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Mensagem por Holden Jones Dainsberg Sáb 20 Jan - 14:51:05

New Americana
Essa RP se passa aos redores de Nashville (não vou nem perder tempo especificando um lugar, uma vez que meus posts parecem incapazes de começar e acabar em um único) e se trata do primeiro dia de Dalton em território americano. O início se passa próximo ao aeroporto local e a interação é entre Dalton Ackerman, Holden Dainsberg e Riley Dainsberg (se ela quiser q).

Qualquer interação não autorizada será desconsiderada.
07ºC // 7 PM // Quero café
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Mensagem por Holden Jones Dainsberg Dom 21 Jan - 14:01:44

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Um suspiro escapou dos meus lábios conforme meus olhos se mantinham vidrados nas ruas, preocupados com o caminho escorregadio de inverno em meu percurso até o aeroporto de Nashville. Minhas mãos estavam fortes contra o volante e eu me sentia tenso. Eu nunca tive medo de morrer. Quando eu era mais jovem, havia escolhido minha carreira na polícia porque queria poder mudar o mundo e livrá-lo de pessoas ruins, mas nunca me importei se isso custaria minha vida. A história agora era muito diferente, e beirava o ridículo a ponto de eu ter medo de pegar meu carro e ir até o aeroporto há 3 km de casa em um inverno de neve. Porque agora tinham coisas naquela vida que eu tinha muito, mas muito medo de perder.

Eu sempre odiei aviões, agora só a ideia de pisar em um aeroporto me dava pânico. Eu não sabia exatamente onde Lyana estava e aquilo me deixava louco, fazendo com que eu olhasse de tempos em tempos para o visor do meu celular. Eu estava cansado de ouvir que ela estava grávida, não com algum tipo de deficiência, mas as circunstâncias não mudavam para mim: elas eram a única razão para que eu andasse a 20 km/h em uma rodovia expressa.

— Holden, pelo amor de Deus, você está exagerando... De novo.

Falei baixinho para mim mesmo, uma vez que falar sozinho era algo bem recorrente para mim. Aos poucos — demorando mais do que deveria pela velocidade que eu dirigia — o aeroporto começou a se tornar visível no horizonte, assim como os aviões que levantavam voo e pousavam. Eu ainda não entendia muito bem a razão de eu estar indo buscar o irmão de Lyana no aeroporto sem a companhia dela, mas eu não poderia negar-lhe aquele favor. Dalton era um amigo da academia de inteligência nacional inglesa e a razão pela qual eu havia conhecido minha mulher, em primeiro lugar. O mínimo seria dar-lhe boas vindas a Nashville.

Imaginar Dalton vivendo no Tennessee, mesmo que por tempo determinado, era como imaginar um peixe vivendo no ar. Meu cunhado era o tipo de pessoa que prezava por uma boa animação, bares, pessoas de cidade grande e uma vida tipicamente movimentada. Nashville não era exatamente uma cidade pequena, mas também não se comparava NY ou LA, ou até mesmo Londres. Eu acreditava que ele levaria um choque de realidade, principalmente com a polícia caipira local, que eu estava mais do que ansioso para ver.

Parei o carro quando alcancei o desembarque e buzinei quando reconheci a figura familiar parado com apenas uma mala. Abaixei os vidros automáticos da minha belíssima Kia Carnival — carro típico de mães com quinhentas crianças — e abri um sorriso, assoviando para que ele me notasse no family-móvel.

— Você pode tanto sentar no banco da frente e fingir que é meu marido, ou no banco de trás com as travas de segurança.

Uma risada gostosa escapou dos meus lábios e saí do carro, caminhando em direção ao homem, abraçando-o calorosamente após tantos anos sem vê-lo. Dalton não havia mudado muito, exceto por algumas pequenas marcas de idade que eu tinha certeza que também possuía. Apontei para o carro atrás de mim.

— Ela é linda, né? Imagine minha felicidade quando troquei aquela Grand Cherokee ridícula por essa super máquina.

Abri um sorriso sem exibir os dentes. Na verdade a ideia de trocar meu carro por uma versão mais segura para crianças havia sido minha mesma. Lyana havia dito algo sobre eu parecer uma professora de jardim de infância com uma creche no banco de trás, mas eu não me importava. Eu tinha uma bela crise da meia idade me esperando mais para frente para poder comprar um carrão e correr pelos asfaltos com ela do meu lado. Principalmente quando nossa filha já estivesse adulta e na faculdade.

