[RP Oficial] Pride and prejudice and whiskey

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Mensagem por Nashville RPG Qui 21 Set - 21:30:31

Happy Bday, Vee!




— Uma mulher tem de ser profundamente conhecedora de música, canto, desenho, dança e línguas modernas para merecer tal adjetivo (prendada). E, além de tais dotes deve possuir um algo mais em suas atitudes e modo de andar, no som de sua voz, em seu vocabulário e no modo como se expressa, ou o termo seria apenas parcialmente merecido.

Venus van Hepburn é uma grande estrela em ascensão em Nashville. E nada melhor para comemorar seu aniversário do que uma festa digna da realeza. O estilo proposto para a festa nos remete aos tempos de festejos elegantes em castelos e eventos realizados pelas cortes de alguns séculos atrás. O traje acompanha o estilo proposto para festa, vestido luxuosos, a classe de princesas e reis. O Red's Eye não perdeu sua essência ainda que envolvido no clima da festa surpresa, que inclui até mesmo música clássica ao fundo, enquanto todos esperam pela presença de sua estrela principal, a senhorita Vênus. A celebração pelos dezenove anos de Vee nos leva ao passado, onde é possível viver uma noite de contos de fada. A decoração ficou em grande parte sob os cuidados da irmã mais da aniversariante, Aurora; como parte da decoração, há a exposição de imagens por todo o perímetro do bar, em tamanho real, tais quais as presentes no portfólio pessoal de Vênus, em molduras especiais, de época.

• O clima é agradável, em torno de 23ºC.
• Evento previsto para iniciar ás 21 horas.
• Traje especificado no convite: formal antigo.
• Sem data para encerramento por enquanto.
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Mensagem por Rory-Marie van Hepburn Qua 27 Set - 17:51:17

"– Van on the jukebox, got up to dance"

O telefone em suas mãos não paravam de tocar por um minuto sequer. A garota andava e gritava de um lado para o outro no estabelecimento, tendo certeza que estava tudo perfeito nos mínimos detalhes dos seus planos. No telefone, era a encomenda das flores que estava prestes a chegar, as fotos da exposição da irmã já estavam terminando de ser penduradas por todo o local. A garota segurou o telefone fixo em uma mão e correu até o namorado, empurrando o celular contra o seu peito.

-Rosas. Cor de rosa e brancas. Um único arranjo com três vermelhas.

Atendeu o outro telefone, para confirmar a entrega dos vestidos em seu apartamento. Desligou o celular, olhando em volta enquanto os funcionários do bar terminavam de arrumar tudo. O sorriso era largo em seus lábios, e ela levou a mão a boca, assoviando alto para chamar a atenção de todos em meio a toda a barulheira da arrumação.

-É o seguinte, pessoal! -O barulho diminuiu e ela manteve o sorriso no rosto enquanto falava. -Hoje é aniversário da Vee, como já sabem. Então, preciso que tudo seja perfeito, ok? A decoração está maravilhosa. Lembrem-se do tratamento aos convidados. As roupas de hoje estão lá dentro, e coloquem de volta no mesmo lugar ao retirarem, ok? Muito obrigada por tudo, gente. De verdade.

***

Aurora parou em sua lingerie na porta da irmã mais nova que terminava de fazer a própria maquiagem. A irmã mais velha sorriu, e se aproximou da mais nova, pegando o batom cor de boca que tinha escolhido. Mandou a mesma levantar com o dedo e complementou a boca dela com a cor amarronzada.

-Nem adianta me olhar com essa cara de cachorro que caiu da mudança. Eu não vou te falar o que é a festa. Seu vestido está no armário, e seu carro irá vir te buscar, ok?

Tampou o objeto e o jogou para ela, enquanto dava as costas indo para o próprio quarto. O vestido estava pendurado na penteadeira, e a maquiagem simples tornava seu rosto ainda mais esculpido. Mandou uma mensagem para o garoto que iria buscar a mais nova e rapidamente se trocou, aparecendo mais uma vez no quarto de Vee.

-Por falar nisso, você vai saber quando chegar sua carona.

Não queria falar quem era, ou estragaria a surpresa. Saiu correndo de seu apartamento antes que ela pudesse parar a menina, se dirigindo, pela milésima vez no dia, para o Red's Eye. O vestido da garota era longo, com pedras foscas e uma costura impecável. O cabelo estava preso em um coque, com algumas finas mechas soltas, e ela adentrou o local com um sorriso largo. As luzes amarelas terminavam o ambiente, e a orquestra que tinha contratado para a irmã estava maravilhosamente tocando um som doce para a chegada dos convidados.


|| VESTINDO ||
BY MITZI
Rory-Marie van Hepburn
Rory-Marie van Hepburn
jornalista


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Mensagem por Steven Gerrard Qua 27 Set - 23:17:41

Yippie yi ooh
An old cowboy went riding out one dark and windy day

Steven Gerrard era um homem bem convicto de suas escolhas, ciente do que cada uma delas traria, mas fora extremamente infeliz quando decidiu colocar aquele paletó marrom escuro que não via a luz do dia a algumas gerações. Para início de conversa talvez ele tivesse errado no momento que aceitou fazer tudo aquilo, de início caiu de cabeça, era mente fraca, sabia, acabou concordando antes que a razão pudesse guiar seus pensamentos. No entanto, não havia mais motivo para chorar, estava ali mesmo e pelo menos não estava com uma liteira.

