizer sobre o que aconteceu após ter sumido. - Eu fui um egoísta por ter deixado você sem dizer o motivo... - voltou a encará-lo com uma expressão tristonha.
- Éramos muito jovens e eu ainda não tinha certeza do que eu queria para mim e com medo de deixar com que o que tínhamos pudesse acabar...
Era complicado tentar explicar algo que ainda não havia terminado ainda, dentro de Sam o coração era divido entre dois romances, mas uma estava prevalecendo por ser o mais presente e o mais próximo de uma família que ele queria ter... Bem, agora não mais.

- Não queria que tivesse parado de cantar, você nasceu pra isso e eu acabei desacreditando você disso... - a culpa novamente se mostrava presente.
Bebericou de seu uísque e segurou o copo com as duas mãos olhando para o liquido caramelizado, pensava em tantas coisas que poderiam ter sido evitadas e no quanto seu passado tinha se tornado caminhos tortuosos e com nós não desatados.
- Sim Will, eu era uma pessoa assim e agora me tornei o que mais temia... - olhou para ele. - Ser um idiota sem rumo.
Por mais que tivesse uma vida toda perfeita financeiramente, sua vida pessoal agora estava bagunçada e sem peças encaixadas, faltava tudo e ao mesmo tempo nada deixando apenas uma parte completa, parte essa que se ligava ao filho Daniel e agora ao irmão Ryan.

O assunto sobre Sam poderia acabar ali, mas o outro queria poder tentar entender mais o moreno, queria se ligar mais nele novamente. Deveria ser verdadeiro com o loiro ou deixava aquele assunto morrer ali? Samuel devia muito ao rapaz e talvez contando o que realmente estava o deixando assim poderia ser uma forma de se redimir e mostrar que ainda William estava na vida dele como um confidente que surgiu para ser seu porto seguro naquela noite.
- A história que vou te contar vai ser longa... - disse olhando para ele.
Pegou a garrafa e colocou sobre o balcão sabendo que ela também chegaria ao fim após tamanha revelação que faria para o outro.

- Depois que sumi da sua vida eu temi por me apegar muito ao que estávamos tendo e esquecer do que realmente eu tinha que fazer... Meu pai tinha feito me prometer que seria um homem livre para conhecer tudo antes de conquistar o império que ele estava preparando para mim. - apontou para o local todo em que estavam. - Sou agora um dos homens mais conhecidos pelas filiais da marca de cerveja Red's Beer, empresário único agora que antes era dividido entre mim e ela...

Aponto para o quadro que tinha emoldurado na parede de Rory e Sam na frente da antiga faixada do bar que se chamava Red's Eye e agora se chamava The Red's.
- Conheci mais pessoas, me tornei membro de motoqueiros russos, fugi de problemas que acabaram voltando para me assombrar e outros para mudar minha vida.

Aos poucos a vida de Sam foi sendo revelada em detalhes para o loiro que obviamente iria se assustar em saber que Sam quando jovem não era totalmente certinho.
- Dois anos atrás um filho apareceu na minha porta, um que pensei que fosse algum tipo de golpe, mas na verdade não. Daniel é o nome dele, meu orgulho hoje em dia... Tem doze anos. - deu outro gole no uísque e suspirava. - Foi de um relacionamento que tive em Los Angeles que não passou de uma curtição e um descuido meu me deu essa surpresa. Antes de Daniel conheci uma garota que mudou minha vida assim como você estava fazendo, ela praticamente me mostrou que uma relação de verdade consiste em união, parceria e quase uma família...

Pausou nesse momento sentindo os olhos marejarem e um longo suspiro novamente surgiu.

- Era pra nossa vida ter tomado um rumo diferente se não fosse pelos fantasmas do meu passado que voltaram para me cobrar algo que eu não devia... Rory estava grávida e no sétimo mês de gestação quando estes a fizeram de isca para que eu caísse na armadilha deles... Um morreu pelas minhas mãos, mas em troca da vida dele perdi a vida da minha filha e quase a da minha ex-noiva... - a lágrima desceu pelo olho esquerdo nesse momento e aquela dor estava ali novamente.
- Após ter ficado em coma e quase perdido a vida fui colocado como culpado por tudo que aconteceu entre nós e acabamos nos desentendendo... Sem chances para uma segunda chance ela apenas resolveu se afastar e eu respeitei isso.