— Você está cansado? Porque se não, eu conheço um ou dois lugares que posso te levar. Isso se sua irmã decidir abrir um tempo na agenda apertada dela para te dar um oi, é claro.

with: Dalton •• 7°C •• Nashville ••
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Mensagem por Anton M. Ackerman Dom 21 Jan - 15:00:17



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"-Primeiro sua irmã, e agora você indo para longe... Já foi o suficiente você ter se mudado aos dezoito anos, agora vai para o outro lado do mundo, Dalton! Porque vocês me odeiam tanto?!"

A mulher de cabelo loiro pintado tinha os olhos marejados, fazendo o filho mais velho da mesma puxá-la para um abraço. Os olhos caíram sobre o pai que sorria orgulhoso pelo filho ter sido chamado para resolver um caso que nem mesmo os investigadores do FBI resolveram. Dalton e Lyana, querendo ou não, foram criados diferentes de Leslie, mesmo que ela fosse só quatro anos mais nova que o menino, e dois que a filha do meio. O casal mais velho foi criado em uma educação mais rígida, um sendo cúmplice do outro para tudo o que faziam.

Quando Dalton soube que iria ser transferido, apesar de achar o local ruim, não achava tão péssimo ficar mais próximo de sua irmã e do homem que ele considerava um amigo e tinha apresentado, agora esperando para ter o seu primeiro sobrinho.

-Qual é mãe, achei que já tínhamos passado por isso. -O moreno soltou a mãe, indo então abraçar o seu pai. -Até depois, pai.

●●●

O voo de treze horas não tinha sido muito ruim. Em metade dele o moreno tinha repassado o caso sem noção que tinha pego, e a outra metade tinha passado dormindo contra a janela do avião. Querendo ou não, ver o rosto de Holden em meio a multidão que esperava as pessoas foi uma surpresa. Não porque ele tinha mudado muito ao longo de três anos, não era isso.

Mas sim porque ele estava em uma fodendo mini-van.

A mão direito foi a boca do moreno, o corpo se contorcendo, tentando suprimir a risada que estava pronta em sua garganta. A última vez que Dalton tinha visto o loiro, ele tinha um Jeep da cor prata, e ele lembrava que ele buscava sua irmã em casa com uma face distraída a espera da donzela que sempre acabava demorando para se arrumar.

-Meu velho... Eu acho que prefiro ser seu marido. Pelo menos continuamos com a herança Dainsberg-Ackerman.

Soltou a haste da mala para abraçar o mais velho, deixando escapar, assim como ele, uma risada despreocupada. Assim que o soltou, pegou a mala de volta em mãos, ouvindo o comentário do mais velho quanto ao carro, dessa vez não conseguindo esconder as sobrancelhas que se ergueram e a risada que escapou.

-Claro, claro. Linda. Se acreditar nisso te faz sentir mais viril e dormir melhor a noite, quem sou eu para acabar com isso. -Deu dois tapas em suas costas, abrindo a porta de trás, olhando para o banco de bebê que já estava instalado. Levantou uma sobrancelha, olhando para o loiro. -Cara, vocês nem tiveram a criança ainda.

Jogou a mala do outro lado, entrando no banco do passageiro e colocando o cinto contra o seu corpo. Negou levemente.

-Dormi na viagem, acho que estou apto para beber uma cerveja. Ouvi dizer que parecem xixi aqui, mas o que podemos fazer, não é? -O sotaque era pesado, e a neve passava calmamente contra o vidro. Em meio a estrada, Dalton olhou para o lado, um carro que buzinava incessantemente tinha saído de trás deles. O moreno abaixou a janela, olhando para o velho que dirigia. -Qual é! Ele vai ser pai! Está perdendo toda a diversão! Deixa ele em paz!

O velho deu o dedo do meio para os dois e Dalton soltou uma risada, voltando a fechar a janela.

-Mas me diga, como estão as coisas, Holden? Como tá o demônio que você teve coragem de se casar?



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Mensagem por Holden Jones Dainsberg Dom 21 Jan - 15:31:38

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Eu já esperava todos os tipos de zoações, por isso achei melhor começando a rir da minha desgraça. A verdade era que eu nunca fui muito ligado em carros, e haviam algumas coisas com as quais eu preferia gastar meu dinheiro, geralmente sendo em comida ou lazer como ingressos para cinema e/ou esportes. Eu estava um pouco saturado de viagens, uma vez que viajava muito dando aulas, mas eu não deixava de levar Lyana para fora do estado quando ela sentia vontade. E é claro que eu havia dado um jeito de ficar mais tempo em casa agora no final da sua gravidez, já que eu jamais me perdoaria se perdesse o nascimento do nosso filho.

Ergui uma sobrancelha quando Dalton apontou a cadeirinha instalada no banco de trás e soltei uma risada, balançando a cabeça em negação. Caminhei em direção à Prius e me sentei no banco de motorista, esperando meu cunhado entrar.