Camisa, colete, paletó, calça, esporas, botas e chapéu. Ele parecia algum xerife saído de um filme de bang-bang italiano pronto para contracenar com Clint Eastwood ou Gian Maria Volonté, tão bem caracterizado que lhe pediram mais vezes do que podia contar para que parasse o veículo e tirasse fotos. Bem, Steven era o retrato do sulista norte-americano que preenche o imaginário das pessoas que vivem em grandes centros urbanos, seria pior se estivesse na parte norte do país, e deu graças por não estar.

Os cavalos relincharam, dois bonitos alazões, um com a testa manchada e outro completamente pardo, as crinas caiam jeitosamente sobre a testa e pescoço dos animais. Era nítido que tinham porte e era muito bem cuidados, dóceis até. Steven preferia não se lembrar do acordo que teve de fazer para consegui-los emprestados apenas para a ocasião, algumas amizades saem cara, deveria frisar. Após uma sequência de voltas em busca de caminhos alternativos e mais pacatos ele finalmente chegava aonde deveria, ou pelo menos aonde Rory havia lhe indicado para buscar Vee e lavá-la até a festa temática no Red’s Eye.

Pigarreou enquanto batia à porta. Teria mandado uma mensagem pelo celular se seu aparelho não tivesse mais louco que aeronaves sobrevoando o triângulo das bermudas. Gerrard ajeitou o chapéu sobre a cabeça, quase riu por não ter uma estrela no peito, aquilo era como voltar a comemorar o Halloween.

Madame HuffPuff, seu transporte à espera. – tinha desistido de acertar o sobrenome, era praticamente incapaz de dizê-lo.

Tentou incorporar o personagem apenas para aumentar a imagem cômica da cena. O pardo relinchou alto, como se estivesse incomodado com a demora de Vee, o que não era de se surpreender considerando o histórico da jovem. Ele tentou imaginar qual seria a reação de ver uma senhora carruagem, digna de um prefeito durante a conquista do oeste parada bem à sua porta. Muito provavelmente ela iria abrir a porta, encarar a cena por um prisma nada agradável, e fechá-la em sua cara, ou então tornar-se tão vermelha quanto um pimentão. Em todo caso:

Sem perguntas, eu só sou cúmplice dessa ideia, a cabeça da gangue é sua irmã. A sinhazinha faça o favô de entrar na carruagem. – disse puxando o seu melhor sotaque de cidadão interiorano que podia enquanto fazia menção aos três degraus de entrada para a carruagem.

Pigarreou novamente evitando o contato visual para não cair em risadas que sabia que não iria conseguir controlar. Abriu a porta da carruagem revelando o interior com os bancos acolchoados e o cheiro característico de madeira, verniz e algum óleo perfumado para abrandar toda a mistura.
Steven Gerrard
Steven Gerrard
cantor (a)


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Mensagem por Convidado Sex 29 Set - 14:05:53

K-e-n-z-i-e!
19:00hs da noite.

Ao sair do elevador, tudo que Kenzie queria era uma bela noite de sono, o dia hoje haverá sido especialmente ruim. Uma batida mal organizada por um de seus superiores – contra sua vontade-, acabou em um completo fiasco, e alguns suspeitos em uma de suas investigações acabaram se safando. Estava mesmo exausta, frustrada.
Abriu a porta do apartamento com pressa e força, se possível teria derrubado. A pouca luminosidade do ambiente, que estava iluminado apenas pelas fortes luzes dos demais edifícios do centro da cidade, facilitou sua cabeça a relaxar, colocando-a em uma breve frequência de descanso psicológico. Sentou-se em uma cadeira e acomodou o peso dos pés sobre sua bela mesa de vidro. Em fim paz.  
Enquanto relaxava, um leve aroma alcançou seu nariz, um doce cheiro de flores a fez inspirar forte, para então, fechando os olhos passar a procurar sua fonte. A surpresa foi um estalo que a jogou da cadeira rumo à porta. Ao abri-la, notou um belo buquê de flores, ali, acomodado ao lado da sua porta, junto a um embrulho de cor violeta, delicadamente preso a um longo laço dourado. Entrou tão às pressas que não o notara antes. Na realidade, receber flores e presentes, de certo modo não estava em sua lista de “coisas cotidianas”. Seus olhos reviraram com a conclusão óbvia sobre aquelas encomendas – só poderia ser ela-, um bilhete anunciava a remetente, Rory. No bilhete dizia, “Ficará lindo em você, além de combinar com seus cabelos soltos e a tiara”. E quando desfez o laço do embrulho se surpreendeu, um maravilhoso vestido de festas se desdobrou em suas mãos. A amiga não a deixara mais em paz de o momento que lhe contara sobre Sabbah, e seu repentino convite para uma festa. Sem nem mesmo levar em conta seu pouco interesse pessoal por festas. Pelo bem ou mal o vestido estava ali, e a festa era esta noite, então, por que não ir? Mesmo não gostando destas festas grandes com “a alta sociedade”, não seria de todo ruim desfrutar de uma noite boa, acompanhada de Sabbah. Quando pensou nisso, ela mesma não percebeu o leve sorriso que deu.

