[RP Fechada] devil's lawyer
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devil's lawyer
Reunião de negócios entre @Natasha Dragomir e @Anthony M. Oakheart. A reunião acontece na sala de reuniões do prédio da revista Who's rocking? e foi marcada um mês antes pela dona da revista.
10h da manhã
8 de janeiro
8 de janeiro
Natasha I. Dragomir- diretora de redação who's rocking?
Re: [RP Fechada] devil's lawyer
#004
Era cedo e o vento soprava balançando o cachecol e envolvendo os cabelos negros do homem de pé na varanda. Não estava sozinho, uma silhueta feminina era visível conforme o amanhecer denunciava-se, apoiada contra a porta de saída, quase oculta nas sombras do apartamento. "Você tem certeza que não quer ir?" ele comentou, observando o relógio. Ainda havia tempo de sobra, a reunião estava marcada para as dez horas da manhã. "É uma reunião importante, se eu conseguir esse negócio nossa expansão para cá vai se tornar bem mais fácil." acrescentou, erguendo as mãos para corrigir a posição do cachecol azul-marinho. A irmã insistiu na posição que não era mais advogada – embora o diploma com mérito desmentisse sua afirmação – e Anthony, com um breve resmungo, aceitou. Mais de uma vez insistira para que Margot assumisse seus 50% na companhia, mas a resposta era sempre a mesma. Não.
"Me acompanha no café da manhã, pelo menos?" convidou, entrando novamente no apartamento pequeno para calçar os sapatos sociais. Já estava inteiramente vestido a não ser este detalhe. Fizera a barba, passara o terno e penteara – agora inutilmente – os cabelos. Os modos antecipados era que denunciavam seu nervosismo com o dia, mas se confrontado, Anthony iria jurar por sua vida estar mais tranquilo do que se estivesse em uma praia no Caribe. O pior era que o advogado realmente acreditava nisso. "Certo, mas deixa a Shelly acordar pra cuidar do Gael." adicionou, enquanto amarrava os cadarços. "Nosso voo sai daqui uns dias, ela tem que voltar a se virar sozinha."
Horas depois, após um generoso café da manhã em um hotel próximo, Anthony apresentava-se à secretária da Dragonir. O ar inseguro, volátil da menor em nada era semelhante aos modos quase arrogantes de Ella, sua própria secretária pessoal. Muito podia ser descoberto por como os inferiores tratavam seus chefes e a imagem que começara a formar de Natasha Dragonir não era das melhores. E-mails as vezes mostravam-se impessoais demais. Teve de aguardar sua vez, incomodando levemente o narcisista britânico. Eram 10:00, não importava o fato de que a editora tinha outros compromissos e estes se adiantaram sutilmente: O dele fora marcado com antecedência. Anthony tinha preferência
Bom ator que era, no entanto, não permitiu que o ato de esperar se mostrasse incômodo em sua face. Enquanto Natasha não retornava, aproveitou o tempo para jogar conversa fora e flertar com a atrativa secretária. Um alvo fácil – não o preferido de Anthony, mas sem dúvidas um que não se devia ignorar. – aos seus galanteios carregados de sotaque. Entre risinhos e rubores, o advogado adicionava novos detalhes àqueles já revelados da editora-chefe do jornal. Tudo, uma hora ou outra, poderia vir a ser útil.
"Me acompanha no café da manhã, pelo menos?" convidou, entrando novamente no apartamento pequeno para calçar os sapatos sociais. Já estava inteiramente vestido a não ser este detalhe. Fizera a barba, passara o terno e penteara – agora inutilmente – os cabelos. Os modos antecipados era que denunciavam seu nervosismo com o dia, mas se confrontado, Anthony iria jurar por sua vida estar mais tranquilo do que se estivesse em uma praia no Caribe. O pior era que o advogado realmente acreditava nisso. "Certo, mas deixa a Shelly acordar pra cuidar do Gael." adicionou, enquanto amarrava os cadarços. "Nosso voo sai daqui uns dias, ela tem que voltar a se virar sozinha."