— Preparação nunca é demais... E eu meio que estou ansioso. Nunca tive filhos, sabe?

Revirei os olhos soltando uma risadinha baixa tentando esconder o meu pânico. Eu estava louco para começar uma família, mas eu não tinha certeza se levava jeito para isso. No entanto, mesmo Lyana sendo Lyana, eu tinha certeza de que ela seria uma ótima mãe e estava confiando meus botões nela. Meus olhos pararam em meu retrovisor quando fomos ultrapassados por um homem que parecia querer tirar a mãe da forca, olhando feio conforme Dalton colocava a cabeça para fora do carro e gritava. Prendi uma risada e levei a mão até a frente da boca, fingindo uma expressão surpresa.

— Desculpe o meu marido! Ele bebeu um pouco de mais e está um tanto quanto agressivo!

Gritei para que o homem ouvisse e revirei os olhos quando recebi um dedo do meio em troca. Pensei por um momento em pará-lo por desacato, mas resolvi não perder meu tempo com isso. Fechei os vidros, olhando de canto para Dalton.

—Lyana está... Bem... Digamos que os hormônios NÃO estão cooperando nesses últimos meses. Semana passada eu peguei ela começando açaí com picles durante a madrugada e quando ela percebeu que eu vi aquilo, ela começou a chorar e a dizer que ia me deixar porque eu não entendia ela. E ainda esse mês, ela gritou comigo no meio da rua porque eu não queria deixá-la pular de parapente grávida de oito meses... mas ela está ótima, realmente ótima.

Soltei um suspiro cansado, mas um sorriso ameaçou se formar em meu rosto. Por mais que ela fosse maluca, Lyana era exatamente o que eu sempre quis para a minha vida. Ela havia aberto mão de muitas coisas por mim e isso havia sido um tanto quanto recíproco. E eu entendia pelo que ela estava passando... Ou talvez não, mas eu respeitava completamente.

— Lyana e eu separamos o quarto de hóspedes para você, então pode ficar bem confortável. Ele fica fora de casa de qualquer forma, então eu posso fingir que não vi algumas coisas, caso conheça alguém interessante por aqui. Só, por favor, nada de levar uma serial killer para dentro de casa. Sempre teste os neurônios espelho para saber se está saindo com uma psicopata.

Falei em tom divertido, dando a seta e estacionando meu carro em uma vaga próxima ao Duck Pub, o bar que eu mais curtia em Nashville. Mandei mais uma mensagem para Lyana avisando onde estávamos e prendi a respiração sentindo certa preocupação. Eu sabia que poderia estar exagerando, mas eu não gostava de não saber onde ela estava ou o que fazia.

Dalton e eu saímos do carro e caminhamos em direção a entrada, parando nossos passos quando demos de cara com um rosto conhecido. Os olhos do homem que estava no carro que havia nos ultrapassado há pouco caíram sobre nós, e um sorriso maldoso se formou em seu rosto. Ergui a sobrancelha olhando para Dalton e então para o homem diante de nós.

— Não sei se sabem, mas nesse bar é proibida a entrada de bichas.

— Disso eu não sabia, mas conheço uma lei ou outra que diz respeito a homofobia explícita.

O homem soltou uma risada divertida e então assentiu. Dei de ombros ignorando o sujeito e passei a caminhar em direção a porta, mas ele entrou na nossa frente de novo. Olhei agora impaciente para o rosto do homem, soltando um suspiro irritado.

— Regras são regras. Nada de bichas, tem que seguir a lei.

Apalpei meus jeans e impacientemente tirei meu distintivo, abrindo-o para o rapaz, exibindo a identificação de agente do FBI. Imediatamente a expressão no rosto do homem se alterou e ele recuou um passo, fazendo com que eu assentisse a guardasse o documento novamente.

— Eu vou te mostrar o que é lei. Agora some da minha frente antes que eu te leve daqui.

O homem falou alguma coisa baixinho que não escutei, mas logo saiu de perto de nós, caminhando para o outro lado da rua. Cruzei os braços e me virei na direção de Dalton, olhando-o impacientemente.

— Você vai lidar com MUITOS caipiras por aqui, então já se prepare. A cerveja não é a única coisa bosta nessa cidade. Podemos?

Acenei para a entrada, verificando se o sujeito ainda estava por perto, não encontrando sinal de sua presença ou do carro barato que dirigia.

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Mensagem por Anton M. Ackerman Dom 21 Jan - 15:54:28



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-Se agora fosse o momento que eu descobria que você já teve filhos e está me fazendo andar em uma minivan com portas que se arrastam, nós teríamos um problema. -Dalton não pode deixar de comentar sobre o carro novamente, mas sabia que era um dos poucos bons passos para que Holden se sentisse um bom pai. -Além disso, eu posso ser o tio legal que tem o carro bacana e deixa ela ir na frente.

