— Tú me dices que soy tu mala

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Mensagem por Storm B. Vogelstein Qui 27 Jun - 8:05:21

Mi mala
Nashville General Hospital,
02:56 am

O som da sirene era mais do que suficiente para trabalhar a equipe médica de plantão. Não era atípico a entrada e saída de pessoas que eram baleadas durante a madrugada, muito menos quando se tratava de uma jovem policial que sofria da síndrome de heroína. Porém, naquele mesmo hospital que poderia ser sua salvação, traria um encontro inesperado.

*

participantes: @Pandora Navarro Gutierrez e @Matthew W. Ackerman.

RP FECHADA
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— Tú me dices que soy tu mala Empty Re: — Tú me dices que soy tu mala

Mensagem por Storm B. Vogelstein Qui 27 Jun - 10:47:51


Ela sabia que era perigoso.
Mesmo assim, foi até o galpão, sozinha.

O que esperava, no entanto, não era a prisão de um serial killer, mas sim o breve vislumbre da própria morte. Queria subir de cargo desesperadamente a ponto de se colocar em perigo, esquecendo-se principalmente, da garotinha de olhos expressivos que a esperava dentro de casa.

“Você não pode se envolver nesse caso.”

“Quantas vezes eu disse para parar de mexer
nessa ficha, policial Dahlstrøm.”

“É muito imatura, tem certeza que está no
departamento certo?”


Tais falas a levaram para o abismo, colocando-a de frente para uma lâmina afiada, forçando-a a errar o tiro em meio a escuridão e sentir a ponta da faca entrando em sua barriga, transbordando o sangue quente para fora do orifício.

Era para ser seu fim, ali, jogado no chão sujo, escutando o som da própria respiração e a pulsação de seu sangue diminuindo enquanto os passos daquele que seria seu assassino aproximava do rosto abatido, retirando os fios rubros da boca, abrindo um sorriso macabro.

Estava prestes a ceifar a vida da policial se não fosse pelo barulho de carros se aproximando, obrigando-o a esquecer-se da carne pronta para o abate e fugir.

Tudo, então, ficou pesado, as pálpebras não aguentaram e abaixaram, cobrindo os últimos momentos de Pandora. Seria assim que deixaria sua pequena? Sozinha e sem ninguém para garantir um futuro que ela merecia? O aperto em seu peito era claro assim como a última palavra solta pelos lábios pálidos: Estella.


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— Tú me dices que soy tu mala Empty Re: — Tú me dices que soy tu mala

Mensagem por Anton M. Ackerman Qui 27 Jun - 22:44:18

Os olhos de Anton percorreram o perímetro, completamente cercado pelo o que parecia ser um batalhão de policiais. As faces não eram as mais preocupadas, mas parecia que uma discussão estava ocorrendo sobre alguém que ele não entendia quem era. Andou até a mesa de café que tinha ali do lado e fingiu colocar um copo para si.
"Ela não pode continuar fazendo isso, é completamente irresponsável. Onde ela acha que vai chegar desse jeito?"

"Eu realmente não sei, Clark."


O que o cubano não esperava, era ver um nome que lhe trouxe um milhão de memórias quando leu o mesmo: Pandora. Ele não conhecia muitas mulheres com aquele nome, por mais que trabalhasse no hospital da cidade e que tivesse muito mais visitas do que esperava. Anton nunca focou em acidentes muito grandes, a não ser quando os mesmos envolviam crianças. O jeito de moleque do garoto o fazia entender e acalmar os pequenos mais fácil do que qualquer pediatra daquele hospital.

Parou na recepção dos apartamentos da unidade de emergência do hospital e olhou para a loira que estava atrás do balcão. O rabo de cabelo preso no alto da cabeça a dava uma imagem que de era a mais responsável dali, o que contracenava com a cara relativamente nova. Rachel era um ano mais nova que Anton no programa de internação da faculdade de Nashville. O moreno apoiou o corpo sobre a bancada e abriu um largo sorriso para a garota.

-Rach, posso ver a ficha do quarto 003?

"-Não sei, Anton. Você pode? Achei que você só ligasse para casos que envolvessem os catarrentos.