Momentos depois.

De volta ao elevador uma hora depois de ter saído dele, ela era uma nova mulher, olhou para o espelho do elevador admirando o visual que compunha para a festa. Sentia-se muito bem naquele momento. Vestia o presente da amiga, o vestido mostrava mais que o necessário, dava mais destaque ao longo cabelo loiro, que formava cascatas douradas, saídas da tiara também dourada, cheia de brilhantes, as cores que cobriam seu corpo harmonizavam perfeitamente, dos calçados as pequenas joias, que complementavam seu vestuário de gala.  
Atravessando o saguão do edifício, direto para dentro do taxi que já a aguardava. A noite era para relaxar, alguns drinks seriam bons, e dirigir depois estava vetado. Assim que o motorista partiu, tirou seu celular da bolsa e enviou uma mensagem por whatssap, “acabei de sair”, para seu acompanhante, em seguida guardou-o a bolsa e deu prioridade a um leve retoque a maquiagem, não que precisasse sua branca e suave pele, já delineavam lindamente os traços perfeitos do seu rosto, destacados mais ainda por seus lindos e fortes olhos. Alguns minutos depois, estava na entrada do grande aniversário.  Antes de descer do carro, fez um último ajuste no coldre, fixo na perna esquerda, buscando a melhor posição para que numa emergência, pudesse sacar com máxima precisão sua pistola abaixo do vestido. Seu instinto policial. Até tentava evitar essas manias, no entanto, era mais forte que ela.
Olhou em volta e não viu seu par ali fora, resolveu então entrar. Dando alguns passos à festa adentro, em direção de onde haviam marcado, enviou outra mensagem buscando encontra-lo. Andando pelo ambiente, notou a presença de muitos conhecidos ali, ninguém em especial. A alguns passos da mesa de bebidas, seus olhos avistaram sua meta, Sabbah.
Sorriu timidamente, algo na figura imponente daquele homem a fazia estremecer, Hassan Sabbah, seu próprio nome já lhe causava calafrios.
- Boa noite! – falou ela, ainda vestindo seu tímido, porém sincero sorriso em vê-lo novamente. Era irritante para ela se sentir assim. Ainda mais por não existir motivo aparente algum, meramente se encontravam em locais e trabalho ou treino, e ainda assim, ela sentia-se uma menina frente aos olhos daquele homem. Um transe de pensamentos a fez viajar em suas ideias. Algo abruptamente cortado pela voz dele quando a cumprimentou.

Usando esse Vestido
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Mensagem por Roma Elladora Köhler Sex 29 Set - 14:32:22


happy birthday
TO MY INCREDIBLE FAVORITE GAL

D

iante da grande penteadeira no canto esquerdo de seu quarto, Roma ajeitava o delicado arco dourado sobre a cabeça, que rodeava em uma linha, sua testa e os fios ruivos, que repartidos ao meio no topo da cabeça, caíam lisos por suas costas. A maquiagem já estava pronta, e já vestira o vestido rosé.
Sentia por não ter ajudado Aurora - a irmã de Venus - no planejamento da festa de sua melhor amiga, mas a mãe lhe persuadira a passar as últimas semanas na Polônia, numa confraternização anual da família Malinowski. Felizmente, voltara a tempo para a - tão aguardada - festa surpresa de Venus.

Antes de descer ao andar de baixo, a ruiva dirigiu-se ao quarto da irmã, localizado no lado oposto do extenso corredor. Assim que, sem aviso prévio, abriu a porta, deparou-se com a figura da mais velha ainda de toalha, o torso acomodado sobre a cama, e as pernas de encontro à parede, deixando seu corpo no formato de um L.
Fora um trabalho difícil convencer a irmã, que tanto hesitou, a acompanhá-la à festa, e para que não houvesse refusão, tratou de providenciar o vestido desta antes que pudesse recusar o convite.
Defronte tal cena, Roma tomou uma expressão de perplexidade e repreendeu a segunda, num tom mais alto que o habitual.

- O que faz ainda aí? Já está quase na hora, Nicolle! Vamos, levanta, veste logo esse vestido e passa um pó nessa cara. Eu já estou indo, me liga quando estiver chegando, que te espero na entrada do Red’s Eye. - proferiu ligeira as palavras, e fechou a porta atrás de si antes que a irmã pudesse contestar ou ao menos dizer algo.

Posteriormente, pôs-se a descer às pressas a escada, e chegando ao pé desta, ouviu um barulho e sentiu os olhos, que fecharam-se instintivamente, doerem por breves segundos, devido ao súbito clarão que atacara sua visão, fazendo a garota dar um pulo e levantar minimamente as mãos em direção à lente da câmera, que a figura radiante de Yentl Köhler carregava.

- Mãe! É uma festa de aniversário e não a minha formatura. - disse, com a voz nasalada, e uma careta estampada no rosto, enquanto encarava a mãe que estampada um largo sorriso na face. - Achei que estivesse na sua cas... - antes que pudesse terminar, interrompeu a si mesma ao ver sua criada passar atrás de sua mãe, calcorreando para o cômodo ao lado, mas impediu que esta chegasse ao destino, chamando sua atenção. - Bernadette, pode levar aquilo pro meu carro, por favor? - ela requestou, apontando para um gigantesco retângulo envolto de papel pardo. No mesmo instante, a criada mudou o rumo, pondo-se a fazer o que Roma solicitara.