Dalton olhou de canto de olho para Holden, sabendo que ele não gostaria nada daquilo. Desde que o conheceu, sabia que o loiro era uma das pessoas mais corretas que já tinha conhecido em sua vida, e nunca achou que seria uma boa companhia para ele, mas cá estavam, três anos depois, um indo buscar o outro no aeroporto. Deu uma risada alta ao ouvir sobre o estado da irmã, e assentiu brevemente. Ele sabia que Lyana nunca tinha sido fácil de lidar, mas tinha dado graças a deus que tinha passado a maior parte da sua troca de hormônios longe dela. Mesmo que a amasse.

-Olha cara, eu achava que merecia uma medalha por aturar ela todos esses anos, mas você merece um troféu. -Mesmo que Holden falasse tudo de errado que estava acontecendo com ela, ele sabia que não tinha uma companhia melhor para sua irmã. Abriu um sorriso agradecido ao ouvir sobre o quarto de hóspede. -Obrigada mais uma vez, cara. E pode deixar, sem psicopatas em níveis muito altos.

O caminho até o bar não tinha sido longo, mas a entrada até ele parecia alguma cena de filme que duraria por minutos. Uma sobrancelha se ergueu quando o homem na porta não deixou que o então casal da minivan passassem, e Dalton deixou que Holden tomasse a iniciativa. Se fosse por ele, não usaria palavras, mas sim um soco bem dado na mandíbula do homem tatuado. Colocou as mãos nos bolsos do casaco, observando a interação entre os dois.

Cidade de interior era uma merda, e estava sendo comprovado a cada segundo.

As palavras imediatamente fizeram o moreno lembrar da mais nova, Leslie, que tinha tido uma longa conversa com ele sobre gostar de garotas, assim como de garotos. Muito provavelmente ela não teria problema em entrar no lugar, visto que ele parecia ser o tipo de homem que tinha preferência por pornô lésbico, mas ele não sabia até que ponto ela seria deixada em paz lá dentro.

-Meu herói! -Abriu um sorriso para o loiro, os dois agora adentrando o bar. Assentiu ao chamado do alheio e os dois indo direto para o bar. -Certo. Se a cerveja é ruim eu fico no uísque e gelo. E uma pergunta... -Se sentou no banco, olhando para Holden. -Onde Lya está? Achei que ela vinha com você me buscar. Não que um loiro desse seja ruim de ser recebido, mas sabe como é.

Olhou em volta o bar que parecia muito normal para ele. Manteve os olhos no karaokê, levantando uma sobrancelha.

-Ah, é, mais uma pergunta. Porque diabos chamam de a cidade da música?!

Ele tinha feito a sua pesquisa, mas nada muito aprofundado. Dalton não tinha planos de ficar em Nashville por muito tempo e, se ele tinha entendido bem, estava ali só para um caso único, logo depois voltando para Londres. Chamou o barman, pedindo um uísque com gelo e esperando que Holden pedisse sua bebida.

-E como vai as aulas e o trabalho? Lya me disse que tem viajado menos para não ter problema com a vinda do bebê.



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Mensagem por Holden Jones Dainsberg Dom 21 Jan - 16:15:57

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Revirei os olhos quando ouvi o comentário de Dalton e bati duas vezes no ombro dele, tensionando um dos meus braços, como se exibisse meus músculos em tom completamente mesquinho.

— Só não se apaixone por mim, uma vez que sua irmã chegou primeiro. Mas cá entre nós: sempre preferi você.

Um sorriso se formou em meu rosto e logo entramos no bar repleto de pessoas. Dalton e eu caminhamos em direção ao bar e peguei um banco ao lado dele, olhando em volta, torcendo para encontrar Lyana em qualquer lugar na multidão, mas eu sabia que ela não estaria ali. Meus olhos caíram sobre um grupo de homens que cantavam em tom divertido em uma das mesas, olhando para uma segunda mesa onde havia um grupo de garotas. Não pude deixar de anotar mentalmente as suas linguagens corporais em busca de qualquer comportamento estranho, mas pareciam apenas pessoas se divertindo e paquerando em um sábado a noite.

Mesmo quando eu era solteiro, não conseguia fazer aquele tipo de coisa. Tive apenas um relacionamento sério antes de Lyana, e ele havia tido a longa duração de oito meses e três dias. Eu realmente não levava muito jeito para aquele tipo de evento social, então observar solteiros em uma briga de tensão sexual de nada me fazia falta. Na verdade, às vezes eu ainda me perguntava como diabos havia conseguido alguém como a minha esposa. Provavelmente porque ela era responsável por quase todas as iniciativas em nossas vidas.