Reviver tudo aquilo mentalmente foi como se um trem passasse por cima de seu corpo naquele instante, mas ao mesmo tempo foi uma forma de rever seus pensamentos e saber que não era culpado totalmente e que tudo não passava de uma balança no qual injustamente o peso havia caído todo para cima do homem que tanto lutou por tudo e todos.
- Hoje estou aqui tentando me reerguer me aprofundando mais no trabalho no que na minha família que agora se resume apenas a Daniel e Margarett... Uma segunda mãe que sempre tive desde a época em que a minha ainda era viva.
Olhava para William agora de forma diferente, mais sereno e ao mesmo tempo aliviado por aquele desabafo. Levou a mão até a dele segurando firme e sorrindo ainda fraco.
- Estou feliz em vê-lo novamente e poder pedir minhas mais sinceras desculpas por ter te deixado sem notícias minhas.

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So wake me up Empty Re: So wake me up

Mensagem por William Russell Ter 2 Jul - 16:30:15


when it's all over
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A primeira coisa que Sam disse a Will foi que sentia muito por ter sumido e ter sido o "inicio do fim" da carreira de cantor do rapaz. Will por sua vez não estava magoado por isso, não totalmente por isso, só pela parte de ter ficado sem noticias de Sam ao longo de todos esses anos. Nos primeiros dias de abandono Will sentiu o coração fraquejar, pensou que o rapaz havia usado ele para ter algumas noites de prazer ou que havia simplesmente encontrado alguém melhor, mas com o passar do tempo seu coração se fortaleceu sobre isso e Will começou a achar que algo pior havia acontecido ao rapaz, talvez um acidente pudesse ter interrompido os encontros entre eles, ou talvez algo ainda mais grave. Will passou a vir com mais frequência ao bar de Dallas, mas nenhuma notícia sobre Sam era dita no local... e foi com o passar do tempo e os problemas da família que fizeram com que Will seguisse sua vida sozinho, longe de Dallas. – Sam, está tudo bem, não precisa se preocupar. Eu estou bem, não segui a carreira da musica, mas segui outra. Não estou pior, por isso. Estou bem Sam. – Sorriu de uma forma carinhosa e um pouco mais acolhedora, afinal começou a entender um pouco como o outro se sentia após ter partido.

Sam puxou a garrafa para perto, Will se ajeitou na cadeira a frente do bar e manteve os olhos firmes nos do moreno. – Você não é um idiota sem rumo. Não me parece ter se tornado isso, só parece um pouco exausto. - Will pegou a garrafa e afastou ela um pouco, na esperança de manter Sam sobreo até o fim da conversa. - Você só parece cansado da vida, isso é normal, acontece às vezes, ou sempre. Às vezes a gente precisa parar, rever as coisas, respirar fundo, e por ai a fora. – Will pegou o copo de suco já pela metade e deu um ultimo longo gole, limpando todo o conteúdo. Em seguida cruzou os braços sobre o balcão e deu toda a atenção a Sam. – Vai, desabafa comigo, fala tudo que está ai represado. Isso vai fazer bem pra você, e pra mim. – Deu a ele um sorriso encorajador e aguardou por todas a historia que estava prestes para ouvir.

Aos poucos a historia ia sido contada e Will ia tomando o conhecimento de coisas do passado e coisas da atualidade. A ideia de que o pai de Sam já havia traçado um destino para ele era algo inesperado, mas não tão quanto a ideia de ele já ter um filho de 12 anos, o que significava que eles havia transado pouco depois do nascimento desse garoto. Will ficou espantado com tudo isso, com o filho, com os motociclistas de estrada e com o relacionamento dele. Ao longo dos minutos o olhar de espanto de Will era controlado, pois ele sabia que isso podia acabar intimidando Sam, coisa que era o oposto do que Will queria. Will queria dar suporte, ajuda-lo e para isso precisava se manter tranquilo ao longo de tudo. Claro que teve um pouco de mal estar em saber que podia ter atrapalhado o relacionamento dele com a mãe de seu filho, mas como nada havia sido dito sobre isso, Will decidiu não se preocupar (ainda) com isso, afinal haviam preocupações maiores como o assassinato de alguém pelas mãos de Sam, e o risco de vida que teve apos um golpe. Ao fim de tudo, Sam estava devastado e seus olhos marejados já estavam em busca de mais Uísque para seu copo vazio. Will engoliu em seco, preocupado, mas puxou a garrafa da bebida para perto dele novamente, talvez agora fosse hora de beber um pouco mais..