- Querida, você está tão bonita. - Yentl roubou o foco da filha, levando ambas as mãos - que já haviam largado a câmera fotográfica sobre uma mesa de centro próxima - ao rosto da ruiva, segurando-o com leveza. Roma não pode evitar um meio sorriso, seguido de um agradecimento ao elogio da mãe. Mas logo tratou de afastar delicadamente as mãos da mãe de seu rosto, depositando um beijo no rosto desta, antes de ir em direção à porta da frente, deixando um "amo você" no ar.

O carro já encontrava-se estacionado em frente à sumptuosa casa de arquitetura rococó, a qual Roma nomeara de “Palácio Köhler”. Mas antes de prosseguir, virou-se para o imóvel, erguendo o olhar até a janela do quarto de Nicolle, que tinha as luzes acesas, mas nenhum sinal de movimentação. A moça soltou um suspiro, e dirigiu-se até o veículo. Enquanto aproximava-se, viu Bernadette empurrar para dentro o grande embrulho, fechando a porta em seguida.

- Obrigada, Bernadette. Se até as dez a Nicolle não tiver saído de casa, me ligue. - a garota deu um breve sorriso, vendo a funcionária assentir e voltar para dentro da casa. No mesmo instante, adentrou o Mercedes negro e seguiu até o Red's Eye.

***

Chegando ao destino, Roma entregou as chaves do carro ao manobrista, e tirou ela mesma o pacote de dentro do carro, carregando-o até o interior do estabelecimento. Ao deparar-se com a super-produção do local, entreabriu a boca, correndo os olhos por cada canto do lugar. Definitivamente, Aurora sabia o que fazia, e o Red's Eye nunca esteve tão bonito. Não demorou para que a irmã apressada da amiga surgisse por trás de Roma, lhe bronqueando por seu atraso, e impulsionando suas mãos contra os ombros desta, guiando-a até uma parede vazia ao lado de um pequeno palco. No alto desta, uma lâmpada iluminava o espaço ainda vago. A garota entendeu o recado e pôs-se a rasgar o papel pardo do objeto que carregava, revelando uma detalhada e espessa moldura de acabamento em verniz vitral, que faziam contorno num autêntico retrato de Venus em tinta a óleo, no qual a ruiva trabalhara durante as últimas duas semanas. Com certa dificuldade, suspendeu o quadro até o lugar antes desocupado, pendurando-o ali, sob a luz irradiada pela pequena luminária.
Feito isso, deu três passos para trás e observou por breves segundos a obra de arte exposta, dando em seguida, um sorriso de satisfação. Virando-se, enfim, para Aurora.

- Uau, você tá linda! - elogiou a loira, trazendo em companhia,uma expressão de aprovação. - E então, o que achou? Acha que a Vee vai gostar? Pintei a partir da foto preferida dela, então é bem provável que sim. - completou, dando de ombros e voltando o olhar para o retrato.





Última edição por Roma Elladora Köhler em Sáb 30 Set - 23:47:36, editado 1 vez(es)
Roma Elladora Köhler
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Mensagem por Vee-Elyse van Hepburn Sáb 30 Set - 1:39:51


❝ see the lights, see the
party, the ball gowns...


Wow.

Era a única coisa que eu conseguia pensar.
Aquelas três letras deveriam demonstrar mais que apenas uma expressão de surpresa e admiração. Deveriam demonstrar... "eu me sinto tão bonita que quase não sinto que eu sou eu mesma" – ou pelo menos algo próximo a isso.

Meus olhos azuis encaravam fixadamente ao reflexo projetado diante de um comprido espelho instalado no closet exageradamente grande que Aurora havia arquitetado para minha suíte. A garota que eu encara no reflexo parecia tão graciosa e delicada que era como observar uma boneca de porcelana nova, daquela que você teme estragar e jamais emprestaria para alguém. O corpo esguio da garota no espelho estava envolto por uma peça brilhante e volumosa, um vestido! Um vestido absurdamente belo, em tom alvo, de corpete devidamente estreito contra o torso num ato natural para delinear as curvas feminina e saia longa, volumosa, mas tão leve e delicada que com o mínimo movimento ela se agitava numa dança hipnotizante ante o olhar apaixonado da garota do espelho. Eu a encarava, e a cada vez que eu me aprofundava nos detalhes eu sentia como se o brilho singular do vestido penetrasse na sortuda que o vestia, ela parecia brilhar! Seu rosto embelezado por uma maquiagem leve e devidamente exposto, pelo fato dos cabelos acastanhados estarem firmemente presos em um penteado adornado por uma trança circular, parecia reluzir a cada novo sorriso que era dado. E não bastando o vestido, por cima da peça se mostrava uma capa em tom azulado singular, com desenhos em arabesco alvos, se estendendo até o chão, sem exageros.