— Lyana ligou pedindo que eu fosse buscá-lo, mas não tenho ideia de onde ela esteja. Ela disse que estava resolvendo algumas coisas do trabalho, mas eu realmente acho que ela está me traindo com um dançarino colombiano. — Dei de ombros, soltando um suspiro, tentando esconder a preocupação. Acenei para a garota atrás do bar e abri um sorriso, apontando para Dalton. — Duas doses de whisky, por favor.

Eu havia acabado de pedir quando minha atenção foi chamada pela pergunta de Dalton que fez com que eu abrisse um sorriso divertido. Olhei para o casal que cantava animadamente no karaoke e dei de ombros.

— Eu não consegui achar um bar sequer sem karaoke. E é chamada de cidade da música porque todo mundo que mora aqui tem um dote mágico ao canto e a dança. Eu, por exemplo, após três anos morando aqui adquiri a incrível habilidade quase profissional na arte do Bolero.

Mexi os ombros, revirando os olhos e rindo em seguida. Peguei o copo entregue pela moça atrás do bar e ergui uma sobrancelha para Dalton quando o ouvi perguntar sobre meu trabalho. Dei de ombros, olhando para o copo em minhas mãos, dando um gole.

— Tenho ficado mais em Nashville, sim, então tenho trabalhado mais com negociação. Viajo pelo Tennessee, uma vez que não existem tantos sequestros assim em Nashville. Quando tivermos bebido o suficiente, te conto sobre isso. Em relação às aulas, eu dei uma ou duas nos últimos meses, mas não quero lecionar em proposta fixa. Gosto mesmo de palestras.

Falei em tom indiferente, ouvindo a música do casal chegar ao fim e então o animador do bar caminhar em direção ao palco, perguntando quem se candidatava a próxima atração. Olhei de canto para Dalton e então algo me atingiu como uma flecha. Me coloquei de pé, erguendo a mão, apoiando a outra sobre o ombro do meu cunhado.

— Este rapaz é novo na cidade e é MESTRE de karaoke. Ele está um pouco tímido pra subir, acho que ele precisa de um incentivo... Dalton, Dalton..!

Não demorou para que o pessoal presente no bar me acompanhasse no nome do rapaz — todos provavelmente querendo se divertir com a situação — fazendo com que um coro se formasse, pedindo para que ele subisse no palco. Eu duvidava que Dalton fosse bom com qualquer tipo de arte, mas essa era a melhor parte. Olhei para ele com os olhos divertidos, um sorriso largo estampado em meu rosto.

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Mensagem por Anton M. Ackerman Dom 21 Jan - 17:25:50



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-Por favor, Lyana nunca te trairia com um colombiano. Quem sabe um Irlandês, já que ela tem preferência por cabelos claros.

Deu de ombros, logo dando um sorriso para o alheio. Apoiou os braços em cima da bancada do bar, olhando para o ambiente, ainda escutando sobre Holden e sua jornada mal sucedida de arrumar um bar que prestasse ali. Olhou para o loiro tempo o suficiente para ver o mesmo lhe mostrando a arte do bolero, e ele assentiu, dando algumas palmas compassadas.

-Agora eu entendi de onde a minha irmã vê todo o seu charme. Claro que minha sobrinha foi gerada depois dela ver a arte do bolero.

O sargento pegou o copo em sua mão e deu um gole, não antes de erguê-lo como forma de brinde. Geralmente não parecia, mas ele estava muito animado com o fato de que ia ter uma sobrinha de Lyana, mesmo que ele não fosse estar muito presente depois de terminar aquele caso, mas faria um grande esforço para aquilo. O uísque com gosto de milho desceu bem pela sua garganta, o homem por agora não se decepcionando com a cerveja aguada que tanto tinha ouvido falar. Sinceramente, o quão difícil era fazer algo mais forte?

-Cidades de interior não são lá muito boas para casos de sequestro, mas mesmo assim cá estou, em uma cidade com 600 mil pessoas e uma equipe inteira do FBI que não consegue resolver uma porra de um caso. -Deu de ombros novamente. Dalton, na verdade, sabia porque eles não conseguiam resolvê-lo: um deles estava envolvido, e ele estava ali para descobrir quem era e ir embora. Assentiu mais uma vez. -Suas palestras são do caralho, Holden. Você deveria cobrar mais por elas, por falar nisso.

Se virou para o bar, dando mais um gole em sua bebida antes de sentir a mão em seu ombro e a voz falar alto ao que ele tinha notado que se referia à ele. Ackerman levantou o rosto, encarando a multidão que gritava o seu nome. Dalton olhou para Holden negando levemente, um sorriso sem graça tomando conta do seu rosto. Sem demorar muito, segurou o punho do loiro, levando a mão direita para quatro dedos após a dobra do seu braço, apertando o ponto de pressão, fazendo o homem fazer uma careta sinceramente engraçada, enquanto seu corpo reagia indo para trás.