Horas depois, após um generoso café da manhã em um hotel próximo, Anthony apresentava-se à secretária da Dragonir. O ar inseguro, volátil da menor em nada era semelhante aos modos quase arrogantes de Ella, sua própria secretária pessoal. Muito podia ser descoberto por como os inferiores tratavam seus chefes e a imagem que começara a formar de Natasha Dragonir não era das melhores. E-mails as vezes mostravam-se impessoais demais. Teve de aguardar sua vez, incomodando levemente o narcisista britânico. Eram 10:00, não importava o fato de que a editora tinha outros compromissos e estes se adiantaram sutilmente: O dele fora marcado com antecedência. Anthony tinha preferência
Bom ator que era, no entanto, não permitiu que o ato de esperar se mostrasse incômodo em sua face. Enquanto Natasha não retornava, aproveitou o tempo para jogar conversa fora e flertar com a atrativa secretária. Um alvo fácil – não o preferido de Anthony, mas sem dúvidas um que não se devia ignorar. – aos seus galanteios carregados de sotaque. Entre risinhos e rubores, o advogado adicionava novos detalhes àqueles já revelados da editora-chefe do jornal. Tudo, uma hora ou outra, poderia vir a ser útil.
Anthony M. Oakheart
Re: [RP Fechada] devil's lawyer
ice queen
Os passos de Natasha eram largos e decididos, dirigindo-se para a sede de sua revista, pouco depois das 10h15 da manhã do dia oito de janeiro. A diretora de redação, vestida de maneira impecável em seus saltos finos que iam estalando pelo saguão, andava quase sem prestar atenção em seu entorno, já que vinha absorta em uma conversação acalorada por celular. — Essa foi a última vez que aturei teus ataques de diva, Ashley. Última! Se mais alguém me ligar dizendo que tu está dificultando alguma sessão de fotos com exigências disparatadas, saiba que tua carreira estará acabada. Eu me certificarei pessoalmente para que tu não seja contratada para posar nem em calendários beneficentes. — com a ameaça final, jogou o celular na bolsa e adentrou o elevador, acompanhada de sua assistente pessoal, Heather. — Gostaria de saber de quem foi a ideia idiota de me chamar. Como se eu não tivesse coisas mais importantes para fazer do que lidar com aspirantes a modelos. Não quero mais saber disso, Heather. Se acontecer novamente, demito todo mundo. — a pobre garota apenas assentiu com a cabeça, acostumada ao gênio pouco afável da chefe. Poucas garotas duravam na posição de assistente pessoal da Dragomir, era um emprego quase de turno integral, que exigia paciência, dedicação e uma certa dose de surdez para ignorar o que a russa falava. Entretanto as que tinha persistência e faziam da maneira certa, viam que compensava completamente, pois Natasha fazia questão de recompensá-las generosamente. Heather estava há quase dois anos com a chefe, que lhe oferecera uma promoção para o cargo administrativo que mais lhe fosse adequado ou uma boa carta de recomendação, porém a assistente recusara. Era a que estava com ela há mais tempo e apesar do jeito bruto, Natasha era agradecida por isso e nem conseguia imaginar sua vida sem a organização da garota. Depois que o elevador parou no andar certo, Natasha percebeu as várias cabeças virando-se rapidamente para as telas dos computadores e o silêncio eficiente que se instaurara no ambiente, era sempre assim. Ela imaginava a bagunça que aquilo deveria ser quando estava fora, porém achava melhor que as coisas se mantivessem daquela maneira, do contrário nada sairia como ela gostava. Ia seguindo reto para sua sala, quando Heather lhe avisou que tinha uma reunião com o representante de uma empresa de advocacia interessada em fazer contrato com a revista. — Maldita Ashley! Esqueci completamente disso e sei bem como ingleses valorizam a maldita pontualidade. — comentou, enquanto checava o relógio e percebia o atraso de quase vinte cinco minutos. Entregou sua bolsa para a assistente, que lhe devolveu algumas pastas e encaminhou-se para a sala de reuniões, onde o homem a esperava. — Sr. Oakheart, bom dia. Espero não tê-lo feito esperar demais. — a voz era agradável e amistosa, enquanto ela aproximava-se de onde o homem estava, para apertar sua mão. — Jane, traga café e água. — a ordem fora disparada antes que Anthony pudesse responder qualquer coisa e a secretária, que parecia quase relaxada antes de ver a chefe, arregalou os olhos e apenas assentiu silenciosamente, saindo tão rápido quanto possível. Aquela garota parecia um ratinho assustado quando via a Dragomir e aquilo divertia a russa. Aquela reunião era a segunda do dia, pois estava sondando novas firmas de advocacia, já que demitira a última num ataque de irritação. Estava há quase uma semana sem representação legal e todos que tinham qualquer voz na revista a alertavam que não poderiam ficar tanto tempo assim. Havia contratos para serem revisados amontoando-se e alguns processos que precisavam ser examinados. Seu pai havia exigido, dois dias antes, para que ela acelerasse aquilo, antes que seus concorrentes percebessem a brecha e usassem contra ela. Portanto ali estava ela, sabendo que teria de tomar uma decisão até o final do dia ou poderia colocar sua amada revista em risco. Afortunadamente a reunião com o Oakheart havia sido marcada muito antes e viera em bom momento, já que o escritório dele havia sido muito bem recomendado. |
DRAGOMIR, NATASHA wearing//with Anthony.