- Rapaz... não sei o que te dizer... eu realmente não esperava por isso. – Disse totalmente preocupado, pois tudo o que ouviu era uma historia cheia de pressões de todos os lados. Tristes pressões. – Nunca passei por nada parecido Sam, não sei como você se sente, mas imaginado o incomodo com tudo isso... – Will torceu o nariz revelando que compartilhava da dor dele e em seguida colocou a mão suja de graxa sobre a mão dele. Não era intenção sujar Sam, mas na hora Will não pensou em sujeira, só pensou em confortar o rapaz. – Acho que o que passou, não dá pra mudar mais, um filho não pode ser apagado da historia... Mas não significa que você não pode usar isso para melhorar seu futuro... sabe, você pode concertar as coisas que tem concerto, pode dedicar um tempo para o que é necessário e você pode deixar para lá tudo aquilo que não quer mais... Sua vida não precisa ser rígida, certinha ou bem delimitada... sua vida é tipo... – Olhou a garrafa de uísque e pegou ela para usar de exemplo. – É tipo o uísque desta garrafa. – Sorriu e começou a explicar a comparação. – Sua vida é assim como o uísque. Você pode dividir sua vida com quem você quiser. – Will abriu a garrafa e colocou um pouco no copo de Sam e um pouco no dele. – Sua vida é sua, você decida se quer aproveitar ela, ou desperdiça-la. – Will que não gostava de bebida podia muito bem jogar fora, mas naquele momento deu um gole no copo aproveitando do conteúdo, afinal ele gostava muito de Sam, muito mais do que Uísque e era por ele que ele bebia. – Você pode grudar sua vida, esperar o momento certo para desfrutar dela, Ou você pode deixar ela solta sem a garrafa. – Will ameaçou despejar o conteúdo sobre o balcão, mas nada saiu dele, pois o rapaz havia fechado ela antes de usar de exemplo. – Se ela tivesse saído da garrafa, estaria espelhada, molharia nos dois, não estaria protegida na garrafa, nem teria um formado para ser definida. Seria um caos! Mas ainda seria uísque! – Will disse sorrindo e entregou a garrafa não mão de Samuel. – Você precisa administrar melhor sua vida. Só isso. Não espalhe ela por ai, muita gente não liga para o conteúdo das garrafas.. Muita gente julga rótulos e esquecem-se do sabor da vida. – Will sorriu com carinho e levou os dedos até o rosto do rapaz. – Você foi minha “bebida” favorita. Em outras: a vida que tive ao seu lado foi muito feliz. Agora que te encontrei e sei que está passando dificuldades, não posso ir sem fazer algo por você. Quero te ver feliz Sam, tem algo que posso fazer por você? Sei que muita coisa mudou, mas antigamente você confiava em mim, éramos ótimos um com o outro, eu posso te ajudar se quiser. – Disse com carinho e sem segundas intenções. Eram palavras puras de um rapaz que realmente admirava a amizade e os sentimentos que tinha pelo outro. Coisas que o tempo nunca apagou.