-Ok, ok. O inglês de sotaque engraçado não vai cantar hoje, podem escolher outra pessoa. -Soltou o braço do loiro, ouvindo as pessoas reclamando em unissom, mas logo aplaudindo a garota de cabelos avermelhados escuros que subia ao palco. -Qual é o seu problema?

Dalton revirou os olhos com um leve sorriso, voltando a bebericar seu álcool.

-Mas me conte, como é o departamento de um lugar de 600 mil pessoas? Porque eu mal cheguei e já sei que vou sentir falta de muita coisa, inclusive do departamento cheio. Ah, e eu não pretendo ficar muito tempo na casa de vocês, eu já procurei com Lya alguns apartamentos, vou vê-los essa semana ainda.

Chamou mais uma vez a moça atrás da bancada.

-Uma batata frita, por favor.

"-Pelo sotaque achei que fosse pedir o Fish&Chips"

-Para pedir isso eu precisaria ter uma cerveja de gente, a qual os americanos não tem, mas você pode me redimir pelos americanos com o número do seu telefone.

A menina deu um meio sorriso, pegando o pulso do moreno, tirando a caneta do bolso do avental e escrevendo em preto o número que ele não reconhecia, junto ao nome Beatrice. Dalton respondeu ao seu sorriso com um tão malicioso quanto, assentindo ao ver que a tinta tinha secado em sua pele.

"-Eu já volto com suas batatas."

Quando a mesma saiu da frente deles, conversou com uma amiga também do outro lado do bar, que olhou para Holden com um largo sorriso no rosto. Dalton encarou o homem, dando alguns tapinhas em seu braço.

-Infelizmente, aquela loira falando com... -Olhou para seu próprio braço por um minuto. -Beatrice vai vir dar em cima de você. Já preparou a cara de cachorro que caiu da mudança para falar que é casado?



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Mensagem por Holden Jones Dainsberg Dom 21 Jan - 17:55:42

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O bar cantava o nome de Dalton, todos muito animados para ele subir no palco, principalmente eu, que puxava o grito animadamente. Na verdade, o plano era fazer aquilo pelos próximos minutos até constranger o rapaz a ponto de ele tomar o palco e se constranger mais, mas isso não aconteceu. Eu sequer senti quando o homem passou a mão pelo meu braço e pressionou o ponto do pressão em minha pele, fazendo com que uma dor aguda subisse pelo meu corpo, resultando em uma careta e na interrupção na chamada de Dalton.

Balancei o braço por causa da dor e observei conforme o foco do canto agora mudava para uma ruiva que tomava o palco. Ergui uma sobrancelha para Dalton e rapidamente pressionei meus dois dedos — polegar e mediano — sob sua mandíbula, logo abaixo dos seus dentes do ciso, pressionando a área para cima, abrindo um sorriso quando uma outra careta de dor se formou em seu rosto. Pontos de pressão eram áreas incrivelmente doloridas, mas nós dois tivemos o mesmo treinamento de luta, por mais que ele parecesse se esquecer disso às vezes.

— Eu estava louco para te ver mandar suas habilidades vocais em cima do palco, não me culpe. — Dei de ombros, voltando a me sentar sobre o banco. Olhei de canto para Dalton, soltando uma risada em seguida. — Eu não trabalho para o departamento local, então eu sei apenas de vista... Mas não é vazio. Também não é grande e tem muitos, muitos caipiras. — Dei de ombros, cruzando os braços sobre meu peito. Olhei a menina de cabelos ruivos cantar por um momento como ponto de distração. — Meu trabalho pelo FBI é com abrangência nacional, mas estou em Nashville por causa da Lyana... Mas enfim, isso você já sabe.

Assenti ao comentário de Dalton e dei um gole em minha bebida, soltando um suspiro.

— É uma pena, uma vez que em breve serei minoria naquela casa. Mas você sabe que é bem-vindo para ficar conosco o tanto que precisar. Eu consegui vencer uma guerra contra Lyana para criar uma sala de televisão e de jogos no porão, acredito que você vá curtir demais ela. Sabe o que tem lá? Cerveja inglesa. Pois é. — Assenti com um sorriso, vendo meu cunhado conversar com a menina atrás do bar. — Se você procura bons apartamentos, o melhor lugar é o centro. Em Richland mesmo. Você encontra uns bons prédios por lá, mas mais próximos das empresas, é claro. Acho que só insisti em ficar aqui com Lyana porque é um dos lugares de onde recebo menos chamados. Um ótimo local para criar os filhos.