Natasha I. Dragomir- diretora de redação who's rocking?
Re: [RP Fechada] devil's lawyer
#005
Anthony já estava enlouquecendo. Havia previsto não mais de dez minutos de conversação à toa com a secretária enquanto a proprietária deixava-o de molho, mas o período havia se estendido até quase beirar os trinta minutos. Se nos dez primeiro minutos o britânico conquistara a confiança da mais nova, nos vinte seguintes ocupou-se de consolar as lamúrias desta contra a chefe até torrar sua paciência. Um funcionário alfinetar seu superior era aceitável, até certo nível. Os rancores que Jane compartilhava em sussurros, mesmo que estivessem sozinhos, ultrapassavam-no drásticamente. Ele próprio divagava em despedi-la quando Natasha Dragonir surgiu no cômodo.
Prontamente o britânico corrigiu a postura e correu os dedos pelo cabelo, mantendo-o para trás. Retribuiu o cumprimento, dividindo-se em um misto de alívio e pena da miúda quando afugentada ela correu atrás de cumprir as ordens da chefe. "Não há incômodo. Felizmente meu vôo não sai hoje." alfinetou, sorrindo de forma simpática para a mulher. Ele precisava do contrato, mas não o suficiente para lamber as botas (ou os saltos) de ninguém.
Ergueu a pasta, deitando-a sobre a mesa de reuniões. Os olhos escorregaram das travas enquanto os dedos desbloqueavam o código tantas vezes usado para a mulher. Era imponente, a sua própria maneira, mesmo que não alta ou exageradamente atrativa. Vestia-se de forma elegante, mascarando suas generosas medidas. Não parecia ameaçadora. Não pareceria, é claro, se ele não tivesse sua cota de reclamações pelo dia. Facilmente podia subjugá-la pela aparência.
"Bom dia, senhorita Dragonir" cumprimentou de volta, mantendo o contato visual. Amenidades foram trocadas antes que o advogado mostrasse ao que veio. Contrapondo-a à avaliação da secretária, mostrava-se gentil e educada. Muitíssimo agradável. No entanto, em nenhum momento o britânico se sentou, preferindo recostar o quadril na mesa de reuniões em aparente descontração. "Mas nenhum de nós tem tempo para mais enrolações, não é mesmo?" sugeriu, ao ver a secretária retornar com os pedidos da chefe. O jovem negou as sugestões com um aceno de cabeça. "Como a senhorita bem sabe, nós da Oakheart e Montgomery estamos interessados em expandir nossa área de atuação. Já temos um prédio sendo construído em Manhattan e, recentemente, o cenário de Nashville se abriu para nós como uma área em desenvolvimento." Os dedos que jaziam pousados sobre a pasta movimentaram-se de forma a retirar um Ipad de dentro desta. "Por que os Estados Unidos? A senhora deve cogitar. Eu sou americano. Nascido aqui mesmo em Nashville." o tom pessoal ajudara-o a conquistar algumas celebridades musicais para seus júniores, nada mais digno do que tentar usá-lo em peixes maiores. E estrangeiros.