Era como encarar uma espécie de princesa desconhecida arrancada do seu reino encantado e posta as cegas no mundo real. Tudo ao redor não parecia condizer com a imagem clássica que a garota do espelho exibia. E era ainda mais insano me convencer de que eu era aquela garota. Aquele era o meu vestido, encomendado especialmente por minha irmã mais velha, como parte de um plano secreto para o meu aniversário. Aquela era a minha noite, programada longe das minhas vistas e cheia de possibilidades que eu desconhecia.

"Seu carro virá te buscar.
Você vai saber quando chegar a sua carona."

Foram as últimas e únicas palavras ditas por Rory minutos antes de desaparecer do meu quarto e do apartamento logo em seguida, sequer me deixando vê-la. Ela estava tão bonita quanto eu? Eu não seria a única a trajar uma fantasia de realeza digna de um romance da Jane Austen, certo? Antes que alguma resposta do além viesse me assombrar, as batidas na porta ecoaram pelo apartamento completamente isolado. Era a minha carona? Ou talvez mamãe e papai indo me contar o que estava acontecendo? Definitivamente, aquele era o primeiro aniversário em que eu preferia não ser a aniversariante; toda a tensão do desconhecido me fazia sentir tensa, fazia meu coração bater acelerado a todo instante.

Meus passos ligeiros atravessaram os corredores até que eu alcançasse a porta, e no segundo em que eu a escancarei desejei não ter feito e quase a fechei por puro impulso. A primeira coisa que meus olhos capturaram foi o semblante brincalhão de Steven Gerrard e eu tinha certeza que ele faria piadinhas instintivas sobre o meu figurino nada comum. Mas então, meu olhar começou a analisar os detalhes e o traje que ele usava não era nem um pouco comum também, muito menos a carruagem que se encontrava estacionada diante da fachada do prédio, com dois belos cavalos e nenhum sentido explícito no que tudo aquilo significava. Respirei fundo, procurando equilibrar minha ansiedade e desejo de rir de Gerrard, fantasiado de... xerife de um filme de velho oeste? Sorri, falsamente controlada. — Meu sobrenome é Hepburn. Van Hepburn, não é difícil, Steve. – Resmunguei, antes de me permitir deixar o apartamento e acompanhar o loiro até a carruagem lustrosa. Gerrard fazia seu papel e exibia o "transporte", que por sinal era tão lindo que me fez sentir encantada pela aura surreal que aquela noite estava me dando, mas eu precisava me sentir... eu mesma. Pelo menos um pouco.

Se aquele era o meu conto de fadas, eu o tornaria meu.

— Essa carruagem é deslumbrante meu amigo, mas a sinhazinha aqui convida o senhor para uma viagem no melhor estilo de Nashville. – Dito isso, me apressei a desafivelar a tudo o que prendia o cavalo pardo à carruagem, deixando somente o cabresto e as selas e com alguns segundos para ajeitar a capa do vestido de modo que não interferisse em meus movimentos, dei um salto; aproveitando da confortabilidade daquela saia do vestido e das minhas mãos firmes no pescoço do animal para me erguer em um pulo até estar montada sobre o dorso do cavalo. Minhas mãos alisavam a pelugem do belo alazão enquanto eu fazia da abundância de tecido do vestido minha "sela" confortável. Meus olhos procuraram Gerrard e um sorriso alegre se mostrou. — Vamos lá, cavaleiro. Me leve para onde eu devo ir, ou melhor, me alcance. – Murmurei, antes de mover minhas mãos e pés numa ação que indicou ao cavalo manso que era hora de partir, e assim ele fez, trotando subitamente para a frente e se agitando ligeiramente pela rua. O vento soprava minha capa e me fazia sentir o ar puro e ameno daquela noite; era delicioso.

Alguns quilômetros mais adiante e eu fiz o cavalo parar, somente para olhar por cima do ombro e acenar para Steven. — Vamos, cabelo-de-feno! – Gritei, sentindo-me finalmente mais relaxada e pronta para o que viesse.


chapter one: little did i know • on my way • outfit


p.s.::
Vee-Elyse van Hepburn
Vee-Elyse van Hepburn
universitário (a)


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Mensagem por Hassan Sabbah Sáb 30 Set - 2:51:39


HASSAN SABBAH
RP's: 02 - Vestindo.


A existência. Não há nada mais caótico do que tal condição. Caos, minha paixão eterna e condenação. Tenho muitos nomes e penso que nenhum é capaz de definir-me apropriadamente. Rótulos também não me faltam, meus subordinados procuram explicações naquilo que jamais entenderam, pois trago comigo certa inviabilidade. Creio que o que mais me identifiquei através dos incontáveis anos de vida foi o curioso nome de nascença.

De fato o poder é meu forte, mas também o da destruição. Afinal é preciso que haja uma balança. Não para que seja equilibrada, mas para que não cesse de oscilar. Na atual conjuntura deste caos em forma de universo que esbocei, considero-me um transeunte, um espectador furtivo louco por um belo espetáculo. Sinto o bem e o mal, contemplo o silêncio e a balbúrdia e tantas outras sensações que apenas a vida poderia me proporcionar.

O cheiro da festa era marcante, me evocava lembranças dos enfadonhos clubes exclusivos que frequentava, repletos de ternos finos, sapatos lustrados e conversas aparentemente importantes, mas que no fundo eram rasas.