Observei a cena de Dalton cantando a garçonete e beberiquei mais uma vez lentamente a minha bebida, uma vez que esperava Lyana chegar e contava que ela fosse dirigir de volta para a casa. Afinal, jamais poderia beber e pegar o carro pelas ruas. A menina atrás do bar caiu na conversa de Dalton como uma criança — o que eu não duvidava que ela realmente fosse — e a vi então caminhar em direção ao outro lado, se afastando de nós. Depois disso parei de prestar atenção nela e comecei a questionar se ela sequer teria idade para trabalhar em um bar. Estava prestes a pedir por sua identidade quando ouvi meu cunhado chamar por minha atenção.

— Do jeito que sou charmoso e bom com mulheres, é capaz de eu mostrar para ela as fotos da barriga da minha mulher e explicar como estou ansioso e desesperado pelo fato de que em alguns dias eu serei pai. — Abri um sorriso de canto, fitando o meu copo. Olhei ao longe para a menina de cabelos loiros e por um segundo nossos olhos se cruzaram. Eu tinha dó e aquela era a mais pura verdade, porque eu sabia que na manhã seguinte uma delas (isso se ele não conseguir as duas) iria acordar com uma nota de vinte dólares colada na testa e uma carta com uma frase de agradecimento em cima da mesa. — Só se certifique de que são maiores de dezoito, pelo amor de Deus.

Revirei os olhos e senti meu estômago embrulhar quando pensei que um dia seria minha filha querendo sair com homens mais velhos que iriam tratá-la como lixo. Dei um novo gole em minha bebida, agora com uma expressão de preocupação estampada na minha cara. Deus me ajude.

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Mensagem por Lyana W. Dainsberg Dom 21 Jan - 21:38:43

a vida seria uma merda sem vocês
My mens▲ somewhere ▲ some words
Podia jurar que eles já estavam chegando. Na verdade, eu estava torcendo muito por isso. Meus pés balançavam freneticamente, o celular em uma das mãos: “cadê vocês? Traga meu irmão pra casa!” A outra mão estava ocupada acariciando o barrigão. Só conseguia senti-la rolando de um lado para o outro, calma, dormindo, provavelmente. Eu estava tão ansiosa para a chegada e ao mesmo tempo tão nervosa. Ser mãe trazia uma grande responsabilidade e renúncia. Talvez por saber disso eu já estava sendo uma mãezona!

“Estamos no bar, te mando a localização!” Holden respondeu não tão rápido quanto eu queria, mas respondeu da maneira correta. Certamente sabia que eu enlouqueceria com a ideia de ele estar em um bar e é claro que eu iria atrás. Meu irmão eu já sabia que era da gandaia, mas Holden não. Uma das coisas que me fez casar com ele, além de toda a paciência e força de vontade de me aturar. Amor que chama. E eu também estava louca pra ver meu irmão. Ah, aquele moreno alto e maravilhoso, meu companheiro de todas as horas, meu cúmplice desde meus rabiscos na parede até meu casamento com Holden. Suspirei.  Saudade.

Já dentro do uber, olhava pela janela admirando a cidade que havíamos escolhido para conceber a nossa filha. Depois de tantos caminhos, acho que tínhamos tudo para nós estabelecer aqui. Se bem que éramos tão imprevisíveis, além do trabalho de Holden, podíamos ir para qualquer lugar amanhã mesmo. A melhor parte era não ter medo, onde quer que ele fosse mandado me levaria junto. Uma relação de cumplicidade que ardia meus olhos. Eram as lágrimas, malditos hormônios!

O maior problema de ir em bares era os olhares para minha barriga. Eu já tinha ciúme da minha pequena antes de ela nascer. Coitada. Eu usava chinelos, calça de moletom, uma blusa solta que tampava todo o comprimento e largura da barriga e os cabelos soltos. Nessa época da vida, eu não procurava beleza, procurava conforto. Meus pés estavam inchados demais para usar qualquer sapato e nenhuma roupa servia. Eis a verdade.

Mal entrei no bar e ouvia o coro “Dalton! Dalton!” Mas meu irmão não podia pisar em solo novo que já conquistava, era incrível. Pelo menos o bar não era assustador. Se bem que pouca coisa realmente me assustava, talvez pela forma que fui criada. Meus pais diziam que nesse mundo, mesmo não tendo um pênis, eu precisava me impor. E foi isso que eu fiz durante todas as minhas 24 primaveras até aqui.