"Estamos buscando um novo público e a Who Rockings está buscando uma nova firma." declarou. "Para mim, não parece que exista uma combinação melhor." O ipad, anteriormente desbloqueado, foi oferecido à editora-chefe. "Tenho aqui números, dados e a lista de nossos principais advogados. Nossa equipe americana inteiramente composta por saídos de Harvard. Posso enviar esses dados para sua equipe, se assim quiser." explicou, enquanto contornava a mesa, se colocando à direita da loira. "Nenhum caso perdido nos Estados Unidos, madame. Não são muitas firmas que podem se gabar disso, nem as mais recentes." os dedos indicavam as informações destacadas, ao mesmo tempo que um sorriso felino, preguiçoso e arrogante surgia em seu rosto. A confiança de que era o melhor no seu ramo resplandecente nos olhos azuis. "Agimos de forma rápida e nossos advogados são estimulados a conseguirem os melhores acordos possíveis e impossíveis para nossos clientes, para garantir a agilidade do processo e, é claro, a discrição."
Prontamente o britânico corrigiu a postura e correu os dedos pelo cabelo, mantendo-o para trás. Retribuiu o cumprimento, dividindo-se em um misto de alívio e pena da miúda quando afugentada ela correu atrás de cumprir as ordens da chefe. "Não há incômodo. Felizmente meu vôo não sai hoje." alfinetou, sorrindo de forma simpática para a mulher. Ele precisava do contrato, mas não o suficiente para lamber as botas (ou os saltos) de ninguém.
Ergueu a pasta, deitando-a sobre a mesa de reuniões. Os olhos escorregaram das travas enquanto os dedos desbloqueavam o código tantas vezes usado para a mulher. Era imponente, a sua própria maneira, mesmo que não alta ou exageradamente atrativa. Vestia-se de forma elegante, mascarando suas generosas medidas. Não parecia ameaçadora. Não pareceria, é claro, se ele não tivesse sua cota de reclamações pelo dia. Facilmente podia subjugá-la pela aparência.
"Bom dia, senhorita Dragonir" cumprimentou de volta, mantendo o contato visual. Amenidades foram trocadas antes que o advogado mostrasse ao que veio. Contrapondo-a à avaliação da secretária, mostrava-se gentil e educada. Muitíssimo agradável. No entanto, em nenhum momento o britânico se sentou, preferindo recostar o quadril na mesa de reuniões em aparente descontração. "Mas nenhum de nós tem tempo para mais enrolações, não é mesmo?" sugeriu, ao ver a secretária retornar com os pedidos da chefe. O jovem negou as sugestões com um aceno de cabeça. "Como a senhorita bem sabe, nós da Oakheart e Montgomery estamos interessados em expandir nossa área de atuação. Já temos um prédio sendo construído em Manhattan e, recentemente, o cenário de Nashville se abriu para nós como uma área em desenvolvimento." Os dedos que jaziam pousados sobre a pasta movimentaram-se de forma a retirar um Ipad de dentro desta. "Por que os Estados Unidos? A senhora deve cogitar. Eu sou americano. Nascido aqui mesmo em Nashville." o tom pessoal ajudara-o a conquistar algumas celebridades musicais para seus júniores, nada mais digno do que tentar usá-lo em peixes maiores. E estrangeiros.
"Estamos buscando um novo público e a Who Rockings está buscando uma nova firma." declarou. "Para mim, não parece que exista uma combinação melhor." O ipad, anteriormente desbloqueado, foi oferecido à editora-chefe. "Tenho aqui números, dados e a lista de nossos principais advogados. Nossa equipe americana inteiramente composta por saídos de Harvard. Posso enviar esses dados para sua equipe, se assim quiser." explicou, enquanto contornava a mesa, se colocando à direita da loira. "Nenhum caso perdido nos Estados Unidos, madame. Não são muitas firmas que podem se gabar disso, nem as mais recentes." os dedos indicavam as informações destacadas, ao mesmo tempo que um sorriso felino, preguiçoso e arrogante surgia em seu rosto. A confiança de que era o melhor no seu ramo resplandecente nos olhos azuis. "Agimos de forma rápida e nossos advogados são estimulados a conseguirem os melhores acordos possíveis e impossíveis para nossos clientes, para garantir a agilidade do processo e, é claro, a discrição."