— Este homem, precisamos matá-lo!  — disse a figura de terno que se postava em minha frente.

— Sim. — respondi sem ter mais nada o que dizer e olhei a minha volta aguardando uma pessoa, deixando novamente um silêncio mortal entre ambos.

— Mas.... senhor!   — disse o jovem novamente.

— Estou em dúvida se é um jovem absolutamente estúpido ou um estupidamente imprudente e obstinado, devo admitir. Enfrentou meus homens e se dispôs a trilhar os caminhos nefastos, tem alguma estima a sua vida, meu jovem? — perguntava com certo desdém .

— Sou um sujeito danificado senhor, uma coisa quebrada. Uma alma ruim, o inferno me aguarda, fiquei sabendo de sua empresa e de certas coisas que o senhor faz. — respondeu o homem escolhendo as palavras meticulosamente e mantendo o tom descontraído na voz, diplomacia é como um ato cirúrgico, qualquer deslize e o diálogo vai a óbito.

Um riso de escárnio surgia em meus lábios.

— Eu já vi o mundo, meu jovem. Tenho peças brancas e pretas em minhas mãos, durante minha caminhada por esta vida descobri que o sucesso tem mais a ver com a neutralidade do que a escolha de um lado, o mundo não precisa de verdades absolutas e nem de mentiras permanentes, a humanidade é fugaz demais, se entedia com facilidade impressionante. Ouço suas palavras e elas soam a mim como as minhas próprias quando eu não passava de um jovenzinho tolo e arrogante que acreditava poder jogar com o mundo sem fazer uso das tais cartas seguras que tantos usavam. Apesar desta sua decadência, o que o fez chegar até aqui? — perguntava para ele com um sorriso torto.

— Um segredo, um par de olhos azuis e o desejo de vingança. — ele respondia com ódio e determinação.

O silêncio se fez por alguns instantes até o momento de olhar intensamente para o jovem em minha frente.

— Eu não esperava nada menos de você, meu caro. Me contou os anseios de sua vida apesar de saber que a meu ver não passam de frivolidades inerentes ao ser humano. Compreendi cada linha de seu enigma e vi cada rosto que lhe faz agonizar e sofrer. Por isso lhe dou carta branca. Irei oferecer dez de meus mais talentosos homens e engendre sua catarse. Depois, quando tudo for cinzas, venha até mim com a alma vazia e te tornarei guerreiro do império que irei construir. — dizia em breves palavras para o jovem que estava com os olhos ofuscantes e ansiosos.

— Agora não temos mais nada para conversar. — Ele imediatamente notava que minha atenção estava centrada em um único ponto, era Kenzie. O homem rapidamente se retirava apenas assentindo com sua cabeça.

— Ken, você está maravilhosa hoje.  — Uma das mãos agora estava em seu rosto delicado. O seu tom de voz era sereno, mas trazia consigo certa malicia. O moreno não deixava de notar o vestido maravilhoso que estava em seu corpo, em seus olhos era difícil ele não gostar de algo que ela estivesse vestindo.

— Espero que esta festa seja realmente interessante, pois você deve saber o motivo da minha presença, não é?  — Dizia sussurrando no ouvido da loira, enquanto estava se preparando para acomodar-se na mesa mais próxima.

Estava bastante tempo naquele lugarejo de bom grado, por causa de Kenzie. Em nenhum momento tinha se deliciado com nenhuma bebida exótica, a noite estava prestes a começar e muitas coisas poderiam acontecer naquela festa.




Hassan Sabbah
Hassan Sabbah


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Mensagem por Sam Boldrey O'lvier Dom 1 Out - 14:06:36


A different fairy tale...
Eh bien, si ya, lookin for me, je suis probablement dans la métropole, i le fais pour l'amour donc ce est de la merde sans but lucratif je suis, je suis boardwalkin ', de sorte que vous pouvez appeler ce monopole de toute évidence, mon approche la musique ne est pas modérée, mon Mascoma tourne, je suis l'anomalie Je aime tous mes ennemis, mes ennemis causer ┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈

S
amuel disse que deixaria tudo por conta de Rory, mas não conseguiu ficar longe por muito tempo por justamente acabar se oferecendo para ajudar nos preparos do evento com algumas coisas que não fosse ornamentações, adereços e coisas do tipo. Estava sentado no escritório do bar com seu celular preso entre a orelha e o ombro enquanto sua mão trabalhava assinando um contrato de outro depósito que faria a entrega de imediato para as bebidas extras para a festa.
- Marie, eu vou pra casa assim que tudo estiver pronto aqui... Eu sei, pode... - empurrava a papelada assinada conseguindo segurar melhor o aparelho assinalando com o polegar para o rapaz que estava tudo certo. - Pode deixar ele jogar até mais tarde um pouco... Quando eu estiver aí falo com ele.
A ligação se encerrou e o tatuado apenas passou as mãos  pela cabeça e suspirou. Eram tantas coisas pairando sobre ele naquele instante que apenas tinha que deixar a maré o levar pela correnteza da correria daquele dia.