Tag: Sam Boldrey O'lvier  

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So wake me up Empty Re: So wake me up

Mensagem por Sam Boldrey O'lvier Qua 3 Jul - 21:22:37


Take me home
We’ll be the last ones dancing When the lights go out When there’s no one to hold you I will still hold you down We’ll be the last ones dancing In the faceless crowd When there’s no one to hold you I will still hold you down Don’t talk but you speak so loudly You smile but your eyes look cloudy You say someone left you broken But I’m here with the door wide open no matter what, no matter what I’m yours Lows and the highs, highs and the lows For sure If you go to war, I go to war For you ┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈

O
desabafo mais uma vez trouxe para Samuel uma retirada enorme de suas costas, dividir com alguém que tinha certeza que podia confiar deixava-o isento de qualquer tipo de preocupação por aquilo ser vazado para alguém. Seu irmão, Rory e agora William sabiam de tudo e apenas mais uma pessoa poderia saber, Louise, mas a amiga não estava por perto e não estava presente em sua vida por motivos pessoais dela. Soube por alto que Shadow havia retornado e isso poderia ser um dos motivos dela ter sumido novamente, não era muito chegado a ele estar se aproximando novamente dela, mas isso não viria ao caso naquele momento e muito menos para Sam.

Balançava a cabeça hipnotizado pelo brilho caramelado da bebida enquanto ouvia Will se mostrar surpreso e sem reação para as coisas que a vida colocou em seu caminho. Algumas boas, outras ruins e agora aquilo. Uma relação que tinha tudo para dar certo e em seu ápice sofria uma queda voraz com destino ao esquecimento.
- Eu não teria mesmo o que dizer se caso fosse o contrário, Will... - olhou para ele lentamente. - Apenas tive que aceitar essa separação após tanto tempo lutando por ela.
Deu a última golada na bebida vendo que a garrafa agora estava próximo do outro notando sempre nos momentos que ele a mexia sabendo o motivo dele fazer aquilo.

"Você ainda tem essa mania..."

E ali estava o rapaz que conviveu por dois meses fazendo o que sabia fazer de melhor que era dar atenção e conselhos que sempre faziam sentido para a vida de qualquer um que precisava ouvi-los. Os olhos do outro brilhavam como um rio transparente em sua extrema calmaria que transmitiam a mais pura paz fazendo com que Sam absorvesse tudo que ele dizia. O exemplo que ele estava mostrando tinha todo um sentido quase que filosófico e achava isso muito incrível vindo de um rapaz que tinha uma essência totalmente brilhante com capacidade para acolher tudo e a todos em suas palavras.

Quando o viu virar o copo se surpreendeu e abriu um sorriso agora mais quente com aquilo e virou o dele também após William e ao final a mão do outro se encontrava com a dele e a outra conseguia tocá-lo agora em sua face. Os olhos ligados aos dele o fazia se sentir diferente como das outras vezes em que esteve com Russell, era como estivesse tendo aquele toque pela primeira vez fazendo com que seu corpo sentisse uma carga elétrica. Era boa e ruim ao mesmo tempo por trazer uma história que nunca se completou por culpa dele mesmo.
- Will... Eu... - fechou seus olhos sentindo o toque dele e recebendo aquele carinho com toda tranquilidade possível.

- Precisava muito ouvir algo assim... - abriu seus olhos. - Pode ser alguma jogada ousada do destino te colocar na minha vida de novo e posso dizer que te receberei com os braços abertos.
Levou sua mão até a dele que estava em seu rosto a retirou lentamente dali dando a volta no balcão e indo até ele o abraçando fortemente não se importando se ele estaria sujo, apenas queria ter aquele prazer de ter alguém para entendê-lo como sabia que Will entenderia.
- Você nunca deixou de ser aquele Will que conheci e vejo isso... - se afastou olhando para ele mais perto agora. -...

Pigarreou e abaixou a cabeça.
- Bom... E seu carro, precisa de ajuda certo? Ainda bem que tenho uma oficina aqui atrás, bom que ocupo minha mente te ajudando.
Se afastou calmamente do loiro indo pegar suas ferramentas.
- Volto já, aproveita e pega a água para seu carro e vamos resolver isso... Juntos.
Será que agora o destino estava te dando alguma chance de acreditar que nem sempre tudo estaria perdido? Duas semanas atrás estava jogado as mágoas e sem rumo e aos poucos foi levando a vida um passo de cada vez para tentar entender o que havia acontecido e agora um assunto que nunca foi finalizado surgia diante dos olhos dele...


POST: 005| WITH: William | PLACE: The Red's

thank you weird for lotus graphics!
Sam Boldrey O'lvier
Sam Boldrey O'lvier
proprietário do The Red's


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