Anthony M. Oakheart
Re: [RP Fechada] devil's lawyer
ice queen
Reuniões eram a coisa mais comum do dia-a-dia de Natasha. Tinha, no mínimo, quatro por dia, sem exceções. Fosse em sua sala, na de reuniões, por internet ou na empresa de outros. Então aprendera a ler o ambiente, direcionar as coisas para que fossem do seu jeito da melhor maneira possível e a, principalmente, entender uma alfinetada quando recebia. — Fantástico, então teremos bastante tempo para conversar. — alfinetou de volta, com sua voz mais agradável. Sabia que sua fama de rainha do gelo chegava aos ouvidos de todo mundo, porém na primeira reunião, gostava de mostrar que podia ser perfeitamente agradável, que só era uma vaca porque queria e não achava que devesse satisfações a ninguém. Os olhos safira escrutinavam cada movimento de Anthony, o avaliando, além do que lera sobre ele e sua firma. Sabia que advogados podiam ser escorregadios e era preciso ter cautela com eles, porém não virara a CEO midiática mais influente de Nashville à toa. Como uma boa Dragomir, ela tinha um faro apurado e confiava mais em sua avaliação do que em pesquisas e falatórios de terceiros. Assim que, por enquanto, só apurara uma certa arrogância, mas achava que era a arrogância natural que todo britânico exalava, então não se apegou aquilo. Quando Jane voltou com o café, ainda que o Oakheart houvesse recusado, Natasha fez sinal para que a secretária a servisse, pois era uma viciada em cafeína. Assim que tomava pequenos goles de sua bebida, enquanto prestava atenção na apresentação do advogado. Havia gostado de que ele fosse direto ao ponto. De fato, cada minuto de seu tempo custava muito e ela não podia se dar ao luxo de enrolações, ainda que às vezes só desejasse ficar tranquila vendo algum filme idiota sem que seu celular tocasse por duas horas seguidas. Mas aquela não era a realidade que havia escolhido, então focou-se no homem. Enquanto dava goles em seu café, ela ia pensando que, sim, ele se expressava muito bem, porém tudo aquilo ela já sabia, pois estava em sua troca de e-mails. A única coisa nova que ele lhe apresentava eram os números e dados, que não lhe interessavam realmente, mas ela deu uma olhada por educação. Não procurara a Oakheart e Montgomery pelos recém formados em Harvard e tudo isso, procurara Anthony Oakheart em especial, por sua reputação. Ser quem ela era custava um certo preço, pois vivia recebendo ações legais por danos de tudo que é tipo, gente que se sentia ofendida, lesada ou a bobagem que fosse e ela precisava, além de uma boa firma para sua empresa, um advogado de sua inteira confiança para representá-la a nível pessoal. O último sugerira que se ela fosse menos bruta, talvez menos pessoas a processassem e bem, agora não era mais seu advogado. — Perfeito, passe para Heather, ela vai encaminhar tudo. — respondeu sobre os dados, enquanto olhava o resto das informações que ele lhe apontava. Quando ele terminou, Natasha pousou a xícara na mesa e levantou-se, silenciosa, encaminhando-se para a janela. Depois de alguns momentos daquilo, enquanto pesava as coisas em sua cabeça, virou-se para o homem com a expressão agora séria. — Sr. Oakheart, entenda que busco muito mais que resultados. Acredito que eles são importantes, não há dúvidas, ninguém gosta de que sua firma de advocacia perca mais do que ganhe. Porém o que eu procuro, acima de tudo, é de alguém em quem eu possa confiar. — sua voz era límpida e o timbre na altura certa para que ele a ouvisse com clareza do lugar em que estava. A Dragomir se afastou da janela, encarando Anthony agora. — Sua firma parece perfeita para as necessidades do meu pequeno complexo midiático, já pesquisei bastante sobre e acho que faremos uma boa parceria. A questão agora é: quem irá me representar pessoalmente? — lançou o questionamento por um momento, mas não deixou que ele respondesse. — Sinceramente, sua firma apenas me interessou por conta do senhor, sr. Oakheart. E se houver a garantia de que poderá me representar e terá disponibilidade para minhas necessidades um pouco exigentes, poderemos assinar o contrato ainda esta semana. — terminou, direta como sempre. Odiava rodeios. As pessoas que trabalhavam diretamente ligadas à ela eram os que ela escolhia com mais cuidado. Precisava de pessoas de confiança, com completa disponibilidade e que não tivessem pudores para fazer o que fosse necessário para que ela tivesse o que queria. Obviamente não diria aquilo tão claramente para ele na primeira reunião, mas com o tempo ele perceberia e poderia ver se o trabalho lhe servia ou não. Depois que terminou sua sentença, encarou o homem, com uma sobrancelha arqueada e a expressão grave. |
DRAGOMIR, NATASHA wearing//with Anthony.