Não iria interromper sua amada vendo que ela estava bastante ocupada, parecia mais atarefada que todos, apenas se aproximou dela interrompendo por um segundo com a organizadora da festa e a beijou no rosto.
- Estou indo agora, tenho que ver algumas coisas em casa e pegar minha roupa no alfaiate... - piscou para ela e passava pela mulher de cabelos de cobre. - Está ficando lindo, parabéns... -  seguiu indo para fora do bar e entrou na sua RAM 3500 preta e deu a partida indo em direção primeiro ao alfaiate para pegar a roupa da festa que havia encomendado e se direcionou  logo em seguida para sua casa finalmente para sair um pouco da correria em que estava e ficar com seu filho e sua mãe.

(...)

A roupa estava perfeitamente em seu corpo, os detalhes estavam impecáveis e sua aparência totalmente diferente da que era acostumado a se ver.
- Bom... Pelo menor não fiquei esquisito. - comentou olhando para o reflexo de Daniel que admirava seu pai sentado na cama.
- Então... - se virou para o menor - Estamos combinados assim? Você joga até umas vinte e três e vai pra cama, amanhã papai aqui fica com você na piscina. - foi até ele beijando sua testa e se afastava logo em seguida rindo e passou por Marie que já estava esperando pelo pequeno para ficar com ele no quarto de jogos.
Seguiu para o quarto da mãe e fez todo aquele ritual descendo depois do segundo andar e indo até a garagem voltando a entrar no seu brinquedo mais novo. Aquele Transformers como Daniel gostava de chamar...

Ao estacionar na vaga reservada para ele viu que o local estava já com bastante movimento, deu uma última olhada no retrovisor ajeitando o colarinho da beca que estava usando e saiu junto com sua bengala feita especialmente para a fantasia comprada. Seguia pela entrada do bar quando presenciou uma cena que o incomodou de maneira absurda. Um dos seguranças comentava sobre uma mulher que havia entrado na festa com sua roupa um tanto chamativa e colocou-se como se fosse Rory passando por eles e vendo aquilo. Se aproximou do engraçadinho e ficou o encarando, sabendo quem era o segurança apenas se manteve a ficar olhando para outro ponto que não fosse para a expressão séria de Sam.
- Eu contrai você para resguardar a entrada do bar e não ficar comentado sobre quem quer que seja passando por aqui. - pode notar que o homem engoliu a seco assentindo com a cabeça. - Fique esperto que se eu pegar na próxima meto um processo na sua empresa, sabendo que no fim quem vai pagar será você. - se afastou encarando os dois agora. - Qualquer um de vocês, entenderam?

Ao entrar no evento bufou procurando agora pela amada vendo que o ambiente estava mais divino que antes e sentiu um alívio interno por tudo estar ocorrendo bem, tirando o fato que havia passado ali fora alguns minutos.
Passando pelos presentes os cumprimentava com um aceno de cabeça e parou no bar logo sendo atendido por Chad que chegava com o copo duplo de Whisky.
- Como o senhor gosta, patrão. - sorriu satisfeito para Sam.
- Obrigado, Chad... Viu Rory por aí? - olhava novamente por entre as pessoas e retornava sua atenção para o outro.
- Não a vi não senhor... - se virava para atender outra pessoa logo a seguir.
Ficou por ali parado esperando então que conseguisse captar a imagem da loira ou de sua irmã para poder parabenizá-la também.


POST: 047| WITH: Daniel and Rory| PLACE: Red's Eye

thank you weird for lotus graphics!
Sam Boldrey O'lvier
Sam Boldrey O'lvier
proprietário do The Red's


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[RP Oficial] Pride and prejudice and whiskey Empty Re: [RP Oficial] Pride and prejudice and whiskey

Mensagem por Apolline Blanche Volkov Qua 4 Out - 0:04:55


#Diamond


A ESTRADA ATÉ AQUI...:

Sete anos se passaram desde que Sam fora o pivô do termino de uma vida tranquila e "feliz". Tempo suficiente para que Mikhail e eu nos afastássemos e planejássemos nossos próximos passos. Saudável ou não, minha vida se resumia a sangue e vingança, acabava com tudo e todos que ousassem atravessar meu caminho, tinha um foco e este talvez fosse o único motivo de ainda estar viva e em movimento, tinha que tirar daquele maldito e fazê-lo sentir cada amargor que me causou.

Em nossos planos descobrimos todos os detalhes da vida do desgraçado: sua namorada, endereço, filho, escola do fedelho, trabalho, conta bancária, dentre outras informações que não vem ao caso. Era hora de aparecer e dar um olá.

Atravessamos o pais uma semana antes do aniversário da irmã de Rory, era o evento perfeito para sermos notados e precisávamos nos preparar. A cada três dias mudávamos de hotel para não sermos seguidos ou pegos desprevenidos, não planejávamos ficar ali por muito tempo, apenas o necessário para darmos o troco.


***

Um dia antes certifiquei-me de estar com as roupas adequadas para festividade, deixei separadas para o dia seguinte que ao estar no corpo tomava uma forma impecável, como se fosse feita para aquele momento.
roupa aqui:

Ao nos aproximar da porta do Bar fitei o rosto satisfeito de meu marido e esbocei um sorriso transmitindo uma certa confiança. Coloquei o capuz e adentrei o evento.