Vi meus garotos de longe, podia reconhecer aquelas cabeleiras até de olhos fechados. Dei uma piscadinha para Holden, levei o indicador à minha própria boca em sinal de silêncio e me aproximei por trás do meu irmão. Minhas mãos cobriram os olhos de Dalton, meus lábios próximo a sua orelha, um sorriso travesso e um sussurro escapou. — Uma carniça, três urubus, me diga quem sou ou vai tomar no...? — Que bela maneira de cumprimentar o irmão. Mas fazer o que, senão fosse assim não era Ackerman. Abraçar Dalton era uma das melhores coisas da vida, até porquê, pelo meu tamanho, os braços do moreno me envolvia com facilidade. Dalton tinha cheiro de lar, assim como Holden, e ter os dois ali fazia meu coração acelerar de alegria. Aproximei-me de meu marido, colando meus lábios nos dele em um selinho profundo. Era saudade também. — Obrigada. — Agradeci, afinal, eu estava ocupada com estudos para o próximo jogo dos meus meninos e Holden não se importou de buscar meu irmão sem mim. Que marido maravilhoso.

Olhei de um para o outro, com uma sobrancelha erguida, em uma expressão falsa de intrigada. — Qual dos dois teve a brilhante ideia de vir para esse lugar maravilhoso com essa música maravilhosa? — Ironia, é claro. Eu quase podia apostar que tinha sido ideia de Dalton. Quase, unicamente porque ele não conhecia a cidade, então a opção tinha sido de Holden. — E essa cerveja, senhor Dainsberg? Acaso pensa que irei dirigindo com essa barriga que mal me deixa alcançar o volante? — Apesar de fingir estar brava com a posição das mãos na cintura (que tinha sumido por conta da barriga), estava pouco me importando com o lugar ou se iria voltar dirigindo. O importante era aqueles dois. Como era bom tê-los juntos de volta. Comigo.

Lyana W. Dainsberg
Lyana W. Dainsberg
professora de ed. física


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Mensagem por Anton M. Ackerman Dom 21 Jan - 22:25:15



All I know is if my skin bled
Like the ink dripped from my pen My bed will be drenched in a scarlet rose red



Os cunhados pareciam duas crianças brincando de lutinhas e karatê. Um apertava o braço do outro, enquanto o segundo apertava a mandíbula do alheio e os dois, se tivesses quatro anos a menos sairiam na leve porrada como uma vez já foi costume na academia de polícia.

-Cara, desculpa te informar agora, mas antes você também era minoria. -Ele ofereceu um sorriso sarcástico para o australiano, dando leves tapinhas em seu braço. -Mas veja pelo lado bom, eu posso aparecer nos fins de semana, e ela vai estrar nos treinos de futebol das crianças e nós podemos jogar várias coisas e beber a melhor das cervejas. Inclusive, ainda bem que não errei de cunhado, porque as cervejas de vocês também deixam a desejar um pouco.

Assentiu para o nome do local, e iria verificar os apartamentos ainda essa semana. Ele adorava ficar com sua irmã, mas sabia que faziam anos que eles não moravam mais juntos. Querendo ou não, os dois tinham suas manias e, no estado que ela estava, Dalton era o mais organizado com toda certeza.

Enquanto olhava para Holden, viu o mesmo olhar para trás do moreno, mas antes que pudesse virar sentiu mãos tapando os seus olhos. As próprias foram para cima das alheias, a voz que tanto conhecia falando em seu ouvido do jeito menos sujo possível. Um largo sorriso se abriu em seu rosto ao sentir seu coração aquecendo.

-Cu! -Deu uma risada, rapidamente se levantando da cadeira e abraçando a morena que a tanto não via. Os dois ficaram ali por alguns segundos demorados, a saudade sendo matada aos poucos. Logo soltou a irmã mais nova, levantando as mãos em rendição ao ouvir a pergunta de um milhão de dólares. -Olhe, seu marido me fez vir para cá, é com ele que você tem que reclamar. Eu tenho uma ideia melhor. Porque não vamos para a sua casa, eu tomo um banho, faço nossas famosas asinhas de frango apimentadas e o molho de queijo para comer com cenoura enquanto assistimos o jogo do Arsenal que vai ter hoje?

Levou a mão para o cabelo da irmã, o bagunçando.

-É isso aí, guria. Nós estamos de volta para os jogos.

Bateu contra a mão da irmã, terminando o uísque em seu copo. Dalton desde cedo ajudava sua mãe na casa e, dos três irmãos era o que cozinhava melhor. Desde sempre era ele que tomava conta das meninas quando os pais não estavam em casa e, assim, adquiriu as habilidades da mais velha.

-E o bônus de qualquer doce que você quiser, porque, segundo o Holden, deus me livre de tentar fazer você não comer açaí com picles.



● drown in all my mistakes
@fallenangel made this code for wild graphics
[/quote]
Anton M. Ackerman
Anton M. Ackerman
interno no hospital de nashville


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