Natasha I. Dragomir- diretora de redação who's rocking?
Re: [RP Fechada] devil's lawyer
#011
Anthony pode ver, com clareza, as edições da Who Rockings displicentemente repousadas sobre a mesa de espera da sede norte-americana da Oakheart, consegue imaginar os jovens advogados – ternos cinzas, saias azul-marinho – puxando o assunto sorrateiramente para conquistar novos clientes, estrelas controversas processadas sem motivo, os aspirantes correndo contra o tempo com as dúzias de processos que uma revista polêmica angariava mensalmente. Ele podia sentir, quase palpável, a ligação entre a Who Rocking's e a firma Oakheart. Podia, até ouvir a exigência da jornalista.
Sua atitude mudou, então. O advogado cruzou os braços, mirando a Dragomir agora com sincero interesse. Os olhos azuis estudavam-na claramente. Ele queria aquela revista e não seria nada além de pessoalmente vergonhoso ser substituído por uma firma menor após ter se voado de Londres para Nashville para aquela reunião, mas estaria disposto a voltar para sua terra natal por um mero contrato local? Anthony queria afirmar que não valia a pena, era lógico que não, mas já há algum tempo a ideia crescia silenciosamente em suas entranhas. Naquele momento, Anthony não sabia a resposta.
Fingindo, à excelência, o homem recostou o quadril na borda da mesa de reuniões totalmente voltado para a jornalista "Não sou um advogado pessoal." respondeu, embora houvesse entendido que representá-la era o mesmo que representar a revista. "Tampouco sou um especialista em processos como a sua revista estava envolvida, sou um advogado de empresas" Calúnia, invasão de privacidade, falsas alegações estavam distantes anos-luz de seus acordos de fusões multimilionários.
O Oakheart não estava disposto, no entanto, a desistir da negociação. Advogados deviam ser mestres na área das mentiras e meias-verdades para poderem efetuar com excelência o trabalho para os quais são contratados, criativos de nascença, mentirosos natos. Não era a toa que lawyer soava tão semelhante à liar. "Ademais, não posso dedicar a atenção que você e a Who Rocking's precisa, tenho negócios em andamento em Londres. Não posso apenas abdicar deles quando um novo negócio aparece. Que tipo de advogado eu seria? Lealdade está inclusa nos nossos honorários." brincou, a língua umedecendo os lábios cujos cantos erguiam-se humorados "Se está interessada em Oakheart, não em Harvard, te forneço a dedicação total de uma equipe treinada por mim e meu número pessoal para qualquer emergência. Mas é apenas inviável que eu seja seu representante oficial a essa altura do ano." concluiu, descruzando os braços. Não queria perder, mas trocar Londres por Nashville era uma ideia louca, não era?
Sua atitude mudou, então. O advogado cruzou os braços, mirando a Dragomir agora com sincero interesse. Os olhos azuis estudavam-na claramente. Ele queria aquela revista e não seria nada além de pessoalmente vergonhoso ser substituído por uma firma menor após ter se voado de Londres para Nashville para aquela reunião, mas estaria disposto a voltar para sua terra natal por um mero contrato local? Anthony queria afirmar que não valia a pena, era lógico que não, mas já há algum tempo a ideia crescia silenciosamente em suas entranhas. Naquele momento, Anthony não sabia a resposta.
Fingindo, à excelência, o homem recostou o quadril na borda da mesa de reuniões totalmente voltado para a jornalista "Não sou um advogado pessoal." respondeu, embora houvesse entendido que representá-la era o mesmo que representar a revista. "Tampouco sou um especialista em processos como a sua revista estava envolvida, sou um advogado de empresas" Calúnia, invasão de privacidade, falsas alegações estavam distantes anos-luz de seus acordos de fusões multimilionários.