A movimentação não era tão grandiosa mas era suficiente para fazer-me sumir entre os convidados, com o passar rápido do olhar busquei o rosto conhecido que a anos não via, exceto pelas fotografias que eram alvos de minhas pragas. Caminhei vagarosamente por entre as pessoas seguindo em direção ao bar quando trombei com aquele rosto familiar. Esbocei um sorriso sedento e fitei a mulher de cima a baixo, umedeci os lábios e a cumprimentei - Rory? Como vai? sou amiga da sua irmã, nos conhecemos em uma outra festa de família - sabia que a mulher ficaria sem graça por não lembrar de meu rosto, então dizer que nos conhecíamos para fazê-la sentir-se assim talvez fosse o modo mais rápido de nos aproximar e antes que a mesma pudesse responder, a envolvi em um abraço que logo formou uma tempestade em minha face que foi desfeita ao encara-la novamente, tinha de manter a personagem de boa samaritana - onde está seu marido? Sam, não é este o nome? tempos que não os vejo por ai - olhei de canto para Mikhail e o vi se afastar indo para o outro lado do estabelecimento.

Vou confessar, só de ver a mulher meu sangue borbulhou, minha vontade era de mata-la diante de todas aquelas testemunhas, embora ela nada tivesse a ver com a história, fazia parte de uma vida com Sam e como tal devia arcar com as consequências de ter um marido X9 e maldito, ainda não era o momento, mas ela participaria do que estava por vir.


Apolline Blanche Volkov
Apolline Blanche Volkov
ex-modelo


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[RP Oficial] Pride and prejudice and whiskey Empty Re: [RP Oficial] Pride and prejudice and whiskey

Mensagem por Convidado Sex 6 Out - 13:20:01

K-e-n-z-i-e!
Parada apenas apertava a bolsa em suas mãos, enquanto o encarava. E neste ponto Kenzie notou que ainda empunhava um sorriso bobo na face, um que não conseguia tirar. Não naquele momento, com ele ali presente.
Ela não era boba, seus instintos eram aguçados, e notava claramente que em seu olhar ele a examinava dos pés a cabeça, um exame que tinha em foco apenas seu corpo. Havia intensidade naqueles olhos a cobriam como um manto feito de volúpia.
— Obrigada, tudo para meu galante acompanhante. — Após o elogio, e ouvir seu próprio comentário, Kenzie sentiu um arrepio lhe correr toda a espinha, o tom dele, e a maneira natural, diferente como cada enunciado que emergia dele, ressoava como poesia para seus ouvidos era estranhamente gostoso. Isso a deixava consternada algumas vezes, mas a noite estava começando.
Inspirando profundamente ela fechou os olhos e sentiu seu pescoço e orelha esquerda aquecerem com o hálito de seu acompanhante, se aproximando lentamente para lhe lançar um curto sussurro. Dizendo que ela sabia o por que dele estar ali. O corpo da jovem detetive ferveu, isso pelas idéias que passaram em sua cabeça naquele instante, estas que já a algumas noites a perseguiam em sonhos, e em alguns clarões durante o dia.
— Hum... deixe-me pensar um pouco! — Era um delicado, direto e divertido jogo de sedução para eles. — Para ficar de olho em mim? — Disse ela com o lindo rosto inclinado, olhando diretamente nos olhos dele e confrontá-lo com um sorriso quase inocente enquanto lentamente pousou suas mãos sobre o casaco dele, fingindo que tentava realinhá-lo. — Posso pensar que seria isso? — E deu-lhe uma piscada.
Ela realmente era uma mulher de atitude e não estava disposta a deixar-se dominar naquele jogo. Antes de mais nada o puxou para o local onde queria sentar com ele, caminharam pelo salão em festa. A ornamentação lembrava de fato o período clássico, as vestes eram deslumbrantes, como as das ladys e lords dos grandes salões do século VXIII. Ao chegarem na mesa, ele fez questão de manter seu cavalheirismo, puxando a cadeira para Kenzie, não sem esbarrar seu corpo no dela antes, mas uma provocação, que mais uma vez surtiu efeito, causando arrepios nela. Eles ali sentaram e se entreolharam cinicamente. Já havia desejo em seus olhos.
— Dançara comigo esta noite não?... — Disse ela olhando os casais decorando o salão, colados uns aos outros ao som da música.
Ele sorriu para ela, olhando para o centro do salão também, no entanto, antes da resposta, sua atenção foi roubada por um garçom que se postou em seu lado, enquanto Hassan ocupava-se do pedido, ela continuava admiranda com o local. Assim que o garçom saiu para trazer seus pratos, um ouro homem tomou seu lugar, por um momento isso a irritou, porem ela percebeu que eram conhecidos, e viu na expressão de seu par que ele precisaria ouvir a mensagem.
— Vou dar um passeio Hassan, enquanto o pedido não vem, aproveitem para conversar, até logo! — Falou com um pequeno sorriso e se levantou indo Para uma varanda. Se apoiou sobre o encosto de pedra entalhada e ficou olhando as estrelas, o local possuía um jardim enorme ela reparou também. Com belas ornamentações, carruagens muito elegantes também davam um ar diferente a tudo. As pessoas ali levavam a sério suas festas temáticas ela pensou.

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