-Ei, eles são catarrentos mas são os meus catarrentos, ok? Qual é, Rach. Vamos fazer uma permuta: a ficha por um remember da semana passada.

-Você nem foi tão bom assim para oferecer isso como permuta.

-Sério? Não foi isso o que aquele ví...

A loira jogou a ficha em direção ao maior, que piscou para ela enquanto ia em direção ao apartamento de número ímpar. Ele precisava ver com os seus próprios olhos o que estava acontecendo ali. Quando finalmente chegou ao lado da paciente, viu que a americana não tinha mudado um traço do complexo esbranquiçado dela.

As sardas pareciam nos exatos mesmos lugares, assim como os traços da boa e dos olhos. Anton olhou abismado. Como diabos Pandora tinha ido parar nos Estados Unidos?

Viu o corpo da menor se mexendo e segurou a ficha contra o peito. Quando notou que ela estava em um estado mais acordado, colocou um leve sorriso no rosto.

-Você lembra quando eu te disse que aquele não seria nosso fim, Señorita? -Esperou que ela olhasse para ele para que então continuasse. -Eu só não achei que ia ajudar a te remendar nos Estados Unidos.
you like it when i call you señorita || hospital
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Anton M. Ackerman
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interno no hospital de nashville


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— Tú me dices que soy tu mala Empty Re: — Tú me dices que soy tu mala

Mensagem por Storm B. Vogelstein Sáb 29 Jun - 17:39:06

Escuridão.
Era tudo que contemplou após vislumbrar o sorriso perverso oriundo do algoz. Um pesadelo sem fim acompanhado do atordoamento de vez ou outra conseguir abrir as pálpebras para ter um apego a luz e depois retornar ao breu.

Quanto tempo ficou inconsciente? Quanto tempo levou para que a encontrassem?

O riso ecoou por sua mente, forçando-a a despertar assustada e sentindo o próprio corpo pesar. A boca abriu-se em um quase grito com o barulho da porta, colocando-a em estado de alerta. A visão, no entanto, ficara mais clara a medida que piscava, captando o branco do teto e, posteriormente, o soro pendurado ao suporte.

Nota mental: não estava morta, porém a dor latejante forçava-a a cogitar que talvez não fosse uma péssima ideia.


A primeira reação foi de forçar o tronco para frente, contendo um xingamento baixo quando o corpo reclamou de tal movimento, retornando para a posição anterior. Estava prestes a retirar o equipo e procurar pelo celular para mandar uma mensagem para Amber, ignorando o médico de acabara de adentrar, se não fosse, claro, pela palavra mágica que escapara dos lábios dele: señorita.

A fuga arquitetada no cérebro de Pandora fora substituída pela curiosidade. As irises claras varreram o quarto encontrando com a figura alta parada próxima a sua cama, fazendo-a conter a própria respiração ao revê-lo.

Anton… o que ele fazia ali? E, por que de tantos lugares estaria logo em Nashville?

O mesmo cara que anteriormente tinha que limpar o quarto bagunçado, que jogava piadas que somente ele entendia e que, ao mesmo tempo, era a alegria daquela casa gigantesca para a senhora Ackerman estava ali, novamente, agora formado.

Não soube se estava feliz ou apenas surpresa demais para respondê-lo, mas ficou estática entre o abrir dos lábios pálidos e a formulação de uma frase que não fosse grosseira o suficiente como era costumeiro da personalidade da americana.

— O-o que está fazendo aqui? — Era uma pergunta estúpida e não demoraria para se arrepender, prevendo a resposta que somente ele poderia dar. Revirou as orbes — Ah, esquece. — Tentou se levantar e fora vencida pela dor do orifício recém remendado conforme lembrado pelo moreno. — Será que além de especialista em remendo, você pode… hm… encontrar meu celular? — Sim, primeiro tinha que mandar uma mensagem para Amber, certificar-se de que Estella estava segura e depois… bom, colocaria os eventos em ordem assim como o reencontro com aquele que jurara nunca mais rever.

Jurou que ficaria vacinada por aquele maldito sorriso.
Esse era um dos motivos de ter deixado a família e retornado para cidade natal.

Só que a ruiva não esperava que ainda sentisse um gosto estranho na boca assim que se deparara com os olhos castanhos do médico e ex-pseudo-patrão.



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