O Oakheart não estava disposto, no entanto, a desistir da negociação. Advogados deviam ser mestres na área das mentiras e meias-verdades para poderem efetuar com excelência o trabalho para os quais são contratados, criativos de nascença, mentirosos natos. Não era a toa que lawyer soava tão semelhante à liar. "Ademais, não posso dedicar a atenção que você e a Who Rocking's precisa, tenho negócios em andamento em Londres. Não posso apenas abdicar deles quando um novo negócio aparece. Que tipo de advogado eu seria? Lealdade está inclusa nos nossos honorários." brincou, a língua umedecendo os lábios cujos cantos erguiam-se humorados "Se está interessada em Oakheart, não em Harvard, te forneço a dedicação total de uma equipe treinada por mim e meu número pessoal para qualquer emergência. Mas é apenas inviável que eu seja seu representante oficial a essa altura do ano." concluiu, descruzando os braços. Não queria perder, mas trocar Londres por Nashville era uma ideia louca, não era?
Anthony M. Oakheart
Re: [RP Fechada] devil's lawyer
ice queen
Por trás da xícara fumegante de café, Natasha encarava o advogado, totalmente atenta a suas palavras e estreitou os olhos quando ele falou que não era um advogado pessoal. Bom, era exatamente por aquilo que a Dragomir o queria. Ela tinha uma certa inclinação por obter o que não lhe era devido, quanto mais difícil, mais ela queria. Era uma garota mimada, no fim das contas. E quanto mais ele argumentava contra, mais obstinada ela ficava. Mas era uma mulher de negócios e não demonstraria seu feroz interesse, nem pensar. Além do mais, podia conseguir o advogado que quisesse. Firmas enchiam sua mesa e seu e-mail com portfólios querendo representá-la, desde as mais conceituadas, às que recém haviam começado suas atividades. Para negócios pequenos, ela sempre dava oportunidade para as mais novas, gostava que os jovens fossem estimulados. Tinha seu lado filantrópico, apesar de tudo. Porém seus negócios pessoais só eram confiados aos que ela achava mais competentes ou que teriam um diferencial para lhe apresentar. E sentia que Anthony Oakheart era esse homem no momento. Havia certa impetuosidade nele que lhe interessava, sentia que se tivesse de desviar um pouco da legalidade ou burlar o sistema para conseguir o que ela queria, ele o faria sem muitas ressalvas. Não encontrara nada que atestasse contra o homem, se ele fizera, fora muito bem feito, porém seu sexto sentido lhe dizia que ele faria, se fosse necessário. Quando ele terminou, categórico, Natasha repouso a xícara e o encarou em silêncio por um momento, o avaliando e pensando sua estratégia com cuidado. Podia ser muito inteligente e determinada, mas sabia que o homem a sua frente também o era, então teria de ser cuidadosa. Respirando fundo, a loira sorriu para ele. — Certo, sr. Oakheart. — falou com certa lentidão, sem deixar de olhá-lo com seriedade. — Parece que temos um conflito de interesses, então. — anunciou, como se estivesse elencando uma pequena incomodação, algo que não tinha muita importância. Batendo levemente as pontas dos dedos na mesa, ela seguia o olhando, demonstrando que ainda não havia terminado sua jogada, apenas gostava de ponderar as coisas e fazê-las em seu próprio tempo. — A questão, sr. Oakheart, é que sua empresa sem sua representação pessoal não tem o menor apelo para mim. — começou sua nova jogada, sendo completamente sincera.— Tenho uma pilha de portfólios de empresas completamente competentes que moveriam mundo e fundos para me representar. Tive reunião com uma delas ainda há pouco e, quando o senhor sair, terei reunião com mais duas. Então o senhor entende que sua empresa não é o que me interessa e nem será o diferencial em minha decisão. — sua voz era clara e agradável, porém fria e precisa. Não havia espaço para qualquer tipo de emoção em suas negociações. — Se o senhor não estiver disposto a estar completamente disponível para mim, nossa reunião termina aqui e sua empresa nem ao menos será considerada. Será uma pena, tenho certeza que seus jovenzinhos de Harvard teriam muito a ganhar em experiência. — deu seu golpe final, demonstrando que não haveria negociação ali. As coisas eram como ela queria ou não eram, simples assim. Sorriu para ele, sem qualquer expressão de arrogância ou o que fosse, estava sendo brutalmente sincera, agora ele teria de ponderar o que seria melhor para ele e sua empresa. |
DRAGOMIR, NATASHA wearing//with Anthony.
Natasha I. Dragomir- diretora de redação who's rocking?
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